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SEPTIEMBRE 2005
A U TO R E S
D a n i e l C a s t e l l ó – I n g e n i e ro I n d u s t r i a l
I n s t i t u t d e Te c n o lo g í a d e l a C o n s t r u cc i ó d e C a t a l u n y a ( I Te C )
J u a n M a n u e l C a l d e ró n - I n g e n i e ro I n d u s t r i a l
H y d ro B u i l d i n g S y s t e m s S . L .
CON LA COLABORACIÓN DE
To r s t e n M a s s e c k – A rq u i t e c t o
C I S O L – C e n t re d ’ I n v e s t i g a c i ó S o l a r E T S AV
BAJO LA DIRECCIÓN DE
Fr u c t u ó s M a ñ à i R e i x a c h – D r. A rq u i t e c t o
I n s t i t u t d e Te c n o lo g í a d e l a C o n s t r u cc i ó d e C a t a l u n y a ( I Te C )
Índice
1. Presentación de la publicación 7
1.1 Introducción 9
3
Índice
3.1 Introducción 35
4
CUADERNO TÉCNICO
7. Ejemplos prácticos 57
8. Bibliografía 71
5
CUADERNO TÉCNICO
1 Presentación de la publicación
Objeto
A quién va dirigida
El lector destinatario de esta publicación son los arquitectos y proyectistas que, en los próximos años, van a
abordar el diseño de una fachada ligera. Es por ello que precisan de una publicación de cabecera que les
introduzca en una tecnología joven, que evoluciona con gran rapidez y que ofrece una gran relación calidad-
coste, pero que al mismo tiempo tiene que ofrecer el máximo de fiabilidad.
El contenido de esta publicación pretende ser de carácter divulgativo y englobar a su vez todos aquellos
conceptos fundamentales sobre los que se sustenta la tecnología de las fachadas ligeras. No se trata pues de
un texto científico ni de especialidad, sino de una compilación de aquellos conocimientos y criterios
relacionados con el comportamiento energético de las fachadas ligeras, que deberían ser el mínimo común
denominador de todas las personas que trabajan en el sector del aluminio aplicado a las fachadas
arquitectónicas.
7
CUADERNO TÉCNICO
1.1 Introducción.
En los últimos años, una tendencia creciente a En el año 2002 se aprueba la Directiva 2002/91/CE
p re s e r v a r e l m e d i o a m b i e n t e h a l le v a d o a l a relativa a la eficiencia energética de los edificios. El
sucesión de diversos actos importantes a nivel fomento de la eficiencia energética constituye una
estatal y mundial. parte importante del conjunto de políticas y medidas
necesarias para cumplir lo dispuesto en el Protocolo
En el año 1979 se aprueba la Norma Básica de la d e Kyo t o , y d e b e e st a r p re s e n t e e n t o d a s l a s
Edificación sobre Condiciones Térmicas en los medidas que se adopten con el fin de dar
edificios cuyo objeto es establecer las mejores cumplimiento a nuevos compromisos. La Directiva
prestaciones energéticas exigibles a éstos, así como 2002/91/CE entrará en vigor en España a más tardar
los datos que condicionan su determinación. Esta el 4 de enero de 2006.
norma es de aplicación en todo tipo de edificios de
nueva planta. En este contexto se está elaborando actualmente un
nuevo Código Técnico de la Edificación (CTE) con
En el año 1982 tiene lugar en Río de Janeiro la objeto de adaptar la reglamentación nacional a la
Convención Marco de las Naciones Unidas sobre el nueva Directiva. Como consecuencia el CTE tiene
c a m b i o c l i m á t i c o , c u y o o b j e t o e s lo g r a r u n a que entrar en vigor a más tardar en enero de 2006.
estabilización de las concentraciones de gases de
efecto invernadero en la atmósfera con el fin de Dejando al margen todos estos eventos que han
impedir las interferencias antropogénicas tenido lugar estos últimos años, cabe destacar la
peligrosas en el sistema climático. importancia de edificar innovando y respetando el
medio ambiente de manera continua.
En el año 1988 se aprueba la Directiva 89/106/CE
relativa a la aproximación de las disposiciones Este manual refleja todos aquellos sistemas pasivos
legales, reglamentarias y administrativas de los y activos que permiten diseñar edificios eficientes
Estados miembros sobre los productos de e n e rg é t i c a m e n t e . C o m o p a s i v o s s e c i t a n l a s
construcción. Dicha Directiva exige que las obras de protecciones solares, la orientación y ubicación del
construcción y las instalaciones de calefacción, edificio, y la composición de la propia fachada
refrigeración y ventilación sean diseñadas de tal acristalada. Como activos se citan los sistemas
forma que la cantidad de energía necesaria para su solares fotovoltaicos.
u t i l i z a c i ó n s e a re d u c i d a , h a b i d a c u e n t a d e l a s
condiciones climáticas del lugar y los ocupantes. Se pretende así divulgar la máxima información
posible referente a la conocida como construcción
En el año 1998 se firma el Protocolo de Kyoto de la sostenible.
Convención Marco de las Naciones Unidas sobre el
cambio climático, mediante el cuál la Comunidad
Europea y sus Estados miembros establecen un
compromiso cuantificado de limitación o reducción
de emisiones. Se establece un acuerdo que consiste
en reducir el total de sus emisiones de esos gases
en no menos de 5% al de 1990 en el período de
compromiso comprendido entre el año 2008 y el
2012.
9
CUADERNO TÉCNICO
En una fachada acristalada pueden aparecer tres La radiación es un fenómeno que consiste en la
vías de intercambio de calor que son conducción, emisión de calor por parte de un cuerpo hacia los
convección y radiación. Las dos primeras aparecen objetos más fríos que le rodean. Dicha forma de
como consecuencia de una diferencia de cambio de calor no precisa de contacto material y es
temperatura entre el ambiente exterior e interior proporcional a la temperatura del cuerpo y a sus
delimitados por dicha estructura. Sin embargo, la
propiedades emisivas.
radiación tiene lugar por el hecho que la fachada La emisividad es una propiedad característica de la
acristalada sea transparente a ésta.
s u p e r f i c i e d e c a d a c u e r p o , y e s d i re c t a m e n t e
p ro p o rc i o n a l a l a t r a n s fe re n c i a d e c a lo r p o r
La conducción es un fenómeno que tiene lugar bien
radiación.
dentro de un mismo cuerpo cuando éste no tiene una
En la siguiente figura se muestran los diferentes
temperatura homogénea, o bien entre dos cuerpos
modos de intercambio de energía calorífica que
que se encuentran en contacto directo y a diferente
tienen lugar en una fachada acristalada:
temperatura. Dicho intercambio de calor, que se
efectúa sin desplazamiento de materia, depende de
dicho gradiente de temperatura y de la
conductividad térmica del material.
L a co n d u c t i v i d a d t é r m i c a e s u n a p ro p i e d a d
característica de cada material. Se define como la Figura 2.1.1. Intercambios de calor a través de una
cantidad de calor que atraviesa por unidad de fachada acristalada.
11
2. Prestaciones energéticas de una fachada acristalada
C e r ra m i e n t o s ve r t i c a le s o co n p e n d i e n t e s o b re l a h o r i z o n t a l 6 0 º y 0,04 0,13
flujo horizontal
12
CUADERNO TÉCNICO
Coeficientes de transmisión térmica del vidrio según composición y de acuerdo con la normativa UNE-EN673.
U H , V d e l v i d r i o co n c á m a ra U H , V d e l v i d r i o co n c á m a ra
Espesor de d e a i re 8 5 % a rg ó n + 1 5 % a i re
Vidrios Emisividad c á m a ra
(mm) E s p e s o re s E s p e s o re s E s p e s o re s E s p e s o re s
vidrio 4+4 vidrio 4+10 vidrio 4+4 vidrio 4+10
6 3,3
8 3,1
E st á n d a r c l a ro ( S G G , 10 2,9
0,89 - - -
G l a ve r b e l , P i l k i n g t o n ) 12 2,8
14 2,8
16 2,7
* L i st a a t í t u lo d e e j e m p lo .
13
2. Prestaciones energéticas de una fachada acristalada
A P : e s e l á re a d e l a p a r t e o p a c a [ m 2]
A F : e s e l á re a d e l a c a r p i n t e r í a [ m 2]
donde:
U H : e s e l co e f i c i e n t e d e t ra n s m i s i ó n t é r m i c a
d e l h u e co . S e e n t i e n d e p o r h u e co c u a l q u i e r
e le m e n t o s e m i t ra n s p a re n t e d e l a e n vo lve n t e
d e u n e d i f i c i o [ W / ( m 2· K ) ]
UH,V: es el coeficiente de transmisión
t é r m i c a d e l v i d r i o [ W / ( m 2· K ) ]
UH,m: es el coeficiente de transmisión
t é r m i c a d e l a c a r p i n t e r í a [ W / ( m 2· K ) ]
F M : e s l a f r a cc i ó n d e l h u e co o c u p a d a p o r l a
carpintería [-]
.
UCW = Ag Ug + AP UP + AF UF + l
Ag + AP + AF
donde:
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CUADERNO TÉCNICO
L a m e t o d o lo g í a d e c á lc u lo d e s c r i t a n o i n c l u ye :
- lo s e fe c t o s d e l a ra d i a c i ó n s o l a r
- l a s t ra n s fe re n c i a s t é r m i c a s d e b i d a s a l a s i n f i l t ra c i o n e s d e a i re
- e l c á lc u lo d e co n d e n s a c i o n e s
- l a ve n t i l a c i ó n d e lo s e s p a c i o s d e a i re e n e l c a s o d e fa c h a d a s d e d o b le p i e l
A m o d o d e e j e m p lo s e m u e s t r a n lo s co e f i c i e n t e s d e t r a n s m i s i ó n t é r m i c a o b t e n i d o s e n e l c a s o d e l
m u ro co r t i n a M E CA N O p a r r i l l a t ra d i c i o n a l d e l a m a rca T E C H N A L :
E n e l n u e v o C ó d i g o T é c n i co d e l a E d i f i c a c i ó n , e n s u D o c u m e n t o B á s i co H E – A h o r ro d e E n e rg í a , s e
especifican los valores máximos permitidos de los coeficientes de transmisión térmica de las partes
s e m i t r a n s p a re n t e s y o p a c a s d e u n a f a c h a d a l i g e r a e n f u n c i ó n d e l a z o n a c l i m á t i c a d o n d e e s t á
u b i c a d o e l e d i f i c i o y d e l a o r i e n t a c i ó n d e l a fa c h a d a a c r i sta l a d a .
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2. Prestaciones energéticas de una fachada acristalada
2 . 2 . 3 C ó m o m e j o r a r e l co e f i c i e n t e d e
transmisión térmica.
Con objeto de mejorar el coeficiente de -Trabajar con un acristalamiento múltiple. El
transmisión térmica de una fachada acristalada aire encerrado entre los diferentes vidrios,
es necesario reducir las transferencias debido a su baja conductividad térmica, limita
energéticas por conducción y convección. Para
los intercambios térmicos entre los ambientes
ello se aconseja:
exterior e interior. Estas transferencias térmicas
- Tra b a j a r co n fa c h a d a s d e H y d ro B u i l d i n g se pueden limitar aún más si el aire de la
Systems S.L. ya que todas presentan la llamada cámara es sustituido por argón, que es un gas
ro t u ra d e p u e n t e t é r m i co , q u e co n s i st e e n más pesado con una conductividad térmica más
s e p a ra r lo s p e r f i le s e x t e r i o r e i n t e r i o r d e baja.
aluminio mediante otro con menor conductividad
térmica. Mientras el aluminio presenta una
conductividad térmica alrededor de 230 W/mK,
en el perfil de rotura este valor es inferior a
1 W/mK.
A día de hoy el material más utilizado para este
tipo de perfil aislante es poliamida 6.6 reforzada
con 25% de fibra de vidrio.
Fuente: Ariño
WICTEC-50 de WICONA.
Una cierta cantidad variable de vapor de agua se A modo de ejemplo se puede ver en el ábaco
encuentra contenida en el aire atmosférico. Esta psicrométrico de la figura 2.3.1.1 (línea roja) que
cantidad viene limitada por el conocido nivel de p a ra u n a t e m p e ra t u ra d e 2 0 º C e l n i ve l d e
saturación, que es el nivel máximo de agua en saturación es aproximadamente 14,5 gramos de
estado de vapor que puede contener el aire a una vapor de agua por kilogramo de aire seco o 23
determinada temperatura. Éste será mayor a mbar de presión de vapor.
medida que la temperatura del aire sea más En caso que el contenido de vapor de agua sea
elevada y puede expresarse bien en unidades de menor al de saturación, el aire no se encuentra
masa (gramos de vapor de agua contenidos en un saturado y viene caracterizado por la humedad
kilogramo de aire seco) o bien en unidades de relativa. Ésta es la relación entre el peso o
presión (presión de vapor de agua en milibares). presión de vapor de agua existente y el vapor de
16
CUADERNO TÉCNICO
17
2. Prestaciones energéticas de una fachada acristalada
18
CUADERNO TÉCNICO
2.3.2 C ó m o e v i t a r l a a p a r i c i ó n d e
condensaciones superficiales en una fachada
acristalada.
19
2. Prestaciones energéticas de una fachada acristalada
20
CUADERNO TÉCNICO
Por tanto, en este local se producirán condensaciones superficiales cuando el aire entre en contacto con
una superficie cuya temperatura superficial sea inferior a la temperatura de rocío.
Casos a estudiar:
Se propone un primer caso en el que el coeficiente de transmisión térmica de la fachada acristalada tiene
E n e st e c a s o n o s e p ro d u c i r á n co n d e n s a c i o n e s .
El segundo caso sería proponer un módulo idéntico al anterior pero sin rotura de puente térmico teniendo
En este caso sí se producirán condensaciones ya que la temperatura superficial interior del cerramiento es
inferior a la temperatura de rocío.
21
2. Prestaciones energéticas de una fachada acristalada
2 . 4 Tra n s fe re n c i a s t é r m i c a s d e b i d a s a l a s i n f i l t ra c i o n e s d e a i re .
Toda fachada acristalada de Hydro Building un sistema adicional de ventilación con el fin de
Systems S.L. presenta un sistema de juntas renovar continuamente el aire del ambiente
concebidas y diseñadas de manera que interior.
22
CUADERNO TÉCNICO
La permeabilidad al aire es la propiedad de la fachada de dejar pasar el aire cuando se encuentra sometida
a una presión positiva o negativa. El volumen está expresado como una proporción en metros cúbicos por
hora (m 3 /h). Esta proporción está relacionada con la superficie total de la fachada ligera (m 3 /h· m 2 ) o con
la longitud en metros de junta (m 3 /h·m).
De acuerdo con la normativa UNE-EN 12152 toda fachada ligera se clasifica según las siguientes tablas:
150 1,5 A1
300 1,5 A2
450 1,5 A3
600 1,5 A4
600 1,5 AE
Las muestras de ensayo que presentan fugas de aire superiores a 1,5 m 3 /h·m 2 a presiones inferiores a 150 Pa no pueden ser clasificadas.
Y las que presentan fugas de aire inferiores a 1,5 m 3 /h·m 2 a presiones superiores a 600 Pa se clasifican como E (excepcional).
150 0,5 A1
300 0,5 A2
450 0,5 A3
600 0,5 A4
600 0,5 AE
L a s m u e s t r a s d e e n s a y o q u e p re s e n t a n f u g a s d e a i re s u p e r i o re s a 0 , 5 m 3 / h · m a p re s i o n e s i n fe r i o re s a 1 5 0 P a n o p u e d e n s e r
c l a s i f i c a d a s . Y l a s q u e p re s e n t a n f u g a s d e a i re i n fe r i o re s a 0 , 5 m 3 / h · m a p re s i o n e s s u p e r i o re s a 6 0 0 P a s e c l a s i f i c a n co m o E
( exce p c i o n a l )
El aire procedente del ambiente exterior que atraviesa una fachada ligera necesita una cierta cantidad de
calor q para alcanzar la temperatura del ambiente interior. Esto significa que se obtiene un mayor ahorro
energético cuanto menores sean estas infiltraciones de aire.
donde:
23
2. Prestaciones energéticas de una fachada acristalada
FLUJO ENERGÉTICO
INCIDENTE
FLUJO
ENERGÉTICO
24
CUADERNO TÉCNICO
El factor de absorción será tanto menor cuanto más claros sean los componentes de la fachada. En cambio,
el factor de reflexión será mayor cuanto más claros sean los componentes de la fachada ligera.
Cuando el factor de transmisión es nulo significa que se encuentra ante un cuerpo opaco, por ejemplo un
panel. En caso contrario, se encuentra ante un cuerpo transparente o translúcido, por ejemplo un vidrio.
Se considera una pared opaca simple recibiendo una radiación solar incidente R, expresada en W/m 2 , tal
como se muestra en la siguiente figura.
RADIACIÓN SOLAR
INCIDENTE
F i g u ra 2 . 5 . 2 . 1 . 1 . A p o r t a c i o n e s d e c a lo r a t ra vé s d e u n a fa c h a d a o p a c a .
Parte de esta energía, ρR, es reflejada, es decir, devuelta hacia el exterior en forma de radiación solar. El
resto, αR, es absorbida por el cuerpo opaco. Y de esta cantidad absorbida, parte es disipada hacia el
exterior y parte hacia el interior.
El flujo de calor debido a la radiación solar absorbida que se disipa hacia el ambiente interior se puede
expresar según la siguiente ecuación:
donde:
25
2. Prestaciones energéticas de una fachada acristalada
Se considera una pared translúcida simple recibiendo una radiación solar R, expresada en W/m 2 , tal
como se muestra en la siguiente figura.
RADIACIÓN SOLAR
INCIDENTE
F i g u ra 2 . 5 . 2 . 2 . 1 . A p o r t a c i o n e s d e c a lo r a t ra vé s d e l v i d r i o .
Parte de esta energía, ρR, es reflejada hacia el exterior. Otra parte, αR, es absorbida por el cuerpo y
disipada posteriormente hacia los ambientes exterior e interior. Y el resto de la energía, τR, es
transmitida hacia el ambiente interior.
Por tanto, el flujo de calor debido a la radiación solar que penetra en el ambiente interior
corresponde a la siguiente ecuación:
donde:
Aislando los términos relativos a la radiación solar de los relativos a temperaturas, se obtiene:
26
CUADERNO TÉCNICO
Por tanto, el factor solar se define como la cantidad de energía que penetra en el ambiente interior a
través del vidrio con relación a la radiación solar incidente sobre él.
A c o n t i n u a c i ó n s e m u e s t r a u n a t a b l a c o n v a l o re s d e f a c t o r s o l a r d e d i f e re n t e s v i d r i o s .
0,54 0,52
Sunergy claro (Glaverbel)
0,28 - 0,33
Sunergy verde (Glaverbel)
- 0,36
Sunergy azul (Glaverbel)
27
2. Prestaciones energéticas de una fachada acristalada
La cantidad de radiación solar que entra en el En el caso que la protección sea opaca, como
a m b i e n t e i n t e r i o r a t r a v é s d e l a fa c h a d a puede ser un parasol o una persiana
acristalada es absorbida por los objetos y enrollable, la distribución de radiación solar
paredes interiores que, a su vez, la reemiten se esquematiza en la figura anexa.
hacia el ambiente interior. Esta cantidad de
energía que queda apresada en el interior y
tiende a calentar dicho ambiente es lo que se
conoce como efecto invernadero.
Ta l co m o s e h a co m e n t a d o e n e l a p a r t a d o q
2 . 5 . 2 . 3 u n a fo r m a e f i c a z d e ev i t a r q u e s e
produzca el conocido efecto invernadero es
proveer la fachada de protecciones solares. Hoy E n e st e c a s o , co m o l a m a yo r p a r t e d e l a
día existen todo tipo de dispositivos externos e energía absorbida por la protección solar es
internos que actúan como protección solar. disipada hacia el exterior, bien directamente
p o r l a p ro p i a p ro t e cc i ó n o b i e n p o r l a
Los fenómenos que tienen lugar cuando se ventilación de la cámara de aire que separa la
tiene la protección colocada en el interior o en protección de la fachada acristalada, el valor
el exterior de la fachada acristalada son muy del factor solar es pequeño, del orden de 0,05
diferentes. a 0,15.
En caso que la protección deje pasar una cierta
a) Protección solar exterior: p a r t e d e l a ra d i a c i ó n s o l a r , b i e n s e a p o r
transparencia directa (cortinas de tela) o bien
Los dispositivos externos tales como persianas, por reflexión (persianas), el flujo de calor
voladizos, lamas fijas o giratorias, etc., debido a la radiación solar que penetra en el
interceptan total o parcialmente los rayos de a m b i e n t e i n t e r i o r re s p o n d e a l a s i g u i e n t e
sol antes de llegar al vidrio. ecuación:
28
CUADERNO TÉCNICO
Independientemente de la ubicación de la protección solar, la eficacia del conjunto formado por la fachada
acristalada y la protección solar depende de los siguientes factores:
29
2. Prestaciones energéticas de una fachada acristalada
30
CUADERNO TÉCNICO
En este Documento Básico HE – Ahorro de Energía - Una primera parte que es función de la
se especifica la expresión mediante la cuál se diferencia de temperaturas entre el interior y
puede hallar el valor del factor solar del hueco, el exterior del edificio. Viene definida por el
denominado F H . coeficiente de transmisión térmica U H,V
31
2. Prestaciones energéticas de una fachada acristalada
En este apartado se pretende poner de manifiesto la vital importancia que tiene la parte de flujo de
calor que entra en el edificio como consecuencia de la radiación solar.
Ejemplo 1
Se considera un día de verano y se calcula el flujo de calor que penetra en el edificio a través de la
parte acristalada de su fachada. Los datos de partida pueden ser a modo de ejemplo los siguientes:
Temperatura interior T i = 21 ºC
Temperatura exterior T e = 40 ºC
Doble acristalamiento 8(12)8 con un coeficiente térmico U H,V = 2,7 W/(m 2 ·ºC)
Factor solar del vidrio g = 0,68
Radiación solar incidente: R = 750 W/m 2
En estas condiciones, el flujo de calor que atraviesa un metro cuadrado de fachada ligera es:
Como se puede apreciar la parte de flujo de calor como consecuencia de la radiación solar (510
W/m 2 ) es 10 veces superior a la que es consecuencia del gradiente de temperaturas (51 W/m 2 ), lo
que representan sobre el flujo total un 91% y un 9% respectivamente. En estas condiciones es de
vital importancia reducir el factor solar del acristalamiento. El coeficiente de transmisión térmica
UH,V adquiere un segundo plano. En este caso, colocando bien las protecciones solares o
s i m p l e m e n t e c a m b i a n d o e l v i d r i o p o r o t ro c o n m e j o r f a c t o r s o l a r s e p u e d e re d u c i r
considerablemente la cantidad de energía calorífica que penetra en el interior del edificio.
Por ejemplo, con un acristalamiento 6(12)6, con un coeficiente térmico de 2,3 W/m 2 K y un factor
solar de 0,12, el flujo de calor obtenido es:
32
CUADERNO TÉCNICO
Ejemplo 2
Se considera un día frío de invierno, con nubes, y se calcula el flujo de calor que penetra en el edificio a
través de la parte acristalada de su fachada. Los datos de partida pueden ser los siguientes:
Temperatura interior T i = 21 ºC
Temperatura exterior T e = -5 ºC
Doble acristalamiento 8(12)8 con un coeficiente térmico U H,V = 2,7 W/(m 2 ·ºC)
Factor solar del vidrio g = 0,68
Radiación solar incidente: R = 100 W/m 2
Como puede apreciarse, las pérdidas a través del acristalamiento por gradiente de temperaturas son de
-70 W/m 2 , pero las ganancias por la radiación solar pueden llegar a contrarrestar estas pérdidas,
teniendo un balance total de -2 W/m 2 .
Aquí se puede destacar la influencia del coeficiente de transmisión térmica en días fríos y nublados de
invierno ya que cuanto menor sea este valor menores serán las pérdidas energéticas a través de la
fachada acristalada.
33
CUADERNO TÉCNICO
3.1 Introducción.
35
3 Prestaciones ópticas de una fachada acristalada
rayo rayos
incidente incidentes
ángulo de
incidencia
rayos
reflejados
vidrio
vidrio
aire
aire
aire
aire
rayo
reflejado
Se conoce como refracción a la desviación que sufre la luz cuando pasa de un medio a otro a través
de un material transparente.
i
i
vidrio
aire
aire
Refracción.
36
CUADERNO TÉCNICO
Se puede apreciar que el valor del factor de luminosidad de día es inferior a medida que uno se aleja de la
fachada acristalada, única pared que recibe radiación solar directa.
37
CUADERNO TÉCNICO
El hecho que una fachada orientada a norte reciba Las fachadas acristaladas orientadas a este y a
muy poca radiación solar, obliga a que sus vidrios oeste re ciben radiación solar dire cta, por la
tengan que disponer de un buen aislamiento mañana en el caso del este, y por la tarde en el
térmico (bajo coeficiente U H,V ) para mitigar las caso del oeste, ambos casos con una altura del
pérdidas térmicas en invierno. sol baja. Por tanto, conviene que las fachadas
dispongan para ambas orientaciones elementos
Orientación Sur: de protección solar apropiados, con el fin de
p ro t e g e r a lo s u s u a r i o s d e lo s e f e c t o s d e l
É st a e s l a o r i e n t a c i ó n e n l a c u a l e l e d i f i c i o deslumbramiento, y al edificio de un
aprovecha mejor las ganancias térmicas del sol sobrecalentamiento en verano.
de invierno, época en que la altura del sol es más Este hecho se acentúa más en la orientación
baja. Contrariamente, desde el punto de vista oeste, ya que cuando estas fachadas acristaladas
óptico, un sol bajo puede provocar reciben la luz solar por la tarde, la temperatura
deslumbramientos por incidencia directa de los exterior alcanza valores más altos que no por la
rayos del sol. Por tanto, será necesario disponer mañana (como sería el caso de la orientación
en esta orientación de elementos de protección este). Por tanto, es importante utilizar estos
solar que permitan regular la incidencia directa elementos de protección solar durante las horas
de la luz sobre la fachada acristalada. de tarde donde se recibe la máxima radiación
solar para esta orientación.
39
4 Optimización del diseño de un edificio acorde con el medio que lo rodea
El área total de las aberturas con vidrios Principalmente en fachadas sur y oeste, es
afectará de manera determinante la cantidad importante que la protección solar se instale
de luz y calor solar transmitidos hacia el preferentemente en el exterior, delante del
interior del edificio. La mejor técnica para acristalamiento, ya que así su factor solar es
favorecer la calidad térmica y lumínica de los m u c h o m e n o r q u e s i l a p ro t e cc i ó n f u e s e
ambientes es proteger las fachadas interior. Como se ha explicado en el apartado
acristaladas de la radiación solar incidente. 2.5.2.4, en caso de estar ubicada en el interior
Por tanto, es necesario incorporar elementos s e p u e d e p ro d u c i r e l “ e fe c t o ra d i a d o r ” o
de protección solar en los acristalamientos “efecto estufa” que implica un importante
para evitar el excesivo soleamiento y mejorar flujo de calor hacia el interior que se podría
las condiciones de iluminación natural evitar.
interior. En función de la dirección en la que
esté orientado el edificio, y de la forma que E n d i c h a s o r i e n t a c i o n e s , l a s p ro t e cc i o n e s
éste tenga, los requerimientos de protección solares deben tener un factor solar
s o l a r s e r á n d i s t i n t o s , p o r lo q u e p u e d e comprendido entre 0,15 y 0,20, y con colores
resultar útil estudiar para cada orientación claros, para ser eficaces contra la energía y la
(con sus ventajas y sus inconvenientes) cuáles luz solar en las horas de máxima radiación
son las protecciones solares idóneas. s o l a r. Ta m b i é n tienen que ser
Generalmente se puede optar dentro de una preferentemente móviles con el fin de poder
gran gama de soluciones tales como aleros, despejar la superficie acristalada en el caso
voladizos, pantallas o lamas, fijas o móviles, contrario, es decir, en los días nublados o de
persianas, cortinas, entre otros. poca luz, o para aprovechar las ganancias
Es conveniente evitar ubicar el edificio hacia térmicas en caso de un día frío de invierno.
orientaciones en las cuales se hace dificil
controlar de la radiación solar directa, como Ta m b i é n e s re co m e n d a b le e l p l a n t e o d e
son la este y oeste, y la sur en invierno. En tal bandejas de luz, las cuales a la vez de obstruir
c a s o , s e t i e n e n q u e e q u i p a r l a s fa c h a d a s la radiación solar directa colaboran en la
(excepto las orientadas a norte que no reciben distribución por reflexión de la luz hacia los
radiación solar directa) con un sistema de sectores más alejados de la fachada ligera.
protección solar. En muchas ocasiones una
buena protección combinada con una
ventilación natural apropiada hace innecesaria
la instalación de climatización.
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CUADERNO TÉCNICO
41
CUADERNO TÉCNICO
U n a o c t a v a e s u n i n t e r v a l o d e f re c u e n c i a s s e n s i b i l i d a d d e l o í d o h u m a n o va r í a s e g ú n l a
comprendido entre una frecuencia determinada y frecuencia del sonido (es menor a bajas que a
altas frecuencias). Por este motivo los valores en
otra igual al doble de la anterior.
dB se ponderan mediante unos factores
correctores, según una curva denominada “A”
obteniendo el dB(A).
43
5 Prestaciones acústicas de una fachada acristalada
5.4 El ruido.
donde:
donde:
V : es el volumen del local [m 3 ]
D : es el aislamiento acústico a ruido aéreo A : es el área de absorción equivalente del local
[dB] receptor [m 2 ]
L 1 : e s e l n i ve l a c ú st i co e n e l e s p a c i o d e
emisión [dB] S i e l a i s l a m i e n t o a c ú st i co d e u n e le m e n t o
L 2 : es el nivel acústico en el interior del co n st r u c t i vo s e m i d e e n l a b o ra t o r i o , e st e
edificio [dB] ensayo generalmente se caracteriza por el
índice de atenuación acústica (R), que se define
Este aislamiento acústico se normaliza mediante la siguiente expresión:
teniendo en cuenta que en el local receptor
puede existir un efecto de reverberación. En
éste, si existe una reverberación elevada, el
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CUADERNO TÉCNICO
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5 Prestaciones acústicas de una fachada acristalada
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CUADERNO TÉCNICO
Sc + Sv + Sp
ag = 10·log
Sc Sv Sp
a c/10 a v/10
10 10 10 a p/10
El ruido ocasionado por impacto se produce cuando L n : es el nivel de ruido de impacto normalizado [dB]
al chocar un objeto contra una superficie, L : es el nivel directamente medido [dB]
n o r m a l m e n t e e l s u e lo , o c a s i o n a u n a v i b ra c i ó n A : es el área de absorción del recinto [m 2 ]
mecánica de la misma. Esta vibración, debido a una
gran velocidad de propagación a través de los cuerpos Como casos más importantes, se deben estudiar los
sólidos, se transmite muy rápidamente a través de la ruidos producidos en los suelos por los impactos más
estructura del edificio con muy pocas pérdidas comunes (pasos, golpes, caída de objetos, etc.). Para
energéticas. Al llegar a la superficie de cualquier evitar la propagación de estos ruidos de impacto e
paramento, va a poner en vibración las moléculas de impedir su recepción por vía aérea en otros recintos
aire próximas a ella, ocasionando una vibración de la subyacentes al de emisión, se debe hacer una
presión aérea que muchas veces es audible. desolidarización entre el pavimento y el forjado, es
decir, evitar cualquier unión rígida entre ellos.
Para medir el aislamiento a ruido de impacto se utiliza En este sentido, la solución más utilizada se basa en
el nivel de ruido de impacto normalizado (L n), definido suelos flotantes sobre mantas o paneles elásticos de
como el nivel producido por la máquina de impactos fibras minerales o de polietileno reticulado.
que se describe en la Norma UNE 74-040-86 (6), en
el recinto subyacente. Se define mediante la siguiente
expresión:
Ln = L + 10·log A
10
Pavimento flotante
Aislamiento a
ruido de impacto
Estructura
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5 Prestaciones acústicas de una fachada acristalada
5.8 Aspectos acústicos más destacados de los elementos constructivos de los edificios.
El cerramiento de un edificio puede entenderse Uno de los ruidos de mayor interés que se debe
como la frontera que divide el espacio geométrico analizar es el ruido del tráfico, donde predominan
en dos: el espacio interior y el espacio exterior. las bajas frecuencias y que depende de la velocidad
Ambos constituyen el lugar de la convivencia vital de los vehículos, de los efectos de la rodadura
de las personas. Uno puede considerarse como el sobre la calzada y de su naturaleza, del tipo de
espacio de convivencia comunitaria y otro el espacio motor y de la topografía de disposición de las
de relación privada de cada uno. La agresión entre calles, en relación con los edificios existentes, o
estos dos sistemas motiva que las fronteras de bien con el entorno natural que rodea la carretera.
separación deban fortificarse al máximo. Por tanto,
es evidente que los criterios de confort interior Otro ruido que se debe tener en cuenta es el ruido
dependerán de manera importante de los criterios
producido por aviones. Aunque, generalmente,
de confort exterior, siendo en todo momento los
predominan las bajas frecuencias, puede contener
cerramientos de los edificios la piel que enlazaría
c o m p o n e n t e s t o n a le s i m p o r t a n t e s d e a l t a
y dividiría los dos entornos en una sola forma de
frecuencia situadas en la región de 2 kHz a 4 kHz.
conexión vital flexible.
El espectro del ruido que colisiona sobre la fachada aire oscilan entre 6 y 20 mm. Debido a esta pequeña
acristalada raramente es de una sola frecuencia, cavidad, existen frecuencias de resonancia, a causa
ya que, por lo general, participa de una amplia de la elasticidad del aire que enlaza las masas de
gama de frecuencias. los vidrios, que se hallan en la región audible,
cerca de 400 a 1000 Hz. Se produce un notable
aumento de aislamiento acústico para una misma
composición de los vidrios, si se dispone de una
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CUADERNO TÉCNICO
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CUADERNO TÉCNICO
Como el resto de las energías renovables, la Debido a que los voltajes e intensidades obtenidos
energía solar es una fuente de energía descentra- por una sola célula fotovoltaica son muy bajos, se
lizada, limpia e inagotable. Existen dos tipos de trabaja con paneles fotovoltaicos, donde se
aprovechamiento de dicha energía:
- Energía solar térmica. Convierte la radiación asocian las células en serie para incrementar los
solar en agua caliente sanitaria y calefacción. vo l t a j e s o e n p a ra le lo p a ra i n c re m e n t a r l a s
intensidades.
- E n e rg í a s o l a r fo t ovo l t a i c a . C o n v i e r t e l a
radiación solar en electricidad. Actualmente, en el mercado existen
principalmente 3 tipos de células fotovoltaicas de
s i l i c i o q u e s e d i fe re n c i a n p o r s u e st r u c t u ra
cristalina:
6 . 2 E le m e n t o s d e u n a i n s t a l a c i ó n
fotovoltaica. - Silicio monocristalino. Tienen una estructura
perfectamente ordenada. Tienen un rendimiento
L a e n e rg í a s o l a r fo t o v o l t a i c a s e b a s a e n l a a l re d e d o r d e l 1 6 % d e l a r a d i a c i ó n s o l a r
t r a n s fo r m a c i ó n d i re c t a d e e n e rg í a s o l a r e n recibida.
e n e rg í a e l é c t r i c a . Pa ra e l lo t o d a i n st a l a c i ó n
fotovoltaica se compone de los siguientes - Silicio policristalino. Tienen una estructura
elementos: paneles fotovoltaicos, reguladores de ciertamente aleatoria. Tienen un rendimiento
carga, baterías e inversores. ente el 11 y 13%. Son los más utilizados debido
a su relación precio/rendimiento.
Nota: Las baterías y los reguladores de carga sólo
están presentes en las instalaciones autónomas. - Silicio amorfo. Tienen una estructura totalmente
aleatoria. Tienen un rendimiento alrededor del
6%.
6.2.1 Paneles fotovoltaicos.
La generación de corriente eléctrica se produce Los paneles fotovoltaicos están constituidos por
conversión directa de la radiación solar incidente encapsuladas entre láminas de cristal o plástico,
continua. Esta conversión la producen las células de ella se coloca un vidrio muy resistente al
fotovoltaicas, que son semiconductores de silicio impacto, con superficie antirreflectiva, lisa y con
d e l t i p o P N . C u a n d o s o b re l a u n i ó n P N d e l l a m í n i m a a b s o rc i ó n d e ra d i a c i ó n s o l a r. Po r
semiconductor incide la radiación solar, éste detrás de ella se coloca la caja con los bornes de
genera en sus extremos un voltaje específico conexión. Todo este conjunto que forma el panel
según tipo de célula y una corriente que depende fotovoltaico está diseñado de tal forma que sea
51
6 La energía solar fotovoltaica en fachadas acristaladas
Los parámetros característicos de un panel Las baterías por aplicaciones fotovoltaicas son
fotovoltaico son: del tipo estacionario y admiten la regeneración
en caso de descarga profunda.
- Tensión de circuito abierto. Es el voltaje, en
voltios, que se puede medir con un voltímetro Las baterías se utilizan en caso de
sin ningún consumo conectado al panel. instalaciones autónomas, no conectadas a la
52
CUADERNO TÉCNICO
ambiente. Sus aplicaciones más comunes son: de electricidad, durante la noche y en periodos de
b a j a i n s o l a c i ó n , e s n e ce s a r i a u n a b a t e r í a d e
- Electrificación de viviendas alejadas de la red acumulación, con el correspondiente controlador
eléctrica. de carga.
- Aplicaciones agrícolas i y ganaderas (bombeo de
agua, sistemas de riego, iluminación de
invernaderos y de granjas, etc).
Controlador
carga/descarga
Carga DC
Paneles FV
53
6 La energía solar fotovoltaica en fachadas acristaladas
Inversor
kWh kWh
Paneles FV
Contadores
0002374 0003506
producción/consumo
F i g u ra 6 . 3 . 2 . 1 . E s q u e m a d e u n a i n st a l a c i ó n co n e c t a d a a l a re d :
p a n e le s , i n ve rs o r , co n t a d o r d e p ro d u cc i ó n / co n s u m o , y re d e l é c t r i c a .
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CUADERNO TÉCNICO
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CUADERNO TÉCNICO
7 Ejemplos prácticos
El presente capítulo tiene por objeto destacar la Con este método se ha desarrollado una herramienta
importancia de la envolvente de un edificio, teniendo informática que utiliza los datos habituales en la
en cuenta las prestaciones energéticas de la fachada satisfacción de la normativa térmica. Utilizada de
ligera y la orientación del edificio. forma interactiva, en el momento previo al desarrollo
del proyecto, permite ir tomando decisiones sobre
A continuación se muestran tres estudios de edificios cual puede ser la solución de fachada más adecuada,
ubicados en zonas geográficas y climáticas diferentes, según la orientación, el nivel de aislamiento, la
determinando así sus necesidades térmicas de cantidad de superficie acristalada, la calidad del
calefacción y refrigeración en función de las pérdidas vidrio, las formas de protección de las aberturas, etc.
y ganancias térmicas que tienen lugar a través de
sus fachadas. El tercer estudio se basa en un caso real ya ejecutado.
Ha sido realizado por el Centro de Investigación Solar
Los dos primeros estudios están basados en casos (CISOL). En este caso, a diferencia de los dos
re a le s d e e d i f i c i o s a u n q u e l a e le cc i ó n d e lo s anteriores, se parte de una fachada acristalada ya
materiales es ficticia. Han sido realizados por el f a b r i c a d a c o n u n a s p re s t a c i o n e s n o ó p t i m a s
Institut de Tecnología de la Construcció de Catalunya energéticamente y se estudia cómo mejorar sus
(ITeC). El método de cálculo empleado se basa en la prestaciones térmicas de una manera drástica
metodología llamada “Evaluación de la eficiencia aplicando sistemas solares fotovoltaicos entre otros.
energética de los edificios”, donde se puede hallar
un valor que se le llama Consumo Variable (CVar), el
cual se determina a partir de la energía necesaria
para mantener el clima interior en condiciones de
confort (fijadas por el programa funcional del edificio)
considerando los intercambios que se producen a
través de los cerramientos en contacto con el
ambiente exterior, mediante los mecanismos de
t r a n s m i s i ó n t é r m i c a : r a d i a c i ó n , co n d u cc i ó n y
convección.
57
7 Ejemplos prácticos
Se trata de un edificio de oficinas ubicado en Madrid que ha sido objeto de un proyecto de rehabilitación.
Las hipótesis de cálculo para la determinación de las pérdidas y ganancias térmicas a través de las
fachadas del edificio son las siguientes.
58
CUADERNO TÉCNICO
El edificio se compone de dos bloques: el BLOQUE ESTE, con planta baja + 9 plantas, y el BLOQUE OESTE, detrás
del otro, con planta baja + 1 planta. Las superficies, según la orientación, de las diferentes partes de las fachadas
del edificio son las que se detallan a continuación:
BLOQUE ESTE
Alzado Este
Alzado Oeste
Alzado Norte
Alzado Sur
BLOQUE OESTE
Alzado Este
(sin radiación solar porque el bloque Este impide la radiación solar directa)
59
7 Ejemplos prácticos
Alzado Oeste
Alzado Norte
Alzado Sur
7.1.2 Resultados.
Aplicando la metodología de cálculo del ITeC se obtienen como resultado las necesidades térmicas de
calefacción y refrigeración debidas a las pérdidas y ganancias a través de cada parte de fachada del
edificio, según orientación. Es el valor proporcionado por la columna CVar, en la parte inferior de la
pantalla del programa de cálculo tal como se puede ver en la siguiente figura.
60
CUADERNO TÉCNICO
En las siguientes dos tablas se muestra el resumen de los resultados obtenidos, expresados en:
C a le f. Refrig. To t a l C a le f. Refrig. To t a l
Alzado Este 1536,43 1553,99 169604 628741 798345 54,88 203,45 258,33
Alzado Oeste 1129,86 1949,46 205209 561896 767105 66,64 182,47 249,12
Alzado Norte 263,8 295,85 36097 68264 104361 64,50 121,98 186,48
Alzado Sur 308,56 282,5 26583 137305 163888 44,98 232,30 277,28
C a le f. Refrig. To t a l C a le f. Refrig. To t a l
Alzado Oeste 220,74 462,75 33667 126661 160328 49,26 185,32 234,57
Alzado Norte 29,53 73,11 5966 8143 14109 58,13 79,34 137,46
Alzado Sur 29,53 79,17 3835 15175 19010 35,28 139,60 174,89
Las principales conclusiones que se pueden extraer • El consumo de refrigeración en las fachadas
de estos resultados son las siguientes: orientadas a Sur es mucho mayor que en las fachadas
orientadas a Norte. Esto es debido, tal como se
• El consumo de refrigeración es claramente superior comentó en capítulos anteriores, que la fachada
al consumo de calefacción. Esto da a entender la orientada a Sur precisa de protecciones solares con
importancia que tienen las ganancias térmicas por objeto de reducir la incidencia de la radiación solar
radiación solar durante los meses de verano. en épocas de verano.
• En la misma línea, otro punto donde destaca la • El consumo de calefacción en fachadas orientadas
importancia de la radiación se puede ver al comprobar a Sur es menor que las orientadas a Norte. Esto es
que en la fachada este del bloque Oeste, que no recibe debido a que las fachadas orientadas a Sur aprovechan
r a d i a c i ó n s o l a r d i re c t a , l a s n e c e s i d a d e s d e mejor las ganancias térmicas en invierno.
refrigeración en verano por esa zona bajan hasta los
13 MJ/m 2 ·año, mientras que las necesidades de
calefacción en invierno (al no tener ganancias por
radiación solar) aumentan hasta los 129 MJ/m 2 ·año.
61
7 Ejemplos prácticos
Según la normativa acústica NBE-CA-88, el aislamiento acústico global mínimo a ruido aéreo a g exigible
a las fachadas se fija en 30 dBA.
Suponiendo que la parte opaca de la fachada tenga un aislamiento acústico de 40 dB(A) y que la parte
acristalada suponga un 50% del total de la fachada, se obtiene el siguiente valor de aislamiento acústico
global de la fachada:
Sv + So 0,5 + 0,5
ag = 10·log = 10·log = 36 dB (A)
Sv So 0,5 0,5
10 a v/10 10 a o/10 1034/10 1040/10
Esto mismo se tendría que comprobar para cada módulo de fachada acristalada según su composición.
62
CUADERNO TÉCNICO
Se trata de un edificio de oficinas ubicado en Barcelona que ha sido objeto de un proyecto de rehabilitación. Se
trata de la esquina de un edificio de oficinas compuesta por planta baja más 4 plantas, en el cuál se produce
una sinergia entre la nueva fachada acristalada y la parte ya existente de estilo modernista.
- Orientación:
La esquina del edificio a estudiar se encuentra orientada de tal forma que una cara queda orientada a Noreste
y la otra Noroeste. De acuerdo con los criterios de cálculo del nuevo Código Técnico de la Edificación, en su
Documento Básico HE – Ahorro de Energía, se considera orientación Norte a cualquier fachada que esté orientada
a Norte ± 60º. Como las orientaciones Noreste y Noroeste son las formadas por Norte+45º y Norte-45º
respectivamente, se considerara que las dos fachadas que forman la esquina del edificio están orientadas a
Norte.
63
7 Ejemplos prácticos
• Parte acristalada
Fachada 1
7.2.2 Resultados.
Aplicando la metodología de cálculo del ITeC se obtienen como resultado las necesidades térmicas de
calefacción y refrigeración debidas a las pérdidas y ganancias a través de cada parte de fachada del
edificio, según orientación. En la siguiente tabla se muestran los resultados obtenidos, expresados en:
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CUADERNO TÉCNICO
Conclusiones
Las principales conclusiones que se pueden • Nótese que en una fachada acristalada, las
extraer de estos resultados son las siguientes: necesidades anuales de refrigeración son bastante
más importantes que las de calefacción. Este
• El consumo energético en ambos lados de la hecho dice mucho de la gran importancia de la
esquina es muy parecido debido a la consideración cantidad de radiación solar que puede entrar por
de su misma orientación (Norte) y a la semejanza dichas fachadas.
de las fachadas ligeras.
Según la normativa acústica NBE-CA-88, el aislamiento acústico global mínimo a ruido aéreo a g exigible a las
fachadas se fija en 30 dBA.
Suponiendo que las partes opacas de la fachada tienen un aislamiento acústico de 35 dB(A) y que la parte
acristalada supone un 70% del total de la fachada, se obtiene el siguiente valor de aislamiento global de la
fachada:
S v + So 0,7 + 0,3
ag = 10·log = 10·log = 39 dB (A)
Sv So 0,7 0,3
10 a v/10 10 a o/10 1042/10 1035/10
65
7 Ejemplos prácticos
El camino hacia la sostenibilidad como nuevo y hasta el edificio como organismo en continuo
esencial paradigma de nuestra sociedad puede intercambio energético con su entorno, y unas
ser realizado de diferentes maneras en el campo exigencias especiales acordes con su uso. Sólo
de la arquitectura. un concepto integral puede generar soluciones
nuevas, innovadoras y sostenibles.
Todas las estrategias tienen en común la búsqueda
de la reducción del consumo de energía y el El proyecto que se va a estudiar a continuación,
a u m e n t o d e l a e f i c i e n c i a e n e rg é t i c a e n lo s obra del arquitecto Torsten Masseck y fruto de la
edificios, en combinación en ocasiones con la colaboración entre SCHOTT Ibérica S.A. y el CISol
sustitución de energías fósiles por energías – C e n t re d ’ I n ve st i g a c i ó S o l a r E T S AV d e l a
renovables. Universitat Politécnica de Catalunya (UPC), se
basa en este concepto integral bajo tres premisas
Este objetivo tiene que realizarse a diferentes fundamentales: el desarrollo de un innovador
niveles, desde el material (balances energéticos acristalamiento fotovoltaico transparente de color,
globales de ciclos de materiales) y los diferentes su integración en un concepto de fachada global,
subsistemas (eficiencia, integración, sinergia), y el análisis y optimización de todo el edificio.
66
CUADERNO TÉCNICO
Se realizaron simulaciones térmicas dinámicas para optimizar la estrategia y el diseño elegidos en el campo
de la protección solar y la ventilación natural.
67
7 Ejemplos prácticos
7.3.2 Resultados.
La combinación en doble acristalamiento aislante de módulos fotovoltaicos semitransparentes ASI THRU ®‚
en la parte superior de la fachada y vidrio SCHOTT IMERA ®‚ de color, con serigrafiado en la parte inferior
del edificio, surge como resultado de un estudio de las características de insolación de una fachada
orientada al sudoeste.
Figuras 7.3.2.1. Panel fotovoltaico semitransparente ASI THRU ® y vidrio de color SCHOTT IMERA ® . Vista global y detalle.
El diseño de serigrafiado elegido combina las propiedades de protección solar con un atractivo efecto
de luz y sombra en el interior del edificio. La fachada está provista de aperturas que permiten una
ventilación natural bajo el principio del efecto chimenea.
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CUADERNO TÉCNICO
Los elementos y el sistema de fachada, la nueva zona de vestíbulo y las posibilidades de apertura, están
optimizados respecto a la protección solar, la ventilación natural y la funcionalidad.
Está previsto que el consumo global anual para calefacción y refrigeración del edificio se reduzca en un 8% y
que el problema de sobrecalentamiento durante el verano, origen del proyecto, quede definitivamente
solucionado.
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CUADERNO TÉCNICO
8 Bibliografía
Institut Català d’Energia. Atlas de radiació solar a Catalunya. Institut Català d’Energia i Universitat
Politènica de Catalunya. Edició 2000.
Institut Català d’Energia. Els graus-dia de calefacció i refrigeració de Catalunya. Resultats a nivell
municipal. Institut Cátala d’Energia. Edició 2000.
71
ISBN 84-609-6811-1
Hydro Building Systems