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MOVIMENTO RETILÍNEO
UNIFORMEMENTE ACELERADO
NUMA RAMPA
SALVADOR
2006
Universidade Salvador – UNIFACS
Departamento de Engenharia e Arquitetura
Curso Engenharia Civil
FÍSICA EXPERIMENTAL
TÍTULO DO EXPERIMENTO
MOVIMENTO RETILINEO
UNIFORMENTE ACELERADO NUMA
RAMPA
SALVADOR
2006
1. OBJETIVOS
• Caracterizar o MRUA;
• Comparar o MRUA com o movimento de queda livre;
• Concluir que a aceleração é função do ângulo de inclinação da
rampa;
• Concluir que a queda livre é um caso particular do MRUA;
• Utilizar conhecimentos da equação horária para determinar a
posição ocupada pôr um móvel em relação ao tempo;
• Traçar diferentes gráficos das variáveis do MRUA e interpreta-los;
• Utilizar os conhecimentos adquiridos, identificado, formulando,
equacionando e resolvendo problemas que possam acontece vida
prática, relativos à cinemática do ponto material.
2. INTRODUÇÃO
3. METODO EXPERIMENTAL
3.1)
Montamos o plano inclinado de Aragão, composto por:
a) Uma haste com dispositivo para plano inclinado;
b) Uma base para plano inclinado com sapatas niveladoras
amortecedoras;
c) Um volante;
d) Um cronômetro;
e) Cinco pedaços de fita adesiva;
f) Cinco pequenos retângulos de papel comum.
3.2)
Observamos o nivelamento da base do plano inclinado. Logo
em seguida, usando o sistema tracionador, inclinamos o trilho até
uma posição angular de aproximadamente 2 graus, que soltando o
trilho sem aplicação de forcas ele deslizasse.
3.3)
Marcamos com auxilio de papel e fita adesiva na lateral da
rampa as posições X0, X1, X2, X3 e X4. A posição inicial (X0)foi
marcada no 0 mm (ou 0 m), indo até a posição final X4 , marcada
no 400 mm (ou 0,40 m). A diferença entre uma posição e a sua
anterior é de 100 mm( ou 0,10 m). Em seguida colocamos o eixo do
volante na posição inicial (X0), abandonando o móvel (volante) dessa
posição até a posição final (X4 ), cinco vezes cronometrando o tempo
para cada vez. De posse destes resultados, colocamos novamente o
eixo do móvel na posição inicial e abandonamos o móvel até a
posição (X1) cinco vezes cronometrando o tempo. Realizamos este
procedimento para todos os intervalos descritos, a saber: (X1 e X2),
(X2 e X3), (X3 e X4) . Segue figura ilustrativa, que representa as
posições que o móvel deverá ocupar a medida q eu o tempo passar:
(Fig.1).
Tabela 1
Modulo da posição Modulo da Modulo do
inicial posição Final deslocamento
(m) (m) (m)
X0 = 0,0 X1 = 0,1 X1 – X0 = 0,1
X1 = 0,1 X2 = 0,2 X2 - X 1 = 0,1
X2 = 0,2 X3 = 0,3 X3 – X2 = 0,1
X3 = 0,3 X4 = 0,4 X4 – X3 = 0,1
X0 = 0,0 X4 = 0,4 X4 – X 0 = 0,4
4.2)
Em seguida colocamos o eixo do volante na posição X0 e
abandonamos. O movimento do móvel segundo a trajetória descrita,
olhando o movimento pela lateral do trilho, foi o movimento
variado.
4.3)
Abandonando o móvel da posição X0 e cronômetrando o tempo
necessário para o mesmo ir de X0 a X4, encontramos os seguintes
resultados:
∆t0,4 = 13,95 s, para um deslocamento ∆X0,4 = 0,4 m.
4.4)
Tabela 2
Nº. de ordem (X4 - X0 ) (t4 – t0 ) (X4 - X0 )/( t4 – t0)
das medidas (m) (s) (m/s)
1 0,40 13,95 *******
2 Idem 13,99 *******
3 Idem 13,74 *******
4 Idem 13,74 *******
5 Idem 13,73 *******
Media das
medidas 0,40 13,73 0,029
Tabela 3
Nº de 1º intervalo 2º intervalo 3º intervalo 4º intervalo
medidas
x1 – x0 t1 – t 0 x2 – x1 t2 – t 1 x 3 – x 2 T 3 – t2 x 4 – x 3 t4 – t 3
(m) (s) (m) (s) (m) (s) (m) (s)
1 0,1 6,86 0,1 3,06 0,1 2,31 0,1 2,02
2 Idem 6,57 Idem 3,08 Idem 2,50 Idem 1,94
3 Idem 6,54 Idem 3,15 Idem 2,41 Idem 1,93
4 Idem 6,71 Idem 3,00 Idem 2,36 Idem 2,04
5 Idem 6,86 Idem 2,94 Idem 2,37 Idem 1,92
Valores 0,1 6,708 0,1 3,046 0,1 2,39 0,1 1,97
médios
Tabela 4
******* 1º intervalo 2º intervalo 3º intervalo 4º intervalo
Velocidade
media em cada 0,015 m/s 0,033 m/s 0,042 m/s 0,051 m/s
intervalo.
4.6) Gráfico v versus t
(Ver anexo)
4.7)
Analisando o gráfico constatamos que o movimento realizado
em função da trajetória e do comportamento das velocidades médias
é um movimento retilíneo uniformemente variado. Podemos
dizer também que o móvel executou um movimento retilíneo com
velocidade média variando de um intervalo para outro. Isso quer
dizer que houve variação da velocidade média, logo podemos
afirmar que o movimento é acelerado.
4.8)
Em física, a grandeza que informa de quanto varia a velocidade
do móvel na unidade de tempo, é a aceleração. Matematicamente
isso é definido pela expressão:
a = Δv/Δt
4.9)
Tabela 5
Posição ocupada pelo móvel
Instante
m) (s)
x0 =
t0 = 0,00
0,00
X1 =
t1 = 6,86
0,10
X2 =
t2 = 9,92
0,20
X3 =
t3 = 12,23
0,30
4.10) Gráfico x versus t
FALTA DESENHA GRAFICO
4.11)
Tomamos como base os dados da tabela 5 e elevamos o tempo
ao quadrado. (ver tabela 6)
Tabela 6
Posição ocupada pelo móvel (m) Instante (s)
x0 = 0,00 t0 = 0,00
X1 = 0,10 t1 = 47,06
X2 = 0,20 t 2 = 98,41
X3 = 0,30 t3 = 149,57
4.13)
A aceleração sofrida pelo móvel no intervalo entre (t 22, X2) e (t
2
1 , X1) é:
x= 1 2 at2
1 a= α e t2=u
2
x= α
α = ∆x x −x
2 1
2
2 − t1
∆t =
t 2
a=2 α
tg a = a = x2
F 2 t
x
t = 0,02
2
Gráfico x versus t2
4.14)
Com base nas observações feitas durante o experimento a
velocidade do móvel no instante t0 = 0, vai ser V=0.
Tabela 7
Instante (s) Velocidade (m/s)
t0 = 0,000 V0 = 0,00
t1 = 6,86 V1 = v0+at =0,03
t2 = 9,92 V2 = v0+at =0,04
t3 = 12,23 V3 = v0 +at =0,05
t4 = 14,25 V4 = v0 + at =0,06
X= X0+ V0 t+ 1 2 a t2
Onde:
X= posição final
X0= posição inicial
V0= velocidade inicial
t= tempo total
a= aceleração
4.18)
Até o presente momento, tínhamos trabalhado com as
seguintes equações fundamentais do MRUA:
V= V0+at
V- V0=at
t=
V - v0
a
X= X0+ V0 t+ 1 2 a t2
X= X0+ V0(
V - v0 )+ 1 a( V - v0 ) 2
a 2 a
2 2
X= X0+
V .v0 - V 0 V
+ 1 2 a(
− 2V V 0 + V 0
2)
a a a
2 2
X- X =V + V
0 0
2a
-V0²+V²=2a(X-X0)
V²= V0²+2a(X-X0)
5.0) Conclusão
No experimento realizado constatamos que quando
abandonamos o móvel no plano inclinado o vetor velocidade varia
porque a distância é a mesma, porém o tempo muda de intervalo
para intervalo. O conhecimento angariado através do experimento
foi de suma importância não só para o curso de engenharia mas para
resolução de problemas da vida prática.