You are on page 1of 9

Biomecânica e Cinesiologia I

Prof. Alexandre Trindade

Conteúdo Introdução à Biomecânica

1 HISTÓRICO

• Introdução à Biomecânica: Histórico e Conceituação ; • Aristóteles(384-322 a.C) - Pai da Cinesiologia ; ação dos
músculos através da observação dos movimentos dos animais.
• Estudo das formas de movimentos;
• Arquimedes(287-212 a.C) - Princípios hidrostáticos.
• Planos e eixos de movimento;
• Galeno(131-201 a.C) - Músculos agonistas e antagonistas.
• Torque e Alavancas;
Introduziu os termos diartrose e sinartrose.
• Equilíbrio e o estudo do centro de gravidade. • Da Vinci(1452-1519) - Primeiro a registrar dados científicos da
marcha.
• Borelli(1608 - 1679) - ossos como alavancas
• Glisson(1597-1677) - Irritabilidade

• Von Haller(1707-1777) - Contratilidade.


2 CONCEITUAÇÃO
• Newton(1642-1727) - Fundamentos da dinâmica moderna, as 3
leis de Newton.
• Hunter(1728-1793) - Origem e inserção, o problema biarticular MECÂNICA
e disposição mecânica das fibras.
• Janssen - em 1878, sugeriu quadros cinematográficos para “Ciência preocupada com os efeitos das forças que agem sobre os
estudar o movimento humano. objetos.” McGINNIS(2002, p.48)
• Braune(1831-1892) & Fischer(1861-1917) - usaram técnicas
fotográficas para estudar a marcha humana(CG). Estática: objetos em repouso ou movendo-se em velocidade
• Roux(1850-1924) - Hipertrofia,através de trabalho intensivo. constante.
• Bowditch(1814-1911) - Lei do tudo ou nada.
Dinâmica: objetos em movimento acelerado.
• Piper(1910-1912) - Eletromiografia
• Adrian(1925) - Através da eletromiografia demonstrou a
atividade muscular

1
BIOMECÂNICA 1 Cinemática

Cinemática: estudo da descrição do movimento. 1.1 Formas de Movimentos


• Área de estudo(Cinemetria);
• Estudo das formas de movimentos; a Movimento Linear
• Planos e eixos de movimento

Cinética: Estudo da ação das forças.


• Área de estudo ( Eletromiografia, Dinamometria e
Antropometria);
• Torque e Alavancas;
• Equilíbrio e o estudo do centro de gravidade.

1.2 Planos e Eixos


b-Angular

c-Geral

2
2 Cinética 2.1.2 Classificação

2.1Sistema de Alavancas e Torque


• Alavanca Interfixa

• Alavanca Inter-resistente

Exemplos
• Alavanca Interpotente

SISTEMA DE ALAVANCAS BIOLÓGICAS

Barra rígida

Apoio

Forças

3
Exemplos

• A maioria dos músculos opera com pequenos braços de


momento.

Concluí-se que:
1 Os músculos, em geral, levam desvantagem quando
relacionados à produção de torque.
2 Vantagem em relação a distância e velocidade.

Um músculo pode se encurtar em aproximadamente 50% do seu


comprimento.

Deslocamento Linear: Quanto maior for o raio de rotação, maior será a


distância linear percorrida por um ponto sobre um corpo que roda.
Torque

“ Torque ou momento de força, é a grandeza física associada à


possibilidade de rotação, em torno de um eixo(pólo),decorrente
da aplicação de uma força em um corpo.”
OKUNO & FRATIN(2003, p.32)

Em outras palavras:
Torque é a tendência de uma força em girar um sistema de
alavancas.
T=F x D
Se você usa uma barra de 75 cm de comprimento com o ponto de apoio
numa extremidade, que força de ação você deve exercer num ponto a 15
Velocidade Linear e angular: V=rW cm do apoio para levantar uma carga de 8 Kg na outra extremidade?
Classifique a alavanca.

4
Torque interno e Torque Externo

• Forças operando fora do corpo produzem torque externo.

• O músculo, atuando em sua fixação móvel, produz torque interno:

O torque produzido por um grupo de músculos depende:

• Angulo de inserção muscular em relação ao osso que atua;


• Tamanho do BP;
• Relação comprimento - tensão;
• Velocidade de encurtamento - tipo de fibras

Relação Comprimento-tensão 2.2 Centro de Gravidade

“A força contrátil que um músculo é capaz de produzir aumenta com o “Ponto de aplicação de força que representa o peso do
comprimento do mesmo e é máxima quando o músculo está no corpo.” MIRANDA(2000).
comprimento de repouso.” CAMPOS(2000).

“A maior força total existe quando o músculo está numa posição


alongada.” CAMPOS(2000).

5
Exercício
CG e Estabilidade

• Tamanho da base de suporte

• Altura vertical do CG

• Projeção do CG na área de suporte

Bibliografia
KENDALL, F. & McCREARY, E. Músculos: Provas e Funções. São Paulo:
CAMPOS, M. A. Biomecânica da Musculação. Rio de Janeiro: Sprint, 2000. Manole, 1990.
ENOKA, R. M. Bases neuromecânicas da cinesiologia. São Paulo: Manole, McGINNIS, P. Biomecânica do esporte e do exercício. Porto Alegre: Artmed,
2000. 2002.
GREENE, D. P. & ROBERTS, S. L. Cinesiologia: estudo dos movimentos nas OKUNO, E. & FRATIN, L. Desvendando a Física do Corpo Humano..
atividades diárias. Rio de Janeiro: Revinter, 2002. São Paulo: Manole, 2003.
HALL, S. Biomecânica Básica. Rio de Janeiro: Guanabara, 2000. RASCH, P. J. Cinesiologia e anatomia aplicada. Rio de Janeiro: Guanabara,
HAMILL, J. & KNUTZEN, K. M. Bases biomecânicas do movimento humano. 1991.
São Paulo: Manole, 1999. SMITH, L. & COLBS. Cinesiologia clínica de Brunnstrom. São Paulo: Manole,
HAY, J. G. Biomecânica das técnicas desportivas. Rio de Janeiro: 1997.
Interamericana, 1981. SOUZA, M. Reabilitação do complexo do ombro. São Paulo: Manole,2001.
KAPANDJI, I. Fisiologia articular. São Paulo: Manole, 1980. THOMPSON, C. & FLOYD, R. Manual de cinesiologia estrutural. São Paulo:
Manole, 1997.
WHITING, W. C. & ZERNICKE, R. F. Biomecânica da lesão Musculoesquelética.
Rio de Janeiro: Guanabara, 2001
ZATSIORSKY, V. M. Ciência e prática do treinamento de força. São
Paulo: Manole, 1999.

6
Leis de Newton Conceitos Básicos Relacionados a Cinética

Massa é a quantidade de matéria que compõe um corpo.


Lei da Inércia - “O corpo manterá seu estado de movimento
Inércia tendência de um corpo de resistir a qualquer mudança em seu
permanecendo em repouso ou em movimento retilíneo uniforme a estado de movimento.
menos que sobre ele atue uma força resultante não nula.” OKUNO & Força impulso ou tração agindo sobre um corpo.
FRATIN (2003, p. 12). Forças externas afetam o corpo e são provenientes do meio externo.
Lei da Aceleração - “ Uma força aplicada a um corpo acarreta uma Forças Internas são forças geradas dentro do corpo
aceleração desse corpo de magnitude proporcional à força, n a direção Fatores que afetam a produção de força Muscular:
da força e inversamente à massa do corpo.”HALL (2000, p.285) Recrutamento de unidades motoras;
Disposição das fibras musculares;
Lei da Ação e Reação - “Para cada ação, existe uma reação igual e
Tipo das Fibras Musculares;
oposta.” HALL(2000, p.285)
Corte transverso;
Relação comprimento- tensão.

Composição Vetorial

Processo de determinação de um único vetor, a partir de dois


ou mais vetores, através da soma vetorial.
Peso quantidade de força gravitacional exercida sobre um corpo. Forças de:
Pressão força distribuída por determinada área.N/cm2(Pascal) a Mesma duração, mesmo sentido e mesmo ponto de aplicação.
Resultante = soma das intensidades das forças componentes
Impulso quando uma força é aplicada a um corpo, o movimento
resultante não depende apenas da magnitude da força aplicada, mas
também da duração de sua aplicação. I= F t Unidade: N.s

b Forças de mesma direção e sentidos opostos C Forças concorrentes ou angulares com ângulos de 90

Nesse caso a resultante pode ser obtida pelo teorema de Pitágoras


“Em todo triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual à soma
dos quadrados dos catetos.”
Hipotenusa = resultante

7
D Forças concorrentes com ângulos diferentes de 90

• Se o angulo for menor do que 90, R será maior do que as


componentes;
• Se o angulo for maior do que 90, R será menor do que as
componentes;

Representação de forças

Vetores:
haste - determina a linha de ação da força e seu tamanho
Ponta - determina o sentido
Cauda - especifica o ponto de aplicação da força
Força Resultante - Quando duas ou mais forças agem num corpo,
pode-se determinar uma força capaz de produzir o mesmo
efeito que todas as forças atuando juntas

Polígono Polígono

• Pode ser aplicado a qualquer número de vetores.


• A origem do vetor seguinte deve coincidir com a extremidade do
anterior
• Vetor resultante, sete cuja origem coincide com a origem do
primeiro vetor transportado e a extremidade coincida com a
ponta do último vetor considerado

8
Paralelogramo Paralelogramo

• Transporta-se os vetores, mantendo seus módulos, direções e


sentidos, com as suas origens coincidindo.
• Traça-se, partindo da extremidade de cada vetor, segmentos de
reta paralelos ao outro vetor, formando um paralelogramo.
• Vetor resultante é a seta cuja cauda coincide com a origem dos
vetores e cuja ponta coincide com o cruzamento dos segmentos
paralelos traçados.

You might also like