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A DIVINA
COMÉDIA
— INFERNO —
Dante Alighieri
Tradução
José Pedro Xavier Pinheiro
A DIVINA COMÉDIA
— INFERNO —
DANTE ALIGHIERI
Tradução
José Pedro Xavier Pinheiro
1822-1882
Ilustrações de Gustave Doré
1832-1883
Fonte Digital
Digitalização do livro em papel
COMPOSTO E IMPRESSO
NAS OFICINAS DE
D. GIOSA - INDÚSTRIAS GRÁFICAS S/A
SEÇÃO: ATENA EDITORA
RUA JAVAÉS, 465 - SÃO PAULO
MARÇO - 1955
A DIVINA
COMÉDIA
Dante Alighieri
—INFERNO—
Índice
Nota Editorial
Orelha do livro
Notícia Biográfica
Canto I
Canto II
Canto III
Canto IV
Canto V
Canto VI
Canto VII
Canto VIII
Canto IX
Canto X
Canto XI
Canto XII
Canto XIII
Canto XIV
Canto XV
Canto XVI
Canto XVII
Canto XVIII
Canto XIX
Canto XX
Canto XXI
Canto XXII
Canto XXIII
Canto XXIV
Canto XXV
Canto XXVI
Canto XXVII
Canto XXVIII
Canto XXIX
Canto XXX
Canto XXXI
Canto XXXII
Canto XXXIII
Canto XXXIV
Nota Editorial
Aqui está uma obra que deveria figurar na
“cesta básica” de qualquer estudante. E não
apenas por ser a famosa “Comédia” de Dante
Alighieri, a que os pósteros houveram por bem
acrescentar, por seus méritos tantos, “A
Divina”.
A tradução, feita pelo brasileiro José Pedro
Xavier Pinheiro, enobrece a língua portuguesa
e, em particular, as letras pátrias. Mas isso o
leitor irá constatar por si mesmo.
Nela, gastou Xavier Pinheiro anos de sua
vida. Seu filho, J. A. Xavier Pinheiro,
acrescentou-lhe um Rimário, para uma
segunda edição editada por Jacintho Ribeiro
dos Santos, nos anos 10 do século passado,
enriquecida com as gravuras de Gustave Doré,
em folhas à parte.
Por que cito tais fatos? Porque a única
finalidade que movia os Xavier Pinheiro, pai e
filho, era contribuir para o enriquecimento
cultural de nossa gente, sem subsídios como
condição prévia e sem láureas ou pecúnia como
retribuição.
A presente edição em eBook, infelizmente,
não preserva o Rimário, que não consta da
edição digitalizada, editada pela Atena Editora,
que, com sua Biblioteca Clássica, ainda
encontrada nos bons sebos, familiarizou
gerações com o que havia de melhor nas letras e
no pensamento universais. E, não é demais
salientar, sem os ranços de nacionalismos
estreitos, freqüentemente disfarçando interesses
outros em nome da “defesa dos autores
nacionais”, mas cujo único resultado é
distanciar nossa gente do pensamento
universal, que nunca teve, nem jamais terá
outra barreira que não a da língua.
É exatamente esta barreira que, no caso,
Xavier Pinheiro transpôs, com sua tradução.
Na presente versão para eBook, tentamos
fazer justiça aos esforço do tradutor, cuidando
ao máximo da revisão. Infelizmente, como quem
quer que já tenha feito uma digitalização sabe,
ao digitalizar 516 páginas, aqui e ali sempre
passará algum “gato”. Esperamos que os que
tenham passado não miem muito...
Atualizamos a grafia, preservando, contudo,
as apócopes e as elisões do tradutor que, com
tais recursos, evidentemente visava conservar o
sabor e a métrica originais. Para facilitar a
leitura, apenas para isso, adicionamos acentos.
Por exemplo, quando na fonte digital estava
cir’clo, adicionamos o acento círc’lo, como apoio
à leitura.
Como não temos preocupação com economia
de papel, separamos os tercetos de forma mais
clara, acompanhando a edição digital da
LiberLiber (www.liberliber.it). A numeração dos
versos foi preservada para facilitar a consulta
às notas e para a leitura em determinados
formatos em tela pequena. As notas não foram
“lincadas” e estão ao fim de cada Canto, como
na edição digitalizada. Alguns, como eu,
sentirão a falta deste recurso que só é possível
nas edições digitais... Mas...
E apenas ilustramos esta edição com as
gravuras de Doré. Na internet, o leitor mais
interessado poderá encontrar recursos para
aprofundar seu conhecimento da obra em pelo
menos quatro excelentes websites:
eBooksBrasil
A DIVINA COMÉDIA
DE
DANTE ALIGHIERI
NOTÍCIA BIOGRÁFICA
certo!”
CANTO II
amplia,
eram,
CANTO III
duro”
importe”.
CANTO IV
CANTO V
“gritando?”
consideras?”
CANTO VI
No terceiro círculo estão os gulosos, cuja pena
consiste em ficarem prostrados debaixo de uma
forte chuva de granizo, água e neve, e ser
dilacerados pelas unhas e dentes de Cérbero. Entre
os condenados Dante encontra Ciacco, florentino,
que fala com Dante acerca das discórdias da pátria
comum.
semblante.
CANTO VII
Pluto, que está de guarda à entrada do quarto
círculo, tenta amedrontar a Dante com palavras
irosas. Mas Virgílio o faz calar-se, e conduz o
discípulo a ver a pena dos pródigos e dos avarentos,
que são condenados a rolar com os peitos grandes
pesos e trocarem-se injúrias. Os Poetas discorrem
sobre a Fortuna, e, depois, descem ao quinto círculo
e vão margeando o Estiges, onde estão mergulhados
os irascíveis e os acidiosos.
loucamente?”
CANTO VIII
chegado!”
CANTO IX
rara?
CANTO X
manifesto”.
acende”.
Então minha alma, de remorso entrada,
“Dize” — replico — à sombra, a quem falava,
111 Que o filho inda entre os vivos tem morada.
CANTO XI
descido.
CANTO XII
O Minotauro está de guarda ao sétimo círculo.
Vencida a ira dele, chegam os Poetas ao vale, em
cujo primeiro compartimento vêem um rio de sangue
fervendo, no qual são punidos os que praticaram
violências contra a vida ou as coisas do próximo.
Uma esquadra de Centauros anda em volta do paul
vigiando os condenados, frechando-os se tentam
sair do rio de sangue. Alguns desses Centauros
pretendem deter os Poetas, porém Virgílio os
domina, conseguindo que um deles os escolte e
transporte na garupa a Dante. Na passagem o
Centauro, que é Nesso, fala a respeito dos danados
que sofrem a pena no rio de sangue.
desce
CANTO XIII
horrendo.
sobejas”.
plangente.
foram.
CANTO XIV
memora!
CANTO XVI
CANTO XVII
CANTO XVIII
vinham:
ilude,
CANTO XIX
ensejo”. —
excitas?
mesquinhos.
juntaram!”
crescesse,
roda;
CANTO XXII
ninho.
CANTO XXIII
Prosseguem os dois Poetas o seu caminho,
descartando-se dos diabos. Vendo-os, porém, voltar
novamente, Virgílio abraça-se com Dante e deixam-
se resvalar pelo declive do precipício. Encontram os
hipócritas vestidos de pesadas capas de chumbo
dourado. Falam com dois frades, Catalano e
Loderigo, bolonheses. Um dos frades, inquirido por
Vigílio, indica-lhe o modo de subir ao sétimo
compartimento.
CANTO XXIV
trava.
se.
CANTO XXV
mando”.
prendem.
CANTO XXVI
CANTO XXVII
CANTO XXVIII
CANTO XXIX
CANTO XXX
viram”.
imprime”.
CANTO XXXI
CANTO XXXII
Os dois Poetas se encontram no círculo, em cujo
pavimento de duríssimo gelo estão presos os
traidores. O círculo é dividido em quatro partes; na
Caina, de Caim, que matou o irmão, estão os
traidores do próprio sangue; na Antenora, de
Antenor, troiano que ajudou os Gregos a conquistar
Tróia, os traidores da pátria e do próprio partido; na
Ptoloméia, de Ptolomeu, que traiu Pompeu, os
traidores dos amigos; na Judeca, de Judas, traidor
de Jesus, os traidores dos benfeitores e dos seus
senhores. Dante fala com vários danados, enquanto
atravessam o gelo procedendo para o centro.
CANTO XXXIII
CANTO XXXIV
passara.
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Julho 2003
Reedição eBookLibris
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Abril 2006
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