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Fo rm a ç ão :
Qu ím ico In d u s t r ia l – UFS M/ RS
E s p ecia liza ç ã o em E n s in o d e Qu ím ica – UE PG/ PR
Mes t r e em Agr oqu ím ica – UE M/ PR
Dou t or em Qu ím ica An a lít ica – UFS C/ S C
De s e n v o lv e r a c rit ic idade c o m re la ç ão ao s
c o n c e it o s e de fin i ç õ e s de Ge s t ão da Qu alidade ;
De s e n v o lv e r m é t o do s c o rre t o s de am o s t rage m
“ de n t ro ” e “ fo ra ” do Labo rat ó rio ;
En t e n de r e u t iliz ar as fe rram e n t as da qu alidade ;
Es t im u lar a e fe t iv a u t iliz a ç ão do S is t e m a de Ge s t ão
de Qu alidade n o am bie n t e de t rabalh o ;
Ge re n c iar a ro t in a e avaliar o s re s u lt ado s o bt ido s
de ac o rdo c o m o s s is t e m as de qu alidade ;
Es t u dar prin c í pio s de s u s t e n t abilidade e ge s t ão
am bie n t al.
As or ga n iza ções , a o lon go d e s u a s exis t ên cia s , s em p r e
b u s ca r a m , a in d a qu e d e m od o em p ír ico, ca m in h os p a r a
s u a s ob r evivên cia e m a n u t en çã o n o m er ca d o com p et it ivo.
COMO ? S is t e m as de Ge s t ão e Fe rram e n t as de
Qu alidade
QUAL o u QUAIS ? ? ?
Co m pe t it ividade e S o bre v ivê n c ia
“S e r c o m p e t i t i vo é t e r a m a i o r p r o d u t i vi d a d e e n t r e
t o d os o s s e u s c o n c o r r e n t e s ”
Sobrevivência
Competitividade
Produtividade
BPF&C
Ferramentas
e Programas
BPL&B
etc...
O Ma n u a l d e BPF& C ta m b é m con h ecid o com o GMP
o u BPM é p a r te in t egr a n t e d a Ga r a n t ia d a Qu a lid a d e,
p r evis t a em n or m a s , qu e r egu la m en t a m os r equ is it os
m ín im os p a r a p r od u ç ã o, con t em p la n d o or ien t a ç ões
qu e con t r ola m a or ga n iza ç ã o d o s is t em a d e p r od u ç ã o,
a h igien e e os con t r oles n eces s á r ios p a r a ga r a n t ir a
qu a lid a d e t ot a l (qu ím ica , fís ica , b ioló gica , s a n it á r ia ,
et c.) d os p r od u t os .
As a t ivid a d es r ela cion a d a s com a s Bo a s Pr á t i c a s d e
Fa b r i c a ç ã o & Co n t r o l e (BPF& C) n o a m b ien t e d e
t r a b a lh o s ã o d e r es p on s a b ilid a d e d e ca d a u m d os
fu n cion á r ios e cola b or a d or es da em p r es a
in d ep en d en t e d o n ível h ier á r qu ico.
Obje t ivo s das BPF&C
As s e gu rar qu e t o do s o s pro du t o s s e jam :
Efic az e s : con t en h a m a qu a n t id a d e d ecla r a d a e
exer ç a m a a ç ã o es p er a d a ;
S e gu ro s : n a d os a gem e u t iliza ç ã o cor r et a s , t en h a m
o m ín im o a ceit á vel d e efeit os s ecu n d á r ios
in d es ejá veis ;
De qu alidade : t en h a m a qu a lid a d e tot a lm en t e
cu m p r id a ;
Ac e s s í v e is : s eja m d is t r ib u íd os on d e há a
n eces s id a d e e a u m e a u m p r e ç o ju s t o.
Tod os os cu id a d os n eces s á r ios p a r a evit a r con t a m in a ç ão
em materiais, produtos e pessoal do laborató rio, bem como
a a d equ a d a lim p eza e m a n u t en ç ã o d e equ ip a m en t os e
instalaç ões d evem ob r iga t or ia m en t e fa zer p a r t e d o
Ma n u a l d a s Boa s Pr á t i c a s e m La b o r a t ó r i o e
Bi os s e g u r a n ç a (BPL& B).
BOAS PR ÁTICAS DE LABORAT ÓRIO
N ORM AS D O I N M ETRO :
NIT-DICLA-028 – Critérios para o credenciamento
de laboratórios de ensaios segundo os princípios
BPL – Boas Práticas de Laboratório
NIT-DICLA-034 – Critérios para o credenciamento
de laboratórios de ensaios segundo os princípios
BPL – Boas Práticas de Laboratório – Aplicação a
estudos de campo
PROCED I M EN TO AN VI SA
GGLAS 02/BPL – Critérios para habilitação de
laboratórios segundo os Princípios das Boas Práticas
de Laboratório (BPL).
BOAS PR ÁTICAS DE LABORAT ÓRIO
D e fin i ç ã o
TEMPO = R$ R$ R$ R$ R$
As p e c t os e Con c e i t os Ge r a i s
Pod e - s e a fir m a r qu e os la b or a t ó r ios s ã o a s p a r t es
m a is im p or t a n t es d os es t a b elecim en t os de
em p r es a s / in d ú s t r ia s , en s in o e in s t it u t os d e p es qu is a ;
Mu it o im p or t a n t e n o p r ojet o é o es t u d o d o loca l qu e
s er á d es t in a d o a o a lm oxa r ifa d o. Qu a n d o s ã o
n egligen cia d a s a s p r op r ied a d es fís ica s e qu ím ica s d os
p r od u t os qu ím icos a r m a zen a d os p od em s er
oca s ion a d os in cên d ios , exp los ões , em is s ã o d e ga s es
t ó xicos , va p or es , p ó s e r a d ia ç ões ou com b in a ç ões
va r ia d a s d es s es efeit os ;
No qu e t a n ge a p r od u t os qu ím icos , é im p or t a n t e
con s id er a r n ã o s om en t e a s u a t oxicid a d e m a s
t a m b é m a qu a n t id a d e m a n ip u la d a .
??????
??????
Ris c o s
Pe rigo s
Pe rigo - Haz ard
Pro prie dade s in t rí n s e c as d o a gen t e qu ím ico
d e p r ovoca r u m a a lt er a çã o n o es t a d o d e s a ú d e ou u m
d a n o a o m eio a m b ien t e.
O grau de pe ric u lo s idade d ep en d er á :
• p erigos à s a ú d e/ m eio a m b ien te: ca p a cid a d e d e
in terferir n os p roces s os b iológicos n orm a is
• p erigos fís icos : ou d e exp lod ir, corroer, etc..
O p er igo b a s eia -s e p r in cip a lm en t e numa
a va lia çã o d os es t u d os cien t íficos d is p on íveis .
Pr ob a b ilid a d e d e efeit os n ocivos ou qu e
a lgu m even t o p r eju d icia l ven h a a ocor r er .
Riscos Químicos e Físicos no Laboratório
RISCO (Hazard):
Possibilidade da ocorrência de um perigo
O RISCO pode ser classificado como: risco
químico, físico, biológico ou de acidentes.
PERIGO (Danger):
Situação que ameaça a existência de uma
pessoa, ser ou coisa, ou ainda, uma ou mais condições
de uma variá vel com potencial para causar danos ou
lesões.
NÍVEL DE RISCO
Expressa uma probabilidade de possíveis danos dentro de
um período específico de tempo ou nú mero de ciclos operacionais.
Pode ser indicado pela probabilidade de um acidente multiplicado
pelo dano em espécie (real, dólar etc), vidas ou unidades
operacionais.
Re gras B á s ic as de S e gu ran ç a
É im p or t a n t e qu e o p es s oa l s e h a b it u e a t r a b a lh a r
com s egu r a n ça fa zen d o com qu e ela fa ça p a r t e
in t egr a n t e d e s eu t r a b a lh o;
O t r a b a lh o em la b or a t ór ios d e en s in o s ó d eve s er
p er m it id o n o h or á r io p r evis t o e s ob a s u p er vis ã o d e
u m r es p on s á vel;
As n or m a s es p ecifica s fixa d a s p a r a ca d a la b or a t ór io
d evem s er r igor os a m en t e ob ed ecid a s ;
A com b in a çã o d es te tr ês elem en t os em d et er m in a d a s
p r op or ções é d en om in a d a d e t riân gu lo do fo go ;
A t r a n s m is s ã o d o ca lor é a ca u s a p r in cip a l d a
p r op a ga çã o d e in cên d ios . E s t a tr a n s m is s ã o é feit a
a tr a vés d o a r ou p or líqu id os e ga s es qu e es t ã o n a s
p r oxim id a d es d o fogo.
S ã o os i n s t r u m e n t os q u e t ê m p or
fi n a l i d a d e e vi t a r ou a m e n iz a r r i s c os d e
a c id e n t e s
Os equ ip a m en tos d e s egu r a n ça in d ivid u a is
(E PI`s ) m a is u s a d os p a r a a p r even çã o d a
in t egr id a d e fís ica d o in d ivíd u o s ã o: ócu los ,
m á s ca r a s , lu va s , a ven t a is , gor r os , etc.;
E xis t em t a m b ém equ ip a m en tos t a is com o
ca p ela s e b lin d a gen s p lá s t ica s , ch u veir os d e
s egu r a n ça e la va -olh os qu e p r otegem a
colet ivid a d e (E PC`s ).
Fa la r d e “Ma n ip u la çã o d e Rea gen t es ” é u m s in ôn im o
d e “S egu r a n ça ”;
A u t iliza çã o de s u b s t â n cia s qu ím ica s no
d es en volvim en t o d a s a t ivid a d es d e r ot in a n os
la b or a t ór ios d eve s er d e ta l for m a qu e n ã o ofer eça
r is cos a os u s u á r ios ;
Os u s u á r ios d e la b or a t ór ios d evem p os s u ir o m ín im o
con h ecim en t o d a s ca r a cter ís t ica s d os d ifer en t es
r ea gen t es e d e p r ep a r o e p a d r on iza çã o d e s olu ções ;
Os la b or a t or is t a s d evem con h ecer as
in com p a tib ilid a d es d os d iver s os r ea gen t es e s olu ções
u t iliza d a s .
A a m os t r a gem é o p a s s o m a is im p or t a n t e d en t r o do
con t ext o d a ob t en ç ã o d o r es u lt a d o fin a l, vis t o qu e, feit a de
for m a in a d equ a d a , a a n á lis e qu a n t it a t iva ou qu a lit a t iva se
esvazia do ponto de vista científico;
Com o, qu a n t o e on d e a m os t r a r , for a e d en t r o d o
laborató r io, s ã o d ú vid a s con s t a n t es qu a n d o s e b u s ca a
con fia b ilid a d e d e u m r es u lt a d o;
Ou t r a qu es t ã o, p ou co exp lor a d a , é a p r es er va ç ã o d a
amostra, ou seja, onde e como armazená - la;
J á é cla r o p a r a a m a ior ia d os a n a lis t a s qu e n ã o h á
a m os t r a gem s ign ifica t iva , n o m á xim o, a m os t r a gem
r ep r es en t a t iva , a s s im com o es t á cla r o p a r a os es t u d ios os
qu e a s fer r a m en t a s exis t en t es s er vem m u it o b em à
m ecâ n ica , m a s a in d a p r ecis a m d e a ju s t es p a r a a b iologia ,
química, microbiologia, etc...
A d ifer en ç a en t r e os t er m os Am os t r a r e Col e t a r é muito
sutil;
Amostrar: é u m term o a bra n gen te qu e con tem pla a
preparaç ã o, o equ ipa m en to, os pon tos , a repres en ta tivid a d e
d os p on tos , a s pes s oa s , ou s eja , o es tu d o pa ra a tom a d a
da amostra.
Coletar: é o a to d e "pega r" ou retira r, is ola r, ou d e tom a r
uma alíqu ota d o qu e s e d es eja con h ecer a n a litica m en te.
Na a m os t r a gem , d eve - s e s em p r e con s id er a r qu e n ã o exis t e
o lot e h om ogên eo, p ois ca s o exis t is s e n ã o h a ver ia
n eces s id a d e a n a lít ica e p a r t in d o - s e d es s e r a cioc ín io, a
amostra sempre será heterogênea;
S e a a m os t r a n ã o é homogênea, é p r a t ica m en t e im p os s ível
obtermos uma amostra S i g n i fi c a t i va ;
Des t a for m a , o m á xim o qu e p od em os im a gin a r s ob r e u m a
amostra, é tê- la com o Re p r e s e n t a t i va d o u n i ve r s o
a m os t r a l .
O e x e m plo qu e s e s e gu e pro c u ra
ilu s t rar a c o m ple x idade da
re pre s e n t at iv idade :
Im a gin em os a n a lis a r u m a a m os tra a m b ien ta l e
d eterm in a r res íd u o d e u m d eterm in a d o PES TICIDA
n u m a p la n ta ç ã o d e la ra n ja s qu e p od e ter 5 0 0 m il
la ra n jeira s , ca rrega d a s d a fru ta :
O primeiro impacto será a grandiosidade do universo amostral;
Pa ra is s o ba s ta im a gin a r u m a la ra n jeira ocu p a n d o u m es p a ç o d e
4 m etros qu a d ra d os , is s o d a ria 2 m ilh ões d e m etros qu a d ra d os ;
Pa s s a d o es te im p a cto, s u rgem à s d ú vid a s d e qu a l p orç ã o d e
la ra n ja s coleta r n o p é , ou s eja , a d o ch ã o, a d a p a rte d e ba ixo ou
as superiores, ou ainda, o fruto em amadurecimento ou o maduro;
Ten d o a s d efin iç ões , é s ó coleta r...
Qu a n ta s ?
Um s a co d e 6 0 litros / k g ou u m ca m in h ã o d e 1 0
ton ela d a s ?
As fru ta s s u p eriores ou in feriores ?
Ch ega n d o n o la b ora t ó rio, n ovo qu es tion a m en to p od e
s u rgir...
Qu a l p orç ã o tom a r p a ra a n a lis a r ????????????
Vá r ios a s p ect os d evem s er con s id er a d os na
a m os t r a gem :
A figu r a d o a m os t r a d or ;
Qu a n t o a m os t r a r ?
A con cen t r a ç ã o a s er d et er m in a d a ;
O p r od u t o a s er a n a lis a d o;
Com o a m os t r a r ;
As t é cn ica s e t ecn ologia s en volvid a s e a va lid a ç ã o.
Es s e s a va n ç o s p e r m it e m a c o r r e ç ã o r á p i d a d o
fa t o c o m m e n o r p r e ju í z o h u m a n o o u m a t e r i a l
s e m a p r e o c u p a ç ã o c o m a a m o s t r a g e m ...
Am o s t rado r: é a p es s oa qu e es t a r á b u s ca n d o u m a
a m os t r a con fiá vel, d eve t er com o fer r a m en t a b á s ica o
"en xer ga r ", ou s eja , a o es t a r n o loca l d e colet a , t er a
perspicá cia e s en s ib ilid a d e d e d es en volver u m a in s p e ç ã o e
d e b u s ca r a m elh or for m a d e ga r a n t ir qu e a a m os t r a s er á
r et ir a d a e en ca m in h a d a d e for m a con fiá vel p a r a o
laborató rio...
S e ja a c a m p o ou i n t e r n a m e n t e e m i n d ú s t r i a s
O Am os t r a d or b u s ca r á e s em p r e d ever á in s p ir a r e
t r a n s m it ir con fia n ç a , p ois con h ecen d o o cer t o e o
er r a d o qu e ocor r e n o a m b ien t e d e t r a b a lh o, p od er á
a gir p a r a b u s ca r a a m os t r a con fiá vel.
An alis t a : é s em p r e a p e ç a fu n d a m en t a l d a
con fia b ilid a d e a n a lít ica . S a b er a m os t r a r e con h ecer
d e for m a s is t êm ica a ext en s ã o d o t r a b a lh o t r a r á
s em p r e o m elh or r es u lt a d o.
Dois p on t os d evem s er r es s a lt a d os a o a n a lis t a :
Nu n c a t e r c e r t e z a , m a s s i m , t e r c l a r e z a
A certeza tem levado a erros fabulosos, pois esta normalmente é
traíd a p elo exces s o d e con fia n ç a qu e a p es s oa d ep os it a em
alguma informaç ã o, a t it u d e ou p or a lgu m a vis ã o in com p let a ;
A id en t ifica ç ã o d e u m a a m os t r a r ep r es en t a u m
d ocu m en t o im p or t a n t e e a m a is n o p r oces s o d e
qu a lid a d e, p ois d eixa cla r o, t a n t o p a r a qu em colet ou
com o p a r a qu em a r eceb e, a s u a or igem e
im p or tâ n cia ;
o Nom e d a a m os tra
o Pon to d e a m os tra gem
o Loca l d e a m os tra gem
o Da ta d a a m os tra gem
o Am os tra d or/ qu em a m os trou
o Pres erva r: S ou N (qu e con d iç ões )
o Ob s : ou tra s coloca ç ões p od em s er in s erid a s n o ró tu lo,
qu a n d o forem p ertin en tes à recep ç ã o d e a m os tra e a o
a n a lis ta .
Qu a n d o es t iver s ob a r es p on s a b ilid a d e d o la b or a t ó rio,
d eve s egu ir u m p r oced im en t o d e t r a n s p or t e p a r a ga r a n t ir
a integridade da amostra;
Mu it a s vezes , a p es a r d o t r a n s p or t e n ã o s er d e
r es p on s a b ilid a d e d o la b or a t ó r io, qu a n d o s olicit a d o, o
laborató r io d eve or ien t a r qu a n t o à s con d iç ões n eces s á rias
para o transporte;
Ca d a a m os t r a , d ep en d en d o d e s u a s ca r a ct er ís t ica s , p od e
n eces s it a r d e cu id a d os es p ecia is qu e d evem s er
considerados, como, por exemplo:
o Temperatura da amostra durante o transporte;
o Acon d icion a m en to a d equ a d o (fra gilid a d e);
o Em b a la gem a d equ a d a p a ra evita r con ta m in a ç ão;
o Identificaç ão adequada;
o Periculosidade das amostras.
O la b or a t ó r io d eve a p r es en t a r p r oced im en t os p a r a
r eceb im en t o d a a m os t r a com o ob jet ivo d e ver ifica r
a n or m a lid a d es qu a n t o à qu a n t id a d e, ca r a ct er ís t ica s
fís ica s , em b a la gem , con d iç ões d e t r a n s p or t e d a
a m os t r a e cor r et a id en t ifica ç ã o;
Ca s o s eja evid en cia d a qu a lqu er a n or m a lid a d e n o a t o
d e r eceb im en t o d a a m os t r a , o p r oced im en t o d eve
p r ever a ç ã o im ed ia t a d o ocor r id o, con s u lt a n d o o
clien t e p a r a ob t er in s t r u ç ões a d icion a is ;
Devem exis t ir r egis t r os qu e com p r ovem a a va lia ç ã o d a
a m os t r a d u r a n t e o r eceb im en t o e a s a ç ões r ea liza d a s
qu a n d o evid en cia d a qu a lqu er a n or m a lid a d e;
Ap ó s a a va lia ç ã o d a s a m os t r a s du ra n te o
r eceb im en t o, es t a s n ova m en t e d evem s er
id en t ifica d a s , a tr a vé s d e u m p r oced im en t o o qu a l s eja
ca p a z d e a s s egu r a r qu e n ã o s eja m con fu n d id a s
fis ica m en t e.
Pr es er va r a a m os t r a é evit a r qu e a m es m a s e a lt er e
em s u a s ca r a ct er ís t ica s : fís ica s , qu ím ica s ou
b ioló gica s .
Alt e ra ç õ e s f í s ic as : a gr ega r p oeir a n a s u p er fície,
a b s or ç ã o d e á gu a p or h igr os cop ia ou p or
p r oxim id a d e a lu ga r es ú m id os ou a in d a s ofr er
con t a m in a ç ã o p or t oqu e via a r a t m os fé r ico ou
em b a la gem .
Alt e ra ç õ e s qu í m ic as : a ç ã o d a lu z leva n d o a
m olé cu la em evolu ç ã o p a r a u m a s ín t es e ou
d egr a d a ç ã o. Con t a t o com ou t r a s es p é cies qu ím ica s
p r om oven d o r ea ç ã o d e a d iç ã o, oxid a ç ã o ou
s u b s t it u iç ã o.
Alt e ra ç õ e s m ic ro bio l ó gic as : a çã o de
m icr oor ga n is m os s ob r e a lgu n s com p os t os
or gâ n icos , p r od u zin d o s u a d ecom p os iç ã o. Nes s e
ca s o es p ec ífico d e a m os t r a gem , a colet a d eve s egu ir
p r oced im en t os p a r a evit a r a con t a m in a ç ã o, com o o
con t a t o d a p ele com o r ecip ien t e colet or , ga r a n t ir
qu e a a m os t r a foi colet a d a n u m r ecip ien t e con fiá vel
em t er m os m icr ob ioló gicos .
A ges t ã o d a qu a lid a d e é vit a l p a r a o s u ces s o d o
Empreendedorismo.
“A totalidade de atributos e
características de um produto ou serviço
que demonstre sua capacidade em
satisfazer às necessidades estabelecidas
ou implícitas dos clientes”.
W. Eduards Deming (1950)
m a t é r ia - pr im a r e su lt a dos
in su m os pr odu t os
se r viços
it e n s de con t r ole e
ve r ifica çã o
Co m o t e re m o s u m BOM S is t e m a
de Ge s t ão da Qu alidade
Pa r a t er m os u m la b or a t ó r io com qu a lid a d e, t em os qu e
a t en d er a s n eces s id a d es e exp ect a t iva s d o clien t e: in t er n o
e/ou externo.
Pa r a a t en d er a s n eces s id a d es é s im p les , o la b or a t ó r io t em
apenas de realizar as aná lises que o cliente deseja...
Ma s qu a is s ã o a s exp ect a t iva s qu e d evem os a t en d er ?
A r es p os t a a es t a p er gu n t a é s im p les , d evem os n os coloca r
com o clien t e e p en s a r em qu a is exp ect a t iva s n os s a s u m
laborató rio deve atender:
Pres ta r u m bom a ten d im en to e cu m prir os pra z os ;
Ter a n a lis ta s efica z es e com peten tes ;
Utiliz a r m etod ologia s d e a n á lise oficiais e/ou validadas;
Utiliz a r equ ipa m en tos a d equ a d os ;
Apresentar instalaç ões a d equ a d a s e h igiên ica s ;
Apres en ta r os res u lta d os d e form a cla ra e objetiva .
SI STEM A D E GESTÃO
Processos Padronização Verificação
No en t a n t o, qu a t r o d ep a r t a m en t os vin cu la d os a o gover n o
exer cem p r es s ã o p a r a o cr ed en cia m en t o d e la b or a t ó rios,
sendo eles:
Necessidadede
Necessidade de
todooopessoal
todo pessoal
Política
ica da
da Declaração
Declaração
conheceraa
conhecer Polít sobreoonível
nível
sobre
documentação
documentação Quaalida
Qu lidade
de doserviço
do serviço
eeimplementar
implementar
aspolíticas
as políticasee
procedimentos
procedimentos
Propósitosdo
Propósitos dosistema
sistema
degestão
de gestãocom
comrespeito
respeito
áá qualidade
qualidade
O laboratório deve estabelecer (definir,
documentar) e manter procedimentos para
controlar todos os documentos que fazem parte de
seu sistema da qualidade (gerados internamente e
externamente)
Os d ocu m en t os d o S is t e m a de Qu alidade ger a lm en t e s ã o
aqueles gerados internamente:
Procedimentos;
Ma n u a is d o S is tem a d e Ges tã o d a Qu a lid a d e;
BPFs&C e BPLs&B.
No en t a n t o t a m b é m p od em s er ob t id os d e fon t es ext er n a s t a is
com o n or m a s , m a n u a is , legis la ç ã o, m é t od os d e en s a io, en t r e
outros.
Os d ocu m en t os ext er n os s ã o m a is s im p les d e s er em con t r ola d os ,
u m a vez qu e s eu con t r ole p od e s er feit o a t r a vé s d e u m s is t em a
de biblioteca.
J á os d ocu m en t os in t er n os s ã o a qu eles em ger a l u t iliza d os
d ia r ia m en t e e d izem r es p eit o a o fu n cion a m en t o d o la b or a t ó rio,
d even d o s er ger en cia d os d e m a n eir a a a s s egu r a r a con for m id a d e
n a em is s ã o, a p r ova ç ã o, d is t r ib u iç ã o, a r qu iva m en t o, s u b s t it u iç ão
na obsolescência e os respectivos controles.
CON TROLE D E D OCUM EN TOS
Apr ova çã o e e m issã o dos docu m e n t os
Man u al da Qu alidade
O manual da qualidade é o documento master do Sistema e
traduz de que forma a Instituição cumpre os requisitos de
qualidade preconizados pela Norma NBR-ISO/IEC 17.025.
Ge r a l
In d ica n d o en t r e
“aspas” as
informaç ões
m ín im a s qu e d evem
ser apresentadas.
A Figu r a a o la d o
a p r es en t a uma
s u ges t ã o para
for m a t o d e uma
CONTRACAPA para
um Procedimento
Operacional
Padrão (POP).
In d ica n d o en t r e
“aspas” as
informaç ões
m ín im a s qu e d evem
ser apresentadas.
A Figu r a a o la d o
a p r es en t a uma
s u ges t ã o para
informaç ões bá sicas
qu e d evem es t a r em
um Procedimento
Ope rac io n al Padrão
(POP).
In d ica n d o en t r e
“aspas” as
informaç ões m ínimas
qu e d evem s er
apresentadas.
Pro c e dim e n t o s e Co n t ro le de
Re gis t ro s
O p r oced im en t o d e con t r ole d e r egis t r os d eve ga r a n t ir
qu e t od os os r egis t r os r eleva n t es a o S is t e m a de
Qu alidade s eja m con t r ola d os a d equ a d a m en t e d e
m a n eir a a id en t ifica r , colet a r , in d exa r , a ces s a r ,
a r qu iva r , a r m a zen a r , m a n t er es s es r egis t r os e d is p or
d eles .
Pa r a m a n t er es t e con t r ole, p od e s er d efin id a n es t e
p r oced im en t o a u t iliza ç ã o d e u m a t abe la de c o n t ro le
de re gis t ro s , con for m e a p r es en t a d o n a Figu r a a
s egu ir .
Tabe la de Co n t ro le de Re gis t ro
A Ta b ela a p r es en t a d a p os s u í d ifer en t es ca m p os qu e
d evem s er p r een ch id os con for m e s e s egu e:
•• rreecla
clammaaçõe
çõess de
de clie
cliennttees;
s;
•• con
conttrrole
ole de
de qu
quaalida
lidade
de;;
•• m
maannuutteennçã
çãoo ee ca
calibr
libraaçã
çãoo de
de eequ
quipa
ipam
meennttos
os
ee in
inst
strrum
umeennttos;
os;
•• m
maatteerria
iais
is de
de con
consu
sum
mos
os nnãão-
o-con
confor
form
mees;
s;
•• su
supe
perrvisã
visãoo de
de pe
pessoa
ssoall ee ve
verrifica
ificaçã
çãoo do
do
cum
cu mpr
prim
imeennttoo dos
dos pr
proce
ocedim
dimeennttoo do
do SQ;
SQ;
CONTROLE DE ENS AIOS NÃO-CONFORMES
•• aam
most
ostrraass cole
colettaada
das,
s, rreece
cebida
bidass ee eem
m
proce
pr ocesso;
sso;
•• eem
missã
issãoo de
de rreesu
sultltaados
dos ee la
lauudos;
dos;
•• aannáálise
lise dos
dos rreegist
gistrros
os do
do SQ;
SQ;
•• rreegist
gistrros
os de
de nnãão-
o-con
confor
form
mida
idade
des;
s;
•• aauudit
ditor
oria
iass in
intteerrnnaas;
s;
•• aauudit
ditor
oria
iass eexxtteerrnnaas;
s;
•• rreela
lattór
órios
ios de
de aannáálise
lise cr
crítítica
ica da
da ge
gest
stãão.
o.
On de r e gist r a r n ã o - con for m ida de s - m ode lo
NO
REGISTRO DE NÃO CONFORMIDADE (RNC)
Descrição da falha/ não conformidade
O
Q
U
E
Q Setor:
U
E Responsável pela ocorrência:
M
O Local da ocorrência:
N
D
E
Q
U
A Data da ocorrência: ____ / ____ / ____
N
D
O Horário da ocorrência: _____ : _____ h
EMITENT E COORD. DA QUALIDADE SETOR
Analisar, propor
Acompanhar, ação corretiva,
avaliar e registrar definir prazo e
os resultados. responsável. AGIR.
Responsável por setor
Gerência da Qualidade
APRES ENTAÇÃO DE RES ULTADOS
Exatidão
Clareza
Objetividade
Sem Ambigüidade
De acordo com instruções específicas
Todas as informações solicitadas pelo cliente e necessárias à
interpretação e requerida pelo método
Apresentação simplificada quando acordado.
APRES ENTAÇÃO DE RES ULTADOS
Apr e se n t a ç ã o de Re su lt a dos
D a dos de Am ost r a ge m do Re la t ó r io
Data da amostragem;
Identificação da substancia, material ou produto
amostrado;
Local da amostragem (diagramas, etc);
Referência ao plano e procedimentos de amostragem;
Detalhes das condições ambientais durante a
amostragem que possam afetar a interpretação dos
resultados;
Norma ou especificação, desvios, adições e exclusões.
APRES ENTAÇÃO DE RES ULTADOS
Tr a n sm issã o e le t r ôn ica
Telefone, Fax,...
...ou meio eletrônico.
Atende aos mesmos requisitos.
La y - ou t de r e la t ó r io
As re
As resspo
ponnssabilidade
abilidadess ccoom m re resspe
peititoo àà realizaç
realização
ão do doss
ensaios...;
ensaios...;
As re
As resspo
ponnssabilidade
abilidadess ccoom m re resspe
peititoo aoao plan
planeejam
jameennttoo do
doss
ensaios...eecom
ensaios... comaaavaliaç
avaliação ãodosdosresultados;
resultados;
As re
As resspo
ponnssabilidade
abilidadess ccoom m reresspe
peititoo àà modificaç
modificação ão de
de mméétodos
todos
eequanto
quantoao aodesenvolvimento
desenvolvimentoeevalidaç validação ãodedenovos
novosmé métodos;
todos;
Asresponsabilidades
As responsabilidadespelo pelorelato
relatode deopiniões;
opiniões;
Especialização
Especializaç ão ee eexxpe
periê
riênnccia
ia re
requ
queeridas
ridas;;
Qualificaçõõeess ee Pro
Qualificaç Program
gramas as de
de Tre
Trein inamameennttooss;;
Tarefasgerenciais.
Tarefas gerenciais.
FORMAÇÃO
FORMA ÇÃO TREINAMENTO
TREINAMENTO
QUALI FI CA ÇÃO
EXPERIÊNCIA
EXPERIÊNCIA HABILIDADES
HABILIDADES
PESSOAL
DDeefin
finirir aass nneece
cessida
ssidade
dess de
de ttrreein
inaam
meennttoo
Planneejjaarr oo ttrreein
Pla inaam
meennttoo
Reaaliza
Re lizarr oo ttrreein
inaam
meennttoo
Avalia
Ava liarr os
os rreesu
sultltaados
dos do
do ttrreein
inaam
meennttoo
Le va n t a m e n t o de N e ce ssida de s
DATA :
LEVANTAMENTO DA NECESSIDADE DE TREINAMENTO REVISÃO :
PÁGINA :
ÁREA ANO
SETOR TREINAMENTO COLABORADORES
Responsável: Data: / /
Pla n e j a m e n t o de Tr e in a m e n t o
DATA :
PLANO ANUAL DE TREINAMENTO REVISÃO :
PÁGINA :
ÁREA:
SETOR/CARGO
TREINAMENTO PERÍODO Quantidade
Descrição
(participantes)
ELABORADO: APROVADO:
Ex e cu ç ã o de Tr e in a m e n t o
ASPECTOS PRÁTICOS
1. Prever instrumento formal para solicitação de
treinamento extra planejamento anual;
2. Prever instrumento formal para convocação de
colaboradores para treinamentos planejados;
3. Elaborar padrão de lista de presença;
4. Ter formulários para avaliação da qualidade do
treinamento;
5. Ter mecanismos para aferir e atestar a absorção dos
conhecimentos abordados no treinamento;
6. Ter mecanismos de registro dos treinamentos em ficha
funcional dos colabores;
O laboratório deve realizar auditorias internas,
periódicas, em relação à eficácia e eficiência do
Sistema da Qualidade e do atendimento aos
requisitos da ISO 17025, devendo ter
procedimentos e cronograma anual para sua
realização.
A Gerência da Qualidade é responsável por planejar
e organizar as auditorias internas, conforme
cronograma ou solicitação da Alta Administração.
I m pla n t a r os m e ca n ism os pa r a
a com pa n h a m e n t o e a va lia çã o dos r e su lt a dos
do Sist e m a de Ge st ã o da Qu a lida de .
Te r o pr opósit o da m e lh or ia con t ín u a do
Sist e m a de Ge st ã o da Qu a lida de .
O gr a n d e d es a fio: qu a is s ã o a s m elh or es
m etod ologia s e fer r a m en t a s d e ges t ã o d a
qu a lid a d e qu e s ã o a p lic á veis à s n os s a s
or ga n iza ç ões ?
o Co n t ro le de Qu alidade To t al (TQC);
o Cic lo PDCA (plan e jar, faz e r, ve rific ar e at u ar);
o Man u al de BPF&C e Man u al de BPL&B;
o Trabalh ar Equ ipe : QI x QE;
o S é rie IS O;
o Pro gram a 5 S ;
o Cí rc u lo s de Co n t ro le de Qu alidade ;
o Re u n iõ e s Re lâm pago e Brain s t o rm in g ;
o Mé t o do o u Diagram a de Is h ik awa ;
o Pro gram as in t e rlabo rat o riais e c o n t ro le s in t e rn o s ;
o Cart as CEP;
o HACCP o u APPCC (Aná lis e de pe rigo s e po n t o s c rí t ic o s de
controle);
o 5 W 2 H (c h e c k -lis t para pro c e s s o s m ais c o m ple xo s );
o e t c ...
Pr oces s o é u m con ju n t o d e ca u s a s (m a qu in a s ,
m a t er ia is p r im a s , et c.), qu e p r ovoca u m ou m a is
efeit os (p r od u t os ).
O p r oces s o é con t r ola d o a t r a vé s d os s eu s efeit os . Os
it en s d e con t r ole d e u m p r oces s o s ã o ín d ices
n u m é r icos es t a b elecid os s ob r e os efeit os d e ca d a
p r oces s o p a r a m ed ir a s u a qu a lid a d e tot a l.
Um "p r ob lem a " é o r es u lt a d o in d es ejá vel d e u m
p r oces s o. Por ta n t o, p r ob lem a é u m it em d e con t r ole
com o qu a l n ã o es t a m os s a t is feit os . Pa r a con d u zir u m
b om ger en cia m en t o, t em os qu e, n u m a p r im eir a
in s t â n cia , a p r en d er a loca liza r os p r ob lem a s e en t ã o
a p r en d em os a r es olver es t es p r ob lem a s .
A m et a m a is im ed ia t a d e u m a em p r es a é a s u a
s ob r evivên cia a com p etiç ã o in t er n a cion a l.
Clas s e s de re c u rs o s u s ado s e m
u m pro c e s s o ...
A h is t ó r ia d a Qu a lid a d e com e ç a n o in ício d o s é cu lo
XX e t eve s eu m a ior d es en volvim en t o a p ó s a S egu n d a
Gu er r a , p r in cip a lm en t e n os E UA e J a p ã o;
E m 1 9 3 8 , W. E d wa r d s Dem in g , u t ilizou p ela p r im eir a
vez, m é t od os es t a t ís t icos d e a m os t r a gem p a r a o
gover n o a m er ica n o;
Ap ó s a S egu n d a Gu er r a , Dem in g foi con vid a d o p a r a
m in is t r a r p a les t r a s d e Qu a lid a d e n o J a p ã o;
Mu it a s fer r a m en t a s d a qu a lid a d e for a m cr ia d a s e
a p er feiç oa d a s p elo Gr u p o d e Pes qu is a d o Con t r ole d e
Qu a lid a d e d a J US E (J a p a n es e Un ion of S cien tis ts a n d
En gin eers ) d o qu a l fa zia p a r t e Ka or u Is h ik a wa ;
Dem in g e J US E : C ír cu los d e con t r ole d a qu a lid a d e,
ju s t - in - t im e , b r a in s t or m in g , con t r ole es t a t ís t ico d e
p r oces s o...
o Con t r ole d a Qu a lid a d e Tot a l (TQC);
o S é r ie IS O;
o Ciclo PDCA (p la n eja r , fa zer , ver ifica r e a t u a r );
o Pr ogr a m a 5 S ;
o M é t od o ou Dia gr a m a d e Is h ik a wa ;
o C ír cu los d e Con t r ole d e Qu a lid a d e;
o Con t r oles E s ta t ís t icos d e Pr oces s os (Ca r ta s CE P);
o HACCP ou APPCC (An á lis e d e p er igos e p on t os
cr ít icos d e con t r ole);
o 5 W 2 H (ch eck - lis t p a r a p r oces s os m a is com p lexos ).
O ob jet ivo p r in cip a l d e u m a em p r es a é s a t is fa ç ã o d a s
n eces s id a d es d a s p es s oa s : con s u m id or es (a t r a vé s
qu a lid a d e), cola b or a d or es (a t r a vé s cr es cim en t o d o s er
h u m a n o), a cion is t a s (a t r a vé s p r od u t ivid a d e), e
com u n id a d e en t or n o (a t r a vé s con t r ib u iç ã o s ocia l);
E s t e ob jet ivo p od e s er a t in gid o p ela p r á t ica d o
Con t r ole d a Qu a lid a d e Tot a l – CQT (Tot a l Qu a lit y
Con t r ol - TQC);
TQC é o con t r ole exer cid o p or “t od os ” p a r a a
s a t is fa ç ã o d a s n eces s id a d es d e t od a s a s p es s oa s ;
TQC t a m b é m con h ecid o com o CWQC (Com p a n y W id e
Qu a lity Con trol).
Co n c e it o do TQC é fo rm ado s de
s e gu in t e s t ó pic o s :
Orientaç ã o p elo clien t e: Pr od u zir e for n ecer s er viç os e
p r od u t os qu e s eja m d efin it iva m en t e r equ is it a d os p elo
consumidor.
Qu a lid a d e em p r im eir o lu ga r : Con s egu ir a s ob r evivên cia
atravé s do lucro continuo pelo domínio da qualidade.
Aç ões or ien t a d a p or p r ior id a d es : Id en t ifica r o p r ob lem a
mais critico e solucioná - lo pelo mais alta prioridade.
Aç ã o or ien t a d a p or fa tos e d a d os : Fa la r , r a ciocin a r e
decidir com dados e com base em fatos.
Con t r ole d e p r oces s os : Um a em p r es a n ã o p od e s er
con t r ola d a s om en t e p or r es u lt a d os , m a s d u r a n te o
p r oces s o. O r es u lt a d o fin a l é tardio para aç ões corretivas.
Con t r ole d a d is p er s ã o: Ob s er va r cu id a d os a m en t e a
d is p er s ã o d os d a d os e is ola r a ca u s a fu n d a m en t a l d a
dispersão.
O p r oces s o é s eu clien t e: O clien t e é u m r ei com qu em n ã o
s e d eve d is cu t ir m a s s a t is fa zer s eu s d es ejos d es d e qu e
razoá veis . Nã o d eixe p a s s a r p r od u t o/ s er viç o defeituoso.
Id en t ifica r a s n eces s id a d es ver d a d eir a s d os clien t es ,
a s s egu r a r a qu a lid a d e em ca d a es t a gio, p r evê fa lh a s ,
preparar padrão té cnico, etc.
Aç ã o d e b loqu eio: Nã o p er m it a o m es m o en ga n o ou er r o.
Nã o t r op ece n a m es m a p ed r a . Tom e a ç ã o p r even t iva d e
b loqu eio p a r a qu e o m es m o p r ob lem a n ã o ocor r a ou t r a vez
pela mesma causa.
Res p eit o p elos cola b or a d or es p a d r on iza n d o t a r efa s
in d ivid u a is e colet iva s , t r ein a n d o, d elega n d o t a r efa s ,
u s a n d o s u a cr ia t ivid a d e, for n ecen d o p r ogr a m a d e
treinamento e desenvolvimento pessoal, etc.
Com p r om et im en t o d a a lt a d ir e ç ã o: E n t en d er a d efin iç ã o d a
m is s ã o d a em p r es a e a vis ã o e es t r a t é gia d a a lt a d ir e ç ã o e
executar as diretrizes e metas atravé s de todas as chefias.
O r es u lt a d o d o t r a b a lh o d e ca d a s er h u m a n o d eve
s ign ifica r m u it o p a r a s u a vid a ;
Tod a s a s p es s oa s d a em p r es a d evem m u d a r a s u a
m a n eir a d e p en s a r (...eu er a u m op er a d or d a
m á qu in a , h oje s ou ger en t e d e p r od u ç ã o);
Ap r im or a r o r ecr u t a m en t o e s ele ç ã o p a r a t er u m
qu a d r o m ín im o, en xu t o m a s com qu a lid a d e (QI X QE );
E d u ca r e tr ein a r a s p es s oa s d e t a l for m a a
t r a n s for m á - la s n os " m elh or es d o m u n d o"...
Ret er p es s oa s n a em p r es a d e t a l for m a qu e a em p r es a
fa ç a p a r t e d o p r ojet o d e ca d a u m ;
Cr ia r con d iç ões p a r a qu e ca d a em p r ega d o t en h a
or gu lh o d e s u a em p r es a e s in t a - s e b em n ela ...
O qu e faz e r para o TQC
ac o n t e c e r?
É n eces s á r ia u m a p olít ica d e es t a b ilid a d e n o em p r ego
e p olít ica s a la r ia l ju s t a ;
Da r s a lá r io b á s ico s u ficien t e + u m b ôn u s qu e é o
fu n ç ã o d o lu cr o d a em p r es a ;
Pr om over a u t o - es t im a , s a t is fa zer ego e a u t o -
r ea liza ç ã o;
Pr om over ed u ca ç ã o e t r ein a m en t o con t ín u os ;
Dis cu t ir com gr u p o "vis ã o d e fu t u r o “;
Fa zer com qu e os cola b or a d or es fa ç a m p a r t e d o
cr es cim en t o d a em p r es a (Qu e você es t a fa zen d o?
cor t a n d o p ed r a s ... Ou t r o r es p on d eu ... con s t r u in d o
u m a ca t ed r a l);
Delega r é a b a s e d a ed u ca ç ã o e d o com p r om et im en t o.
O ob jet ivo d es t a d is cu s s ã o é d a r u m a vis ã o ger a l
s ob r e o qu e s ã o a s n or m a s IS O s é r ie 9 0 0 0 e IS O s é r ie
14000;
Com a 2 a Gu er r a Mu n d ia l, h ou ve u m a gr a n d e
evolu ç ã o t ecn oló gica , a com p a n h a d a p or uma
com p lexid a d e t é cn ica d e m a t er ia is , p r oces s os d e
fa b r ica ç ã o e p r od u t os . E s s a s it u a ç ã o a m ea ç a va
in via b iliza r a in s p e ç ã o t ot a l d a p r od u ç ã o;
S u r giu en t ã o u m a evolu ç ã o d o con t r ole d a qu a lid a d e:
o con t r ole es t a t ís t ico, b a s ea d o em in s p e ç ã o p or
a m os t r a gem e gr á ficos d e con t r ole (t im id a m en t e
com e ç a va a d es p on t a r o con ceit o d e p r even ç ã o d e
fa lh a s );
A IS O, cu ja s igla s ign ifica In t e r n a t i o n a l
Or g a n i z a t i o n fo r S t a n d a r d i z a t i o n , (Or ga n iza ç ã o
In t er n a cion a l p a r a Nor m a liza ç ã o) é u m a en t id a d e n ã o
gover n a m en t a l cr ia d a em 1 9 4 7 com s ed e em
Gen eb r a / S u íç a .
O s eu ob jet ivo é p r om over , n o m u n d o, o
d es en volvim en t o d a n or m a liza ç ã o e a t ivid a d es
r ela cion a d a s com a in t en ç ã o d e fa cilit a r o
in t er câ m b io in t er n a cion a l d e b en s e d e s er viç os e
coop er a ç ã o n a s es fer a s cien t ífica , t ecn oló gica e d e
a t ivid a d e econ ôm ica .
Os m em b r os d a IS O s ã o os r ep r es en t a n t es d a s
en t id a d es m á xim a s d e n or m a liza ç ã o, p or exem p lo,
ANS I (Am erica n Na tion a l S ta n d a rd s In s titu te ), B S I
(B ritis h S ta n d a rd s In s titu te ) e o INMETRO (In s titu to
Na cion a l d e Metrologia ).
O t r a b a lh o t é cn ico d a IS O é con d u zid o p or com it ês
t é cn icos (TC ’s ). O es t u d o s ob r e a em is s ã o d a s n or m a s
d a s é r ie IS O 9 0 0 0 , p or exem p lo, foi feit o p elo TC 1 7 6
d u r a n t e o p er íod o 1 9 8 3 - 1 9 8 6 (n o Br a s il, o com it ê
t é cn ico r es p on s á vel p ela s n or m a s d a s é r ie NBR - IS O
9 0 0 0 é o CB 2 5 , d a As s ocia ç ã o Br a s ileir a d e Nor m a s
t é cn ica s - ABNT).
As n or m a s IS O n ã o s ã o d e ca r á t er im u t á vel. E la s
d evem s er r evis t a s e r evis a d a s a o m en os u m a vez a
ca d a cin co a n os . No ca s o es p ec ífico d a s n or m a s d a
s é r ie 9 0 0 0 , in icia lm en t e p u b lica d a s em 1 9 8 7 , a
ú lt im a r evis ã o ocor r eu em 1 9 9 4 .
A IS O s é r ie 9 0 0 0 com p r een d e u m con ju n t o d e cin co
n or m a s (IS O 9 0 0 0 a IS O 9 0 0 4 ). E n tr et a n t o, es t a s
n or m a s , oficia liza d a s em 1 9 8 7 , n ã o p od em s er
con s id er a d a s n or m a s r evolu cion á r ia s , p ois ela s for a m
b a s ea d a s em n or m a s já exis t en t es , p r in cip a lm en t e
n a s n or m a s b r it â n ica s BS 5 7 5 0 .
As n or m a s IS O 9 0 0 0 p od em s er u t iliza d a s p or
qu a lqu er t ip o d e em p r es a , s eja ela gr a n d e ou
p equ en a , d e ca r á t er in d u s t r ia l, p r es t a d or a d e s er viç os
ou m es m o u m a en t id a d e gover n a m en t a l.
Deve s er en fa tiza d o, qu e a s n or m a s IS O s é r ie 9 0 0 0
s ã o n or m a s qu e d izem r es p eit o a p en a s a o s is t em a d e
ges t ã o d a qu a lid a d e d e u m a em p r es a ou in d ú s t r ia , e
n ã o à s es p ecifica ç ões d os p r od u t os fa b r ica d os p or
es t a em p r es a .
Ou s eja , o fa to d e u m p r od u t o s er fa b r ica d o p or u m
p r oces s o cer tifica d o s egu n d o a s n or m a s IS O 9 0 0 0
n ã o s ign ifica qu e es t e p r od u t o t er á m a ior ou m en or
qu a lid a d e qu e u m ou t r o s im ila r . S ign ifica a p en a s qu e
t od os os p r od u t os fa b r ica d os s egu n d o es t e p r oces s o
a p r es en t a r ã o a s m es m a s ca r a ct er ís t ica s e o m es m o
p a d r ã o d e qu a lid a d e.
No r m a s c o n t r a t u a i s (IS O 9 0 0 1 , IS O 9 0 0 2 , IS O
9 0 0 3 ). Ch a m a d a s a s s im p or s e tra ta rem d e m od elos
p a ra con tra tos en tre forn eced or (qu e é a em p res a em
qu es tã o) e clien te. Utiliz a m fra s es d o tip o: "O
forn eced or d eve...".
É im p or t a n t e s a lien t a r qu e a s em p r es a s s ó p od em s er
cer t ifica d a s em r ela ç ã o à s n or m a s con t r a t u a is , ou
s eja , IS O 9 0 0 1 , IS O 9 0 0 2 e IS O 9 0 0 3 . S egu e u m a
b r eve d es cr iç ã o d e ca d a u m a d a s n or m a s
con t r a t u a is :
Ap es a r de es t es d ois s is t em a s t er em s id o
d es en volvid os p or d u a s en t id a d es d ifer en t es (a IS O e
OE CD), e a p r es en t a r em r equ is it os e ca r a cter ís t ica s
d is t in t a s , a m b os a p r es en t a m o m es m o ob jet ivo:
É im p or t a n t e t a m b é m es cla r ecer qu e im p la n t a r u m S is t em a d e
Qu a lid a d e n ã o com p r een d e a p en a s a cr ia ç ã o d e d ifer en t es
d ocu m en t os qu e d es cr eva m a for m a d e a t en d im en t o d os
r equ is it os d e u m a d et er m in a d a n or m a , com o a IS O/ IE C 1 7 0 2 5
ou BPL&B. É necessá r io qu e es t es d ocu m en t os s eja m s egu id os
a d equ a d a m en t e e qu e o la b or a t ó r io s e a ju s t e p a r a a t en d er es t es
novos requisitos.
Mot ivo s Ex t e r n o s
Pr es s ã o d o clien t e;
Alt a con cor r ên cia d o m er ca d o;
Res t r iç ã o d e com é r cio a t r a vé s d e r egu la m en t a ç ões d e
m er ca d o (ex.: Com u n id a d e E u r op é ia ).
Mot ivo s In t e r n o s
Con vic ç ã o, a cr ed it a r n os b en efícios qu e o s is t em a
p r op or cion a ;
Polít ica cor p or a t iva e es t r a t é gia d e com p etit ivid a d e.
Prop orcion a u m a ferra m en ta geren cia l a d icion a l p a ra
a u m en ta r ca d a vez m a is a eficiên cia e efic á cia d os
s erviç os ;
Prop orcion a a d efin iç ã o cla ra d e Orga n iz a ç ã o, com
res p on s a b ilid a d es e a u torid a d es d e ca d a fu n ç ã o b em
es ta b elecid a s ;
Prom ove a ca p a cid a d e d os cola b ora d ores p a ra o
exerc ício d e s u a s fu n ç ões , es tru tu ra d a s a p a rtir d e
s ele ç ões , trein a m en tos s is tem á ticos e a va lia ç ã o d e
d es em p en h o;
Red u z cu s tos a tra v é s d e u m a m a ior eficiên cia e
red u ç ã o d o d es p erd ício, o qu e a u m en ta a
com p etitivid a d e e p a rticip a ç ã o n o m erca d o;
Au m en ta a p rob a b ilid a d e d e id en tifica r os p rob lem a s
a n tes qu e eles ca u s em m a iores con s eq ü ên cia s .
Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos
(PMBOK® - Project Management Body of Knowledge).
Seta A: cliente
Seta B: geraç ão de informaç ões gerência
Seta C: quando há redefiniç ão de objetivos
Seta D: Acompanhamento
Seta E: Realimentaç ão de informaç ões de medidas corretivas.
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