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As possíveis consequências

dos problemas enfrentados


pelo Japão nas finanças das
empresas brasileiras

Universidade do Estado de Santa Catarina


Administração Empresarial
Reiner Scheidt Meinicke
Florianópolis, 24 de março de 2011
Após as catástrofes enfrentados pelo Japão, é chegada a hora de se avaliar as
perdas de diversos setores, em especial as finanças das empresas de todo o mundo serão
possivelmente afetadas. Como o país asiático é um grande parceiro das empresas
brasileiras, sendo responsável por 5% dos investimentos estrangeiros diretos e 40% de
participação nos títulos de médio e longo prazo.

As principais empresas brasileiras que podem ser afetadas são as que necessitam
de peça e maquinários japoneses. Empresas japonesas que atuam fortemente no Brasil
como Honda e Toyota, terão aumento de produção, podendo assim se tornar um novo
problema para essas empresas se não adequarem ao novo caminho.

Diversas empresas que não serem capazes de receber suas peças enfrentarão um
aumento no prazo de entrega de seus produtos, sendo que algumas não poderão entregar
suas encomendas, resultando em mais um problema econômico, a perda de clientes.
Para resolver essas empresas as indústrias terão que aumentar seus preços, para tentar
diminuir o prejuízo e controlar a demanda.

Muito se fala sobre quando as empresas sofrerão com a crise japonesa, e ao que
tudo indica em torno de 60 dias, por estimativa, as conseqüências citadas acima
chegarão ao Brasil.

Outro fator importantíssimo para a economia brasileira e das empresas seria a


crise causada pelo dano das usinas de energia nuclear, onde o mercado aparece
temeroso para investir no Japão, resultando para nós, com a queda de encomendas de
produtos, investimentos externas em nossas empresa, como o pais nipônico é um
grande consumidor do nosso ferro e seus portos não estão em total funcionamento, as
empresas extratoras do minério, sofrerão com a queda da demanda e por ultimo o os
agricultores que cultivam frutas e exportam para este nosso parceiro irão sofrer do
mesmo mal que as mineradoras estão enfrentando.

Para evitar que esta crise saia do Japão com tanto forca, o BoJ (Banco Central do
Japão), pretende injetar um valor dentro do montante de 350 bilhões de ienes. Outra
medida possível é a expansão da linha de cinco trilhões de ienes para a compra de bônus
do governo e do setor privado. A linha é parte de um pacote de medidas de
flexibilização monetária anunciado em outubro. Para a chegada desses valores e
medidas foram comparadas com os terremotos de Kobe em 1995, onde os gastos para
socorrer os moradores e reestruturação da região foram orçados em 15 bilhões de ienes
por semana.

Por fim, o Brasil deve buscar formas de ajudar as empresas a não perderem tanto
capital em decorrência das conseqüências no pais asiático e essas empresas devem
procurar por pecas e maquinários em outros lugares para tentar montar e entregar seus
produtos no prazo.
Bibliografia

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2011/03/17/g7-decide-fazer-
intervencao-financeira-no-japao.jhtm

http://economia.estadao.com.br/noticias/economia+internacional,bc-do-japao-promete-
liquidez-par-aliviar-impacto-de-terremoto-no-mercado,not_58223,0.htm

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