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“Meu filho tem artrite: um guia prático para as famílias”
Colaboradores:
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“Meu filho tem artrite: um guia prático para as famílias”
ÍNDICE
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“Meu filho tem artrite: um guia prático para as famílias”
1. Introdução (p.3)
2. – Que doença é
AIJ
essa? (p.4)
Cotidiano (p.15)
4.
5.
Tratamento
multiprofissional (p.21)
Depoimentos (p.51)
8.
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“Meu filho tem artrite: um guia prático para as famílias”
1. Introdução
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“Meu filho tem artrite: um guia prático para as famílias”
ou surge.
de idade.
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respostas.
controlada (remissão).
com a fisioterapia.
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“Meu filho tem artrite: um guia prático para as famílias”
passar do dia.
Tipos de AIJ
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tornozelos e punhos.
estão normais.
periódico.
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dor no pescoço.
articulares.
aparecer.
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doença de pele.
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namorar, etc...
Dor e artrite
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Diagrama da dor
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10 centímetros
A família tem um papel
decisivo no combate à dor, e deve atuar logo nos
primeiros sintomas. Em primeiro lugar, todos devem
apoiar a criança com dor e respeitar os seus
sentimentos.
Mas os pais devem ter o cuidado de não superproteger os
seus filhos e, especialmente, não potencializar a dor, com
atitudes de desespero ou pânico.
As crianças devem ser treinadas para não se concentrarem
exclusivamente na dor. Todos devem tentar distraí-las na
hora da dor e envolvê-las em atividades prazerosas, como
brincar, cantar, ouvir música, ver televisão, ler, entre
outras. Estas ações podem minimizar o uso de analgésicos e
antiinflamatórios, remédios que devem ser empregados
cautelosamente. Mas não hesite em administrar um
medicamento prescrito pelo seu médico, conforme a
prescrição, especialmente nos casos de dor de forte
intensidade.
Crianças com dor persistente podem ser beneficiadas pela
psicoterapia a médio prazo. Alguns estudos atuais mostram
que a psicoterapia cognitivo-comportamental pode ser de
grande utilidade, bem como as atividades físicas leves e
regulares. Técnicas de fisioterapia e de relaxamento, como
massagem, também fazem parte do arsenal de combate à
dor, mas devem ser empregadas apenas por pessoal
acostumado com o manejo de pacientes com artrite (e com
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4. COTIDIANO
(ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA (AVD´S) OU
COTIDIANO, BRINCADEIRAS E EDUCAÇÃO
PARA PACIENTES E PAIS)
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5. Tratamento multiprofissional
Tratamento medicamentoso
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Por exemplo/Dicas:
1. Estabeleça e organize os horários das refeições
e lanches
2. Devem ser feitas de 5 a 6 refeições diárias com
intervalo de 3 horas. Estabeleça horários.
Monte uma rotina alimentar. Faça o desjejum.
3. Realize a refeição em tempo adequado
4. Grande parte dos indivíduos come rápido e
apresenta mastigação insuficiente dos alimentos. É
fundamental que os pais também modifiquem o
hábito de comer depressa e que realizem ao menos
uma refeição principal com seus filhos.
5. Faça as refeições em local tranqüilo sem televisão,
vídeo-game, computador.
6. Nas refeições ofereça um copo de suco. As bebidas
gasosas carbonatadas ou fosfatadas interferirem
no metabolismo ósseo, diminuindo a deposição de
cálcio.
7. Prefira sempre os sucos da fruta que contêm mais
vitaminas e sais minerais. Caso não seja possível,
opte pela polpa e, em último caso, o suco
concentrado em garrafa. Não ofereça sucos de
pacotinho, porque são ricos em açúcar e corantes.
8. Para aumentar o consumo de fibras, prefira frutas
com casca e legumes. Não coe os sucos naturais e
prefira alimentos integrais. A recomendação é de 5g
+ a idade, até o máximo de 30g/dia.
9. Para aumentar a ingestão hídrica, incentive sempre a
criança ou adolescente a andar com garrafinha de
água na escola e demais atividades. A meta é beber
2 garrafinhas durante o dia.
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Rotulagem Nutricional
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
Porção ___ g ou mL (medida caseira)
Quantidade por porção % VD (*)
Valor energético ....kcal =....kJ
Carboidratos G
Proteínas G
Gorduras totais G
Gorduras saturadas G
Gorduras trans G (Não declarar)
Fibra alimentar G
Sódio Mg
Modelo de rótulo com informações nutricionais:
* % Valores Diários com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8400 kJ.
Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas
necessidades energéticas.
1. Porção:
A porção destacada deve conter o valor em g ou mL e a medida
caseira (unidades, colheres, etc.). Deve-se enfatizar que os valores
descritos no rótulo referem-se à quantidade de alimentos da porção, a
qual, muitas vezes, não é a quantidade realmente consumida pela criança ou
adolescente.
Por exemplo, um pacote de batata frita contém, geralmente, 50g e a
porção descrita na informação nutricional é de 25g. Portanto, a criança
que come 1 pacote pequeno está ingerindo 2 porções.
É importante também alertar que as porcentagens descritas nos
rótulos se referem a uma dieta de 2.000 calorias, que é adequada para
adultos. Apenas alimentos definidos como infantis não se referem a uma
dieta de 2.000 cal.
2. Gorduras totais:
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3. Gordura trans:
As gorduras trans são um tipo específico de gordura formada por um
processo de hidrogenação natural (ocorrido no rúmen de animais) ou
industrial. Estão presentes, principalmente, nos alimentos industrializados.
Já é sabido que as elas não só aumentam o LDL (colesterol ruim) como
diminuem o HDL (colesterol bom).
O valor de gordura trans é declarado como “zero” quando a quantidade
dela for menor ou igual a 0,2 g por porção, ou seja, se a porção declarada
tiver 0,2g de gordura trans, o fabricante poderá declarar como “0g de
gordura trans” no rótulo. Porém, ao consumir 2 ou 3 vezes a quantidade
declarada na porção, o indivíduo estará ingerindo uma quantidade
significativa desta gordura sem saber.
Desta forma, é importante destacar que os ingredientes contidos no
rótulo também devem ser observados com atenção. Se o produto declarar
“0g de gordura trans” na embalagem, mas contiver “gordura vegetal
hidrogenada” nos ingredientes, significa que, naquela quantidade
estipulada na porção, o produto contém menos que 0,2g de gordura trans.
Portanto, principalmente se forem ingeridas quantidades maiores do que
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4. Sódio
A quantidade de sódio contida nos alimentos, principalmente nos
industrializados, tende a ser excessiva e, portanto, deve ser observada
com atenção. O valor é expresso em miligramas (mg) e a quantidade
estabelecida nos Valores Diários de referência (VD) é de 2400mg de sódio
/ dia ou 6g de sal (cloreto de sódio). Nesse caso, a recomendação de
adultos e crianças é a mesma.
Os temperos prontos devem ser evitados, pois fornecem uma
quantidade excessiva de sal. Opte por temperos naturais (orégano,
salsinha, alho, cebola, etc.) e sal com moderação.
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alimentar infantil
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1 unidade
2 unidades 4 gomos 9
caju ou
½ unidade ameixa preta laranja o unidades
o carambola ou kiwi o o
banana nanica /vermelha ou
ou laranja
ou
pêra/lima para
caqui ou fruta o
chupar ou
do conde
nectarina ou
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6 gomos
tangerina ou
mexerica ou
mimosa ou
Verduras, Legumes, Hortaliças (1 Porção = 8 Kcal) bergamota
1 colher de sopa
beterraba crua
2 colheres de
ralada ou
sopa 2 fatias 4 fatias 1 unidade
cenoura crua o o o ou ou 8 folhas
abobrinha beterraba cenoura ervilha
(picada) ou alface
cozida ou cozida cozida torta ou
chuchu cozido ou
brócolis cozido vagem
ervilha fresc ou
couve manteiga
cozida
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½ unidade
bife bovino grelhado ou
1 unidade 1 filet
filet frango grelhado ou 2 unidades
omelete simples ou
o espetinho de o o merluza ou
frango ou coração de frango pescada cozida o
ovo frito ou
ovo cozido ou
sobrecoxa frango cozida
ou frango assado
hamburger ½ peito ou
½ sobrecoxa ou
½ coxa
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3 fatias
2 fatias
3 colheres sopa o 2 unidades o mussarela
queijo minas ou o queijo parmesão queijinho pasteurizado fundido
queijo u u
pasteurizado ou
queijo prato
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1 colher sopa
½ colher sopa doce de leite cremoso 2 colheres de sobremesa 3 colheres de chá
açúcar refinado
o ou geléia
ou açúcar cristal
ou
açúcar mascavo grosso
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Medicamentos
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1. AACD
Av. Prof Ascendino Reis, 724 – 3º andar
Vila Clementino
Tel.: (11) 5576-0836
www.aacd.org.br
3. Cidade Universitária
Rua Cipotânea, 51
Cidade Universitária
Tel.: (11) 3091-7451
7. Uniban
Rua Capitão Guedes de Sousa, 112
Zona Norte
Tel.: (11) 6967-9034/35
8. Faculdade Metodista
Rua Alfeu Tavares, 149
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9. Universidade do ABC
Av. Industrial 3330,
Santo André
Tel.: (11) 4991-9800
Transporte Público
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8. Depoimentos
- Medos ...
... da morte à “Na época do diagnóstico, ela não
conseguia andar e tinha muita febre... Tinha medo de ela
morrer”
OMO, avó de BA de 12 anos - AIJ desde os 5 anos
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- Mudanças na rotina:
“Na época em que a doença começou a se manifestar, eu
jogava basquete na escola. Era uma das melhores jogadoras
da minha turma, mas tive que parar de jogar. Sofri muito”
JEA de 16 anos – AIJ desde os 10 anos
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“No começo, ela não conseguia fazer nada. Pensei que ela
fosse morrer. É preciso ter paciência e confiar em Deus”.
avó de ELS de 13 anos
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SÃO PAULO
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Conclusões
Objetiva-se criar um site sobre AIJ baseado nas informações contidas
neste manual.
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