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Investimentos
Introdução
Matemática Financeira
2.005 2.006
≠
$1.000 $1.000
2.005 2.006
$1.000
?
JURO = Remuneração pelo uso do dinheiro
durante um certo período de tempo
Entradas ou
Recebimentos
Saídas ou
Pagamentos
Tempo
Por exemplo, digamos que determinado investimento pressuponha um
desembolso inicial (na data zero) de $ 5.000,00 que virão seguidos de
novas saídas de caixa de $5.000,00 nos 1°, 2°, 3° e 4° períodos. Uma
Nova saída de $ 6.000,00 estaria prevista para o 5° período, visando
um retorno de $40.000,00 no 6° período, isto sujeito a uma taxa de
juros 10% ao período. O diagrama, ou representação gráfica do fluxo
de caixa deste investimento assumiria a seguinte forma :
$40.000,00
i = 10%
0 1 2 3 4 5 6
Juros Reais
Juros Efetivos
Juros Nominais
Juros Antecipados
Juros Postecipados
Juros Simples
Juros Compostos
Juros Reais e Nominais
Para a obtenção de um
empréstimo de $1000,00 o gerente
do banco informa que a taxa de Portanto o
juros praticada é de 5% a m. empréstimo que
Porém ele lhe pede que o deveria ser de 1 mês
empréstimo fique 1 semana (30 dias) é de fato de
depositado em sua conta corrente apenas 22 ou 23 dias
para fazer “saldo médio”
5% é uma Taxa
Nominal
a Taxa Real é de
aprox. 6,88%
Juros Nominais e Efetivos
P S1 S2
0 J1 1 J2 2
S2 = P + J1 + J2
S2 = P + (i . P) + (i . P)
S1 = P . (1 + i)
S2 = P . (1 + i . 2)
JUROS SIMPLES
P S1 S2 S3
0 J1 1 J2 2 3
J3
S3 = P + J1 + J2 + J3
S3 = P + (i . P) + (i . P) + (i . P)
S1 = P . (1 + i)
S2 = P . (1 + i x 2) S3 = P . (1 + i . 3)
Juros Simples
P S1 S2 S3 Sn
0 J1 1 J2 2
J3 3 n-1
Jn n
Sn = P + J1 + J2 + J3 + ... + Jn
Sn = P + (i . P) + (i . P) +...+ (i . P)
Sn = P . (1 + i . n)
Exemplo (juros simples)
• Determinar quanto um investidor terá direito
de receber no final do ano 2005 se aplicou
em 10 de janeiro de 2005 a importância de
$100 000,00. Considerar que o negócio foi
feito a juros simples de 5% ao mês. Definir
também, com base na mesma taxa, de
quanto será a parcela de juros de 31/08/2005
para este investimento.
• Jk = P (i) ⇒ J (agosto) = $100 000,00 * (0,05)
• J(9)=$ 5 000,00
• Σ de juros = P*i*n ⇒ Σ de juros = (100 000,00)*0,05*12
• Σ de juros = $ 60 000,00
Juros Compostos
Os juros de cada período são calculados sobre
a soma do principal (o valor inicial), mais os
juros devidos
P S1 S2
0 J1 1 J2 2
S2 = P + J1 + J2
S2 = P + (i . P) + (i . S1)
S2 = P + (i . P) + [i . P . (1+i)]
S1 = P . (1 + i)
S2 = P . (1 + i)2
JUROS COMPOSTOS
P S1 S2 S3
0 J1 1 2 3
J2 J3
S3 = P + J1 + J2 + J3
S1 = P . (1 + i) S3 = P + (i . P) + (i x S1) + (i x S2)
S2 = P . (1 + i)2
S3 = C . (1 + i)3
Juros Compostos
P S1 S2 S3 Sn
0 J1 1 2 3 n-1 n
J2 J3 Jn
Sn = P + J1 + J2 + J3 + ... + Jn
Sn = P + i . P + i . S1 +...+ i . Sn-1
Sn = P. (1 + i)n
Equivalência de Valores
Sn = P . (1 + i . n)
Sn = P . (1 + i)n
Exemplo (juros compostos)
• Determinar quanto um investidor terá direito
de receber no final do ano 2005 se aplicou
em 10 de janeiro de 2005 a importância de
$100 000,00. Considerar que o negócio foi
feito a juros compostos de 5% ao mês.
Definir também, com base na mesma taxa,
de quanto será a parcela de juros de
31/08/2005 para este investimento.
• Jk = Pi (1+i)k-1
• J (agosto) = $100 000,00 * (0,05)*(1,05) 7
• J(8)=$ 7 035,50
Exemplo (juros compostos)
• Determinar quanto um investidor terá direito
de receber no final do ano 2005 se aplicou
em 10 de janeiro de 2005 a importância de
$100 000,00. Considerar que o negócio foi
feito a juros compostos de 5% ao mês.
• S = P (1+i)n
• S (dezembro) = $100 000,00 * (1,05)12
• S(dezembro)=$ 179 585,63
Exemplo (juros compostos)
• Determinar quanto deverá um investidor
depositar 10 de janeiro de 2006 para ter
direito de receber no final do ano de 2006 a
importância de $ 300 000,00. Considerar que
o negócio foi feito a juros compostos de 10%
ao mês.
• S = P (1+i)n
• 300 000 = P * (1+0,10)12
• P = $ 95 589,25
Séries Uniformes
Características Básicas
Classificação
R
...
1 2 3 n
R R R R
P= + + + ..... +
(1 + i ) (1 + i ) (1 + i )
1 2 3
(1 + i )n
⎡ 1 1 1 1 ⎤
P = R. ⎢ + + + ..... + n⎥
⎣ (1 + i ) (1 + i ) (1 + i ) (1 + i ) ⎦
1 2 3
Estrutura geral - Série Postecipada
(1 + i ) − 1
n
P = R.
i . (1 + i )
n
n = Número de parcelas
R = Valor de cada parcela
i = Taxa de juros
P = Valor presente
Estrutura geral - Série Antecipada
R
...
1 2 3 n-1 n
R R R R
P = R+ + + + +
3 .....
(1+ i) (1+ i) (1+ i)
1 2
(1+ i) n-1
⎡ 1 1 1 1 ⎤
P = R × ⎢1 + + + + +
3 ..... n −1 ⎥
⎣ (1 + i ) (1 + i ) (1 + i ) (1 + i ) ⎦
1 2
Estrutura geral - Série Antecipada
(1 + i ) − 1
n
P=R .
i . (1 + i )
n −1
n = Número de parcelas
R = Valor de cada parcela
i = Taxa de juros
P = Valor presente
Estrutura geral - Série Diferida
Período de carência
P
...
1 2 3 x x+1 n
Exemplos:
Parcelas mensais Taxa em % ao mês
Parcelas trimestrais Taxa em % ao trimestre
Parcelas semestrais Taxa em % ao semestre
Amortização e Juros
Amortização: pagamento do valor contratado
As prestações são
Tabela Price (Sistema calculadas como
Francês) uma série uniforme
Sistema de amortização
constante - SAC
Sistema Americano
Amortização e Juros nas Séries Uniformes
(Tabela Price)
Empréstimo de $100.000,00 a ser pago em 5 meses, com
uma taxa de juros de 10% a m → Valor Uniforme (prestação)
= $26379,25
Final do Saldo da dívida Juros Valor uniforme Amortização
(prestação)
10 mês 100.0000,00 10.000,00 26.379,25 16.379,25
20 mês 83.620,25 8.362,03 26.379,25 18.017,72
30 mês 65.602,53 6.560,25 26.379,25 19819,50
40 mês 45.783,03 4.578,30 26.379,25 21.801,45
50 mês 23.981,58 2.398,16 26.379,25 23.981,59
30.000,00
25.000,00
20.000,00
Amortização
15.000,00
Juros
10.000,00
5.000,00
0,00
1 2 3 4 5
Sistema de Amortização Constante (SAC)
• As amortizações são constantes e calculadas
dividindo-se o valor financiado pelo número
de prestações
Amortização e Juros no SAC
35.000,00
30.000,00
25.000,00
20.000,00 Amortização
15.000,00 Juros
10.000,00
5.000,00
0,00
1 2 3 4 5
Amortização e juros no Sistema
Americano
• Os juros são pagos ao longo do período do
empréstimo. O valor contratado é pago de
uma vez no final do período
Amortização e juros no Sistema
Americano
Empréstimo de $100.000,00 a ser pago em 5 meses, com
uma taxa de juros de 10% a m
120.000,00
100.000,00
80.000,00
Amortização
60.000,00
Juros
40.000,00
20.000,00
0,00
1 2 3 4 5
Converão de valores
(P→S)n i S=P(1+i)n
i
(P→R)n i R=P
1- 1
(1+i)n
Fatores
1
(S→P)n i P=S
(1+i)n
i
(S→R)n i R=S
(1+i)n -1
Fatores
1- 1
(R→P)n i P=R (1+i)n
i
(1+i)n -1
(R→S)n i S=R
i
Triângulo de Equivalência
P
(P→S) (P→R)
TRIÂNGULO DE
FATORES DO QUE
EQUIVALÊNCIA i%
i% (TENHO Æ QUERO)
(S→P) (R→P)
(R→S)
S
(S→R)
R
MATEMÁ
MATEMÁTICA FINANCEIRA E ENGENHARIA ECONÔMICA
A teoria e a prática da análise de projetos de investimentos
Nivaldo E. Pilão & Paulo V. Hummel – Pioneira/Thomson
Série Gradiente
i=%
0 0G 1 2 3 4 n-1 n
1G
2G ( n-2) G ( n-1) G
3G
P
Taxas Equivalentes de Juros
Se S1= S2 Ö i1 é EQUIVALENTE a i2
Taxas Equivalentes de Juros
(1 + i1 ) = (1 + i2 )
n1 n2
Exemplo:
Converter uma taxa mensal de 2,5% em taxa anual
i1 = 2,5% Î n1 = 1
i2 = ? Î n2 = 1/12
i2 = 34,49%
i1 = 2,5% Î n1 = 12
i2 = ? Î n2 = 1
Engenharia Econômica
Princípios da Engenharia Econômica
• Não existe decisão a ser tomada se existe
uma única alternativa
• Só podem ser comparadas alternativas
homogêneas
• Apenas a diferenças entre alternativas são
relevantes
• Os critérios para tomada de decisão devem
reconhecer o valor do dinheiro no tempo
• Devem ser considerados os problemas
relativos ao racionamento de capital
Princípios da Engenharia Econômica
• Devem ser separadas as decisões que
possam ser tomadas separadamente
• Devem ser consideradas as incertezas
associadas às previsões efetuadas
• Devem ser consideradas os eventos
qualitativos não quantificáveis
monetariamente
• Manter a realimentação de informações
• Utilizar dados econômicos e financeiros
Limitações da Engenharia Econômica
• É impossível transformar em dados todas as
considerações variáveis encontradas
• A taxa de retorno e a taxa de juros, na
realidade, não são as mesmas
• O modelo pressupõe que as taxas de juros
não variam durante o período de análise
• O modelo pressupõe que o fluxo de caixa
real é sempre viável
• A complexidade do modelo deve ser
compatível com a confiabilidade dos dados
assumidos
Pré-condições do estudo
• Só analisar alternativas tecnicamente viáveis
• Só analisar alternativas para as quais se
tenha capacidade financeira
Métodos Clássicos de Análise de
Investimentos
• Método do Custo Anual Uniforme (CAU)
– Valor Presente Líquido Anualizado ou Valor Anual
Uniforme Equivalente
Custo de
Oportunidade
Risco do Liquidez do
Negócio
TMA Negócio
Custo de Oportunidade
Via de regra:
“quanto maior o risco, maior a remuneração”
Liquidez
1
1-
P= R (1 + i)n
i
→∞ 1
Para n P= R
i
Técnica do Mínimo Múltiplo Comum
Técnica do Mínimo Múltiplo Comum
Fabricante
Fabricanteou
ou Arrendadora Arrendatária
Arrendatária
Fornecedor
Fornecedor
1 2
M=C(1+d)n
• M = valor inflacionado/desinflacionado
• C = Capital
• D = taxa de inflação no período