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Instalação de Sistemas Solares Térmicos

Núcleo Gerador: Urbanismo e Mobilidade

Tema: Administração, Segurança e Território (as redes de


equipamentos)
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A configuração e características da rede portuguesa de infra-estruturas de transportes


terrestres é o resultado de esforços empreendidos por homens que, por razões económicas,
políticas, sociais e/ou militares, foram (re)construindo ao longo do tempo uma malha viária
condicionada por factores geográficos e pelos avanços técnicos, procurando responder a
dinâmicas territoriais sucessivamente mais complexas.
Herdou-se uma rede cuja estrutura actual revela um percurso de luta pela minimização dos
tempos de deslocação e de combate à penosidade das viagens, em função do que, em cada
momento, se julgava mais pertinente: ligar as áreas de maior densidade de ocupação, motivar
o crescimento nas outras, responder a estratégias de (re)ordenamento do território nacional
e/ou nas suas ligações com Espanha e à Europa.

A rede de estradas portuguesa apresenta uma configuração caracterizada pela maior


densidade de estradas no litoral, e sua rarefacção à medida que se caminha para o interior do
país, acompanhando a distribuição dos principais aglomerados populacionais e, finalmente,
que das mais recentes intervenções por parte do poder público é possível extrapolar
preocupações, sobre a função das novas vias enquanto veículo para a melhoria das
deslocações, mas também para a geração de oportunidades, sendo frequente a alusão ao seu
papel para a redução dos efeitos de interioridade e das assimetrias regionais.

O congestionamento de tráfego e o excesso de velocidade trazem diversas consequências


negativas para a sociedade, como o desperdício de tempo, os acidentes e os custos
decorrentes destes. A solução habitual para o problema do congestionamento é a expansão
física das vias, que, apesar de trazer alguns benefícios como o aumento da capacidade viária,
e aparentemente melhorar a mobilidade urbana, têm como consequência a utilização de
espaços que poderiam ser ocupados por áreas verdes ou de lazer, e assim, contribuindo para
a degradação da qualidade de vida dos habitantes nos centros urbanos. Sendo assim, várias
medidas alternativas à ampliação das vias têm sido tomadas para que os sistemas rodoviários
sejam mais bem utilizados. Uma delas é a implantação de sistemas de controlo do tráfego
urbano, tendo como principal objectivo a optimização do uso das infra-estruturas rodoviárias,
reduzindo os congestionamentos e melhorando as condições de segurança para motoristas e
peões.

O aparecimento do automóvel (em finais do séc. XIX) e sua disseminação em massa (ao longo
de todo o séc. XX), levantou novas questões ligadas à segurança rodoviária, quer por se
passar a viajar a velocidades para as quais o corpo humano não está naturalmente preparado,
quer pelo enorme congestionamento de certas vias (o que provoca conflitos naturais entre os
veículos circulantes), quer ainda pelo facto de pela mesma via poderem circular vários tipos de
veículos e mesmo peões.
Desta maneira, a segurança rodoviária tornou-se num dos principais problemas para a saúde
humana nos nossos dias.

Os dados da sinistralidade rodoviária são assustadores. Estima-se que anualmente morram


aproximadamente 1 milhão de pessoas em todo o mundo, e se verifiquem 30 a 50 milhões de
feridos. Nos países com elevada taxa de motorização (Europa Ocidental, América do Norte,
Austrália, Nova Zelândia e Japão) crê-se que os custos anuais dos acidentes rodoviários
ascendam a cerca de 2% do produto nacional bruto (PNB), o que equivale a 456 mil milhões de
dólares por ano. Ainda assim, estes países, apesar de possuírem 60% dos veículos licenciados
em todo o mundo, apresentam apenas 14% das vítimas. Outro dado importante é a
percentagem de peões sinistrados em acidentes rodoviários, que varia entre pouco mais de
10% das vítimas em França, EUA, Alemanha, Itália ou Canadá atingindo quase 30% no Japão,
sendo que em Portugal este número se cifra nos 23%3. Contudo, na última década tem-se
melhorado bastante em termos de segurança rodoviária (nos países desenvolvidos), tendo-se
vindo a actuar sobretudo ao nível do “design” das estradas, na exigência de obtenção de
licenças de condução, introdução de inspecções periódicas obrigatórias aos veículos, bem
como investimentos na concepção de mecanismos de segurança.

A nível nacional, desde 1975 que se tem verificado uma evolução favorável dos valores e
sinistralidade rodoviária de tal forma que Portugal se destaca, entre os países europeus, como
uns dos que apresentou maior evolução. Para isso, contribuíram diferentes
iniciativas/instrumentos dos quais se destacam a obrigatoriedade de inspecções periódicas
(1992), alterações ao código da estrada (2000) e o Plano Nacional de Segurança Rodoviária
(2003).
Fonte: http://www.zona-s.pt/Page/3998/default.aspx

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"A segurança rodoviária interessa a todos os cidadãos. Todos têm um importante papel a
desempenhar para tornar as estradas mais seguras. Não obstante a eficácia das acções já
realizadas, na União Europeia o número de vítimas das estradas continua a ser demasiado
elevado: 1,3 milhões de acidentes rodoviários por ano que provocam 43 000 mortos e 1,7
milhões de feridos. O comportamento dos condutores é, reconhecidamente, a primeira
causa dos acidentes mortais: velocidade, consumo de álcool ou droga, cansaço, falta de
cinto de segurança ou capacete, etc. Este problema tem sido alvo de atenção crescente em
toda a UE, tendo sido proposta uma meta ambiciosa: reduzir em 50% o número de vítimas até
2010 em relação a 2001. Para alcançar esta meta, é necessária uma abordagem sistemática."

Fonte: http://ec.europa.eu/health-eu/my_environment/road_safety/index_pt.htm

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As principais causas dos acidentes de viação são várias e conhecidas de todos, destacando-se
o excesso de velocidade, o não cumprimento do código da estrada, o consumo de bebidas
alcoólicas e a utilização do telemóvel durante a condução. Cabe a todos, a adopção de
medidas de condução em segurança.

Os dados provisórios da sinistralidade rodoviária relativos a 2009 demonstram um decréscimo


constante do número de vítimas mortais e de feridos graves em acidentes nas estradas
portuguesas. O documento publicado pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária
mostra que, entre 2000 e 2009, o número de vítimas mortais reduziu 58 por cento e o número
de feridos graves decresceu 66 por cento
Fonte: IMTT (8 de Janeiro de 2010)

Após a leitura dos textos responda as seguintes questões

1. Existem inúmeras técnicas de vigilância que têm sido utilizadas para a diminuição
dos índices de sinistralidade nas estradas.

Elabore um texto descrevendo as técnicas de vigilância que conhece, e qual a sua


aplicação.

2- Existem inúmeras medidas que podem, (e são) tomadas de forma a diminuir os riscos
de acidentes de viação.

Elabore uma reflexão sobre os meios/alternativas que encontra nas nossas vias de
circulação cujo principal objectivo é a segurança rodoviária de peões e condutores.

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