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Noções de texto:

(ELMC- 1)

-Halliday e Hasan (1976) “Texto é uma unidade de língua em uso” (p.1) – “é melhor
compreendido como unidade semântica, não de forma, mas de significado” (p.2) – se
refere ao processo de compreensão do texto e não ao texto propriamente dito.

- Um texto não tem o mesmo significado para todos e se ainda não transformado em
significado não deixa de ser texto. Não faz sentido para uns, mas faz para outros não
deixa de ser texto.

- Propósito de comunicação entre falantes

- seu contexto de produção facilita a compreensão deles

- considerar a quem se destinam e o propósito. A identificação do GENERO textual é


uma dica para isso

- 7 princípios constituem a textualidade: postulados por (Beaugrande e Dressler


(1981))) coesão, coerência, intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade,
informatividade, intertextualidade – não são características, mas mas condições para a
sua produçãoe compreensão

- a coerência e o sentido dependem da percepção do leitor (Costa Val, 1999)

- pode não dizer nada de novo para alguns . não ter progressão

- o leitor infere ou reconstrói as ralações entre as partes do texto (por exemplo


pronomes, conjunções , adverbios, etc – poesia)

- o lugar original (ex. texto de esporte em jornal, de resumo de novela, ...) é o suporte
original

(ELMC-2) - Texto Coscarelli

- A internet gerou o surgimento de outros GENEROS textuais como chat (um diálogo
on-line/ linguagem informal e cheia de particularidades), banners publicitários,... e
muitos outros que ainda não somos capazes de citar.

- Nos exemplos entre gêneros textuais que surgiram com a internet a autora afirma
ser Hipertexto um GENERO textual, SERÁ???

- Com o advento da internet , vários novos textos aparecem e tornam cada vez mais
complexa a já considerada difícil tarefa de classificar os textos em GENEROS e
caracterizar cada GENERO textual. (Bronckart, 1999) – os critérios podem variar.
QUAIS SÃO??? “generos de texto são entidades profundamente vagas – bronckart p.
73)

- com esses novos textos é preciso repensar a palavra texto. Concepção diferente das
tradicionais da linguistica

- ao entrar na semiótica aceita-se a musica, o movimento e a imagem como parte do


texto (isso é necessário)

- Do texto ao hipertexto

http://www.citi.pt/estudos_multi/rute_araujo/

O conceito de "hipertexto", teorizado nos anos 40 por Vannevar Bush, surge


nos anos 60 pela mão de Ted Nelson e define-se como uma forma de escrita
não linear em que a informação surge ligada dinamicamente em rede,
permitindo uma leitura interactiva e multidireccional. Este novo modelo de
escrita traz mudanças estruturais profundas e exige a reformulação do conceito
de textualidade, bem como da relação sujeito-escrita, inserida agora num novo
paradigma de comunicação..

Como o prefixo sugere, a passagem do "texto" ao "hipertexto" pressupõe mais


do que uma evolução; é um extravasar de fronteiras, uma hiperbolização da
palavra e do texto, da sua forma, dos seus contornos e dos seus limites. Mas
se há mudança, há também continuidade. O sistema hipertextual tem tanto de
novidade como de reformulação e só adquire sentido se analisado à luz da
textualidade precedente, averiguando que características são conservadas,
que limitações são superadas e que novos domínios são potencializados. (Rute
F. Araujo)

- existem diferenças macroscópicas entre o hipertexto eletrônico e o texto


impresso. (pode ser um exagero? Ela parece achar que sim)

- a palavra hipertexto é também usada para tratar de documentos em


hipermídia

- hipertextos normalmente contam ou podem contar com a presença de


imagens, ícones, outras marcas, como os hiperlinks, as barras de rolamento,
diferentes formas de mostrar que um botão está ou não ativado, sons gráficos,
animações, vídeos, entre muitos outros

- no HIPERTEXTO, a idéia de unidade semântica parece ser constantemente


feita, desfeita e refeita, dependendo dos caminhos que o leitor escolhe para
percorrer (uma superposição de textos que pode ser lida na direção do
paradigma ou do sintagma MACHADO (1996:64)

- uma das características essenciais para para qualquer GENERO é o caráter


sócio-comunicativoe, decorrentes disso, os aspectos pragmáticos envolvidos
no ato de comunicação. Todo texto é produzido ppara ser recebido ( não
necessariamente compreendido) por alguém; é produzido com alguma
intençãocomunicativa que o leitor tem o trabalho de recuperar.

- A característica que se repete nas definições de texto não diz respeito a


aspectos formais, mas ao caráter de mecanismo de interação ou produto de
uma situação de comunicação. Tem que continuar a ser um MECANISMO DE
INTERAÇÃO. O que muda são as formas de manifestação. O texto continua a
ser instancia enunciativa, contrato entre o autor e o leitor.

- Nesse texto tem uma parte sobre chat onde Tb fala de e-mail.

- Os e-mails (e chats) tem uma linguagem mais próxima da oralidade.

- com as novas tecnologias as pessoas tem escrito muito.

- o leitor do hipertexto também faz as suas exigências...

- A grosso modo, o HIPERTEXTO é um texto que traz conexões, chamadas


links, com outros textos que, por sua vez, se conectam a outros, e assim por
diante, formando uma grande rede de textos.

- HIPERTEXTO, um texto que remete a outros. (índice seria um exemplo


também, notas de rodapé...há um texto que remete a outros)

- Linearidade do TEXTO : o leitor constrói

* A leitura do HIPERTEXTO:

- Um novo formato de texto

- Entre essas exigências, podemos destacar algumas das que foram identificadas por
MORKES e NIELSEN (1997). Segundo eles, os leitores da web:

 preferem a escrita simples e informal;

 querem conseguir informação rapidamente: sites bem organizados; rápidos;

 não lêem, ‘eles escaneam1’, por isso gostam de texto ‘Escaneável’, isto é, conciso, curto e direto;

 gostam de resumos e da pirâmide de estilo invertida, ou seja, aquela estrutura do texto em que a
conclusão é apresentada em primeiro lugar;

 buscam qualidade e relevância da informação, o conteúdo é o mais importante para os usuários;

 procuram credibilidade, se interessam em saber, por isso, quem escreveu o texto;

 confiam em links para acessar informação confiável;

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Os leitores apenas escaneiam o texto, isto é, correm os olhos pela página, tentando entender algumas palavras ou
frases que os levem até a informação procurada.
 gostam de hiperlinks: mas acreditam que eles podem desviar a atenção quando um site contém links
demais;

 esperam que gráficos e textos se completem;

 detestam propagandas, querem informação;

 acham que humor deve ser usado com cuidado.

É interessante notar que, como no chat, o leitor do hipertexto está preocupado com seu
objetivo de leitura, quer a resposta para seu problema de forma rápida e sem os
elementos que possam retardar o acesso a ela. Sendo assim, desprezam os elementos
dispensáveis.

A partir dessas constatações, NIELSEN (1997) apresenta três instruções importantes


para quem escreve para a web:

 “Seja sucinto: não escreva mais que 50% do texto que você escreveria numa publicação impressa;

 escreva um texto para ser ‘escaneado’, não exija que os leitores leiam longos blocos de texto
contínuo;

 use o hipertexto para separar uma informação muito longa em várias páginas. ”

Num artigo escrito em 1996, NIELSEN apresenta os dez maiores erros cometidos pelos
web designers, entre os quais cito os que nos interessam mais diretamente:

 Incluir elementos constantemente animados;

 fazer páginas que não indicam a que site pertencem, e que não dão acesso direto à
página principal;

 usar barra de rolagem com textos longos;

 não fornecer suporte para a navegação, para que o usuário se localize no site e encontre
o que procura lá;

 o uso de cores de forma não-padrão, como por exemplo, fazer links usando outra cor que
não o azul ou usar o azul numa palavra que não é link;

 informação desatualizada;

 tempo longo para download.

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