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CAMPUS RECIFE
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A Figura 1 apresenta o trilho para fixação do CLP no local da aplicação. A Figura 2 nos
apresenta um tipo de CLP de pequeno porte.
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A maioria dos médios a grandes sistemas de CLP são montados de tal forma que
os componentes individuais - CPU, Entradas / Saídas, Fonte de Alimentação- são
módulos distintos que são mantidos juntos dentro de um rack. Em pequenos sistemas de
CLP, todos estes componentes podem estar contidos em um módulo único.
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Saídas são os dispositivos que o CLP utiliza para enviar as alterações para o mundo.
Estes dispositivos são os atuadores do CLP e que podem mudar para ajustar ou
controlar o processo. Motores, lâmpadas, relés e bombas são exemplos destes
dispositivos.
Diversos tipos de entradas e saídas podem ser conectadas a um CLP. Elas podem
ser divididas em dois grandes grupos: analógico e digital. Entradas e saídas digitais são
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aquelas que operam, devido a uma mudança denominada discreta ou binária, tal como:
ligado / desligado, sim / não. Entradas e saídas analógicas mudam continuamente seu
valor, ao longo de uma faixa variável, tal como a pressão e a temperatura.
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Para que um CLP seja útil, é preciso primeiro ter um programa ou lógica para a CPU
executar. Um engenheiro de sistemas ou um técnico programador de CLP irá primeiro
criar o programa lógico em um software rodando em um computador pessoal. Essa
lógica de programação deve ser escrita em linguagem específica de programação, tal
como: Lógica Ladder, Lista de Instruções, Gráfico de Função Seqüencial, ou qualquer
uma das linguagens padronizadas pelo IEC. O programador irá, então, fazer o download
do programa, denominado programa aplicativo, para o CLP. Isto é feito conectando-se
temporariamente, através de um cabo, o PC ao CLP. Uma vez que o programa é
instalado ou transferido para a CPU não é mais necessário que o PC permaneça ligado.
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Uma vez que o programa está na CPU, o CLP é posto para funcionar – função também
conhecida como "run"- e o CLP passa a executar o programa aplicativo repetidamente.
Além de executar o programa, a CPU lê regularmente o status dos dispositivos de
entrada, processa estas informações segundo a lógica do programa aplicativo, e envia os
dados para os dispositivos de saída. The Input system senses the status of the real world
inputs (a switch, a level, etc.), translates them to values that can be used by the CPU,
and writes those values to the Input table. O sistema detecta o estado de entrada oriundo
do mundo real (por exemplo: uma chave, um sensor de nível, um sensor de pressão, um
sensor de proximidade, etc), traduz estes valores para outros valores que podem ser
utilizados pela CPU, e escreve os valores de entrada para uma "tabela imagem" das
entradas. Em seqüência o programa aplicativo é executado, e grava os valores para a
"tabela imagem" de saída. O sistema de Saída, em seguida, converte o valor de saída
para um valor adequado a uma mudança do mundo real (por exemplo: motor ligado,
válvula aberta, etc).
Este processo de leitura das variáveis de entradas (oriundas do mundo real), a execução
lógica do programa e a escrita nas saídas é chamado de varredura (Scan ou Sweep) do
CLP.
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3.3 Memória
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O conceito de I/O refere-se à entrada / saída do CLP. I/O é a informação que representa
os dados que são recebidos a partir de dispositivos sensores e também representa os
comandos que são enviados para os atuadores e dispositivos de indicação (do mundo
real). O Sistema de I/O é o conjunto de elementos físicos do sistema de controle o qual
pode fornecer ou utilizar os dados de I/O. Existem dois tipos principais de I/O:
1. Digital - dispositivo binário, o qual deve estar em um de apenas dois estados
possíveis: ligado ou desligado.
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Os módulos de I/O comunicam-se com a CPU do CLP de um dos três modos possíveis:
Módulos Compactos de CPU + I/O localizados no mesmo rack ou estação- neste caso a
comunicação tem lugar dentro do rack (prateleira) ou através da parte traseira do
equipamento.
Módulos de expansão de I/O- são módulos que permitem que os módulos I/O estejam
localizados nas mesmas prateleiras ou estações que a CPU do CLP, mas fisicamente
separados do controlador.
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6. LÓGICA LADDER
A Lógica Ladder foi uma das primeiras abordagens utilizadas para a programação de
CLP. Ela tomou emprestado a simbologia dos diagramas elétricos de relés o qual era de
domínio dos eletricistas das plantas industriais.
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A lógica de cada circuito (ou degrau) é resolvido a partir da esquerda para a direita. Os
símbolos desse esquema lembram uma escada - com duas calhas laterais e circuitos que
lembram degraus em uma escada.
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Este tipo de contato é usado para representar qualquer entrada para a lógica de controle
- um interruptor ou sensor, um contato vindo de uma saída, ou apenas uma saída interna
(virtual).
Quando da resolução do programa aplicativo, uma determinada entrada pode ser levada
para a condição de ligada (ON - nível lógico 1). Se ela estiver na condição de ligada
(ON), o contato será fechado e permitirá o fluxo de alimentação (lógica) da esquerda
para a direita. Por outro lado, se o estado da entrada for de desligado (OFF- nível lógico
0), o contato é aberto e não haverá fluxo de alimentação (lógica) da esquerda para a
direita.
Este símbolo é usado para representar qualquer saída discreta da lógica de controle.
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Quando a Entrada 1 = ON (nível lógico 1), então, o contato fecha, a alimentação flui da
esquerda para a direita. A Saída 1 = ON (nível lógico 1) e a lâmpada brilha.
Outro conjunto de contatos e bobinas básico, e que podem ser utilizados na Lógica
Ladder, são os Contatos Normalmente Fechados e as Bobinas Normalmente Fechadas.
Estes trabalham tal como os seus homólogos normalmente aberto, só que de modo
contrário.
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O Degrau da Lógica E
Suponhamos que uma chave é conectada a entrada denominada Chave 1, uma segunda
chave é conectada a entrada denominada Chave 2, e uma lâmpada é conectada através
da saída denominada Lâmpada 1; de tal modo que a lâmpada está desligada quando
Lâmpada 1 = OFF, e está ligada quando Lâmpada 1 = ON. Isto se assemelha a uma
lâmpada em um corredor de uma casa onde dois interruptores, em ambas as
extremidades do corredor, podem ligar / desligar a luz.
Para que a Lâmpada 1 ligue, a Chave 1 E a Chave 2 devem ambas estarem ON. Se a
Chave 1 = OFF, a alimentação (lógica) flui do barramento a partir da esquerda, mas
pára na Chave 1. A lâmpada 1 estará desligada (OFF) independentemente do estado da
Chave 2. Se a Chave 1 = ON, a alimentação chega até a Chave 2, mas se a Chave 2 =
OFF, a alimentação não pode mais fluir para a direita, e a Lâmpada 1= OFF. Por outro
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O Degrau da Lógica OU
Suponhamos que uma chave é conectada a entrada denominada Chave 1, uma segunda
chave é conectada a entrada denominada Chave 2, e uma lâmpada é conectada através
da saída denominada Lâmpada 1; de tal modo que a lâmpada está desligada quando
Lâmpada 1 = OFF, e está ligada quando Lâmpada 1 = ON. Neste exemplo, queremos
que a luz acenda-se quando a Chave1 OU a Chave2 estiver ligada (ON).
Muitas vezes queremos atuar em um programa de controle baseado não somente nos
estados de entradas e saídas discretas. Às vezes necessitamos que uma ação ocorra
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depois de um determinado atraso, ou então contar o número de vezes que uma chave é
acionada. Para realizar estas tarefas simples, dispomos de Temporizadores e
Contadores.
Temporizadores Básicos
Um temporizador é simplesmente um bloco que tem uma entrada e uma saída que se
altera baseada no tempo. Existem dois tipos básicos de temporizadores, o temporizador
na energização (On-Delay Timer) e o temporizador na desenergização (Off-Delay
Timer).
1. On-Delay Timer - este temporizador tem uma entrada (IN) e, quando acionado
por esta entrada (nível lógico 1), espera um tempo pré-seletado para em seguida
comutar a sua saída para ON (ou, em outras palavras, permite a lógica fluir após
o retardo de tempo). No terminal denominado PT é onde colocaremos o fator
que, multiplicado pela base de tempo do temporizador, nos dará o atraso de
tempo desejado.
2. Off-Delay Timer - este temporizador tem uma entrada (IN) e, quando acionado
por esta entrada (nível lógico 1), comuta imediatamente a sua saída para ON
(nível lógico 1). Quando a entrada (IN) é desenergizada (vai para nível lógico 0)
o temporizador ainda mantém a sua saída energizada (ON - nível lógico 1), e
somente comutando-a para OFF (nível lógico 0) depois de transcorrido o tempo
pré-seletado. No terminal denominado PT é onde colocaremos o fator que,
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Contador Básico
1. Contador Crescente (Up Counter) - como seu nome indica, a cada evento*
ocorrido na entrada (CU) do contador, ele incrementa uma unidade em sua
contagem. Depois de transcorridos tantos eventos quantos foram os eventos pré-
seletados, a saída do contador é energizada (ON- nível lógico 1). No terminal
denominado PV é onde colocaremos o total de eventos que desejamos que fosse
contado. O terminal R do contador permite que a contagem seja reinicializada a
qualquer tempo, bastando que a Entrada 4 seja energizada-ligada (ON – nível
lógico 1).
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ligado
desligado
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7. COMUNICAÇÕES COM PL C
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Os protocolos de rede estabelecem as regras que devem ser seguidas por dois ou mais
dispositivos para compartilhar dados. Eles descrevem como os dispositivos estabelecem
e mantêm as comunicações. Exemplos de protocolos de rede comunicação incluem
DeviceNet, Profibus-DP, e Ethernet.
Rede Determinística
Muitas redes industriais são determinísticas. Se uma rede é determinística, isto significa
que a comunicação ocorre dentro de um determinado intervalo de tempo. As redes
industriais determinísticas existem porque muitos sistemas de controle exigem resposta
em tempo real aos dados.
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