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Trabalho de laboratório n.

º 1 Circuitos Eléctricos e Electrónicos


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ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO


Engenharia Informática

CIRCUITOS ELÉCTRICOS E ELECTRÓNICOS

TRABALHO DE LABORATÓRIO N.º 1

Alunos:

Número Nome

Grupo: Bancada: Data:

Nome do Docente:

Luis Miguel Tavares ESTIG - Engenharia Informática


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ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO


Engenharia Informática

CIRCUITOS ELÉCTRICOS E ELECTRÓNICOS

TRABALHO DE LABORATÓRIO N.º 1

Elaborado por

Miguel Tavares

Luis Miguel Tavares ESTIG - Engenharia Informática


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TRABALHO DE LABORATÓRIO N.º 1

Introdução à montagem de circuitos eléctricos e electrónicos utilizando placa de


montagem (breadboard). Medição de grandezas eléctricas através da utilização do
equipamento laboratorial.

Objectivos do Trabalho

Um dos objectivos deste trabalho é o de providenciar a familiarização com os diversos


componentes eléctricos e equipamentos laboratoriais a utilizar ao longo das sessões de
laboratório. Pretende-se que os alunos aprendam a executar montagens de circuitos
eléctricos e electrónicos em placas de montagem (breadboard), e a executar medições
experimentais de grandezas eléctricas com auxílio do equipamento disponível em cada
bancada do laboratório.
Este trabalho de laboratório encontra-se dividido em três partes fundamentais. Na
primeira parte pretende-se a familiarização com o código de cores identificativo do valor
nominal de resistências, e comparação entre este valor e a medida do seu valor real
utilizando um ohmímetro. Na segunda parte pretende-se o conhecimento das placas de
montagem, breadboard, disponíveis em cada bancada e a sua utilização para a montagem
de circuitos. Na terceira parte utilizam-se os conhecimentos adquiridos para montagem
de circuitos específicos e medidas das grandezas eléctricas nos diversos componentes,
nomeadamente a tensão e a corrente.
A análise de todos os circuitos apresentados neste guia de laboratório deverá ser
efectuada previamente pelos alunos, devendo ser obtidos todos os resultados teóricos
referentes a cada circuito ou questão apresentada.
Na sessão de laboratório os alunos deverão obter todos os resultados experimentais
necessários para efectuar uma análise comparativa entre estes e os resultados obtidos
teoricamente.
Ao longo deste enunciado são colocadas questões e indicada a sequência de operações a
realizar na sessão de laboratório. É feita a indicação em cada questão do modo como esta
deve ser tratada: [T] teórica, indicando que a questão deve ser tratada e respondida por

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análise teórica (normalmente antes da sessão de laboratório); [E] experimental, indicando


que a questão é de realização laboratorial; e [C] comentário, indicando que deverão ser
feitos comentários relativamente aos valores obtidos experimentalmente, nomeadamente
a sua comparação com os resultados obtidos por via teórica.
A lista de material a utilizar no laboratório encontra-se no apêndice A.1 do presente
enunciado. A Tabela 1 apresenta os valores dos componentes a utilizar na sessão de
laboratório, sendo a sua designação igual à apresentada nas diversas figuras dos circuitos
a realizar. Estes componentes deverão ser utilizados por todos os grupos no laboratório.

R1 1,5 kΩ

R2 4,7 kΩ

R3 33 kΩ

R4 100 Ω

Tabela 1 – Valores das resistências a utilizar no trabalho.

O relatório do trabalho de laboratório deve apresentar as respostas a todas as questões


colocadas, e seguir as linhas de orientação apresentadas no enunciado. Todas as respostas
deverão ser justificadas. O relatório deve ser escrito em letra legível, sem rasuras, onde
deverá constar a identificação dos alunos que o realizaram, bem como a data da sua
realização. O relatório não deverá ter mais de oito páginas.

1. Resistências

O valor da resistência em ohms (Ω) associado a uma resistência é especificado por um


código de cores na forma de bandas impressas sobre o corpo do componente. A primeira
banda situada na extremidade do componente especifica o primeiro dígito significativo
do valor da resistência em ohm. A segunda banda especifica o segundo dígito, e a terceira
banda especifica a potência da base 10 pela qual o número constituído pelos dois dígitos
anteriores deve ser multiplicado, de modo a obter o valor nominal da resistência em
ohms. A quarta banda especifica a tolerância do valor nominal, determinando o intervalo
em que o valor real da resistência pode se situar.

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Nos componentes que apresentam cinco bandas, as três primeiras especificam os três
primeiros dígitos, a quarta banda especifica a potência da base 10, e a quinta banda
especifica a tolerância.
Nos componentes que apresentam seis bandas, as três primeiras especificam os três
primeiros dígitos, a quarta banda especifica a potência da base 10, a quinta banda
especifica a tolerância, e a sexta banda especifica o coeficiente de temperatura.
À cor de cada banda e a sua posição, corresponde um dígito ou significado normalizado.
A figura 1 ilustra esta atribuição para os diversos tipos de resistências existentes. Nesta
figura pode ser ainda verificado alguns exemplos de valores para os diversos tipos de
resistências.

Algarismos Mult. Tolerância Coef. Cor


Signific. [Ω] [%] Temp.
[ppm/ºC]

Amarelo, Violeta, Vermelho, Prata


0 1 PRETO
4,7 kΩ, ±10% 1 10 ±1 100 CASTANHO
2 102 ±2 50 VERMELHO
3 103 15 LARANJA
4 104 25 AMARELO
5 105 ±0,5 VERDE
Verde, Azul, Preto, Vermelho, Castanho
56 kΩ, ±1% 6 106 ±0,25 10 AZUL
7 107 ±0,10 5 VIOLETA
8 108 ±0,05 CINZENTO
9 109 1 BRANCO
10-1 ±5 OURO
Vermelho, Vermelho, Preto, Castanho, Violeta, Azul
10-2 ±10 PRATA
2,2kΩ, 0,1%, 10ppm/ºC

Figura 1 – Código de cores das resistências.

O tamanho da resistência está associado à potência máxima que pode ser dissipada pelo
componente. Se o produto da tensão pela corrente numa resistência ultrapassar a
potência máxima especificada, esta sofrerá um aquecimento acentuado, acabando por se
destruir. Em todas as sessões de laboratório, salvo nota em contrário, as resistências a
utilizar serão de ¼ Watt.

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[E] 1.1 Medição experimental do valor da resistência

Obtenha quatro resistências de diferentes valores, e preencha a tabela seguinte de acordo


com os procedimentos indicados nas alíneas seguintes.

a) Determine o seus valores nominais através do código de cores impresso no corpo dos
componentes.

b) Meça o valor real de cada componente através do uso do multímetro, seleccionado


para a função de ohmímetro.
Seleccione uma escala conveniente (superior ao valor nominal da resistência), e meça o
seu valor real após ligar as pontas de prova aos terminais da resistência em teste.

Resistência 1 Resistência 2 Resistência 3 Resistência 4


Valor Nominal
Valor Medido

[C] 1.2 Conclusões

Compare os valores nominais das resistências com os obtidos experimentalmente, e


apresente a percentagem de erro em cada caso através da equação
Valor teórico − Valor Experimental
% erro = × 100 . Verifique se os valores medidos se
Valor Teórico
encontram dentro da gama de valores previstos, tendo em conta o valor nominal e
tolerância dos componentes.

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2. Placa de Montagem (breadboard)

A figura 2 mostra uma placa de montagem de circuitos eléctricos, semelhante às


utilizadas no laboratório.

Ligações Horizontais

Ligações Verticais

Ligações Horizontais

Figura 2 – Placa de montagem de circuitos.

Na sua forma mais comum, estas placas apresentam três zonas distintas, sendo a superior
e a inferior constituídas por ligações horizontais entre pontos de inserção, e a zona
intermédia por ligações verticais.
Algumas placas apresentam linhas orientadoras do tipo de ligação existente, sendo
contínuas horizontais ou verticais em correspondência com o tipo de ligação existente
entre pontos de inserção.

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As ligações correspondentes à montagem do circuito em análise deverão ser efectuadas


recorrendo a condutores descarnados nas pontas, e inseridos na placa de montagem. Os
componentes eléctricos deverão ser inseridos na placa de montagem, e não deverão ser
cortados com vista à sua utilização posterior.
A figura 3 mostra um exemplo de circuito com uma fonte de tensão contínua e duas
resistências ligadas em série. Um modo possível de montagem deste circuito utilizando a
placa de montagem encontra-se na figura 4.

R1 R2

Vin

Figura 3 – Exemplo de circuito com uma fonte de tensão contínua e duas resistências em série.

R1

Vin

R2
Figura 4 – Realização do circuito da figura 3 na placa de montagem.

[E] 2.1 Teste de montagem de circuito

Monte o circuito da figura 3 na placa de montagem da bancada, e utilize o ohmímetro


para verificação das ligações.

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3. Medição de grandezas eléctricas

As correntes eléctricas num circuito podem ser medidas por um amperímetro, ou


multímetro seleccionado como amperímetro. Do mesmo modo podem ser medidas as
tensões num circuito com um voltímetro ou multímetro seleccionado como voltímetro.
O amperímetro deverá ser sempre ligado em série com os elementos do ramo em que se
pretende medir a corrente eléctrica. O circuito da figura 5 mostra como deverá ser ligado
um amperímetro para medida da corrente em R1 e R2 do circuito da figura 3. A ligação
dos terminais + e – do amperímetro indicam o sentido da corrente medida, sendo esta do
terminal + para o terminal –.

I R1 R2
A
+

Vin

Figura 5 – Medida da corrente eléctrica.

O voltímetro deverá ser sempre ligado em paralelo com o elemento ao qual se pretende
medir a tensão eléctrica. O circuito da figura 6 mostra como deverá ser ligado um
voltímetro para medida da tensão eléctrica aos terminais da resistência R2. A ligação dos
terminais + e – do voltímetro indicam a medida da diferença de potencial, sendo esta a
presente no terminal + menos a do terminal –.
+

R1 R2

VR 2
+

Vin

Figura 6 – Medida da tensão eléctrica.

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[T] 3.1 Cálculo de correntes e tensões eléctricas

Para o circuito da figura 3, com Vin=5 Volt, calcule o valor da corrente I, em R1 e R2, e
das tensões em R1 e em R2.

[E] 3.2 Medida experimental de correntes e tensões eléctricas

Utilizando o multímetro seleccionado como amperímetro e como voltímetro, meça a


corrente e as tensões nas resistências R1 e R2 do circuito da figura 3 (já montado em 2.1)
e registe os seus valores na tabela seguinte. Indique como deve ser ligado o aparelho de
medida para obtenção das diversas grandezas eléctricas.

Vin I VR1 VR2


5 Volt

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[C] 3.3 Conclusões

Comente os resultados obtidos, nomeadamente com comparação dos valores obtidos


teórica e experimentalmente para a corrente e tensões no circuito. Compare os resultados
da corrente e tensões obtidos teoricamente quando se utilizam os valores nominais das
resistências, com os resultados obtidos quando se utilizam os valores reais medidos
experimentalmente.

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A1. Equipamento e Lista de Material

Equipamento

Uma placa de breadboard;


Um multímetro digital;
Uma fonte de alimentação.

Lista de Material

Resistências

Qty Valor
1 100 Ω
1 1,5 kΩ
1 4,7 kΩ
1 33 kΩ

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A2. Código de cores das resistências

Algarismos Mult. Tolerância Coef. Cor


Signific. [Ω] [%] Temp.
[ppm/ºC]

Amarelo, Violeta, Vermelho, Prata


0 1 PRETO
4,7 kΩ, ±10% 1 10 ±1 100 CASTANHO
2 102 ±2 50 VERMELHO
3 103 15 LARANJA
4 104 25 AMARELO
5 105 ±0,5 VERDE
Verde, Azul, Preto, Vermelho, Castanho
56 kΩ, ±1% 6 106 ±0,25 10 AZUL
7 107 ±0,10 5 VIOLETA
8 108 ±0,05 CINZENTO
9 109 1 BRANCO
10-1 ±5 OURO
Vermelho, Vermelho, Preto, Castanho, Violeta, Azul
10-2 ±10 PRATA
2,2kΩ, 0,1%, 10ppm/ºC

A3. Série E12 de resistências

Tolerância: 10%
Unidades: Ohm (Ω)
Base da Série: 10, 12, 15, 18, 22, 27, 33, 39, 47, 56, 68 e 82
Factor multiplicativo: 10−2 a 106

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