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ALTA GERÊNCIA

Agora é
o desafio
local-global
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antes os desafios eram locais. depois, tornaram-se globais. então,
veio a ideia de pensar globalmente e atuar localmente. agora, na
era pós-industrial em que ingressamos, é tudo ao mesmo tempo e
com a mesma ênfase. trata-se de UMa ação orquestrada que depende
particularmente das empresas e que visa reinventar o planeta, como

A
afirma Peter Senge em entrevista exclusiva

próxima revolução um de seus assuntos preferidos: o de- colam dele. Na essência, todo o proble-
é inevitável, do tipo safio de revolucionar a educação. ma da sustentabilidade reside no fato
fazer ou fazer. Trata- de que não pensamos no futuro.
-se de um conjunto O sr. fala em sustentabilidade desde
de transformações seu livro A Quinta Disciplina, lançado É o sistema financeiro que fornece es-
profundas nas esferas política, eco- em 1990, há quase 20 anos. Em sua opi- ses antolhos de curto prazo?
nômica, social e cultural do planeta nião, aqueles princípios são atuais? O sistema financeiro é um grande fator
por conta da mudança climática, e já Não mudou o princípio essencial, de de reforço da visão de curto prazo, sim,
está em andamento para os bons ob- que a sustentabilidade é obrigatória, porque ele vive nas nuvens e só olha
servadores. Pelo menos, esse é o en- porque não se pode crescer com essas números. Esse é um problema que
tendimento do especialista em gestão questões ambientais pendentes. O que vem de muito tempo, piorou nos últi-
Peter Senge, que se notabilizou por mudou foi o mundo dos negócios, que mos anos e agora chegou ao extremo.
inovações gerenciais como a learning demorou muito até começar a acordar A economia real se baseia em pes-
organization (organização que apren- para o assunto e para o contexto maior soas produzindo coisas, oferecendo
de) e o pensamento sistêmico. Em vez em que se inserem os sistemas organi- serviços e gerando valor real, e o
de localizada, a revolução terá de ser zacionais, mas agora acordou. sistema financeiro não pode seguir
mundial. E, em vez de liderada por crescendo sem levar em conta a
revolucionários indivi­duais, organiza- Por que o despertador das empresas de- economia real. Na verdade, em uma
ções estruturadas com fins lucrativos morou tanto para tocar, em sua opinião? sociedade saudável, o sistema finan-
a comandarão. Nós não enxergamos o sistema mais ceiro está lá para servir a economia
Nesta entrevista exclusiva a HSM amplo, apenas fazemos nossas “coisas” real. E esta se fundamenta no siste-
Management, concedida a Jorge e ignoramos o que acontece fora da ma de vida, ou seja, na sociedade e
Carvalho, coordenador do portal HSM empresa. Concentramo-nos no curto na natureza. O mercado financeiro
Online, Senge discorre sobre a urgên-
cia de implementar uma “economia
regenerativa”, que represente a pá de “as pessoas pensam que o futuro é sempre daqui
cal definitiva sobre a era industrial A 12 ou 20 anos e se descolam dele. o problema da
com que todos nos acostumamos. sustentabilidade é não pensarmos no futuro”
Deve funcionar “como a natureza,
sem desperdício”.
A seguir, Senge explica a resistência prazo e não vemos as consequências e a economia real sempre estiveram
das empresas a ela, apresenta esboços do que fazemos. separados e, a partir de determinado
reais de um novo modelo de negócio Precisamos ter uma perspectiva de momento, o mercado financeiro pas-
“regenerativo”, comete inconfidências espaço, já que o que acontece lá fora sou a comandar o show e gerou um
sobre os dilemas do estudo de inova- é crucial para a forma como opera- mundo ilusório.
ção em gestão do grupo de Gary Ha- mos. E precisamos principalmente ter A dissociação entre a economia real
mel (que ele integra) e ainda aborda uma perspectiva de tempo, no sentido e a natureza ocorreu com a era indus-
de criar uma conexão emocional com trial, quando as pessoas passaram a vi-
o futuro, não apenas com o próximo ver nas cidades, sem mais ligação com
A entrevista é de Jorge Carvalho, coor- mês. As pessoas pensam que o futuro é a terra e a natureza, mas o sistema fi-
denador do portal HSM Online. sempre daqui a 12 ou 20 anos e se des- nanceiro a agravou.

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É preciso que voltemos a ser rurais? tempo e com apenas 10% do território como prioridade? E todas essas reas-
Não, nem há mais volta. Porém preci- habitável, o que significa que centenas sociações cabem aos gestores?
samos ter noção da dimensão do desa- de milhões de pessoas têm de viver em Acho que combinar corpo e alma sem-
fio e encontrar um modo de vencê-lo. um pedaço de terra muito pequeno. pre foi prioritário, na empresa inclusi-
Se você observa a história do ser hu- Por isso, tiveram de aprender como vi- ve. No fundo, todo o trabalho de minha
mano, há muitos exemplos de socieda- ver ali. Eles são um bom exemplo de vida tem ido nesse sentido de encora-
des que viveram de forma sustentável uso eficiente de energia –em relação ao jar as pessoas a construir um tipo de
por longos períodos, até milhares de PIB do país, gastam cerca de um terço organização de negócios em que real-
anos, e que não durariam tanto se não do que se contabiliza nos Estados Uni- mente queiram trabalhar, que lhes
tivessem conseguido harmonia com dos ou na China. E, de alguma forma, ofereça oportunidades de crescimen-
o mundo mais amplo da natureza em já têm um papel de liderança. O Japão to, que lhes permita construir relações
que viviam. Encontramos experiên- foi o anfitrião do Protocolo de Kyoto. pessoais de qualidade, em que cada um
cias e valores diversos nelas, mas há O fato, contudo, é que, para fazer possa fazer algo com que realmente se
pelo menos uma coisa comum a todas: frente a um desafio “local-global” como preocupe. Tem a ver com reunir corpo
seu viver era sempre local. Na Améri- esse, todos os países têm de trabalhar e alma, sim, e continua sendo impor-
ca do Norte, algumas tribos formavam juntos. Caso contrário, os problemas tante insistir nesse aspecto.
confederações que se estendiam por não serão solucionados. Se os Estados A diferença agora é que precisamos
milhares de quilômetros. Elas eram Unidos, a Europa, o Japão alcançarem ir além, incentivando também o apren-
todas inter-relacionadas pelo comércio melhoras radicais no uso eficiente da dizado do que eu chamo de “macro-
e algumas confederações tinham até energia, reduzindo muito o desperdí- -habilidades”, para que as organizações
Constituição. Contudo, os exemplos de cio e acelerando a transição para fontes coletivamente redefinam a sociedade
sustentabilidade são sempre locais. energéticas alternativas às fósseis, mas contemporânea. As empresas são as
instituições mais poderosas da atuali-
dade e devem agir de acordo com isso.
“uma maneira de definir a especificidade única Talvez uns 5% da população mundial
de nossa situação atual é que ser sustentável entenda que não temos outra opção
localmente deixou de ser possível” –esse número ainda parece baixo, mas
está em crescimento gradual. No Bra-
sil, se você conversa com alguém como
Então, uma maneira de definir a es- a China ou a Índia não fizerem o mes- Fábio Barbosa, do Banco Santander/
pecificidade única de nossa situação mo, não fará diferença alguma. Real, vai ouvir dele: “Não há alternati-
atual é que ser sustentável localmente Pode-se dizer que esse “aprender a va; as coisas vão mudar, e em breve”.
deixou de ser possível: a espécie hu- trabalhar juntos”, muito difícil, é a so- É isso. As coisas precisam começar a
mana se tornou global. E está claro que lução. As questões precisam ser trata- mudar, e já, porque vivemos uma com-
ainda não sabemos como sobreviver das tanto local como mundialmente. binação dessa pressão interna [das pes-
nesse nicho global. As mudanças cli- soas e empresas] com pressão externa
máticas são um exemplo do fato de o Isso é algo completamente novo na his- [do meio ambiente majoritariamente].
ser humano, pela primeira vez na his- tória da humanidade, não?
tória, ter de enfrentar um processo do Exato. Nunca tivemos de lidar com um O sr. está envolvido, com Gary Hamel,
tamanho do planeta. desafio local-global. na busca da reinvenção do management
e da própria empresa. Pode nos contar
Qual é a solução? Algum país está mais Parece-me que temos muitas asso- um pouco desse trabalho?
propenso a encontrá-la? ciações a restaurar: dentro e fora da Trata-se, na verdade, de uma iniciativa
Um único país não resolve nada, mas empresa, presente e futuro, economia de Gary Hamel que reúne cerca de 25
eu diria que o Japão pode ser uma ins- financeira e real e, agora, local e global. pessoas de diversas especialidades en-
piração. Muitas coisas na forma como O desafio de reassociar corpo e alma, volvidas em diferentes trabalhos que
os japoneses vivem são, provavelmente, que o sr. destacou várias vezes em seus podem ser caracterizados como uma
bons indicadores. Eles vivem em uma estudos, remetendo a gestores parti- tentativa de reinventar a gestão. Mui-
ilha do tamanho da Califórnia há muito cularmente, também entra nessa lista tas delas, em minha opinião, ainda

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são bastante conservadoras, pois não


enxergam as forças externas. Sabem “mintzberg ficou frustrado na reunião do
que elas estão lá, mas ainda trabalham
grupo de inovação em gestão. Ele dizia: as
como se não estivessem.
empresas são grande parte do problema”
Como assim?
A distinção é simples: você pode traba- diferentes dos norte-americanos. Para mim, ainda assim, é maravilho-
lhar para que as organizações sejam Mintzberg foi um que ficou frustra- so ver as pessoas acordar. Pense que
mais eficientes, e ponto final, ou para do no primeiro encontro do grupo, em esse é apenas o começo do começo. Ou
ajudar o mundo a mudar por meio maio passado. Ele dizia: as empresas a mudança que vem por aí será imen-
de organizações mais eficientes, lide- são grande parte do problema; não se sa, ou viveremos uma catástrofe, não
rando, assim, a mudança do mundo. trata só de torná-las mais eficientes, há meio-termo.
Quase todos no grupo de Hamel atuam elas precisam mudar, ou o mundo não
com o primeiro objetivo. terá futuro. Concordo com Mintzberg. Esse é o recado dado em seu novo livro,
Eu diria que isso se deve a uma es- E acho que o grupo está meio dividido. The Necessary Revolution, lançado no
pécie de conflito cultural ali. A maioria Brasil como A Revolução Decisiva...
das pessoas é norte-americana. Alguns Essas discussões são abertas ao público? Sim. O livro explica que nós precisa-
são indo-americanos –mas C.K. Praha- Não, são bem fechadas, nem gravações mos de uma “economia regenerativa”,
lad, por exemplo, viveu a maior parte há. Vamos ver o que acontecerá. Algu- que funcione como a natureza, sem
de sua vida nos Estados Unidos e tem mas ideias todos nós compartilhamos, desperdício. Idealmente seria um siste-
uma visão de desenvolvimento ociden- como inovar mais ou colocar pessoas ma em que tudo o que se produzisse e
tal. E há o canadense Henry Mintzberg, de diferentes níveis hierárquicos para se usasse fosse continuamente reutili-
que teve experiências em todo o mundo trabalhar juntas. A grande diferença é zado. Não se criaria nenhum produto,
e está de fato imerso na realidade glo- quão urgentemente as pessoas perse- com um propósito qualquer, sem pen-
bal; os canadenses estão cada vez mais guem as mudanças externas. sar em seu nascimento, morte e renas-
cimento. É a filosofia indiana sobre o
retorno à vida: tudo renasce. Assim, de-

Saiba mais sobre Senge sapareceria um dos paradigmas atuais,


o de pensarmos no uso das coisas uma
única vez. Além disso, na lógica dessa
Peter Senge, ensaísta e professor do Massachusetts Institute of Technology nova economia, toda a energia emana-
(MIT), é uma das vozes mais respeitadas do mundo empresarial. Fundou e ria do sol, como na natureza.
preside a Sociedade para o Ensino Organizacional (SoL, na sigla em inglês)
e é autor ou coautor de vários livros, entre os quais se destacam A Quinta Existem empresas que estão tentando
Disciplina (ed. Best Seller) e Presença (ed. Cultrix). adotar esse modelo?
Seu mais recente livro, lançado em 2008, é A Revolução Decisiva (ed. Sim. Entre no site da Nike e você encon-
Campus/Elsevier), com coautoria de Bryan trará uma visão articulada para o des-
Smith, Nina Kruschwitz, Joe Laur e Sara Sch- perdício zero em dez anos. É uma enor-
ley. A obra convida indivíduos e organiza- me estratégia. Eles adotam um sistema
ções a encontrar respostas inovadoras para de classificação dos novos produtos
o maior desafio de nossa época: criar, em com base no consumo de água em toda
conjunto, um mundo sustentável para a a cadeia de valor, no consumo de ener-
atual geração e para as futuras, na vida gia, na geração de lixo e resíduos tóxi-
pessoal e nas organizações. E o papel cos, e cada produto recebe uma meda-
das empresas nessa transição para lha (ouro, prata, nenhuma). Criaram
uma era pós-industrial será fun- uma competição dentro da empresa, o
damental, como alerta Senge. que faz sentido, porque é uma empre-
sa de esportes, certo? E todos querem
ganhar a medalha de ouro.

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Para isso, os colaboradores da Nike berar recursos estiver atrelado à boa Gostaria de trocar a pressão externa
tentam criar um calçado esportivo que gestão da energia, da água, do lixo e pela interna novamente [risos]: o sr.
seja totalmente reciclável. No caso de dos resíduos tóxicos, isso tende a mu- acha que a organização que aprende se
tênis, em que tudo é colado, o proble- dar muita coisa. E não se trata apenas tornou realidade finalmente?
ma é mais sério, tanto no que diz res- de filantropia da parte dos bancos; há Não. O conceito “organização que
peito à segurança dos trabalhadores, os riscos envolvidos em muitas das aprende” ainda é um ideal; nenhum
por causa das toxinas da cola, como no práticas de negócios. de nós espera que se torne dominante,
que se refere ao planeta, porque essas A consciência dos riscos da mu- ao menos nas duas ou três próximas
toxinas vão parar na água. Mas já cria- dança climática no universo dos ne- gerações. Temos um sistema de gestão
ram na Nike um calçado esportivo que gócios ainda é pequena, mas vem que prevalece há centenas de anos, ba-
não leva cola, o que é um grande avan- aumentando, o que se deve em gran- seado em hierarquia e autoridade. Isso
ço. Há muitos exemplos que vão nesse de parte à Swiss Re, maior empresa não vai mudar rapidamente.
caminho, como o da parceria entre a de resseguros do mundo, mestre em O que temos de fazer é focar os ino-
Unilever e a Oxfam International [ver avaliar riscos das seguradoras, por- vadores radicais e como eles começam
quadro nesta página]. tanto. Ela definiu que, mediante ta- a criar culturas de aprendizado dentro
manha instabilidade climática, em das grandes empresas ou, cada vez
No Brasil, o sr. vê alguma inovação algumas partes do planeta o seguro mais, em novas companhias.
desse tipo? contra eventos como inundações já
Fico muito impressionado com o que deixou de ser viável –por exemplo, no O Google é organização que aprende?
o Banco Real tem feito. Precisamos sul da Flórida, nos Estados Unidos. Em grande parte, sim. Eles são um
ver se isso terá continuidade depois Os prêmios são tão altos para segu- bom exemplo de empresa orientada
da fusão definitiva com o Santander, rar casas localizadas na costa que a para o trabalho em rede. Mas gostaria
mas, de qualquer maneira, a prática de maioria das pessoas não pode se dar de acrescentar que, para a organização
emprestar dinheiro de modo diferen- ao luxo de pagar. que aprende ser realidade, temos de
ciado para organizações que atendam Diversos setores de atividade estão pensar no longo prazo, em 50 ou 100
a alguns padrões de sustentabilidade é adotando diferentes caminhos, po- anos. A mudança vai levar muitas gera-
realmente digna de nota. rém é possível distinguir uma direção ções para acontecer. Por isso, o sistema
Os bancos podem ter enorme in- comum, volto a dizer: a da economia de ensino é crucial. E tem de mudar.
fluência na formatação da economia que funcione com base nos princípios
pós-industrial. Se seu critério para li- da natureza. Mas como? As escolas não evoluem...
A escola é uma instituição bastante con-

caso real: a parceria que


servadora por natureza o que é irônico,
porque ninguém está mais aberto para

quer mudar a agricultura


tentar novas coisas do que as crianças.
As escolas têm potencial para ser incri-
velmente inovadoras!
Conta Peter Senge: “A Unilever fechou um acordo com a Oxfam International O que vemos em todo o mundo são
[grupo de organizações não governamentais]. As duas, muito diferentes, ago- as escolas fracassando. As crianças
ra vão trabalhar no longo prazo para provar a viabilidade do que chamam provavelmente estão aprendendo mais
de ‘modelo de pequeno produtor’ na agricultura. O sistema agrícola tal como jogando videogame que indo à escola.
existe é um desastre ecologicamente falando. É destruidor. Metade do solo É urgente começar a criar um espaço
cultivável do mundo foi destruído na era industrial por práticas de cultivo para a inovação ali –e não um modelo.
burras, por se tratar a agricultura como uma grande máquina. Modelo fixo, único, é o que já existe da
É possível ter, na agricultura, cadeias de fornecimento mundiais que não era industrial, e está superado. As crian-
tirem o agricultor de sua terra e mantenham a integridade das comunidades ças são diferentes, deve haver vários ti-
agrícolas, uma vez que, para preservar o ecossistema associado à agricultura, pos de escolas. Esse é o desafio.
é preciso preservar a comunidade de produtores rurais. É bem claro que os
dois são inseparáveis. O social e o ambiental têm de estar conectados”.
HSM Management

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