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COTS - Caderno de Orientação Técnico Social

COTS
Caderno de Orientação Técnico Social

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL


SUDES – Superintendência Nacional Assistência Técnica e Desenvolvimento Sustentável
GEPAD – Gerência Nacional Gestão Padronização e Normas Técnicas
NOV/2010 1
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APRESENTAÇÃO

O presente Caderno de Orientação Técnico Social – COTS - tem a finalidade de orientar as equipes técnicas
dos Estados, Distrito Federal, Municípios, Entidades Organizadoras/Construtoras e Empresas Credenciadas para o
desenvolvimento do Trabalho Técnico Social nos programas operacionalizados pela Caixa, na área de Desenvolvimento
Urbano.

As orientações aqui contidas disponibilizam diretrizes e informações para a elaboração, implantação, registro,
monitoramento e avaliação do Projeto de Trabalho Técnico Social - PTTS, apoiando a implementação das ações desde
a concepção do projeto até a etapa posterior à conclusão das obras e serviços.

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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................................................2
CONTEXTUALIZAÇÃO ........................................................................................................................................................4
ANEXO I - ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE TRABALHO TÉCNICO SOCIAL ...................................13
ANEXO II - PROPOSTA PRELIMINAR PARA INTERVENÇÃO SOCIAL NO EMPREENDIMENTO..................................19
ANEXO III - PROJETO DE TRABALHO TÉCNICO SOCIAL..............................................................................................22
ANEXO IV - RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO TÉCNICO SOCIAL...............................................30
ANEXO V - RELATÓRIO FINAL DO TRABALHO TÉCNICO SOCIAL...............................................................................35
ANEXO VI - PROPOSTA DE REPROGRAMAÇÃO ...........................................................................................................39
ANEXO VII - REGULAMENTO DE MUTIRÃO....................................................................................................................45
ANEXO VIII - PLANO DE REASSENTAMENTO, REMANEJAMENTO OU REALOCAÇÃO DE FAMÍLIAS.....................46
ANEXO IX - SISTEMÁTICA FÁBRICA SOCIAL..................................................................................................................48
ANEXO X - COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DE OBRA – CAO..............................................................................50
ANEXO XI - QUADRO SINTÉTICO DOS PROGRAMAS E AÇÕES CORRELATAS DO PTTS.........................................51
ANEXO XII – PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA (FAR)..........................................................................................78
ANEXO XIII - FICHA DE CARACTERIZAÇÃO FAMILIAR – PMCMV................................................................................81
ANEXO XIV - PLANO DE INTERVENÇÃO DE TRABALHO TÉCNICO SOCIAL – PITTS.................................................83
ANEXO XV - LISTA DE SIGLAS........................................................................................................................................88
ANEXO XVI - GLOSSÁRIO................................................................................................................................................91
ANEXO XVII - ALTERAÇÕES COM RELAÇÃO À VERSÃO ANTERIOR...........................................................................98

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CONTEXTUALIZAÇÃO

O Trabalho Técnico Social nos Programas de Desenvolvimento Urbano operacionalizados pela CAIXA
baseia-se na premissa de que a participação dos beneficiários promove uma melhor adequação das
intervenções às necessidades e demandas dos grupos sociais envolvidos, e apresenta-se como
contribuição significativa para a sustentabilidade do empreendimento.

A participação comunitária nas intervenções torna os beneficiários mais comprometidos, levando-os a


exercerem seus direitos e deveres, propicia a compreensão e a manifestação da população atendida acerca
das intervenções, e permite a afirmação da cidadania e transparência na aplicação dos recursos públicos.

A realização do Trabalho Técnico Social favorece a correta apropriação e uso dos


imóveis/sistemas/melhorias implantados, promove a mobilização e a participação social por meio de
atividades de caráter sócio educativo, da instituição e/ou fortalecimento de bases associativas, de ações
direcionadas à geração de trabalho e renda e de educação sanitária, ambiental e patrimonial.

Para o segmento empresarial, a realização do Trabalho Técnico Social representa compromisso com os
beneficiários e com o Código de Defesa do Consumidor e resulta em um diferencial competitivo.

As ações do Trabalho Técnico Social devem ser desenvolvidas com enfoque interdisciplinar em sincronia
com a realização das obras físicas. Iniciam-se com o levantamento de dados e informações que permitem a
caracterização da situação local onde se pretende realizar a intervenção proposta.

A seguir deve ser planejado e elaborado o projeto de intervenção social, que será desenvolvido de forma
integrada ao projeto de intervenção física.

Após aprovação do projeto pela CAIXA, dá-se início a sua execução, com o devido monitoramento e
avaliação das atividades desenvolvidas.

A execução do projeto é registrada em Relatórios Periódicos de Acompanhamento e Relatório Final,


enviados à Caixa, para fins de liberação de parcela contratual, acompanhados dos documentos de registro
e sistematização das atividades.

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1.VIABILIDADE SOCIAL DO EMPREENDIMENTO

Para os programas com recursos do FGTS que prevêm a análise da viabilidade social, deve ser
apresentada Proposta Preliminar para Intervenção Social no Empreendimento – ANEXO II, contemplando
os itens a seguir:
•Critérios de seleção/elegibilidade da área a ser
beneficiada;
Atendimento aos pré-requisitos do programa
•Adesão dos beneficiários ao empreendimento,
quando exigido pelo programa.
•Tempo e forma de ocupação da área e respectiva
densidade populacional;
•Equipamentos comunitários e serviços públicos
Características da área de intervenção e entorno, e disponíveis nas proximidades da área de
inclusive da área de reassentamento, quando for o intervenção e capacidade de atendimento;
caso. •Condições de habitabilidade, segurança e/ou
salubridade da área de intervenção;
•Aspectos ambientais presentes na área de
intervenção e entorno.
•Características socioeconômicas da população a
ser beneficiada;
Características da população beneficiária
•Identificação dos formatos associativos/
lideranças locais
•Objetivo das Intervenções Física e Social
•Regime construtivo, especialmente se na forma de
mutirão ou autoconstrução;
Proposta para Intervenção Social •Definição dos valores financeiros e dos demais
recursos a serem disponibilizados para o trabalho
técnico social;
•Outras informações julgadas necessárias para
análise da viabilidade social do empreendimento.

Considerado o resultado positivo na análise de viabilidade social do empreendimento, realizada pela CAIXA,
o proponente deve apresentar o Projeto de Trabalho Técnico Social - PTTS.

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2. O PROJETO DE TRABALHO TÉCNICO SOCIAL – PTTS

A intervenção técnico social é norteada por eixos estruturantes e respectivas macroações . O quadro a
seguir apresenta possibilidades de ações (agrupadas por eixos e macroações) que podem ser
desenvolvidas, após adaptadas à realidade local e às diretrizes do programa/modalidade em
desenvolvimento, visando o alcance dos objetivos dos eixos citados.

Eixos Macroações Ações


Mobilização e Ações Informativas Informar os beneficiários/adquirentes/
Comunicação arrendatários sobre temas inerentes à intervenção e
necessários para o seu êxito, associados a uma ou mais
ações do PTTS, através da elaboração de Plano de
comunicação e utilização de meios de comunicação
(vídeos, chamadas em rádio/TV, Publicação em jornais,
folders).

Prestar informações aos beneficiários


adquirentes/arrendatários, no que couber, sobre os
programas, projetos técnicos, andamento das obras e
serviços, impactos da intervenção no dia a dia e contratos
de financiamento.

Estabelecer canais de comunicação entre os


beneficiários/adquirentes/arrendatários e agentes
envolvidos.

Elaborar material informativo/educativo com temas


inerentes à intervenção. Ex.: folders, cartilhas, manuais,
panfletos, outros.

Elaborar material pedagógico e definir estratégias de


comunicação com finalidade educativa, envolvendo a
produção e a divulgação de materiais relacionados aos
temas, e a utilização dos diversos meios de comunicação.
Suporte às Intervenções Disponibilizar KIT construção, manual de uso e
Físicas manutenção da moradia, manual do síndico, quando for o
caso.

Organizar e acompanhar vistorias de imóveis.

Promover o cadastramento e a selagem das


famílias/domicílios.

Desenvolver ações para possibilitar a abertura de frentes


de obra.

Organizar e realizar visitas às obras.

Preparar e apoiar a comunidade para o regime de mutirão


e autoconstrução, quando for o caso .
Articulação para parcerias Estabelecer parcerias com instituições públicas e/ou
privadas que atuam ou possam vir a atuar na área, para
potencialização e otimização dos esforços e recursos do
PTTS.

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Buscar complementariedade com projetos afins e absorção


da mão de obra capacitada.
Capacitação da Equipe Qualificar/capacitar a equipe técnica responsável pela
Técnica implementação do PTTS (exceto quando se tratar de
equipe terceirizada).
Avaliação e Realizar diagnóstico de forma a conhecer a realidade local,
Monitoramento bem como estabelecer o marco zero para balizar a
pesquisa de pós-ocupação.

Desenvolver ações periódicas que possibilitem avaliar,


monitorar, registrar e sistematizar a intervenção.

Realizar pesquisa pós-ocupação/satisfação, quando for o


caso.
Participação Comunitária Mobilização e Formar grupos de acompanhamento de obras; (Anexo X)
e Desenvolvimento Sócio Organização Comunitária
organizativo Fomentar a participação comunitária através do
desenvolvimento de reuniões, palestras, assembleias e
campanhas educativas, seminários temáticos que
estimulem e sensibilizem as lideranças comunitárias e a
população beneficiária em geral, para participar do
planejamento e implementação do empreendimento.

Formar grupos de interesse/temáticos e agentes


multiplicadores.

Formar ou fortalecer entidades associativas e/ou grupos


representativos.

Promover a capacitação de lideranças.

Desenvolver ações voltadas para a definição de regras de


convivência coletiva: convenção de condomínio,
regimentos internos, outros.

Incentivar a integração entre beneficiários/adquirentes/


arrendatários e destes entre os agentes envolvidos.

Desenvolver atividades que auxiliem na redução da


criminalidade, violência e promoção da segurança na área
de intervenção e entorno.

Preparar a comunidade para o recebimento das


benfeitorias (unidades habitacionais, unidades sanitárias,
equipamentos comunitários, sistemas de abastecimento de
água e esgotamento sanitário, etc.).

Programar e acompanhar a instalação/utilização de novos


sistemas e equipamentos (pós-ocupação).
Atividades socioculturais Promover atividades de natureza cultural, pedagógica,
esportiva, de lazer e de promoção da cidadania,
apropriadas às características locais e à população
atendida.

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Empreendedorismo Geração de Trabalho e Identificar o perfil, vocação produtiva e demandas da


Renda comunidade e do entorno;

Incentivar a utilização da mão de obra local na intervenção


física.

Realizar atividades de apoio ao encaminhamento para o


mercado de trabalho.

Fomentar a criação e/ou consolidação de grupos


produtivos. Dentre as possibilidades existentes, sugere-se
a utilização da sistemática Fábrica Social (Anexo IX),
quando couber.

Capacitação Profissional
Qualificar/capacitar a população beneficiária para o
mercado de trabalho, bem como para a formação de
grupos produtivos e empreendedorismo (associações,
cooperativas de produção e serviços, microempresa,
empreendedor individual e outros).

Implementar ações de desenvolvimento pessoal


(alfabetização, línguas, informática etc)

Educação Educação Ambiental Fortalecer e/ou articular fóruns e colegiados, municipais


e/ou regionais, que atuam na área ambiental.

Formar agentes/educadores ambientais locais.

Incentivar o plantio de mudas de árvores nos


empreendimentos, na relação de uma árvore por unidade
habitacional, observando-se as características do terreno,
do projeto e a adequação das mudas às características
geográficas locais.

Desenvolver ações educativas para discussão/reflexão


sobre as questões relacionadas ao meio ambiente,
notadamente: água, esgotos e resíduos sólidos, incluindo-
se a coleta seletiva.

Promover discussões e difundir entre os beneficiários


conhecimentos sobre reaproveitamento de materiais e uso
racional dos recursos naturais.
Educação Sanitária Apoiar e desenvolver ações inerentes às questões
sanitárias locais, tais como: hábitos de higiene, saúde
preventiva, saneamento básico; controle de vetores; apoio
às campanhas públicas; disposição adequada de resíduos
e outros temas de interesse.
Educação Patrimonial Desenvolver ações informativas e educativas voltadas para
o conhecimento, uso adequado e a apropriação do
patrimônio físico, histórico-cultural e equipamentos
comunitários locais, por meio de cursos, oficinas,
palestras, reuniões, campanhas, seminários temáticos, etc.

Promover ações que visem a valorização e apropriação de


bens culturais propiciando a geração e a produção de

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novos conhecimentos;
Educação para a Promover e apoiar ações educativas direcionadas a
Mobilidade Urbana orientar a população sobre temas afins, tais como:
•regras de trânsito,
•utilização dos meios de transporte convencionais e
alternativos.
•utilização adequada das vias e equipamentos públicos.
•circulação e acessibilidade urbana, sobretudo para
pessoas com restrição de mobilidade e deficiência.

Formar multiplicadores para as questões de mobilidade


urbana.

Incentivar o uso de transportes alternativos, priorizando os


modos coletivos e não motorizados de transporte.

Desenvolver campanhas informativas e educativas


abordando temas afins, tais como álcool e direção, cinto de
segurança, uso da cadeirinha, ”Um dia sem Carro”, Paz no
Trânsito.
Educação para a saúde Promover e apoiar ações preventivas e de
conscientização, que tenham como foco as questões de
saúde, de forma a promover o bem estar físico e psíquico
dos beneficiários. Como temas a serem abordados sugere-
se: Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST;
Drogas; Álcool; Tabagismo; gravidez na
adolescência; dentre outros.
Remoção e Apoio ao Remanejamento Apoiar as ações de remoção temporária ou definitiva de
Reassentamento de famílias famílias, com realocação na própria área, para permitir o
desenvolvimento do projeto de urbanização ou em função
de ocuparem áreas de risco, de preservação permanente
ou por necessidade de desadensamento.

Fomentar a formação de grupo de acompanhamento de


remoção e reassentamento

Planejar e acompanhar a mudança e ocupação de novos


imóveis;

Verificar ações sugeridas no ANEXO VIII PLANO DE


REASSENTAMENTO, REMANEJAMENTO OU
REALOCAÇÃO DE FAMILIAS.

2.1 Trabalho Socioambiental

Para implementação do Trabalho socioambiental em empreendimentos com intervenções de saneamento básico,


realizados por meio de Programas do Mcidades/Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (Saneamento Para
Todos; Serviços Urbanos de Água e Esgoto; Resíduos Sólidos e Drenagem) deverão ser priorizadas atividades
vinculadas às macroações Educação Sanitária e Ambiental.

O desenvolvimento do trabalho socioambiental é imprescindível quando um empreendimento provoca mudanças


diretas nas condições de vida da população, na relação e condições de acesso aos serviços de saneamento.

3.IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO DE TRABALHO TÉCNICO SOCIAL – PTTS

O documento que sistematiza a proposta de intervenção social é o Projeto de Trabalho Técnico Social - PTTS - Anexo

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III, onde devem constar identificação, características da área de intervenção, do entorno e da população beneficiária,
justificativa, objetivos, metodologia, composição da equipe técnica, formas e instrumentos de avaliação, parcerias,
cronogramas e composição de custos. No Anexo I, constam orientações detalhadas para elaboração do PTTS.

Aprovado o PTTS, sua implementação deve se pautar pelo cronograma de atividades proposto.

Para fins de registro e acompanhamento da intervenção social pela CAIXA, devem ser elaborados, periodicamente,
Relatórios de Acompanhamento e Relatório Final conforme Anexo IV e Anexo V.

Devem ser encaminhados, também, todos os documentos de registro e sistematização das atividades desenvolvidas,
juntamente com os relatórios.(Ex. Atas, listas de presença, fotos, material didático e de comunicação,etc)

4.AVALIAÇÃO

A Avaliação é um procedimento que deve ocorrer durante a realização do projeto, permitindo desta forma o
monitoramento das atividades e o redirecionamento das ações, quando necessário.

Deve ser realizada periodicamente pela população e pela equipe técnica e registrada nos relatórios encaminhados à
CAIXA.

A avaliação do TTS deve focar a percepção dos beneficiários sobre as atividades desenvolvidas com relação, no
mínimo, aos seguintes aspectos:
•Condução do Trabalho Técnico Social
•Resultados alcançados
•Participação da população nas atividades
• Beneficiários/famílias atendidos (as) por macroação.
•Formatos associativos e participação dos beneficiários
•Satisfação com a intervenção física implantada (moradia, infraestrutura, sistemas de saneamento, equipamentos
coletivos, outras)
•Percepção de mudanças na qualidade de vida

Para o alcance efetivo dos objetivos, recomenda-se que a equipe técnica social avalie o seu trabalho periodicamente
quanto aos seguintes aspectos:
•Quantidade e qualidade das atividades realizadas no período e coerência com os objetivos propostos
•Qualidade e efetividade dos instrumentos de sistematização, registro e documentação das atividades.
•Compatibilidade das despesas realizadas no período com a composição de custos, atividades desenvolvidas e
cronograma de desembolso;
•Atendimento das pendências anteriormente apontadas
•Cumprimento do cronograma de execução
•Realização de parcerias
•Interação com a equipe de engenharia
•Integração com outros projetos sociais na área de intervenção
•Aspectos facilitadores e dificultadores surgidos no decorrer do processo
•Avaliação das alternativas implementadas para superar os dificultadores
•Adesão/participação da população nos eventos/atividades

A avaliação final deve contemplar os seguintes aspectos:


•Resultados alcançados
•Verificação do cumprimento dos objetivos do PTTS
•Avaliação realizada pela comunidade e pela equipe técnica
•Adequação da metodologia adotada e das parcerias implementadas
•Eficiência do projeto em relação aos recursos aplicados, aos objetivos propostos/alcançados e aos indicadores
estabelecidos
•Integração da intervenção com outros projetos desenvolvidos na área
•Avanços/conquistas na mobilização, capacidade de organização e nível de autonomia apresentados pela comunidade.
•Informação sobre se há previsão de continuidade do Trabalho Social.

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5.REPROGRAMAÇÃO CONTRATUAL

Quando houver necessidade de alteração contratual envolvendo metas e/ou itens de investimento, valores e prazos,
interferindo nos aspectos sociais da intervenção, deve ser encaminhada proposta de reprogramação especificando as
alterações pretendidas e seus impactos junto à comunidade, com manifestação do técnico responsável, conforme
Anexo VI.

6.ORIENTAÇÕES GERAIS

As intervenções sociais devem considerar os seguintes pressupostos:


•Respeito ao conhecimento da comunidade sobre a realidade local, seus valores e cultura
•Inclusão social
•Questões de gênero
•Busca do resgate dos valores étnicos
•Maximização de recursos
•Valorização do potencial produtivo da comunidade beneficiária
•Respeito ao meio ambiente
•Busca de parcerias
•Interdisciplinaridade
•Integração interinstitucional
•Interação das equipes técnicas: social e engenharia
•Implementação de metodologias participativas
•Ações orientadas pelas dimensões da sustentabilidade: social, ambiental, cultural, tecnológica, econômica e política.
•Incentivo ao desenvolvimento de tecnologias sociais sustentáveis resultantes do compartilhamento de saberes
populares e conhecimentos técnicos, que sejam reaplicáveis e apresentem efetivas soluções de transformação social.

Deve ser apresentado Plano de Mutirão, quando for o caso, conforme sugestão no Anexo VII.

Deve ser apresentado Plano de Reassentamento, quando for o caso, conforme diretrizes constantes no Anexo VIII.

Toda documentação deve ser encaminhada em papel timbrado do proponente/executor.

Quando realizado diagnóstico/pesquisa, recomenda-se que seus resultados sejam apresentados aos beneficiários.

Recomenda-se que as reuniões sejam realizadas com grupos de até 50 famílias e que seja escolhido o horário mais
adequado à população de forma a favorecer a participação de um número maior de pessoas.

Devem ser definidos os papéis de cada participante em todas as etapas do Programa (comunidade, proponente,
CAIXA, governo)

7.EQUIPE TÉCNICA

A equipe técnica social deve ser coordenada por um Responsável Técnico - RT, com formação em Serviço Social,
Sociologia, Psicologia ou Pedagogia, com experiência comprovada em currículo a ser apresentado.

Preferencialmente, a coordenação da equipe técnica social deverá ser realizada por profissionais com formação em
Serviço Social e/ou Ciências Sociais/Sociologia.

O RT deve apor assinatura em todos os documentos a serem encaminhados à CAIXA. Havendo sua substituição, esta
deve ser prontamente comunicada com reapresentação de currículo.

Admite-se na equipe técnica a participação de profissionais de outras áreas de conhecimento para apoio à execução de
atividades do projeto, desde que com experiência comprovada e de acordo com as necessidades da intervenção
proposta.

Na realização de processo licitatório para contratação da equipe técnica social, deve-se verificar se a equipe técnica
responsável pelo PTTS é compatível com o projeto aprovado, observando o porte e a complexidade do

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empreendimento.

No caso de terceirização do Trabalho Técnico Social, o Proponente/Agente Executor, deverá obrigatoriamente conter
em seu quadro um Responsável Técnico – RT, pela coordenação e acompanhamento do PTTS com formação nas
mesmas áreas citadas.

Quando se tratar da realização de trabalho socioambiental, o responsável técnico deve ser profissional com formação
comprovada nas áreas já citadas.

8. LICITAÇÃO

Nos casos em que o proponente optar por terceirizar a elaboração e/ou execução do trabalho social, o processo
licitatório deverá ser específico e em separado e estar de acordo com a legislação vigente. A terceirização dos serviços
de trabalho social deverá se dar por contrato distinto do utilizado para a contratação das obras.

O contratado poderá ser pessoa física ou jurídica. No caso de pessoa física deverá ser exigida formação profissional
compatível e capacidade técnica comprovada no desenvolvimento de trabalhos sociais junto a comunidades de baixa
renda na área de Desenvolvimento Urbano. Quando se tratar de pessoa jurídica deverá apresentar comprovada
experiência e capacidade técnica no desenvolvimento de projeto social voltado para população de baixa renda na área
de Desenvolvimento Urbano, havendo obrigatoriedade de constar entre suas finalidades o trabalho social.

9.BENS REMANESCENTES

Os bens remanescentes adquiridos com recursos do programa (financiamento/repasse e/ou contrapartida) serão de
propriedade do proponente quando da finalização do contrato.

Quando o Trabalho Social for terceirizado, é recomendável que esta exigência seja expressa no edital de licitação.

10.INFORMAÇÕES ÚTEIS

•Orientações sobre o Projeto Social – eventuais dúvidas em relação ao trabalho técnico social podem ser dirimidas junto
às equipes das GIDUR/REDUR .

•Informações sobre os Programas estão contidas nos manuais disponibilizados pelos respectivos Gestores.

•Sites para consulta:

www.caixa.gov.br
www.cidades.gov.br
www.mma.gov.br
http://www.agendafacilsindico.com.br/lei.htm - Lei 4591/64 sobre condomínio
http://www.agendafacilsindico.com.br/manual.htm - Manual de orientações para o dia-a-dia do síndico, regulamento
interno, imposto de renda do condomínio, etc.

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ANEXO I - ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE TRABALHO TÉCNICO SOCIAL

1º Passo: Elaborar o Diagnóstico – Caracterização da Área/População

A elaboração de todo PTTS tem início com a realização de um diagnóstico que visa conhecer, descrever e analisar a
área de intervenção e a população beneficiária, levantar demandas e potencialidades locais e possíveis parcerias, de
forma a possibilitar a elaboração de um projeto adequado à realidade local.

O resultado do diagnóstico deverá ser considerado o marco zero para a avaliação dos resultados.

O quadro, apresentado a seguir, aponta informações que irão auxiliar a execução desta etapa:

Aspecto Informações
Caracterização da Área de • Localização da área de intervenção e de reassentamento (quando for o caso),
Intervenção e Entorno incluindo coordenadas geográficas (LAT/LONG).

•Caracterização de aspectos sociais, ambientais, econômicos, físicos e


urbanísticos;

•Descrição da situação de saneamento - água, luz, esgotamento sanitário, lixo -


e acesso a outros serviços públicos;

•Existência de equipamentos comunitários e serviços públicos (escolas, postos


de saúde, quadras, igrejas etc.) disponíveis na área e no entorno, informando
distância e grau de atendimento à demanda;

•Tempo e a forma de ocupação da área;

•Tipo de habitação predominante – tipo, material construtivo, estágio


construtivo, etc.;

•Existência de situações de risco na área e tipo de risco - enchentes,


alagamentos, deslizamentos, desmoronamentos, erosões, lixões e
insalubridade.

Mapeamento socioambiental

•Realizado quando se tratar de Programas de Saneamento, Drenagem Urbana


e Manejo de Resíduos Sólidos, onde está previsto trabalho socioambiental, e
nos demais projetos onde couber a realização de mapeamento socioambiental.
Instituições que atuam com educação ambiental na região, as experiências e
os programas de educação ambiental em desenvolvimento, conselhos, fóruns e
colegiados existentes, redes e segmentos sociais, meios de comunicação, etc.

•Diagnóstico situacional das doenças de veiculação hídrica para o


desenvolvimento de ações específicas.

•Demais iniciativas de trabalho socioambiental em andamento e/ou previstas na


região.

No caso de empreendimentos que envolvam catadores, é necessário o


levantamento das suas condições de vida e de trabalho e de seus familiares.

Caracterização da Organização •Identificar as bases associativas formais e não formais;


Comunitária
•Identificar as lideranças locais;

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•Identificar as entidades governamentais e não governamentais presentes na


área, caracterizadas por tipo e forma de atuação (Projetos Sociais existentes);

•Identificar potenciais parceiros para desenvolvimento do PTTS.


Caracterização da População •Levantar o perfil da população beneficiária (sexo, faixa etária, número de
Beneficiária pessoas com deficiência, número de idosos, número de mulheres chefes de
família, escolaridade, composição familiar, estado civil, procedência, tempo de
residência na área, ocupação, renda, potencial produtivo, etc.), que poderá ser
realizada pela verificação do cadastro dos beneficiários ou através de pesquisa
amostral;

•Estabelecer os critérios de seleção dos beneficiários, se exigido pelo


programa;

•Cadastrar as famílias beneficiárias, quando necessário.

2º Passo: Apresentar Justificativa

O conhecimento da realidade local aliado ao tipo de intervenção física deve subsidiar a pertinência da proposta de
intervenção técnico social.

3º Passo: Estabelecer Objetivos e Metas

O objetivo deve ser formulado em linguagem precisa e concisa e expressar uma intenção a ser alcançada através de
uma série de ações e atividades. Essas ações e atividades devem ser monitoradas e avaliadas.
Quanto à abrangência, podem ser separados em:
- Objetivo Geral - expressa o que se pretende alcançar ao final do projeto e que será atingido pela somatória das ações
de todos os envolvidos;
- Objetivos Específicos - são desdobramentos do objetivo geral e orientam diretamente as ações, expressando os
resultados esperados.

Cada objetivo específico deve ser expresso por, no mínimo, uma meta do projeto.

Meta é a expressão quantitativa/qualitativa e temporal de cada um dos objetivos do projeto, que delimita o quanto e em
que tempo as ações e atividades relacionadas a cada um serão implementadas.

Objetivo Geral Objetivos Específicos Metas


(Iniciado por verbos no infinitivo) (Iniciado por verbos no infinitivo) (Enunciada através de substantivos)
Incentivar... Capacitar... Capacitação de x pessoas em..
Propiciar... Fortalecer... Fortalecimento do associativismo...

4º Passo: Definir a Metodologia

A definição da metodologia engloba as estratégias que nortearão o trabalho, e abrange a escolha das ações/atividades,
instrumentos necessários e as técnicas que serão utilizadas para alcançar os resultados desejados.

Os projetos devem adotar metodologias participativas, que promovam a valorização de experiências e vivências do
grupo, como base para a reflexão e construção de novos referenciais de convivência e a incorporação de novos
conceitos e comportamentos.

5º Passo: Definir Equipe Técnica

Estabelecido o que fazer, deve-se definir quem executará o projeto, a composição da equipe técnica, considerando

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aspectos quantitativos e qualitativos em função do porte e tipo de intervenção, bem como dos recursos financeiros
disponíveis.

6º Passo: Definir Cronograma de Atividades

O cronograma é a programação das atividades no tempo e a sequência em que deverão ocorrer.

Permite identificar as ações ao longo do tempo, estimar a duração de cada uma, a ocorrência de ações simultâneas e a
interdependência entre elas. Por meio dele, o conjunto de ações que devem ser realizadas é organizado de forma
lógica, racional e gradual para a concretização dos objetivos que se deseja alcançar.

O prazo de execução do projeto de trabalho técnico social deve estar contido dentro da vigência do contrato.

Nas operações de repasse do MCIDADES, deverá conter cronograma de cadastramento dos beneficiários no
CADÚNICO.
Ainda quando se tratar de programa de repasse do MCIDADES, e houver previsão de avaliação de resultados, deve-se
considerar o porte, complexidade e recursos disponíveis para a intervenção, observando para isso os limites
estabelecidos:

•fase de pós-ocupação: inicia-se após a mudança dos beneficiários para a nova unidade habitacional e poderá durar de
6 a 12 meses após a conclusão total das obras, e inclui a avaliação de resultados que deverá ser apresentada ao final
desse período. Este prazo poderá ser acrescido de até 3 meses para a avaliação de resultados;
•avaliação de resultados: deverá ser finalizada em até 90 dias após a fase de pós-ocupação.

Estes prazos devem estar contemplados dentro do tempo previsto para a execução do PTTS e de vigência do contrato.

7º Passo: Apresentar os Custos e Orçamento

Os custos e orçamento explicitam, em termos monetários, os recursos necessários para o desenvolvimento das
atividades previstas no projeto. Devem ser observados os limites de recursos estabelecidos para o desenvolvimento da
intervenção social, quando for o caso.

Na composição do orçamento devem ser observados os custos permitidos para o PTTS. Esses custos englobam os
seguintes itens, observadas as especificidades de cada programa:

•material de consumo necessários à execução das atividades do projeto;


•serviços de terceiros;
•despesas com transporte/locomoção, sendo vedada a manutenção e/ou compra de veículos, inclusive por meio de
leasing;
•despesas com alimentação e hospedagem da Equipe Técnica Social, desde que haja necessidade de pernoite;
•custos com eventos e/ou atividades comunitárias ou geradoras de trabalho e renda, relacionadas às ações
programadas para o alcance dos objetivos propostos;
•contratação de serviços de consultoria e de capacitação para o desenvolvimento do trabalho social, somente em apoio
às equipes municipais/estaduais;
•contratação de serviços técnicos especializados voltados para a população beneficiária;
•capacitação dos beneficiários, envolvendo oficinas educativas, seminários, e outros eventos/atividades ligados às
ações do PTTS;
•material pedagógico e de divulgação das ações do projeto;
•serviços especializados para a execução da avaliação de resultados conforme Matriz de Indicadores disponibilizada
pelo MCIDADES;
•compra de materiais permanentes a serem utilizados no desenvolvimento do trabalho social, como por exemplo,
computadores, impressoras, data show, equipamento de filmagem e de fotografia, que permitam o registro e a difusão
das ações do projeto e a sua implementação; e
•compra de materiais permanentes para dar viabilidade a ações contidas no Projeto do Trabalho Social, dentro de
qualquer um dos três eixos do trabalho.
•contratação de apoio logístico, tais como: instalação e manutenção do plantão social, transporte, alimentação, poderão
compor o custo do Trabalho Social, desde que essenciais para dar viabilidade ao desenvolvimento das atividades

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programadas.
•salários dos integrantes da Equipe Técnica, com especificação da carga horária destinada à execução do projeto e o
valor da hora trabalhada por profissional, sendo vedado o pagamento, a qualquer título, a servidor ou empregado
público, integrante de quadro de pessoal de órgão ou entidade pública da administração direta ou indireta contratante,
por serviços de consultoria ou assistência técnica.

Despesas com servidores públicos ou apoio logístico do próprio ente Federado aplicadas no desenvolvimento do
Trabalho Social só serão permitidas a título de contrapartida em bens e serviços.

As despesas para compra de materiais permanentes para dar funcionalidade aos equipamentos comunitários contidos
nos projetos físicos de engenharia (creches, espaços culturais, unidades de segurança, postos de saúde e outros) não
serão admitidos na composição de custos do Trabalho Social.

Os limites de valores permitidos para o Projeto de Trabalho Técnico Social, podem ser consultados no ANEXO XI -
Quadro sintético dos Programas e ações correlatas do PTTS.

Despesas indiretas associadas à realização do Projeto de Trabalho Técnico Social devem ser inseridas na rubrica
Despesas Indiretas.

As despesas indiretas estão limitadas a 20% (vinte por cento).

O cálculo das despesas indiretas deverá ser realizado tendo-se como base o valor previsto para as despesas diretas
(custos das atividades programadas para o PTTS), estando a soma dessas despesas (indiretas e diretas) limitada ao
valor total previsto para o PTTS.

São aceitas como despesas indiretas os itens constantes da tabela abaixo, observados os respectivos percentuais:

Lucro Despesas Despesas ISS* Cofins PIS/PASEP Imprevistos Total


Presumido Administrati Financeiras
vas
Até Até Até Até 3,00% 0,65% Até Até
8,50% 1,00% 1,00 % 5,00 % 0,85% 20,00%
(*) deverá ser observada a alíquota de ISS do município

Quando se tratar de compra de materiais permanentes, as despesas indiretas estão limitas a 12% e deverão ser
calculadas separadamente, observando-se os respectivos percentuais máximos permitidos.

Lucro Presumido Cofins Pis/ Pasep Total


Até 8,35% 3,00% 0,65% Até 12,00%

Para os projetos do PAR e PMCMV, não é admitida a incidência de despesas indiretas sobre o valor destinado ao
pagamento de horas técnicas à empresa credenciada para a execução do serviço demandado.

É admitida a incidência de despesas indiretas sobre os custos variáveis, ou seja, sobre as despesas necessárias para
implementação das atividades dos projetos executados por empresas credenciadas, estando essas despesas indiretas
limitadas aos percentuais informados nos quadros constantes deste subitem.

8º Passo: Elaborar Cronograma de Desembolso

Consiste na previsão dos desembolsos dos recursos contratados para o PTTS, vinculados ao cronograma de
atividades, considerando todo o período de execução do projeto, inclusive o período pós-obra, quando couber. Permite
acompanhar a evolução financeira do Projeto.

9º Passo: Estabelecer Instrumentos de Sistematização e Registro

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Os instrumentos de sistematização e registro necessários para o processo de acompanhamento e avaliação das


atividades devem ser definidos antes do início da execução do projeto. Os instrumentos mais comuns são os relatórios,
atas de reunião, registros em diários de campo, fotos, lista de presença, filmagens, cartilhas, material audiovisual, etc.

Periodicamente deve ser encaminhado Relatório de Acompanhamento Parcial conforme prazo definido no PTTS e, ao
término da intervenção, deve ser apresentado o Relatório Final.

Os relatórios têm a finalidade, também, de comprovação da realização de atividades para fins de liberação de recursos.

Nas operações de repasse do MCIDADES, no caso de contrato ou Termos de Compromisso com valor de
repasse/financiamento entre R$ 1 milhão e R$ 9 milhões, o relatório do trabalho social, será encaminhado para o
MCIDADES, pela CAIXA, nas periodicidades descritas a seguir.

a) executados em apenas uma, o relatório do trabalho social será encaminhado CAIXA no desbloqueio dos recursos
da última parcela, demonstrando a efetiva conclusão do objeto contratado.
b) executados em duas etapas, o relatório do trabalho social será encaminhado para o MCIDADES, pela CAIXA:
•No desbloqueio dos recursos da 1ª parcela, demonstrando o efetivo início do empreendimento;
•No desbloqueio dos recursos da última parcela, demonstrando a efetiva conclusão do objeto contratado.
c) executados em 3 (três) ou mais etapas, o relatório do trabalho social será encaminhado:
•No desbloqueio dos recursos da 1ª parcela, demonstrando o efetivo início do empreendimento;
•No desbloqueio da parcela que atinge 50% (cinquenta por cento) dos recursos previstos como repasse/financiamento
da União;
•No desbloqueio dos recursos da última parcela, demonstrando a efetiva conclusão do objeto contratado

Para Termos de Compromisso e Contratos com valor de repasse/financiamento da União superior a R$ 9.000.000,00
(nove milhões de reais), a periodicidade de encaminhamento dos relatórios do Trabalho Social, para o MCIDADES, pela
CAIXA, será:
•Relatório de acompanhamento: mensalmente,
•Relatório de Avaliação: semestralmente, até os dias 15 de julho e 15 de janeiro.

10º Passo: Realizar o Acompanhamento e Avaliação

A avaliação das atividades desenvolvidas deve ser realizada conforme disposto no item 4 do COTS, bem como ter sua
periodicidade definida.

A avaliação deve ter caráter participativo e ser contínua durante a execução do projeto, possibilitando os ajustes
necessários e/ou redirecionamento das ações, quando couber; deve apontar aspectos dificultadores e facilitadores, e
buscar o aprimoramento e otimização das ações, para o alcance dos objetivos estabelecidos.

A intervenção deve ser avaliada tanto pela equipe técnica responsável pela execução do PTTS, quanto pela população
beneficiária.

As avaliações devem constar no Relatório de Acompanhamento - Anexo IV, e Relatório Final – Anexo V.

Avaliação de Resultados

A avaliação de resultados deve ocorrer dentro da vigência do contrato, e é obrigatória para intervenções com valor
superior a R$ 9.000.000,00 (nove milhões de reais), em programas de repasse do MCIDADES.

A avaliação de resultados é de responsabilidade de todos os profissionais envolvidos com a intervenção, uma vez que
avalia toda a intervenção contratada: parte física e social.

Esta atividade deve ser balizada pela Matriz de Indicadores disponível no sítio eletrônico do MCIDADES:
http://www.cidades.gov.br .

O Relatório Final de Avaliação deve ser apresentado à CAIXA em quatro cópias, sendo duas impressas e duas em meio
magnético, com o seguinte conteúdo:

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•Apresentação;
•Descrição dos meios e métodos utilizados na avaliação;
•Resultados alcançados e
•Material fotográfico e/ou audiovisual
•Conclusão

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Timbre da Proponente
(Prefeitura, quando o proponente for o poder municipal)

ANEXO II - PROPOSTA PRELIMINAR PARA INTERVENÇÃO SOCIAL NO EMPREENDIMENTO

1 IDENTIFICAÇÃO:
1.1 Dados da contratação
Programa:
Fonte de Recursos:
Proponente/Agente Promotor:
Nome do Empreendimento:
Endereço:
Bairro:
Município/UF:
Regime de Produção da Obra:
Área Gestora do Trabalho Social (Secretaria, Diretoria, Coordenação, Companhia de Habitação ou Saneamento, com
a identificação do nome do responsável):

1.2 Equipe Técnica TTS


1.2.1 Dados do Responsável Técnico Social
Nome:
Formação:

1.2.2 Equipe técnica disponível:


Informar:
PTTS será implementado pelo Tomador

TTS será licitado

Quando se tratar da primeira alternativa, preencher o quadro abaixo:


Nome Formação Acadêmica Atribuição na Equipe

2 CARACTERÍSTICAS DA ÁREA DE INTERVENÇÃO E DO ENTORNO


(as informações devem considerar às áreas de intervenção e destino, quando se tratar de reassentamento)
Identificar a área incluindo-se as coordenadas geográficas (LAT/LONG), os aspectos ambientais, dominiais e
urbanísticos, forma e tempo de ocupação e densidade populacional, características das habitações.
Identificar o atendimento de serviços de água, iluminação pública, pavimentação esgotamento sanitário, coleta de lixo,

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transporte.
Identificar os equipamentos comunitários e serviços públicos disponíveis na área e no entorno e as respectivas
capacidade de atendimento à nova demanda.
Iniciativas de trabalho socioambiental em andamento e/ou previstas na região, instituições que atuam com educação
ambiental na região, as experiências e os programas de educação ambiental em desenvolvimento, conselhos, fóruns e
colegiados existentes, redes e segmentos sociais, meios de comunicação, etc
Diagnóstico situacional das doenças de veiculação hídrica para o desenvolvimento de ações específicas.
Demandas prioritárias identificadas junto à população (sociais e urbanísticas)

3 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO E DA INTERVENÇÃO

3.1 Caracterização da população beneficiária:


(Características socioeconômicas da população atendida informando nível médio de renda, faixa etária, escolaridade,
número de pessoas com deficiência, número de idosos e outros dados considerados importantes que permitam traçar
o perfil da população. Critérios de seleção das famílias beneficiárias, quando for o caso).
Nº de famílias: Nº de pessoas: Nº de famílias a serem removidas:
RM familiar (em salário mín.): Nº de idosos: Nº de mulheres chefes de família:
N º de pessoas com deficiência: Nº de famílias em situação de risco:

3.2 Caracterização da Organização Comunitária:


(Organizações comunitárias formais e informais e seu grau de representatividade perante a comunidade; se as
lideranças comunitárias residem na área; grau de conhecimento da população sobre o projeto e se houve demanda
formalizada junto ao mutuário/agente promotor; se está prevista a contrapartida da população beneficiária e de que
forma)

3.3 Caracterização da intervenção física:


Tipo de intervenção Nº de famílias Nº de pessoas
Habitação
Melhoria Habitacional
Unidade Sanitária
Ligação Domiciliar (Água)
Ligação Domiciliar (Esgoto)
Ligação Intra domiciliar (Água)
Ligação Intra domiciliar (Esgoto)
Fossa/Filtro anaeróbico
Regularização fundiária:
Outros

3.4 Valores da intervenção:


OBRAS PTTS TOTAL
Repasse/Financiamento
Contrapartida (Financeira)
Contrapartida
(Bens e serviços)

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Outros
TOTAL

4 JUSTIFICATIVA:
(Discorrer brevemente sobre a pertinência da proposta do trabalho técnico social em relação à intervenção física a ser
realizada, considerando as características da comunidade beneficiária e da área, outras ações/projetos relevantes
realizados na área de intervenção e o potencial da participação efetiva da comunidade no processo). Razões da
priorização da área de intervenção.

5 OBJETIVOS:
(Definir os objetivos geral e específicos que se pretende alcançar com o empreendimento, relacionados ao Trabalho
Social e à intervenção física proposta, considerando a justificativa apresentada e as características da população e da
área de intervenção. Devem estar relacionados com as demandas verificadas junto à população beneficiária).

6 PROPOSTA PRELIMINAR PARA A INTERVENÇÃO SOCIAL:


Descrever as ações referentes ao projeto que se pretende implementar considerando os eixos estruturantes:
Mobilização e Comunicação; Participação Comunitária e Desenvolvimento sócio organizativo; Empreendedorismo;
Educação; e Remoção e Reassentamento.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS:
(Outras informações julgadas necessárias para análise da viabilidade da intervenção social no empreendimento)

___________________________________, _____ de ________________ de ________


Local/Data

___________________________________
Assinatura do Técnico Social Responsável
Nome:
Registro Profissional:

______________________________
Representante do Proponente
Nome e Cargo

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Timbre da Proponente
(Prefeitura, quando o proponente for o poder municipal)

ANEXO III - PROJETO DE TRABALHO TÉCNICO SOCIAL

1 IDENTIFICAÇÃO

Programa: Contrato CAIXA nº:


Ação/Modalidade:
Empreendimento:
Localização/Município: UF:
Fonte de recursos: Regime de execução do PTTS:
Proponente/Agente Promotor:
Executor da intervenção:
Tel.: e-mail:
Responsável Técnico Social: Formação:
Tel.: e-mail:
Nº de Famílias Nº de pessoas
Nº de famílias em situação de risco Nº de mulheres chefes de Família
Nº de idosos Nº de idosos chefes de família
Nº de pessoas portadoras de necessidades especiais Nº de pessoas portadoras de necessidades especiais
chefes de famílias
Nº de famílias a serem removidas/reassentadas
Renda média familiar (em SM)

2 DIAGNÓSTICO
2.1 Características da área de intervenção e do entorno (as informações devem considerar às áreas de intervenção e
destino, quando se tratar de reassentamento)

Identificar a área incluindo-se as coordenadas geográfica (LAT/LONG), os aspectos ambientais, dominiais e


urbanísticos, forma e tempo de ocupação e densidade populacional, características das habitações.
Identificar o atendimento de serviços de água, iluminação pública, pavimentação esgotamento sanitário, coleta de lixo,
transporte.
Identificar os equipamentos comunitários e serviços públicos disponíveis na área e no entorno e as respectivas
capacidade de atendimento à nova demanda.
Iniciativas de trabalho socioambiental em andamento e/ou previstas na região, instituições que atuam com educação
ambiental na região, as experiências e os programas de educação ambiental em desenvolvimento, conselhos, fóruns e
colegiados existentes, redes e segmentos sociais, meios de comunicação, etc
Diagnóstico situacional das doenças de veiculação hídrica para o desenvolvimento de ações específicas.
Demandas sociais e urbanísticas identificadas junto à população local, bem como de movimentos sociais, associações
ou grupos representativos de segmentos da população e de populações vulneráveis (quilombolas, índios, catadores,
outros).

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2.2 Caracterização da população beneficiária:


(Características socioeconômicas da população atendida informando dados considerados importantes que permitam
traçar o perfil da população).

2.3 Caracterização da organização comunitária:

(Organizações comunitárias formais e informais e seu grau de representatividade perante a comunidade; se as


lideranças comunitárias residem na área; grau de conhecimento da população sobre o projeto e se houve demanda
formalizada junto ao mutuário/agente promotor; se está prevista a contrapartida da população atendida e de que
forma)

2.4 Caracterização da Intervenção física:

Tipo de intervenção Nº de famílias Nº de pessoas


Habitação
Melhoria Habitacional
Unidade Sanitária
Ligação Domiciliar (Água)
Ligação Domiciliar (Esgoto)
Ligação Intra domiciliar (Água)
Ligação Intra domiciliar (Esgoto)
Fossa/Filtro Anaeróbio
Regularização Fundiária
Outros

3 JUSTIFICATIVA
(Discorrer brevemente sobre a pertinência da proposta do trabalho técnico social em relação à intervenção física a ser
realizada, considerando as características da comunidade beneficiária e da área, outras ações/projetos relevantes
realizados na área de intervenção e o potencial da participação efetiva da comunidade no processo).

4 OBJETIVOS
(Definir os objetivos geral e específicos que se pretende alcançar com o projeto técnico social, relacionados com a
intervenção física proposta, a justificativa apresentada e as características da população e da área de intervenção.
Devem estar relacionados com as demandas verificadas junto à população beneficiária).

5 METODOLOGIA
(Descrever as ações do trabalho a ser desenvolvido; os instrumentos e técnicas de intervenção previstas, bem como
as estratégias, os documentos de registro e sistematização a serem utilizados, em consonância com os objetivos
estabelecidos no projeto. Apresentar cronograma de atividades conforme item 8).

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6 COMPOSIÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA


Nome Formação Acadêmica Atribuição na Equipe Número de Horas
disponibilizadas ao projeto

7 PARCERIA
(Descrever as parcerias propostas, apontando os parceiros e suas respectivas responsabilidades e atribuições)

8 VALORES DA INTERVENÇÃO:
OBRAS PTTS TOTAL
Repasse/Financiamento
Contrapartida (Financeira)
Contrapartida
(Bens e serviços)
Outros
TOTAL

9 PRAZOS

Prazo de Obras:
Prazo do Trabalho Técnico Social:

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10 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DE ATIVIDADES :
Eixo Macroação Atividades Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Mês 7 ….
Mobilização e Comunicação Ações Informativas

Articulação para Parcerias

Capacitação da equipe Técnica

Suporte ás Intervenções Físicas

Avaliação e Monitoramento

Participação Comunitário e Mobilização e Organização


Desenvolvimento sócio organizativo Comunitária

Atividades socioculturais

Empreendedorismo Geração de Trabalho e Renda

Capacitação Profissional

Educação Educação Sanitária

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Educação Ambiental

Educação Patrimonial

Educação para Mobilidade


Urbana

Educação para a saúde

Remoção e Reassentamento Apoio ao remanejamento de


famílias

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11 COMPOSIÇÃO DE CUSTOS
1. Custos com recursos materiais e serviços Valor Repasse Valor Contrapartida de Valor Contrapartida Valor Outros Recursos
Bens e Serviços Financeira
Material de Consumo/pedagógico/comunicação
Transporte
Eventos ( especificar em detalhamento a parte )
Serviço de Terceiros/Consultoria
Material Permanente ( especificar em detalhamento de custo a parte ) *
Alimentação/ Hospedagem
Plantão Social - Despesas com estruturação e manutenção (especificar
em detalhamento de custo a parte) **
Avaliação Pós Ocupação / Satisfação dos beneficiários (especificar em
detalhamento de custo a parte) ***
Despesas Indiretas ****
Subtotal ( 1 )
2. Custos com Recursos Humanos
Profissional Horas Técnicas Valor

Subtotal ( 2 )
TOTAL GERAL (Subtotal 1 + 2)
* materiais permanentes a serem utilizados no desenvolvimento do trabalho social como por exemplo: computadores, impressoras, data show, equipamento de filmagem e de
fotografia, dentre outros que permitam viabilizar ações contidas no PTTS.
**Para a situação que demandar a instalação do Plantão Social na área de intervenção.
*** Para a intervenção que demandar a avaliação (limite definido pelo MCidades), com base nos indicadores daquele Ministério.
**** Ver detalhamento constante no 7º Passo, pg. 15.

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12 CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO (Informar valores)
Item Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Mês 7 …......... Total
Material de Consumo/
pedagógico/comunicação
Transporte
Eventos ( especificar em
detalhamento a parte )
Serviço de Terceiros/
Consultoria
Material Permanente
( especificar em
detalhamento de custo a
parte )
Alimentação/ Hospedagem
Plantão Social - Despesas
com estruturação e
manutenção (especificar
em detalhamento de custo
a parte)
Avaliação Pós Ocupação /
Satisfação dos beneficiários
(especificar em
detalhamento de custo a
parte)
Despesas Indiretas
Recursos Humanos
TOTAL

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13 AVALIAÇÃO

(Apontar as formas e instrumentos de avaliação a serem utilizados)

Local e data: _____________________/______/____

______________________________ _____________________________
Responsável Técnico (Executor) Responsável Técnico (Proponente)
Nome e registro profissional Nome e registro profissional

______________________________
Representante do Proponente
Nome e Cargo

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Timbre da Proponente
(Prefeitura, quando o proponente for o poder municipal)

ANEXO IV - RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO TÉCNICO SOCIAL

1 IDENTIFICAÇÃO
Programa: Contrato CAIXA nº:
Ação/Modalidade:
Empreendimento:
Localização/Município: UF: LAT/LONG:
Fonte de recursos: Regime de execução do PTTS:
Objeto de intervenção:
Proponente (Agente Promotor do Empreendimento):
RT Social:
Formação:
Tel.:
e-mail:
Agente Executor (Responsável pela execução do PTTS):
RT Social:
Formação:
Tel:
e-mail:

2 RELATÓRIO/PERÍODO DE REFERÊNCIA
Mês/período % da Obra

3 ATIVIDADES/AÇÕES NO PERÍODO
Macroação Atividade Realizada Descrição Data

Não realizadas Justificativa Houve redirecionamento?


(Se sim, o período previsto)

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4 AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO PERÍODO


4.1 EQUIPE TÉCNICA
(Deverão ser apresentados, sucintamente, os aspectos facilitadores e/ou aspectos dificultadores, com as respectivas
alternativas de solução, para cada um dos itens abaixo)

Metodologia executada (adequação às características da população beneficiária)

Técnicas e instrumentos programados

Envolvimento dos parceiros no desenvolvimento do PTTS

Integração entre a execução do PTTS e projeto/ações de engenharia

Integração do PTTS com outros projetos sociais desenvolvidos na área.

4.2 POPULAÇÃO ATENDIDA


4.2.1 A comunidade participou da avaliação dos trabalhos desenvolvidos?
Sim____ Não____

4.2.2 Se sim, qual (s) instrumento (s) de avaliação utilizado (s)?


Entrevista ____ Pesquisa ____ Reunião de avaliação ____
Outros: __________________________________________________

4.2.3 Resultado da Avaliação:

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5 RESULTADOS NO PERÍODO POR EIXOS
Eixos Macroações Resultados quantitativos (informar apenas Nº)

Famílias Pessoas atendidas Atividades realizadas


atendidas (quando
disponível a informação)
Mobilização e Comunicação Ações Informativas
Articulação para Parcerias
Capacitação da equipe Técnica
Suporte ás Intervenções Físicas
Avaliação e Monitoramento
Participação Comunitária e Mobilização e Organização Comunitária
Desenvolvimento sócio
Atividades socioculturais
organizativo
Empreendedorismo Geração de Trabalho e Renda
Capacitação Profissional
Educação Educação Sanitária
Educação Ambiental
Educação Patrimonial
Educação para Mobilidade Urbana
Educação para a Saúde
Remoção e Reassentamento Apoio ao remanejamento de famílias

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6 SOLICITAÇÃO DE LIBERAÇÃO
1. Custos com recursos materiais e serviços VALOR SOLICITADO
(Repasse/Financiamento e
Contrapartida)
Material de Consumo/pedagógico/comunicação
Transporte
Eventos ( especificar em detalhamento a parte )
Serviço de Terceiros/Consultoria
Material Permanente ( especificar em detalhamento de custo a parte ) *
Alimentação/ Hospedagem
Plantão Social - Despesas com estruturação e manutenção (especificar em detalhamento de custo a parte) **
Avaliação Pós Ocupação / Satisfação dos beneficiários (especificar em detalhamento de custo a parte) ***
Despesas Indiretas ****
Subtotal ( 1 )
2. Custos com Recursos Humanos
Profissional Horas Valor
Técnicas

Subtotal ( 2 )
TOTAL GERAL (Subtotal 1 + 2)
* materiais permanentes a serem utilizados no desenvolvimento do trabalho social como por exemplo: computadores, impressoras, data show, equipamento de filmagem e de
fotografia, dentre outros que permitam viabilizar ações contidas no PTTS.
**Para a situação que demandar a instalação do Plantão Social na área de intervenção.
*** Para a intervenção que demandar a avaliação (limite definido pelo MCidades), com base nos indicadores daquele Ministério.
**** Ver detalhamento constante no 7º Passo, pg. 15.

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7 CONTROLE FINANCEIRO

Valor Valor liberado até Saldo atual Valor Solicitado


Contratado PTTS mês anterior

8 DOCUMENTAÇÃO DE REGISTRO
Atas de Reuniões Fotos
Folhetos/Cartilhas/Apostilas Registro de Avaliação
Lista de Presença Outros (Especificar)

9 MANIFESTAÇÃO TÉCNICA
(Breve posicionamento da Equipe Técnica sobre o alcance dos objetivos do PTTS no período, resultados obtidos e
outras considerações relevantes).

Local e data: _____________________/______/____

___________________________________ ________________________________
Responsável Técnico (Executor) Responsável Técnico (Proponente)
Nome e registro profissional Nome e registro profissional

__________________________________
Representante do Proponente
Nome e Cargo

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Timbre do Proponente
(Prefeitura, quando o proponente for o poder municipal)

ANEXO V - RELATÓRIO FINAL DO TRABALHO TÉCNICO SOCIAL

1 IDENTIFICAÇÃO

Programa: Contrato CAIXA nº:


Ação/Modalidade:
Empreendimento:
Localização/Município: UF: LAT/LONG:
Fonte de recursos: Regime de execução do PTTS:
Objeto de intervenção:
Proponente (Agente Promotor do Empreendimento):
RT Social:
Formação:
Tel.:
e-mail:
Agente Executor (Responsável pela execução do PTTS):
RT Social:
Formação:
Tel:
e-mail:

2 PRAZOS
Obras PTTS

3 AÇÕES PREVISTAS E NÃO REALIZADAS DURANTE A EXECUÇÃO DO PTTS


Descrição das Justificativa
Atividades/Ações

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4 SOLICITAÇÃO DA ÚLTIMA LIBERAÇÃO

1. Custos com recursos materiais e serviços VALOR SOLICITADO (Repasse/Financiamento e


Contrapartida)
Material de Consumo/pedagógico/comunicação
Transporte
Eventos ( especificar em detalhamento a parte )
Serviço de Terceiros/Consultoria
Material Permanente ( especificar em detalhamento de custo a parte ) *
Alimentação/ Hospedagem
Plantão Social - Despesas com estruturação e manutenção (especificar em detalhamento de custo a parte) **
Avaliação Pós Ocupação / Satisfação dos beneficiários (especificar em detalhamento de custo a parte) ***
Despesas Indiretas ****
Subtotal ( 1 )
2. Custos com Recursos Humanos
Profissional Horas Técnicas Valor

Subtotal ( 2 )
TOTAL GERAL (Subtotal 1 + 2)
* materiais permanentes a serem utilizados no desenvolvimento do trabalho social como por exemplo: computadores, impressoras, data show, equipamento de filmagem e de
fotografia, dentre outros que permitam viabilizar ações contidas no PTTS.
**Para a situação que demandar a instalação do Plantão Social na área de intervenção.
*** Para a intervenção que demandar a avaliação (limite definido pelo MCidades), com base nos indicadores daquele Ministério.
**** Ver detalhamento constante no 7º Passo, pg. 15.

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5 CONTROLE FINANCEIRO
Valor Contratado PTTS Valor liberado até mês anterior Saldo atual Valor Solicitado

6 RESULTADOS NO PERÍODO POR EIXOS


Eixos Macroações Resultados quantitativos (informar apenas Nº)

Famílias Pessoas atendidas Atividades realizadas


atendidas (quando
disponível a informação)
Mobilização e Comunicação Ações Informativas
Articulação para Parcerias
Capacitação da equipe Técnica
Suporte ás Intervenções Físicas
Avaliação e Monitoramento
Participação Comunitária e Mobilização e Organização Comunitária
Desenvolvimento sócio organizativo
Atividades socioculturais
Empreendedorismo Geração de Trabalho e Renda
Capacitação Profissional
Educação Educação Sanitária
Educação Ambiental
Educação Patrimonial
Educação para Mobilidade Urbana
Educação para a Saúde
Remoção e Reassentamento Apoio ao remanejamento de famílias

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7 AVALIAÇÃO PELA POPULAÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS


7.1 A comunidade participou da avaliação dos trabalhos desenvolvidos?
Sim ____ Não ____

7.2 Se sim, qual (s) instrumento (s) de avaliação utilizado (s)?


7.3 Entrevista ____ Pesquisa ____ Reunião de avaliação ____
Outros: __________________________________________________

7.4 Resultado da Avaliação:

8 AVALIAÇÃO TÉCNICA SOBRE O PROJETO


(Verificar o cumprimento dos objetivos do PTTS. Citar fatores positivos e negativos no desenvolvimento do projeto.
Comentar sobre a adequação da metodologia aplicada, o envolvimento da comunidade, a atuação dos parceiros, a
integração com outros projetos sociais e com a equipe técnica de engenharia. Informar se há a previsão de
continuidade do trabalho técnico social. Avanços / conquistas na organização e mobilização comunitária/condominial e
integração, dentre outros. )

Local e data: _____________________/______/____

___________________________ ______________________________
Responsável Técnico (Executor) Responsável Técnico (Proponente)
Nome e registro profissional Nome e registro profissional

___________________________
Representante do Proponente
Nome e Cargo

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Timbre da Proponente
(Prefeitura, quando o proponente for o poder municipal)

ANEXO VI - PROPOSTA DE REPROGRAMAÇÃO

1 IDENTIFICAÇÃO

Programa: Contrato CAIXA nº:


Ação/Modalidade:
Empreendimento:
Localização/Município: UF: LAT/LONG:
Fonte de recursos: Regime de execução do PTTS:
Objeto de intervenção:
Proponente (Agente Promotor do Empreendimento):
RT Social:
Formação:
Tel.:
e-mail:
Agente Executor (Responsável pela execução do PTTS):
RT Social:
Formação:
Tel:
e-mail:

2 ALTERAÇÕES PROPOSTAS
(Descrever as alterações propostas, tais como: meta física, atividades, valores,prazos, etc.)

3 JUSTIFICATIVA DA REPROGRAMAÇÃO
(Descrever as justificativas apresentadas para as alterações propostas)

4 IMPACTOS
(Descrever os impactos previstos com a reprogramação proposta – população/área)

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5 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DE ATIVIDADES REPROGRAMADO
(Preencher somente se houver reprogramação de atividades)
Eixo Macroação Atividades Mês __ Mês __ Mês __ Mês __ Mês __ Mês __ Mês __ Mês __
Mobilização e Comunicação Ações Informativas

Articulação para Parcerias

Capacitação da equipe Técnica

Suporte ás Intervenções Físicas

Avaliação e Monitoramento

Participação Comunitário e Mobilização e Organização


Desenvolvimento sócio organizativo Comunitária

Atividades socioculturais

Empreendedorismo Geração de Trabalho e Renda

Capacitação Profissional

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Educação Educação Sanitária

Educação Ambiental

Educação Patrimonial

Educação para Mobilidade


Urbana

Educação para a Saúde

Remoção e Reassentamento Apoio ao remanejamento de


famílias

6 CONTROLE FINANCEIRO
Preencher somente se houver alteração/remanejamento de valores
Valor Valor liberado (2) Saldo anterior à Valor reprogramado Valor PTTS Saldo atual (4 -2)
Contratado PTTS (1) reprogramação (1-2) (aporte/redução de reprogramado (1+3
recursos) (3) ou 1- 3) = (4)

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7 NOVA COMPOSIÇÃO DE CUSTOS DO PTTS (considerando o valor reprogramado)
Preencher somente se houver alteração/remanejamento de valores

1. Custos com recursos materiais e serviços Valor Repasse Valor Contrapartida de Valor Contrapartida Valor
Bens e Serviços Financeira Outros Recursos
Material de Consumo/pedagógico/comunicação
Transporte
Eventos ( especificar em detalhamento a parte )
Serviço de Terceiros/Consultoria
Material Permanente ( especificar em detalhamento de custo a parte ) *
Alimentação/ Hospedagem
Plantão Social - Despesas com estruturação e manutenção (especificar
em detalhamento de custo a parte) **
Avaliação Pós Ocupação / Satisfação dos beneficiários (especificar em
detalhamento de custo a parte) ***
Despesas Indiretas ****
Subtotal ( 1 )
2. Custos com Recursos Humanos
Profissional Horas Técnicas Valor

Subtotal ( 2 )
TOTAL GERAL (Subtotal 1 + 2)
* materiais permanentes a serem utilizados no desenvolvimento do trabalho social como por exemplo: computadores, impressoras, data show, equipamento de filmagem e de
fotografia, dentre outros que permitam viabilizar ações contidas no PTTS.
**Para a situação que demandar a instalação do Plantão Social na área de intervenção.
*** Para a intervenção que demandar a avaliação (limite definido pelo MCidades), com base nos indicadores daquele Ministério.
**** Ver detalhamento constante no 7º Passo, pg. 15.

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8 CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO REPROGRAMADO

Item Liberado até o Mês __ Mês __ Mês __ Mês __ Mês __ Mês __ Mês __ Total
mês anterior a
reprogramação
Material de Consumo/
pedagógico/comunicação
Transporte
Eventos ( especificar em
detalhamento a parte )
Serviço de Terceiros/
Consultoria
Material Permanente ( especificar
em detalhamento de custo a
parte )
Alimentação/ Hospedagem
Plantão Social - Despesas com
estruturação e manutenção
(especificar em detalhamento de
custo a parte)
Avaliação Pós Ocupação /
Satisfação dos beneficiários
(especificar em detalhamento de
custo a parte)
Despesas Indiretas
Recursos Humanos
TOTAL

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7 PARECER TÉCNICO
(Manifestação do(s) técnico(s) responsável(is) pelo projeto, sobre as alterações propostas)

Local e data: _____________________/______/____

_____________________________ ________________________________
Responsável Técnico Representante do Proponente
Nome e Registro profissional Nome/cargo

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ANEXO VII - REGULAMENTO DE MUTIRÃO

CONDIÇÕES GERAIS

A realização de obras sob a forma de mutirão requer planejamento minucioso definindo-se normas e regulamentos a
vigorar durante toda a intervenção.

Assim, todas as ações que envolvem o processo de construção de unidades habitacionais devem estar descritas em um
Regulamento de Mutirão que deve ser amplamente discutido e acordado entre os mutirantes, antes do início das obras.

A definição clara das atribuições, papéis, responsabilidades, direitos e deveres dos participantes, é essencial para o
bom funcionamento do mutirão e alcance dos objetivos do grupo.

Da mesma forma, é fundamental o esclarecimento sobre o Programa e o projeto de intervenção, fontes de recursos,
prazos e demais informações necessárias ao entendimento de todo o processo por parte dos futuros mutirantes.

A Equipe Técnica envolvida com os futuros mutirantes deve assegurar-se da inteira compreensão do teor do
regulamento por parte dos mesmos e concordância com os termos finais propostos no documento, que deve conter a
assinatura de todos os envolvidos.

O caráter de gratuidade e cooperação mútua deve ser explicitado aos participantes.

Uma vez debatido e definido, o documento final deve contemplar minimamente as abordagens seguintes:

•O objetivo específico do mutirão, identificando o número de unidades que serão construídas e o prazo das obras;
•Participantes do processo e suas respectivas atribuições;
•O poder de decisão durante as obras deve ser definido previamente, estabelecendo-se grupos de trabalho e/ou
comissões internas, tais como: guarda, controle e distribuição de material e equipamentos (almoxarifado), serviços de
limpeza e manutenção das instalações sanitárias e canteiro de obras, organização de refeições e equipamentos
necessários, bem como respectivo espaço e horários, administração e controle de pessoal (definição de mutirantes,
distribuição das tarefas, controle e medição dos serviços executados, definição e controle do horário de trabalho, do
tratamento das horas excedentes; limite de idade para participação nos trabalhos diversos (idosos e crianças), normas
de utilização do espaço coletivo, dentre outros;
•Sistemática para orientações técnicas e supervisão da obra;
•Vigilância do canteiro de obras;
•Definição das penalidades diante das ocorrências de infrações e formas de aplicação das mesmas.
•Nas obras que exigirem a mão de obra especializada, tais como carpinteiro, encanador, eletricista, etc., deve ser
definida a responsabilidade pela contratação e controle dos serviços (Prefeitura/Agente Promotor);
•No caso de mutirante trabalhando na cozinha, definir as horas que serão computadas para a produção das casas;
•Definir mecanismos para atendimento médico e primeiros socorros em caso de acidentes: convênios com hospitais,
clínicas, etc.;
•Alternativas de equacionamento no caso de ocorrência de morte ou invalidez durante a execução das obras;
•Procedimentos em caso de desistências e exclusões, com relação ao andamento das obras e cumprimento de
cronograma;
•Critérios para distribuição das moradias ao término da execução. Em caso de sorteio, deixar clara a metodologia;
•Condições para titularidade do bem adquirido: prazo mínimo para a venda ou transferência;
•Critérios para indenização das horas trabalhadas em caso de desistência ou exclusão.

RECOMENDAÇÕES
•Elaborar, distribuir e discutir cartilha com informações a respeito do uso, manutenção e ampliação dos imóveis;
•Fornecer cópia dos projetos de arquitetura, elétrico e hidráulico aos adquirentes quando da entrega das unidades;
•Prever acompanhamento da equipe técnica social na fase pós-ocupação, por um período mínimo de 6 meses;
•Promover treinamento em segurança do trabalho para os mutirantes, dentre outros julgados necessários;
•Estabelecer mecanismos de controle de desperdícios de materiais/equipamentos;
•Realizar avaliações conjuntas de todo o processo de intervenção.

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ANEXO VIII - PLANO DE REASSENTAMENTO, REMANEJAMENTO OU REALOCAÇÃO DE FAMÍLIAS

CONDIÇÕES GERAIS
As atividades sugeridas no plano de Reassentamento, Remanejamento ou Realocação devem constar no Projeto de
Trabalho Técnico Social.
O remanejamento/reassentamento/realocação de uma população não deve ser considerado isoladamente, apenas
como um projeto de obras, vez que afeta não somente a vida das famílias envolvidas e a área objeto de intervenção,
mas também todo o entorno social e urbanístico.

A extensão do impacto social de um remanejamento e/ou reassentamento/realocação pode ser minimizada se forem
observados os seguintes aspectos:
•Estudo de todas as alternativas que minimizem a necessidade de remanejamento e/ou reassentamento/realocação de
famílias;
•O remanejamento e/ou reassentamento/realocação deve ser realizado quando as famílias estiverem enquadradas nos
seguintes casos: expostas a riscos de incêndio, inundação, desabamento, deslizamento, tremores de terra, sob fios de
alta tensão, próximas a áreas insalubres, em áreas de preservação ambiental ou em áreas imprescindíveis à
regularização urbanística do bairro, para implantação de infraestrutura e/ou sistema viário.
•As despesas advindas devem estar previstas no projeto;
•O local de reassentamento deve, preferencialmente, ser próximo à área original, em respeito aos laços de vizinhança e
amizade já estabelecidos;
•A área receptora deve ser servida de infraestrutura básica e equipamentos comunitários que atendam a demanda da
comunidade ou estes itens devem estar previstos no projeto;
•As condições de habitabilidade da nova solução oferecidas às famílias a serem reassentadas/removidas devem ser
equivalentes ou superiores à situação inicial;
• Medidas compensatórias devem estar previstas (outra unidade e/ou indenização) para todas as famílias que na área
original possuíam imóveis, seja para uso misto (residência e comércio) ou apenas residencial, para que não sejam
afetadas suas condições de sobrevivência;
•Informações claras e precisas sobre todo o processo, em tempo adequado, devem ser levadas às famílias, permitindo
obtenção de conhecimento e entendimento satisfatórios para a tomada de decisões;
•Havendo necessidade de construção de alojamentos provisórios para abrigar as famílias, devem ser garantidas as
condições de salubridade e de remoção, tanto para o abrigo provisório, quanto para a unidade habitacional definitiva;
•Quando se tratar de construção para alojamento provisório, deve-se privilegiar o emprego de materiais reutilizáveis,
considerando-se a possibilidade de reaproveitamento futuro, tanto dos materiais, como da infraestrutura, prevendo
outras destinações de uso;
•As regras de convivência nos alojamentos provisórios devem ser previamente discutidas e expressas pelos grupos de
moradores que serão seus usuários.

CONTEÚDO BÁSICO
Informações constantes no Plano de Reassentamento:
•Identificação/cadastramento das famílias a serem reassentadas, bem como a sua caracterização quanto aos aspectos
socioeconômicos e culturais;
•Caracterização da área receptora ou alojamento provisório e seu entorno, quanto à infraestrutura e equipamentos
comunitários existentes;
•Previsão do sistema de compensação e ou indenização às famílias afetadas por ações de remanejamento e/ou
reassentamento;
•Descrição das condições de alojamento temporário e/ou novas habitações oferecidas;
•Definição de mecanismos, instrumentos e técnicas de intervenção para a divulgação de informações, discussão e
negociação que viabilizem a participação efetiva das famílias no processo de reassentamento;
•Estabelecimento das estratégias para realocação/reassentamento/remanejamento e assistência às famílias após as
mudanças efetivadas, com definição do cronograma de atividades e respectivos prazos;
•Previsão das formas de acompanhamento e monitoramento das atividades de
realocação/reassentamento/remanejamento;
•Descrição de instrumentos de registro das ações e atividades realizadas, bem como a concordância das famílias a
serem reassentadas/remanejadas/realocadas (Atas, fotos, lista de presença, Termo de Adesão, se necessário, etc).

ATIVIDADES SUGERIDAS PARA AS FASES PRÉ E PÓS MORAR:

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ATIVIDADES PRÉ-MORAR
•Identificação e estudo da área (unidades/famílias a serem removidas incluindo área de risco).
•Discussão e apresentação do programa às lideranças formais e informais do local.
•Reunião com famílias que serão reassentadas e lideranças, tendo como objetivo apresentação do
programa/intervenção, e da equipe social responsável pelo acompanhamento do trabalho e informação das atividades a
serem desenvolvidas/cronograma.
•Selagem das casas que serão demolidas.
•Informações sobre o cadastramento técnico das moradias e das famílias (inclusive as que residem em unidades
alugadas ou cedidas).
•Abordagem das famílias tendo como objetivo reforçar informações sobre o programa e a sua importância para a
comunidade, além de esclarecer dúvidas.
•Avaliação técnica do imóvel.
•Negociação com as famílias sobre as possibilidades: reassentamento (em UH a serem construídas), indenização,
outros.
•Apresentação dos valores de avaliação dos imóveis aos beneficiários.
•Revisão dos cadastros sociais.
•Levantamento de pendências.
•Resolução e encaminhamento das pendências.

ATIVIDADES PÓS-MORAR
•Quando a alternativa física for viável, deve ser realizado treinamento continuado da equipe administrativa do
Condomínio (síndico e conselho fiscal)e criação de síndicos mirins.
•Campanhas educativas e outras atividades integradas com as equipes e programas desenvolvidos pela Prefeitura,
visando a conservação do novo espaço de moradia e à adaptação aos serviços oferecidos pelo entorno.
•Realização de ações integradas utilizando programas e projetos setoriais desenvolvidos pelas diversas
secretarias/órgãos da Prefeitura. (Integração Política Pública)
•Visitas e plantões semanais nas instalações dos novos assentamentos e reuniões periódicas com as famílias
reassentadas.
•Encontros com lideranças comunitárias locais e do entorno, representantes de equipamentos sociais e comunitários,
regionais e demais órgãos envolvidos, para avaliação do processo de adaptação das famílias.
•Realizar eventos e trabalhos que abordem questões ambientais, temas de áreas como educação, saúde, cultura, lazer
e limpeza urbana, e também relativos à convivência.
•Tratamento das questões ambientais nas assembleias realizadas com a comunidade.
•Atividades recreativas, culturais e de lazer, buscando o reconhecimento e o fortalecimento da educação informal, a fim
de resgatar a identidade e a autoestima através da valorização da cultura local e de promover a apropriação dos novos
espaços propostos no reordenamento urbano.

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ANEXO IX - SISTEMÁTICA FÁBRICA SOCIAL

A sistemática se utiliza de atividades produtivas de fácil aprendizado e baixo custo para execução, envolvendo tantos
parceiros quantos forem necessários.

O que determina a atividade é a vocação local e as parcerias serão as oportunidades e interesses locais.

A sistemática desenvolvida tem por pilares estruturantes os princípios da Economia Solidária, combinando formação e
capacitação profissional dos envolvidos com fechamentos de convênios de cooperação comercial com empresas de
atuação social, buscando assegurar aos grupos beneficiários inclusão produtiva imediata ao mercado.

Objetivo
O objetivo da sistemática “Fábrica Social” é contribuir para o desenvolvimento local, por meio de parcerias, com
integração de políticas públicas, mediante a inclusão produtiva imediata das pessoas atendidas, pautada na
sustentabilidade dos grupos e nos princípios da Economia Solidária.

Requisitos para a implementação


São requisitos para a implementação da sistemática:
•Sede: local físico onde haja condições básicas para o atendimento das demandas operacionais com os equipamentos
mínimos para funcionamento;
•Coordenação: pessoa responsável pela execução de tarefas concernentes às demandas;
•Colegiado: comitê de assessoramento composto pelos parceiros que apoiam o projeto e por representantes do grupo
beneficiário com papéis e responsabilidades definidas;
•Constituição legal: grupo beneficiário formalizado ou em vias de formalização;
•Acordos comerciais: convênios, protocolos de intenções ou contratos comerciais efetivamente fechados.

As necessidades identificadas e equipamentos necessários para atender as expectativas devem ser supridos pelos
parceiros conforme suas possibilidades, levando em conta as realidades de cada localidade.

Estruturação
Tendo como pressuposto a integração dos parceiros na constituição da sistemática “Fábrica Social”, os pontos
fundamentais para a implementação do projeto são: (i) a formação do grupo, (ii) a capacitação e a (iii) inclusão
produtiva. Para tanto, são fatores críticos de sucesso a existência dos seguintes atores:
•Grupo beneficiário: pessoas e/ou grupo com afinidade para a capacitação em corte costura, preferencialmente, no
âmbito da comunidade beneficiária do empreendimento vinculado ao PAC;
•Incubadoras: instituições acadêmicas ou afins que tenham capacidade para atuar na área do projeto, desenvolvendo
ações para ampliar e fortalecer a organização do grupo beneficiário;
•Parceiros comerciais: empresas de atuação social, prioritariamente, entidades da área de saúde ou construtoras, com
disposição de celebrarem acordos comerciais com os grupos beneficiários e que tenham demandas para as suas
atividade produtivas;
•Parceiros apoiadores: entidades do poder público, empresas de prestação de serviços, sociedade civil organizada e
ONG’s que tenham interesse em participar do projeto complementando outras atividades/necessidades inerentes ao
grupo beneficiário.

Após o estabelecimento das parcerias com os atores e da identificação do grupo beneficiário inicia-se a fase de
organização dos cursos com a finalidade de aliar capacitação à produção, num processo de organização do grupo e
prática da gestão empreendedora.
Nessa fase é imprescindível a assinatura de acordos comerciais com as empresas de atuação social, para assegurar o
comprometimento entre os parceiros de escoamento da produção do grupo e a inclusão imediata das pessoas ao
mercado formal.

A CAIXA atua no apoio institucional buscando a articulação das parcerias, oportunidades e formalização de acordos
comerciais com empresas de atuação social, em especial, a rede das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e
Entidades Filantrópicas; clientes da operação CAIXA Hospitais.

No estabelecimento do acordo com os hospitais poderá ser ofertada uma taxa diferencial para as entidades clientes da
operação CAIXA Hospitais, para tanto, basta submeter proposta à Superintendente Regional e Ponto de Venda - SR/PV
de vinculação da proponente.

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Os cursos, em consonância com as necessidades locais, e depois de validados pelo grupo colegiado do projeto,
deverão ter a abordagem e carga horária mínimas:

Curso Abordagem recomendada Carga horária


Gestão de Negócios Trabalho, cooperativismo, autogestão, 36h
organização da empresa e mercado.
Cidadania Cidadania, direitos, deveres, 36h
organização e mobilização social.
Corte costura, design e modelagem Técnicas de confecção de modelagem 108h
básica, confecção de modelos
hospitalares e confecção de uniformes
para a construção civil.

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ANEXO X - COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DE OBRA – CAO

A Construtora e/ou Entidade Organizadora deve viabilizar a formação de CAO e fomentar a efetiva transparência no
relacionamento entre Caixa, Construtora, Entidade Organizadora e Adquirente.

Os membros da Comissão de Acompanhamento de Obra e seus suplentes devem ser eleitos em Assembleia,
devidamente registrada em Ata.

O número de componentes da CAO deve ser de, no máximo, 06 (seis) adquirentes, sendo três na qualidade de titular e
três na de suplemente.

As visitas da CAO ao canteiro de obras não podem coincidir com aquelas programadas para os Adquirentes.

Competem a CAO as seguintes atribuições:


•Acompanhar a execução da obra através do Cronograma Físico Financeiro, observando as especificações do Memorial
de Descritivo.
•Comunicar à Construtora, a Entidade Organizadora e a CAIXA sobre irregularidades, para verificação.
•Repassar informações sobre o andamento da obra aos demais Adquirentes.
•Registrar as visitas realizadas.

As visitas da CAO ao canteiro de obras não substituem aquelas definidas no Projeto de Trabalho Técnico Social para o
grupo de adquirentes.

A formação e atuação da CAO não eximem a Construtora e/ou Entidade Organizadora de suas atribuições e
responsabilidades quanto à execução da obra na forma como foi aprovada.

A Construtora e/ou a Entidade Organizadora deve possibilitar à CAO, o acesso à documentação, projetos e
especificações do empreendimento, sempre que solicitado.

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ANEXO XI - QUADRO SINTÉTICO DOS PROGRAMAS E AÇÕES CORRELATAS DO PTTS

PROGRAMA VALOR DO Escopo do TTS Ações Prioritárias Ações complementares sugeridas Observações Gerais
TTS
Deverá ser _Compreensão acerca do Programa _Atividades de caráter informativo e _Articulação e estabelecimento de _Necessidade de
utilizado como e do empreendimento; educativo; parcerias. análise da viabilidade
parâmetro 2,5% _Mobilização comunitária, adesão e _ Avaliação das famílias, sobre as social do
do Valor do participação das famílias na intervenções física e social e empreendimento;
Investimento. implantação do empreendimento, acompanhamento das ações, a cada _Observar a
bem como na manutenção dos bens relatório parcial e ao final da necessidade de
PROGRAMA DE e serviços gerados; intervenção; adequação dos
ATENDIMENTO _Organização da comunidade com _Atividades de acompanhamento imóveis para
HABITACIONAL vistas à sua emancipação; pós-implantação dos bens e atendimento de
ATRAVÉS DO _Promoção de novos hábitos e serviços; beneficiários idosos
PODER PÚBLICO - costumes, visando à adaptação ao _Ações de educação sanitária e e/ou com deficiências
PRÓ-MORADIA novo espaço habitacional e a ambiental voltadas para a correta físicas.
melhoria contínua das condições apropriação e manutenção dos bens _Nas modalidades
sanitárias e ambientais; e serviços, bem como ações que “Produção de
_Melhoria das condições enfatizem a correta destinação de Conjuntos
socioeconômicas da população e sua resíduos sólidos, o consumo racional Habitacionais” e “
fixação na área; da água, energia elétrica e gás; Urbanização de
_Suporte à implantação do _Capacitação de grupos produtivos Assentamentos
empreendimento. para atuação de forma associativa / Precários”, os
cooperativa; beneficiários deverão
_Capacitação profissional para ser cadastrados no
geração de renda; CADÚNICO.
_Apoio e acompanhamento do
processo de remanejamento /
reassentamento de famílias.

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PROGRAMA VALOR DO Escopo do TTS Ações Prioritárias Ações complementares sugeridas Observações Gerais
TTS
PROGRAMA Etapa _Compreensão acerca do Programa _Identificação e sensibilização dos _Articulação e estabelecimento de _Atuação
FORTALECIMENTO Estruturação da e do empreendimento; diversos segmentos da sociedade parcerias. necessariamente
DA GESTÃO Proposta - _Mobilização e participação coletiva para participação efetiva no processo multidisciplinar, não
URBANA Metodologia - – população e equipes técnicas – de construção do Plano Diretor; cabendo a exigência
até 30%; - para elaboração dos Planos _Criação de canais de comunicação de apresentação de
Etapa Leitura Diretores Participativos. para divulgação das etapas de PTTS.
da Realidade elaboração do Plano Diretor aos
Municipal – diversos segmentos da sociedade;
percentual _Levantamento dos problemas,
referencial de interesses e potencialidades do
40 %; município, do ponto de vista dos
-Etapa Seleção diversos segmentos da sociedade;
e Pactuação de _Sistematização e divulgação de
Temas informações acerca da Leitura
Prioritários, Comunitária;
Propostas, _Apresentação dos resultados e
Estratégias e produtos no final de cada etapa para
Instrumentos – a sociedade.
percentual
referencial de
30%

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PROGRAMA VALOR DO Escopo do TTS Ações Prioritárias Ações complementares sugeridas Observações Gerais
TTS
FNHIS - AÇÃO Deverá ser _Compreensão acerca do Programa _Atividades de caráter informativo e _Articulação e estabelecimento de _Observar a
APOIO AO PODER utilizado como e do empreendimento; educativo e de promoção social; parcerias; necessidade de
PÚBLICO PARA parâmetro 2,5% _Participação na implementação do _ Avaliação das famílias, sobre as _Capacitação para geração de adequação dos
CONSTRUÇÃO do Valor do empreendimento, visando a intervenções física e social e trabalho e renda, quando couber; imóveis para
HABITACIONAL - Investimento. satisfação e a vinculação com a acompanhamento das ações, a cada _Ações de educação ambiental. atendimento de
HABITAÇÃO DE unidade habitacional; relatório parcial e ao final da beneficiários idosos,
INTERESSE _Organização da comunidade com intervenção; e/ou com deficiências
SOCIAL vistas a sua emancipação; _Atividades de acompanhamento físicas.
_Redução da ocorrência de pós-implantação dos bens e
problemas de saúde a partir da serviços; _Beneficiários deverão
melhoria das condições de _Ações de educação sanitária e de ser cadastrados no
habitabilidade e da mudança dos orientação para a correta ocupação e CADÚNICO.
hábitos e costumes; manutenção dos espaços de
_Melhoria das condições moradia.
socioeconômicas da população e sua
fixação na área.

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NOV/2010 53
PROGRAMA VALOR DO Escopo do TTS Ações Prioritárias Ações complementares sugeridas Observações Gerais
TTS
PROGRAMA Deverá ser _Compreensão acerca do Programa _Atividades de caráter informativo e _Articulação e estabelecimento de
URBANIZAÇÃO, utilizado como e do empreendimento; educativo; parcerias; _O TTS é dispensável
REGULARIZAÇÃO parâmetro 2,5% _Mobilização e organização _ Avaliação das famílias, sobre as _Capacitação para geração de quando a intervenção
E INTEGRAÇÃO DE do Valor do comunitária com vistas à participação intervenções física e social e trabalho e renda, quando couber; se restringir à
ASSENTAMENTOS Investimento. das famílias na implementação do acompanhamento das ações, a cada _Ações de educação ambiental. pavimentação.
PRECÁRIOS - empreendimento, bem como na relatório parcial e ao final da
AÇÃO MELHORIA manutenção dos bens e serviços intervenção;
DAS CONDIÇÕES gerados; _Atividades de acompanhamento -Observar a
DE _Organização da comunidade com pós-implantação dos bens e necessidade de
HABITABILIDADE vistas a sua emancipação; serviços; adequação dos
_Promoção de novos hábitos e _Ações de educação sanitária e de imóveis para
costumes, visando à melhoria orientação para a correta ocupação e atendimento de
contínua das condições sanitárias e manutenção dos espaços de beneficiários idosos
ambientais. moradia; e/ou com deficiências
_Suporte à implantação do _Apoio e acompanhamento do físicas.
empreendimento. processo de _Beneficiários deverão
remanejamento/reassentamento de ser cadastrados no
famílias. CADÚNICO.

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PROGRAMA VALOR DO Escopo do TTS Ações Prioritárias Ações complementares sugeridas Observações Gerais
TTS
PRÓ-MUNICÍPIOS Compõe o valor _O trabalho social neste programa é _O trabalho social neste programa _O trabalho social neste programa é _Não há exigência de
do VI, sem definido em função da modalidade de é definido em função da definido em função da modalidade TTS nas modalidades
especificar a intervenção, devendo obedecer ao modalidade de intervenção, de intervenção, devendo considerar Implantação ou
importância ou escopo previsto nos programas de devendo considerar as ações as atividades complementares Melhoria de Infra-
percentual. Não intervenção similar, conforme abaixo: prioritárias previstas nos programas previstas nos programas de estrutura Urbana e
compõe o VI Modalidade Resíduos Sólidos Urbanos de intervenção similar. intervenção similar. Melhoria das
em projetos que _Programa Resíduos Sólidos Urbanos; Condições de
tratem apenas Modalidade Drenagem Urbana Mobilidade Urbana e de
de obras de _Programa de Drenagem Urbana Transporte Público.
pavimentação. Sustentável;
Modalidades Abastecimento de Água e _Quando se tratar de
Esgotamento Sanitário contratações de
_Programa Serviços Urbanos de Água unidades pulverizadas,
e Esgoto; o TTS pode ser
Modalidade Elaboração de Plano dispensado, mediante
Diretor de Desenvolvimento Urbano análise técnica e
_Programa Fortalecimento de Gestão observadas as
Urbana; condições de dispensa.
Modalidade Produção ou Aquisição de
Unidades Habitacionais - Na modalidade de
_Programa Habitação de Interesse produção ou aquisição
Social; de Unidades
Modalidade Urbanização de habitacionais. observar
Assentamentos Precários a necessidade de
_Programa Urbanização, adequação dos imóveis
Regularização e Integração de para atendimento de
Assentamentos Precários / Ação beneficiários idosos
Melhoria das Condições de e/ou com deficiências
Habitabilidade. físicas.

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PROGRAMA VALOR DO Escopo do TTS Ações Prioritárias Ações complementares Observações Gerais
TTS sugeridas
SERVIÇOS Preferencialme _Compreensão acerca do _Atividades de caráter informativo e _Articulação e Há exigência de execução do TTS
URBANOS DE nte entre 1% e Programa e do empreendimento; educativo; estabelecimento de quando as intervenções provocarem
ÁGUA E ESGOTO 3% do valor do _Mobilização e organização _ Avaliação das famílias, sobre as parcerias com mudança direta nas relações dos
investimento. comunitária, com vistas à intervenções física e social e instituições que atuam usuários com os serviços prestados.
participação das famílias na acompanhamento das ações, a cada com educação ambiental Nas seguintes modalidades:
implementação do relatório parcial e ao final da na região; _de abastecimento de água: quando
empreendimento, bem como na intervenção; -Ações de fortalecimento ocorrer a implantação ou
manutenção dos bens e serviços _Atividades de acompanhamento pós- e/ou articulação de foros substituição de redes de
gerados; implantação dos bens e serviços; e colegiados, municipais distribuição, ligação domiciliar e
_Promoção de novos hábitos e _Ações de educação sanitária e e/ou regionais, que intra domiciliar e promover o acesso
costumes, visando a melhoria ambiental para a correta apropriação e atuam em prol da e/ou mudanças no uso dos serviços.
contínua das condições sanitárias manutenção dos bens e serviços sustentabilidade _de esgotamento sanitário:
e ambientais. gerados; socioambiental. implementação de soluções de
_Educação socioambiental; _Apoio e acompanhamento do _Formação de tratamento,
_Suporte à implantação do processo de agentes/educadores rede coletoras e demais
empreendimento. remanejamento/reassentamento de ambientais locais e componentes do sistema, em
famílias. incentivo ao especial nos projetos de sistemas
_Caracterização da população e da desenvolvimento de condominiais,
área de abrangência do projeto por tecnologias sociais ligação domiciliar e intra domiciliar e
meio de mapeamento socioambiental; sustentáveis, resultantes soluções individuais de
_Levantamento das demandas e do compartilhamento dos esgotamento sanitário em
potencialidades locais; saberes populares e localidades de baixa renda;
_Realização de diagnóstico situacional conhecimentos técnicos. Quando se tratar de intervenções
das doenças de veiculação hídrica para envolvendo unidades pulverizadas,
desenvolvimento de ações específicas; o TTS pode ser dispensado.
_Estímulo e sensibilização à Cabe ao proponente apresentar a
participação comunitária; solicitação de dispensa do PTTS,
_Produção e divulgação de material com a devida justificativa, para
pedagógico sobre a questão ambiental; avaliação e manifestação do agente
_Formação de agentes/educadores financeiro, nos casos previstos.
ambientais locais.

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NOV/2010 56
PROGRAMA VALOR DO Escopo do TTS Ações Prioritárias Ações complementares Observações Gerais
TTS sugeridas
RESÍDUOS Compõe o valor _Compreensão acerca do Programa _Atividades de caráter informativo e _Articulação e estabelecimento de O TTS deve ser
SÓLIDOS do VI, sem e do empreendimento; educativo; parcerias com instituições que desenvolvido nos
URBANOS especificar a _Mobilização comunitária voltada _Ações de inserção social e atuam com educação ambiental na seguintes projetos que
importância ou para a organização e inserção social organização de catadores de material região; envolvam erradicação
percentual. de catadores de material reciclável, a reciclável; _Constituição de instâncias de de lixões,
coleta seletiva e ao estímulo à _Capacitação dos grupos para controle social (Fóruns, Conselhos, implantação/ampliação
participação da população na atuação de forma associativa / etc.); de sistemas de apoio à
discussão e elaboração dos planos e cooperativa; _Acompanhamento de obras. coleta seletiva,
projetos. _Capacitação profissional para triagem, reciclagem,
_Promoção de novos hábitos e geração de renda; prestação de serviços
costumes, visando à melhoria _Atividades de acompanhamento pós- e urbanização do
contínua das condições sanitárias e implantação dos sistemas e entorno de instalações
ambientais; equipamentos; de tratamento,
_Educação socioambiental. _Ações de educação sanitária e destinação ou
ambiental, com ênfase na coleta transbordo.
seletiva;
_Caracterização da população e da No caso de existirem
área de abrangência do projeto por moradores e/ou
meio de mapeamento socioambiental; catadores que vivam
_Levantamento das demandas e do lixo, deverão ser
potencialidades locais; desenvolvidas ações
_Realização de diagnóstico voltadas para esse
situacional das doenças de veiculação público, em parceria
hídrica para o desenvolvimento de com a assistência
ações específicas; social, de forma a
_Estímulo e sensibilização à promover a inclusão
participação comunitária; social e emancipação
_Produção e divulgação de material econômica dos
pedagógico sobre a questão catadores.
ambiental;
_Formação de agentes/educadores
ambientais locais.

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NOV/2010 57
PROGRAMA VALOR DO Escopo do TTS Ações Prioritárias Ações complementares Observações Gerais
TTS sugeridas
DRENAGEM Compõe o valor _Compreensão acerca do Programa _Atividades de caráter informativo e _Articulação e estabelecimento
URBANA do VI, sem e do empreendimento; educativo; de parcerias com instituições TTS exigido somente
SUSTENTÁVEL especificar a _Mobilização e organização _ Avaliação das famílias, sobre as que atuam com educação nos projetos que
importância ou comunitária, com vistas à intervenções física e social e ambiental na região; envolvam a
percentual. participação das famílias na acompanhamento das ações, a cada _Constituição de instâncias de implantação e
implementação do empreendimento, relatório parcial e ao final da intervenção; controle social (Fóruns, ampliação de sistemas
bem como na manutenção dos bens _Atividades de acompanhamento pós- Conselhos, etc.). e intervenções que
e serviços; implantação dos sistemas e equipamentos; _Ações de capacitação provoquem
_Promoção de novos hábitos e _Ações de educação sanitária e ambiental profissional e/ou de geração de interferências diretas
costumes, visando à melhoria visando a correta apropriação e trabalho e renda. nas condições de vida
contínua das condições sanitárias e manutenção dos bens e serviços gerados, da população atendida.
ambientais. conscientização sobre as questões
_Educação socioambiental; ambientais como um todo. Quando se tratar de
_Suporte à implantação do _Apoio e acompanhamento do processo intervenções
empreendimento de remanejamento/reassentamento de envolvendo unidades
famílias. pulverizadas, o TTS
_Caracterização da população e da área pode ser dispensado.
de abrangência do projeto por meio de
mapeamento socioambiental; Cabe ao proponente
_Levantamento das demandas e apresentar a
potencialidades locais; solicitação de dispensa
_Realização de diagnóstico situacional das do PTTS, com a
doenças de veiculação hídrica para o devida justificativa,
desenvolvimento de ações específicas; para avaliação e
_Estímulo e sensibilização à participação manifestação do
comunitária; agente financeiro, nos
_Produção e divulgação de material casos previstos.
pedagógico sobre a questão ambiental;
_Formação de agentes/educadores
ambientais locais.

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NOV/2010 58
PROGRAMA VALOR DO Escopo do TTS Ações Prioritárias Ações complementares sugeridas Observações Gerais
TTS
REABILITAÇÃO DE Compõe o valor _Compreensão acerca do Programa _Atividades de caráter informativo e _Articulação e estabelecimento de _O TTS deverá ser
ÁREAS URBANAS do VI, sem e do empreendimento; educativo; parcerias; executado somente
CENTRAIS especificar a _Mobilização e organização _ Avaliação das famílias, sobre as _Ações de geração de renda para o quando for
importância ou comunitária, com vistas à intervenções física e social e fomento de grupos produtivos diagnosticada
percentual. participação da população na acompanhamento das ações, a cada voltados ao turismo, dentre outros; necessidade e
implementação do empreendimento, relatório parcial e ao final da _Ações de educação socioambiental. condições para sua
bem como na manutenção dos bens intervenção; implementação,
e serviços gerados. _Atividades de acompanhamento considerando a
pós-implantação dos bens e intervenção física
serviços; proposta e as
_Ações de educação para o trânsito, características da
quando for o caso. população envolvida.
PROGRAMA Compõe o valor _Compreensão acerca do Programa _Sensibilização da comunidade para _Articulação e estabelecimento de O TTS neste programa
URBANIZAÇÃO, do VI, sem e do empreendimento; participação efetiva no processo de parcerias. é exigido apenas na
REGULARIZAÇÃO especificar a _Mobilização e participação coletiva - construção do Plano; modalidade
E INTEGRAÇÃO DE importância ou população e equipes técnicas - para _Levantamento dos problemas, Elaboração de Plano
ASSENTAMENTOS percentual. a elaboração do Plano Municipal de interesses e potencialidades da Municipal de Redução
PRECÁRIOS - Redução de Riscos. comunidade; de Riscos, não
AÇÃO APOIO À _Sistematização e divulgação de cabendo apresentação
PREVENÇÃO E informações; de projeto técnico
ERRADICAÇÃO DE Apresentação do Plano para a social específico.
RISCOS EM comunidade e demais agentes
ASSENTAMENTOS envolvidos.
PRECÁRIOS

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NOV/2010 59
PROGRAMA VALOR DO Escopo do TTS Ações Prioritárias Ações complementares sugeridas Observações Gerais
TTS
URBANIZAÇÃO, Compõe o valor _Compreensão acerca do Programa _Sensibilização da comunidade para _Articulação e estabelecimento de _ É obrigatória
REGULARIZAÇÃO do VI, sem e do empreendimento; participação efetiva no processo de parcerias. realização do TTS,
E INTEGRAÇÃO DE especificar a _Mobilização e participação coletiva - construção do Plano ou projeto; porém sem a
ASSENTAMENTOS importância ou população e equipes técnicas - para _Levantamento dos problemas, necessidade de
PRECÁRIOS - percentual. a elaboração do Plano Municipal de interesses e potencialidades da apresentação de PTTS
AÇÃO APOIO A Regularização Fundiária Sustentável comunidade; específico. A análise
PROJETOS DE e os respectivos projetos de _Sistematização e divulgação de do projeto deverá ser
REGULARIZAÇÃO intervenção. informações; multidisciplinar (Social/
FUNDIÁRIA Apresentação do Plano ou projeto Engenharia).
SUSTENTÁVEL DE para a comunidade e demais
ASSENTAMENTOS agentes envolvidos.
INFORMAIS DE _Atividades junto às famílias
ÁREAS URBANAS beneficiárias visando às providências
de documentação pessoal
necessárias à regularização
fundiária, quando for o caso.

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NOV/2010 60
PROGRAMA VALOR DO Escopo do TTS Ações Prioritárias Ações complementares Observações Gerais
TTS sugeridas
SANEAMENTO Recomendável _Compreensão acerca do Programa _Atividades de caráter informativo e _Articulação e
PARA TODOS - estar entre e do empreendimento; educativo; estabelecimento de Necessidade de análise da
MUTUÁRIOS 0,5% e 3% do _Mobilização comunitária com vistas _ Avaliação das famílias, sobre as parcerias com instituições viabilidade social do
PÚBLICOS E VI. à adesão e participação das famílias intervenções física e social e que atuam com educação empreendimento (ANEXO I).
PRIVADOS na implantação do empreendimento, acompanhamento das ações, a cada ambiental na região;
bem como na manutenção dos bens relatório parcial e ao final da -Ações de fortalecimento Há exigência de execução do
e serviços gerados; intervenção; e/ou articulação de foros e TTS quando as intervenções
_Promoção de novos hábitos e _Atividades de acompanhamento pós- colegiados, municipais e/ou provocarem mudança direta
costumes, visando à melhoria implantação dos bens e serviços; regionais, que atuam em nas relações dos usuários com
contínua das condições sanitárias e _Ações de educação sanitária e prol da sustentabilidade os serviços prestados,
ambientais. ambiental voltadas para a correta socioambiental. nas seguintes modalidades:
_Melhoria das condições apropriação e manutenção dos bens e _abastecimento de água:
socioeconômicas da população e sua serviços, bem como ações que quando ocorrer a implantação
fixação na área; enfatizem a correta destinação de ou substituição de redes de
_Educação socioambiental; resíduos sólidos, o consumo racional distribuição, ligação domiciliar e
_Suporte à implantação do da água, energia elétrica e gás; intra domiciliar e promover o
empreendimento. _Capacitação de grupos produtivos acesso e/ou mudanças no uso
para atuação de forma associativa / dos serviços.
cooperativa; _de esgotamento
_Apoio e acompanhamento do sanitário:implementação de
processo de remanejamento / soluções de tratamento,
reassentamento de famílias, quando rede coletoras e demais
do for o caso. componentes do sistema, em
_Caracterização da população e da especial nos projetos de
área de abrangência do projeto por sistemas condominiais,
meio de mapeamento socioambiental; ligação domiciliar e intra
_Levantamento das demandas e domiciliar e soluções individuais
potencialidades locais; de esgotamento sanitário em
_Realização de diagnóstico situacional localidades de baixa renda;
das doenças de veiculação hídrica _saneamento integrado
para o desenvolvimento de ações (abastecimento de água,
específicas; esgotamento sanitário, manejo
_Estímulo e sensibilização à de águas pluviais, manejo de

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NOV/2010 61
participação comunitária; resíduos sólidos, implantação
_Produção e divulgação de material de unidades sanitárias
pedagógico sobre a questão domiciliares).
ambiental; _Desenvolvimento Institucional
_Formação de agentes/educadores (DI)
ambientais locais _Estudos e Projetos (Planos de
Saneamento Básico): atuação
necessariamente
multidisciplinar não cabendo a
exigência de apresentação de
PTTS.

Quando se tratar de
intervenções envolvendo
unidades pulverizadas, o TTS
poderá ser dispensado.

Cabe ao proponente
apresentar a solicitação de
dispensa do PTTS, com a
devida justificativa, para
avaliação e manifestação do
agente financeiro, nos casos
previstos.

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NOV/2010 62
PROGRAMA VALOR DO Escopo do TTS Ações Prioritárias Ações complementares Observações Gerais
TTS sugeridas
PRESTAÇÃO DE Compõe o valor _Compreensão do programa, _ Avaliação das famílias, sobre as _Articulação e _A modalidade Elaboração de
SERVIÇOS DE do VI, sem participantes e atribuições; intervenções física e social e estabelecimento de Projetos para Produção
ASSISTÊNCIA especificar a - Mobilização da população acompanhamento das ações, a parcerias; Habitacional e Urbanização de
TÉCNICA PARA importância ou beneficiária cada relatório parcial e ao final da _Planejamento de Assentamentos Precários,
HABITAÇÃO DE percentual. _Participação na produção do intervenção; orçamento contempla a elaboração de PTTS.
INTERESSE empreendimento, visando a _Atividades de repasse de doméstico/adimplência. _A modalidade Assistência
SOCIAL satisfação e a vinculação com a informações sobre as condições Técnica para Melhoria/Conclusão/
unidade habitacional; de contratação e financiamento e Construção de Unidades
_Organização da comunidade com titulação, quando for o caso; Habitacionais, contempla a
vistas a sua emancipação; _ Ações de educação ambiental elaboração do PTTS e a
- Educação ambiental voltadas para a população contratação de empresa,
instalada em áreas de risco consultoria ou serviços para a
ambiental; implementação do Projeto.
- Capacitação da população _Considerar os elementos
beneficiária para ampliação do transversais, a depender das
acesso aos recursos públicos; características populacionais:
_Capacitação dos beneficiários questão de gênero e valores
para geração de renda; étnicos.
- Ações de mobilização, _ O proponente deve apresentar
organização e emancipação da Responsável Técnico - RT pela
comunidade. aprovação do PTTS e/ou da
execução do projeto, com
formação em Serviço Social,
Sociologia, Psicologia ou
Pedagogia, e experiência
comprovada em currículo a ser
apresentado. Todos os
documentos encaminhados à
CAIXA devem estar assinados
pelo RT.

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NOV/2010 63
PROGRAMA VALOR DO Escopo do TTS Ações Prioritárias Ações complementares sugeridas Observações Gerais
TTS
APOIO À Compõe o valor _Compreensão do programa, _Sensibilização da comunidade para _Articulação e estabelecimento de _ Atuação
ELABORAÇÃO DE do VI, sem participantes e atribuições; participação efetiva no processo de parcerias; necessariamente
PLANOS especificar a _Mobilização e participação coletiva construção do Plano multidisciplinar, não
HABITACIONAIS importância ou _ população e equipes técnicas _ _ Levantamento dos problemas, cabendo a exigência
DE INTERESSE percentual. para a elaboração do Plano de interesses e potencialidades do de apresentação de
SOCIAL Habitação de Interesse Social. município PTTS.
_Atividades de sensibilização e _Ações de mobilização, organização
mobilização comunitária objetivando e emancipação da comunidade.
envolver a população em todo o _ Criação de canais de comunicação
processo para divulgação das etapas de
elaboração do Plano aos diversos
segmentos da sociedade
Apresentação do Plano para a
comunidade e demais agentes
envolvidos.

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NOV/2010 64
PROGRAMA VALOR DO Escopo do TTS Ações Prioritárias Ações complementares sugeridas Observações Gerais
TTS
PPI - Deverá ser _Compreensão acerca do Programa _Atividades de caráter informativo e _Articulação e estabelecimento de Observar a
INTERVENÇÕES utilizado como e do empreendimento; educativo; parcerias. necessidade de
EM FAVELAS parâmetro 2,5% _Mobilização comunitária, adesão e _ Avaliação das famílias, sobre as adequação dos
do Valor do participação das famílias na intervenções física e social e imóveis para
Investimento. implantação do empreendimento, acompanhamento das ações, a cada atendimento de
bem como na manutenção dos bens relatório parcial e ao final da beneficiários idosos
e serviços gerados; intervenção; e/ou com deficiências
Organização da comunidade com _Atividades de acompanhamento físicas.
vistas à sua emancipação; pós-implantação dos bens e
_Promoção de novos hábitos e serviços; _Beneficiários deverão
costumes, visando à adaptação ao _Ações de educação sanitária e ser cadastrados no
novo espaço habitacional e a ambiental voltadas para a correta CADÚNICO.
melhoria contínua das condições apropriação e manutenção dos bens
sanitárias e ambientais; e serviços, bem como ações que
_Melhoria das condições enfatizem a correta destinação de
socioeconômicas da população e sua resíduos sólidos, o consumo racional
fixação na área; da água, energia elétrica e gás;
_Suporte à implantação do _Capacitação de grupos produtivos
empreendimento para atuação de forma associativa /
cooperativa;
_Capacitação profissional para
geração de renda;
_Apoio e acompanhamento do
processo de remanejamento /
reassentamento de famílias.

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NOV/2010 65
PROGRAMA VALOR DO Escopo do TTS Ações Prioritárias Ações complementares sugeridas Observações Gerais
TTS
Programa FNHIS – Mínimo de 2,5% _Compreensão acerca do Programa _ Atividades de caráter informativo e _Articulação e estabelecimento de _ O TTS é um
Ação Apoio à do valor de e do empreendimento; educativo; parcerias. componente
Produção Social da investimento. _Mobilização comunitária, adesão e _Atividades voltadas para o apoio à obrigatório em todas
Moradia participação das famílias na mobilização e organização as modalidades, com
implantação do empreendimento, comunitária. exceção da
bem como na manutenção dos bens _ Avaliação das famílias, sobre as PRODUÇÃO OU
e serviços gerados; intervenções física e social e AQUISIÇÃO DE
_Organização da comunidade com acompanhamento das ações, a cada LOTES
vistas à sua emancipação; relatório parcial e ao final da URBANIZADOS, onde
_Promoção de novos hábitos e intervenção; o TTS deve ser
costumes, visando à adaptação ao _Atividades de acompanhamento incluído somente
novo espaço habitacional e a pós-implantação dos bens e quando, ao projeto de
melhoria contínua das condições serviços; lote urbanizado, for
sanitárias e ambientais; _Ações de educação sanitária e acrescida a construção
_Melhoria das condições sócio- ambiental voltadas para a correta de unidades
econômicas da população e sua apropriação e manutenção dos bens habitacionais com
fixação na área; e serviços, bem como ações que recursos de outras
_Suporte à implantação do enfatizem a correta destinação de fontes e/ou de outros
empreendimento. resíduos sólidos, o consumo racional programas da União.
da água, energia elétrica e gás;
_Capacitação de grupos produtivos _Observar a
para atuação de forma associativa / necessidade de
cooperativa; adequação dos
_Capacitação profissional para imóveis para
geração de renda; atendimento de
_Apoio e acompanhamento do beneficiários idosos
processo de remanejamento / e/ou com deficiências
reassentamento de famílias físicas.

_Beneficiários deverão
ser cadastrados no
CADÚNICO.

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NOV/2010 66
PROGRAMA VALOR DO Escopo do TTS Ações Prioritárias Ações complementares sugeridas Observações Gerais
TTS
IMÓVEL NA Compõe o valor _Compreensão do programa, _Atividades de repasse de _Ações de educação ambiental, com _Observar a
PLANTA - do VI, sem participantes e atribuições; informações sobre as condições de ênfase na destinação de resíduos necessidade de
ASSOCIATIVO especificar a _Participação na produção do contratação e financiamento; sólidos, consumo racional da água, adequação dos
importância ou empreendimento, visando a _Apresentação do papel dos energia elétrica e gás; imóveis para
percentual. satisfação e a vinculação com a agentes; _Planejamento de orçamento atendimento de
unidade habitacional; _Acompanhamento de obra; doméstico / adimplência; beneficiários idosos
_Comprometimento dos adquirentes _Constituição de comissões _Atividades de integração entre os e/ou com deficiências
com a gestão condominial. específicas; adquirentes, com a nova moradia e físicas.
_Mobilização para constituição e seu entorno. _Prever atividades de
regularização do condomínio; repasse de
_Capacitação para a gestão informações sobre as
condominial. condições de
contratação e
financiamento, para
realização antes da
contratação

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL


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NOV/2010 67
PROGRAMA VALOR DO Escopo do TTS Ações Prioritárias Ações complementares sugeridas Observações Gerais
TTS
PAR - PROGRAMA 1% sobre o _Adequação da proposta de Atividades pré-contratuais: _Observar a
DE somatório dos empreendimento às características necessidade de
ARRENDAMENTO custos do da demanda habitacional; _ Atividades de repasse de _ Articulação e adequação dos
RESIDENCIAL terreno e _Adequação da demanda; informações sobre as condições de estabelecimento de parcerias; imóveis para
edificações, _Mediação das relações entre os contratação e arrendamento (minuta _ Ações de educação ambiental, com atendimento de
urbanização, atores envolvidos no programa; do contrato, valor e forma de ênfase na destinação de resíduos beneficiários idosos
infra-estrutura _Compreensão sobre o conceito de arrendamento), projeto arquitetônico, sólidos, consumo racional da água, e/ou com deficiências
interna, arrendamento, as regras do regras do condomínio, Manual do energia elétrica e gás; físicas.
inclusive BDI. programa, as condições contratuais, Usuário, apresentação do papel dos _Estímulo a hábitos de prevenção da _Prever atividades de
(80% para a convenção de condomínio e agentes – seus direitos e deveres; saúde; repasse de
fase de regimento interno; _ Apresentação da Cartilha do _ Orientação sobre os informações sobre as
implantação e _Participação na gestão condominial; Arrendatário, modelo CAIXA, procedimentos a serem adotados no condições de
20% para a _Comprometimento com a discutindo seu conteúdo; caso de pequenas interferências no contratação e
fase de conservação dos imóveis. _Orientação sobre as formas de imóvel. financiamento, para
manutenção). aquisição do imóvel – Quitação realização antes da
Antecipada. contratação.
_Orientações sobre os
procedimentos para sorteio dos
imóveis;
_Orientações sobre os
procedimentos para a entrega do
imóvel, bem como sobre o Termo
de Recebimento do Imóvel e
critérios para sua vistoria;
Atividades pós-contratuais:
_Promover a organização e
integração dos arrendatários
(estabelecimento de regras de
convivência);
_ Articulação dos atores
envolvidos, de maneira a facilitar

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NOV/2010 68
o desenvolvimento das ações de
arrendamento, administração e
execução do TTS
(estabelecimento de canais de
comunicação);
_ Implantação das comissões
fiscais e demais comissões
representativas;
_Divulgar e esclarecer aos
arrendatários, a convenção de
condomínio e seu regimento e
informar sobre o papel do
síndico, quando for o caso.
_ Promover ações de estímulo à
adimplência e de orientação e
sensibilização para conservação
dos imóveis e equipamentos
coletivos;
_ Ações de educação para o
patrimônio histórico cultural,
quando for o caso.
_ Atividades de integração entre
os arrendatários, com a nova
moradia e seu entorno.

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PROGRAMA VALOR DO Escopo do TTS Ações Prioritárias Ações complementares sugeridas Observações Gerais
TTS
PSH - PROGRAMA Limitado a R$ _Compreensão do programa, _Atividades de repasse de _Articulação e estabelecimento de _Considerar os
DE SUBSÍDIO À 200,00 por participantes e atribuições; informações sobre as condições de parcerias; elementos
HABITAÇÃO DE família _Participação na produção do contratação e financiamento e _Agricultura familiar (linhas de transversais, a
INTERESSE beneficiária. empreendimento, visando a titulação; financiamento disponíveis); depender das
SOCIAL COM satisfação e a vinculação com a _Apresentação do papel dos _Agricultura orgânica; características
FINANCIAMENTO unidade habitacional; agentes; _Aprimoramento das técnicas de populacionais: questão
HABITACIONAL _Organização da comunidade com _ Avaliação das famílias, sobre as cultivo; de gênero e valores
vistas a sua emancipação; intervenções física e social e _Organização da produção de étnicos;
_Redução da ocorrência de acompanhamento das ações, a cada maneira coletiva / associativismo; _Observar a
problemas de saúde a partir da relatório parcial e ao final da _Noções de comercialização / cadeia necessidade de
melhoria das condições de intervenção; produtiva; adequação dos
habitabilidade e da mudança dos _Atividades de acompanhamento _Planejamento de orçamento imóveis para
hábitos e costumes; pós-ocupação das unidades doméstico/adimplência; atendimento de
_Valorização e fixação do homem no habitacionais; _Planejamento da propriedade rural beneficiários idosos
campo (valor / importância do _Ações de educação sanitária e de e/ou com deficiências
trabalho rural). orientação para a correta ocupação e físicas.
manutenção dos espaços de _Observar condições
moradia; especiais de dispensa
_Ações de mobilização, organização do projeto nas
e emancipação da comunidade; contratações de
_Ações de planejamento e unidades pulverizadas.
acompanhamento da construção em _Prever atividades de
regime de mutirão ou repasse de
autoconstrução, quando for o caso; informações sobre as
_Ações de educação ambiental, com condições de
ênfase nas técnicas de manejo contratação e
adequado dos recursos naturais e financiamento e
noções de ecologia. titulação, para
realização antes da
contratação.

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PROGRAMA VALOR DO Escopo do TTS Ações Prioritárias Ações complementares sugeridas Observações Gerais
TTS
CRÉDITO _No máximo _Compreensão do programa, _Atividades de repasse de _Articulação e estabelecimento de _Considerar os
SOLIDÁRIO R$250,00 por participantes e atribuições; informações sobre as condições de parcerias; elementos
família. _Participação na produção do contratação e financiamento e _Planejamento de orçamento transversais, a
empreendimento, visando a titulação; doméstico/adimplência. depender das
satisfação e a vinculação com a _Apresentação do papel dos No caso de imóvel localizado em características
unidade habitacional; agentes; área rural propor ações voltadas: populacionais: questão
_Organização da comunidade com _ Avaliação das famílias, sobre as _Agricultura familiar (linhas de de gênero e valores
vistas a sua emancipação. intervenções física e social e financiamento disponíveis); étnicos;
acompanhamento das ações, a cada _Agricultura orgânica; _Observar a
relatório parcial e ao final da _Aprimoramento das técnicas de necessidade de
intervenção; cultivo; adequação dos
_Ações de planejamento e _Organização da produção de imóveis para
acompanhamento da construção em maneira coletiva / associativismo; atendimento de
regime de mutirão ou _Noções de comercialização / cadeia beneficiários idosos
autoconstrução, quando for o caso; produtiva; e/ou com deficiências
_Atividades de acompanhamento _Planejamento da propriedade rural físicas.
pós-ocupação das unidades _Observar condições
habitacionais; especiais de dispensa
_Ações de educação sanitária e de do projeto nas
orientação para a correta ocupação e contratações de
manutenção dos espaços de unidades pulverizadas.
moradia; _Prever atividades de
_Ações de mobilização, organização repasse de
e emancipação da comunidade. informações sobre as
condições de
contratação e
financiamento e
titulação, para
realização antes da
contratação.

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PROGRAMA VALOR DO Escopo do TTS Ações Prioritárias Ações complementares sugeridas Observações Gerais
TTS
CARTA DE _Limitado a R$ _Compreensão do programa, _Atividades de repasse de _Articulação e estabelecimento de _Considerar os
CRÉDITO FGTS - 200,00 por participantes e atribuições; informações sobre as condições de parcerias; elementos
OPERAÇÕES família _Participação na produção do contratação e financiamento e _Planejamento de orçamento transversais, a
COLETIVAS beneficiária. empreendimento, visando a titulação; doméstico/adimplência. depender das
satisfação e a vinculação com a _Apresentação do papel dos características
unidade habitacional; agentes; populacionais: questão
_Organização da comunidade com _ Avaliação das famílias, sobre as de gênero e valores
vistas a sua emancipação. intervenções física e social e étnicos;
acompanhamento das ações, a cada _Observar a
relatório parcial e ao final da necessidade de
intervenção; adequação dos
_Atividades de acompanhamento imóveis para
pós-ocupação das unidades atendimento de
habitacionais; beneficiários idosos
_Ações de educação sanitária e de e/ou com deficiências
orientação para a correta ocupação e físicas.
manutenção dos espaços de _Observar condições
moradia; especiais de dispensa
_Ações de mobilização, organização do projeto nas
e emancipação da comunidade. contratações de
unidades pulverizadas.
_Prever atividades de
repasse de
informações sobre as
condições de
contratação e
financiamento e
titulação, para
realização antes da
contratação.

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PROGRAMA VALOR DO Escopo do TTS Ações Prioritárias Ações complementares sugeridas Observações Gerais
TTS
SUBSÍDIO À _Limitado a R$ _Compreensão do programa, _Atividades de repasse de _Articulação e estabelecimento de _Considerar os
HABITAÇÃO DE 200,00 por participantes e atribuições; informações sobre as condições de parcerias; elementos
INTERESSE família _Participação na produção do contratação e financiamento e _ Planejamento de orçamento transversais, a
SOCIAL COM beneficiária. empreendimento, visando a titulação; doméstico/adimplência depender das
PARCELAMENTO satisfação e a vinculação com a _Apresentação do papel dos - No caso de imóvel localizado em características
HABITACIONAL unidade habitacional; agentes; área rural propor ações voltadas: populacionais: questão
- Organização da comunidade com _ Avaliação das famílias, sobre as Agricultura familiar (linhas de de gênero e valores
vistas a sua emancipação; intervenções física e social e financiamento disponíveis); étnicos;
_Redução da ocorrência de acompanhamento das ações, a cada Agricultura orgânica; _Observar a
problemas de saúde a partir da relatório parcial e ao final da Aprimoramento das técnicas de necessidade de
melhoria das condições de intervenção; cultivo; adequação dos
habitabilidade e da mudança dos _Atividades de acompanhamento Organização da produção de imóveis para
hábitos e costumes; pós-ocupação das unidades maneira coletiva / associativismo; atendimento de
_Valorização e fixação do homem no habitacionais; Noções de comercialização / cadeia beneficiários idosos
campo (valor / importância do _Ações de educação sanitária e de produtiva; e/ou com deficiências
trabalho rural). orientação para a correta ocupação e _Planejamento da propriedade rural físicas.
- Estímulo à adimplência manutenção dos espaços de _Observar condições
- Estímulo à fixação no imóvel moradia; especiais de dispensa
_Ações de planejamento e do projeto nas
acompanhamento da construção em contratações de
regime de mutirão ou unidades pulverizadas.
autoconstrução, quando for o caso; _Prever atividades de
_Ações de educação ambiental, com repasse de
ênfase nas técnicas de manejo informações sobre as
adequado dos recursos naturais e condições de
noções de ecologia; contratação e
-Ações de geração de renda financiamento e
titulação, para
realização antes da
contratação.

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PROGRAMA VALOR DO Escopo do TTS Ações Prioritárias Ações complementares Observações Gerais
TTS sugeridas
FINANCIAMENTO À _Compõe o _Compreensão do programa, _Atividades de repasse de _Articulação e estabelecimento de - Observar que o TTS é
PRODUÇÃO DE valor do VI, sem participantes e atribuições; informações sobre as condições de parcerias; exigido quando a fonte de
IMÓVEIS - especificar a _Participação na produção do contratação e financiamento e _Planejamento de orçamento recurso for FGTS e o
RECURSOS DO importância ou empreendimento, visando a titulação; doméstico/adimplência. valor máximo de
FGTS E DO SBPE - percentual. satisfação e a vinculação com a _Apresentação do papel dos avaliação for até r$
PJ unidade habitacional; agentes; 40.000,00
_Organização da comunidade com _ Avaliação das famílias, sobre as -Considerar os elementos
vistas a sua emancipação. intervenções física e social e transversais, a depender
acompanhamento das ações, a cada das características
relatório parcial e ao final da populacionais: questão de
intervenção; gênero e valores étnicos;
_Atividades de acompanhamento _Observar a necessidade
pós-ocupação das unidades de adequação dos
habitacionais; imóveis para atendimento
_Ações de educação sanitária e de de beneficiários idosos
orientação para a correta ocupação e e/ou com deficiências
manutenção dos espaços de físicas;
moradia; _Observar condições
_Ações de mobilização, organização especiais de dispensa do
e emancipação da comunidade. projeto nas contratações
de unidades pulverizadas.
_Prever atividades de
repasse de informações
sobre as condições de
contratação e
financiamento e titulação,
para realização antes da
contratação.

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PROGRAMA VALOR DO Escopo do TTS Ações Prioritárias Ações complementares sugeridas Observações Gerais
TTS
PARCERIA - Limitado a R$ _Compreensão do programa, _Atividades de repasse de _Articulação e estabelecimento de _Considerar os
PROGRAMA 200,00 por participantes e atribuições; informações sobre as condições de parcerias; elementos
NACIONAL DE família _Participação na produção do contratação e financiamento e _Ações votadas a: transversais, a
HABITAÇÃO beneficiária empreendimento, visando a titulação; Agricultura familiar (linhas de depender das
RURAL - satisfação e a vinculação com a _ Avaliação das famílias, sobre as financiamento disponíveis); características
RECURSOS DO O custo pela unidade habitacional; intervenções física e social e _Agricultura orgânica; populacionais: questão
OGU (PMCMV) elaboração do Organização da comunidade com acompanhamento das ações, a cada _Aprimoramento das técnicas de de gênero e valores
PTTS está vistas a sua emancipação; relatório parcial e ao final da cultivo; étnicos;
incluso também _Redução da ocorrência de intervenção; _Organização da produção de
no valor de R$ problemas de saúde a partir da _Apresentação do papel dos maneira coletiva / associativismo; _Observar a
200,00 por melhoria das condições de agentes; _Noções de comercialização / cadeia necessidade de
família habitabilidade e da mudança dos _Atividades de acompanhamento produtiva; adequação dos
beneficiária. hábitos e costumes; pós-ocupação das unidades _Planejamento de orçamento imóveis para
_Valorização e fixação do homem no habitacionais; doméstico/adimplência; atendimento de
campo (valor / importância do _Ações de educação sanitária e de _Planejamento da propriedade rural beneficiários idosos
trabalho rural). orientação para a correta ocupação e e/ou com deficiências
manutenção dos espaços de físicas.
moradia;
_Ações de mobilização, organização _Prever atividades de
e emancipação da comunidade; repasse de
_Ações de planejamento e informações sobre as
acompanhamento da construção em condições de
regime de mutirão ou contratação e
autoconstrução, quando for o caso; financiamento e
_Ações de educação ambiental, com titulação, para
ênfase nas técnicas de manejo realização antes da
adequado dos recursos naturais e contratação.
noções de ecologia.

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PROGRAMA VALOR DO Escopo do TTS Ações Prioritárias Ações complementares Observações Gerais
TTS sugeridas
PARCERIA - No máximo Compreensão do programa, _Atividades de repasse de _Articulação e estabelecimento _Considerar os elementos
PROGRAMA R$250,00 por participantes e atribuições; informações sobre as condições de de parcerias; transversais, a depender
HABITACIONAL família. _Organização da comunidade com contratação e financiamento e _Planejamento de orçamento das características
POPULAR - vistas a sua emancipação. titulação; doméstico/adimplência. populacionais: questão de
ENTIDADES - _ Avaliação das famílias, sobre as gênero e valores étnicos;
MINHA CASA intervenções física e social e _Observar a necessidade de
MINHA VIDA - acompanhamento das ações, a cada adequação dos imóveis para
RECURSOS relatório parcial e ao final da atendimento de beneficiários
DO FDS intervenção; idosos e/ou com deficiências
_Apresentação do papel dos físicas.
agentes; _Observar condições
_Ações de planejamento e especiais de dispensa do
acompanhamento da construção em projeto nas contratações de
regime de mutirão ou unidades pulverizadas.
autoconstrução, quando for o caso; _Prever atividades de
_Atividades de acompanhamento repasse de informações
pós-ocupação das unidades sobre as condições de
habitacionais; contratação e financiamento
_Ações de educação sanitária e de e titulação, para realização
orientação para a correta ocupação e antes da contratação.
manutenção dos espaços de
moradia;
_Ações de mobilização, organização
e emancipação da comunidade.

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PROGRAMA VALOR DO TTS Escopo do TTS Ações Prioritárias Ações complementares Observações Gerais
sugeridas
PRÓ-TRANSPORTE - Recomenda-se que seja Realizar o acompanhamento Consultar ANEXO VIII
PROGRAMA DE INFRA- estabelecido um percentual na remoção e PLANO DE REASSENTAMENTO, REMANEJAMENTO OU Recomendado apenas para
ESTRUTURA DE de acordo com o porte e reassentamento de famílias. REALOCAÇÃO DE FAMÍLIAS os empreendimentos que
TRANSPORTE COLETIVO com o impacto social gerado envolvam remoção e
URBANO pelo empreendimento. reassentamento de
(FGTS) Permitido apenas como população de baixa renda.
contrapartida.

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ANEXO XII – PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA (FAR)

DIRETRIZES

a) Divulgação de informações sobre o Programa, o papel de cada agente envolvido, seus direitos e deveres.
b) Estímulo à organização comunitária visando à autonomia na gestão democrática dos processos implantados.
c) Discussão, planejamento e Implantação da gestão condominial em que as regras de convivência coletiva e
relações de vizinhança sejam discutidas e expressas pelos beneficiários, nos empreendimentos contratados sob forma
de condomínio.
d) Disseminação de conceitos de educação patrimonial e educação ambiental, que internalizados pelos
beneficiários favorecem a correta ocupação e manutenção dos imóveis e dos espaços comuns.

OBJETIVOS

GERAL
Viabilizar o exercício da participação cidadã mediante trabalho informativo e educativo, que favoreça a organização da
população, a gestão comunitária e a educação sanitária, ambiental e patrimonial, visando à melhoria de qualidade de
vida das famílias beneficiadas e sua permanência nos imóveis.

ESPECÍFICOS
a) informar os beneficiários sobre o Programa, o contrato de parcelamento a ser assinado, o papel de cada
agente envolvido, seus direitos e deveres;
b) estimular o exercício da participação cidadã;
c) estimular o desenvolvimento da consciência de coletividade, criando e fortalecendo laços sociais e
comunitários por meio de atividades que fomentem o sentimento de pertencimento da população local;
d) disseminar, através de atividades educativas e discussões coletivas, as noções de educação patrimonial,
educação ambiental, relações de vizinhança e da importância da participação coletiva para a sustentabilidade do
empreendimento;
e) criar mecanismos capazes de viabilizar a integração e participação dos beneficiários e demais atores
envolvidos;
f) estimular a participação dos beneficiários nos processos de discussão, decisão, implantação e manutenção
dos bens e serviços, a fim de adequá-los às necessidades e à realidade local;
g) gerar compromisso com a conservação e manutenção dos imóveis;
h) incentivar a correta ocupação do espaço coletivo;
i) orientar os grupos de beneficiários com relação a gestão do orçamento familiar, e sobre a importância das
taxas e tarifas como forma de manutenção dos benefícios implantados;
j) estimular a adimplência;
k) articular programas de geração de trabalho e renda existentes na região.

Para os empreendimentos contratados sob forma de condomínio:


a) assessorar a implantação da gestão condominial, orientando a formação do condomínio em seus aspectos
legais e organizacionais;
b) incentivar a participação dos beneficiários na gestão do empreendimento;
c) preparar os beneficiários para administrar o condomínio.

PLANO DE INTERVENÇÃO DE TRABALHO TÉCNICO SOCIAL – PITTS

O PITTS, elaborado a partir do Anexo XIV deste COTS, deve ser apresentado à RSN - Governo, para análise do
Assistente de Projetos Sociais, 90 dias antes da previsão de ocupação do empreendimento.
A caracterização da população a ser beneficiada, necessária à elaboração do PITTS, é realizada mediante informações
fornecidas pelo Poder Público, a partir do formulário “Ficha de Caracterização Familiar”, Anexo XIII deste caderno de
orientações.

A caracterização familiar abrange minimamente as seguintes informações:


• perfil do responsável familiar: sexo; faixa etária; escolaridade; grupo étnico racial; ocupação; renda.
• composição familiar – total de pessoas por faixa etária;
• renda familiar;

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• número de mulheres chefes de família;


• número de pessoas com deficiência;
• número de idosos;
• outras informações que visem complementar o perfil.

Para processamento e consolidação dos dados levantados por meio da “Ficha de Caracterização Familiar” deverá ser
utilizada a planilha eletrônica disponível no endereço: http://www1.caixa.gov.br/download/asp/download.asp

O trabalho tem inicio antes da assinatura do contrato, assim que definida a lista das famílias a serem beneficiadas, com
ações intensificadas de esclarecimentos e preparação das famílias para ocupação, estendendo-se até o pós-ocupação
com ações de integração e mobilização comunitária.
A intervenção de Trabalho Técnico Social inicia-se com a execução das atividades previstas para a etapa de preparação
para a contratação e ocupação do empreendimento e gestão do condomínio, quando se tratar de empreendimentos
contratados sob a forma de condomínio.
Continua após a contratação do parcelamento, por um período máximo de 6 meses, conforme a especificidade do
projeto, porte do empreendimento e recursos disponíveis, mediante analise do Assistente de Projetos Sociais da CAIXA.

ETAPAS

PRÉ-CONTRATUAL
Esta etapa deve ocorrer antes da assinatura do contrato entre a CAIXA e os beneficiários de forma que estes tenham
acesso às informações detalhadas sobre a operação e recebam as orientações para a ocupação do empreendimento.
Quando se tratar de empreendimentos contratados sob a forma de condomínio, abrange também noções básicas sobre
convivência em condomínio, abordando minimamente os seguintes temas:
• ênfase na diferença entre morar em casa e apartamento
• noções gerais sobre gestão e administração de condomínios
• valor e a forma de parcelamento, estimativa dos valores das taxas de condomínio
• forma do rateio dos custos para manutenção do condomínio

Deve prever a entrega de material e realização de reuniões com as seguintes finalidades:


Reunião Informativa:
• esclarecimento sobre os critérios de seleção e participação no programa definidos pelo Gestor do Programa e
pelo Poder Público;
• conceitos sobre o Programa, enfatizando a importância de permanência no imóvel tendo em vista a
impossibilidade de recebimento de outro benefício da mesma natureza, com subsídio do governo federal;
• o papel e responsabilidades dos participantes (CAIXA, Poder Público, Construtoras e Empresa Credenciada do
Trabalho Social e beneficiários);
• PITTS que será implementado no empreendimento.

Reunião Preparação para Contratação:


• esclarecimento sobre as condições contratuais (minuta do contrato);
• procedimentos a serem adotados no caso de alterações no imóvel;
• termo de recebimento do imóvel e critérios para a sua vistoria.

Participação no evento de Sorteio das UH, com orientações sobre procedimentos necessários para ocupação dos
imóveis.
As estratégias de ação serão definidas de acordo com a necessidade da população, o porte do empreendimento,
número de unidades e disponibilidade de recursos.

PÓS-CONTRATUAL
Inicia-se após a contratação do parcelamento, quando serão desenvolvidas as ações de apoio à mobilização
comunitária, educação patrimonial e ambiental, estimulo à organização comunitária, e ações de interesse coletivo.
Quando se tratar de empreendimentos contratados sob a forma de condomínio, abrange também ações para
implantação da gestão do condomínio:
• procedimentos para a escolha do síndico e da comissão fiscal
• procedimentos para o registro da ata de assembleia
• capacitação da nova gestão do condomínio para execução das suas atividades

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As ações propostas devem abranger minimamente:


a) detalhamento do PITTS para os beneficiários buscando o envolvimento e a adesão do grupo para um trabalho
participativo;
b) retomada dos conceitos sobre o Programa, enfatizando a importância de permanência no imóvel tendo em
vista a impossibilidade de recebimento de outro benefício da mesma natureza, com subsídio do governo federal.
c) a organização e a integração dos beneficiários;
d) técnico social da empresa credenciada providencia, em conjunto com a nova gestão eleita, o registro da ata de
assembleia - as despesas deste registro em cartório deverão compor os custos do PTTS;
e) atividades educativas, com vistas à conservação e limpeza do empreendimento, à preservação ambiental, ao
estímulo a hábitos de prevenção de doenças e outros de interesses dos moradores;
f) ações que assegurem a integração das famílias no espaço urbano onde o empreendimento está inserido;
g) estímulo a correta utilização, conservação e manutenção dos imóveis, equipamentos e espaços coletivos;
h) atividades educativas com vistas a organização e planejamento do orçamento familiar favorecendo a
adimplência.
i) estabelecimento de canais de comunicação entre beneficiários, Poder Publico, CAIXA e construtora;
j) formação de comissões representativas de acordo com os interesses e necessidades da população
beneficiaria;
k) preparação da comunidade para a finalização do TTS e afastamento da equipe social, visando a autonomia do
grupo para continuidade das ações implantadas.

Quando se tratar de empreendimentos contratados sob forma de condomínio, deverão ser desenvolvidas ações de
apoio à gestão do condomínio, abrangendo:
a) orientações sobre administração financeira e cumprimento do Regimento Interno;
b) estratégias de divulgação que garantam o conhecimento e apropriação pelos beneficiários da convenção de
condomínio e seu regimento
c) estabelecimento das regras de convivência, com a revisão do Regimento Interno, se for o caso, considerando
as especificidades do empreendimento e interesses do grupo de beneficiários;
d) estratégias que favoreçam o estabelecimento de parcerias com entidades públicas e privadas, visando a
melhoria das condições de vida da população;
e) alternativas para a solução de gestão do espaço comum com baixo custo, como revezamentos, organização
por blocos.

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ANEXO XIII - FICHA DE CARACTERIZAÇÃO FAMILIAR – PMCMV

PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA - CARACTERIZAÇÃO FAMILIAR


EMPREENDIMENTO:
ENDEREÇO: MUNICÍPIO/UF:

1 PESSOA RESPONSÁVEL PELA FAMÍLIA:


A - IDENTIFICAÇÃO:

NOME:_______________________________________________________________________________________

ENDEREÇO

RESIDENCIAL:________________________________________________________________________________

BAIRRO:____________________________MUNICÍPIO/UF_____________________________________________

TEL:_________________RECADOS C/______________
B – SEXO E – GRUPO ÉTNICO/RACIAL

□ 1 - Homem □ 1 – Branco □ 4 - Asiático/Amarelo


□ 2 - Mulher □ 2 – Mulato/Pardo □ 5 - Indígena
□ 3 – Afro-descendente/Negro
C – IDADE F – TRABALHO

□ 1 - até 25 anos □ 4 - entre 41 e 50 anos Ocupação______________________


□ 2 - entre 26 e 30 anos □ 5 - entre 51 e 60 anos Salário/renda: R$_____________________
□ 3 - entre 31 e 40 anos □ 6 - acima de 60 anos
D – ESCOLARIDADE G –SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO

□ 0 - Até a 3º série do Fundamental □ 1 - Emprego Formal (com registro)


□ 1 - Da 3º série a 7º do Fundamental □ 2 - Emprego Informal (sem registro)
□ 2 - Fundamental completo □ 3 - Por conta própria
□ 3 - Médio incompleto □ 4 - Diarista
□ 4 - Médio completo □ 5 - Eventual/Bicos
□ 5 - Superior completo □ 6 - Aposentado/pensionista/Beneficio
□ 7 - Bolsa Família

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2 PERFIL DA FAMÍLIA
2.1 RENDA
Nº DE PESSOAS RENDA FAMILIAR MENSAL Nº DE PESSOAS COM Nº DE PENSIONISTAS/
TRABALHO REMUNERADO APOSENTADOS

2.2 COMPOSIÇÃO
Nº DE PESSOAS FREQUENTA ESCOLA
Crianças com até 5 anos
□ 0 – NÃO □ 1 – SIM → QUANTAS?
Crianças de 6 a 10 anos
□ 0 – NÃO □ 1 – SIM → QUANTAS?
Crianças de 11 a 14 anos
□ 0 – NÃO □ 1 – SIM → QUANTAS?
Adolescentes de 15 a 17
□ 0 – NÃO □ 1 – SIM → QUANTAS?
Jovens de 18 a 24 anos
□ 0 – NÃO □ 1 – SIM → QUANTAS?
Adultos de 25 a 60 anos
□ 0 – NÃO □ 1 – SIM → QUANTAS?
Idosos acima de 60 anos
□ 0 – NÃO □ 1 – SIM → QUANTAS?
2.3 PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
Pessoas com deficiência física permanente Usuário de Cadeira de Rodas

□ 0 – NÃO □ 1 – SIM □ 0 – NÃO □ 1 – SIM

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ANEXO XIV - PLANO DE INTERVENÇÃO DE TRABALHO TÉCNICO SOCIAL – PITTS

1 IDENTIFICAÇÃO

Programa: Minha Casa Minha Vida – Recursos FAR Contrato CAIXA nº:
Empreendimento:
Localização/Município: UF:
Agente Executor:
Tel.: e-mail:
Responsável Técnico Social: Formação:
Tel.: e-mail:

2 DIAGNÓSTICO
2.1 Caracterização do empreendimento:
Identificar o empreendimento quanto à tipologia, tamanho, existência de local para destinação adequada do lixo,
espaços de convivência.

2.2 Caracterização da população beneficiária:


Características socioeconômicas da população atendida informando dados considerados importantes que permitam
traçar o perfil da população
Perfil do Responsável pela Família:
• Gênero
• Distribuição por faixa etária
• Escolaridade
• Grupo étnico-racial
• Situação de trabalho
• Rendimento mensal
• Vulnerabilidade: famílias chefiadas por mulheres, presença de portadores de deficiências e cadeirantes,
famílias chefiadas por idosos.
Características da família
• Tamanho e composição por faixa etária
• Crianças e jovens: distribuição por faixa etária e frequência à escola
• Renda: distribuição e renda familiar per capita
• Trabalho: pessoas com trabalho formal, rendimento médio do trabalho e proporção de aposentados e
pensionistas
Outras informações

3 OBJETIVOS
Geral
• Preparar os beneficiários para apropriação do ambiente construído, estimulando a organização da população
e a sua permanência no imóvel.
Específicos
• Informar os beneficiários sobre o Programa, o contrato de parcelamento a ser assinado, o papel de cada
agente envolvido, seus direitos e deveres;
• Criar mecanismos visando a integração e participação dos beneficiários e demais atores envolvidos;
• Disseminar conceitos de Educação Patrimonial e Ambiental que favoreçam o compromisso com a
conservação e manutenção dos imóveis e espaços coletivos, pelos beneficiários;
• Estimular a adimplência;
• Incentivar a participação dos beneficiários na gestão do empreendimento;
• No caso de condomínios, preparar os beneficiários para a gestão condominial.

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4 METODOLOGIA
O projeto será desenvolvido com a participação dos beneficiários, com a valorização das experiências e vivências do
grupo, como base para a reflexão e construção de novos referenciais de convivência e a incorporação de novos
conceitos.
As atividades e estratégias são definidas de acordo com o perfil do grupo de beneficiários e o porte do
empreendimento.
As reuniões informativas deverão ser realizadas com no máximo 100 beneficiários, preferencialmente agrupados pelo
critério de proximidade de unidades habitacionais.

5 ESCOPO
Empreendimento e Gestão do Condomínio
Preparação para a Contratação e Ocupação do Integração, Mobilização Comunitária e Implantação da Gestão do
PRÉ-CONTRATUAL

ATIVIDADE CONTEÚDOS
Reunião Informativas Noções básicas sobre:
sobre o programa • Programa, o contrato de parcelamento a ser assinado, o papel de cada
agente envolvido, seus direitos e deveres;
• Orientações para a ocupação do empreendimento:
• Informações sobre os equipamentos sociais e serviços no entorno do
empreendimento;
• Divulgação do Plano de Intervenção
Quando o empreendimento for condomínio, deve abranger informações
sobre:
• Convivência em condomínio, com ênfase na diferença entre morar em
casa e apartamento;
• Gestão e administração de condomínios;
• Valor e forma do rateio dos custos para manutenção do condomínio
Assembleia de sorteio • Orientações sobre os procedimentos de escolha das unidades
das unidades habitacionais
• Esclarecimentos sobre o processo de contratação
Condomínio

PÓS-CONTRATUAL

Reunião de integração • Detalhamento do Plano de Intervenção para os beneficiários, buscando


o envolvimento e a adesão do grupo para um trabalho participativo.
• Integração e participação dos beneficiários e demais atores envolvidos.
Quando o • Procedimentos legais para a eleição da primeira gestão efetiva do
empreendimento for condomínio ;
condomínio: • Capacitação da nova gestão do condomínio para execução das suas
atividades;
Orientação para a • Discussão e validação do Regimento Interno.
gestão participativa e
legalização do
condomínio
Educação para uso do • Disseminação de conceitos de Educação Patrimonial Ambiental e
espaço construído Sanitária, que favoreçam o compromisso com a conservação e
manutenção dos imóveis e espaços coletivos, pelos beneficiários
• Uso dos recursos ambientais e convivência com o meio ambiente
Noções de educação • Orientação para organização e planejamento do orçamento familiar;
financeira • Estímulo à adimplência.
Organização • Atividades educativas com vistas a estabelecimento de
comunitária
canais de comunicação entre beneficiários Poder Publico, e
demais atores;
• Formação de comissões representativas de acordo com os interesses e
necessidades da população beneficiaria;
• Preparação da comunidade para a finalização do TTS, visando a
autonomia do grupo para continuidade das ações implantadas.

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6 COMPOSIÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA

Nome Formação Acadêmica Atribuição na Equipe Nº de Horas


disponibilizadas ao projeto

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7 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DE ATIVIDADES
Etapa Macroação Atividades Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6
PRÉ- Reunião Reunião Informativas sobre o programa
CONTRATUAL Informativas sobre
Orientações para a ocupação do empreendimento e
o programa
Informações sobre os equipamentos sociais e
serviços no entorno do empreendimento
Assembleia de sorteio das unidades

PÓS- Preparação para a Orientação para a gestão participativa e legalização


CONTRATUAL gestão do do condomínio
condomínio

Ações Educação para uso do espaço construído


Educacionais
Noções de educação financeira

Organização Estabelecimento de canais de comunicação


comunitária Formação de comissões representativas

Finalização do Preparação da comunidade para autonomia do


TTS grupo e continuidade das ações implantadas
Avaliação das atividades desenvolvidas

OBS: As Atividades que constam do cronograma de execução devem ser necessariamente executadas e, se houver disponibilidade de recursos financeiros e humanos, poderão ser
desenvolvidas atividades complementares.

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8 COMPOSIÇÃO DE CUSTOS

1 - Custos com recursos materiais e serviços Valor


R$
Material de Consumo/pedagógico/comunicação

Transporte

Eventos ( especificar em detalhamento a parte )

Serviço de Terceiros

Alimentação/ Hospedagem

Despesas Indiretas

Subtotal ( 1 )

2 - Custos com Recursos Humanos

Profissional Horas Técnicas Valor

Subtotal ( 2 )

TOTAL GERAL (Subtotal 1 + 2)

9 CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO
(Informar valores)

Item Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 TOTAL


Material de Consumo/
pedagógico/comunicação
Transporte

Eventos (especificar em
detalhamento a parte )
Serviço de Terceiros

Alimentação/
Hospedagem
Despesas Indiretas

Recursos Humanos

TOTAL

Local e data: _____________________/______/____

____________________________ ______________________________ ___________________________


Responsável Técnico (Executor) Responsável Técnico (Proponente) Representante do Propronente
Nome e registro profissional Nome e registro profissional Nome e cargo

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ANEXO XV - LISTA DE SIGLAS


(utilizadas em operações de Desenvolvimento Regional)

ANA - Agência Nacional de Águas


ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
AOFIP - Avaliação de Operação de Financiamento de Imóveis na Planta e PAR
APF - Acompanhamento de Programa de Fomento
ART - Anotação de Responsabilidade Técnica
AVF - Avaliação Final de Projeto Técnico Social
AVP - Acompanhamento e Avaliação Parcial de Projeto Técnico Social
BACEN - Banco Central do Brasil.
BIRD - Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento
BM - Boletim de Medição
BSD - Boletim de Solicitação de Desembolso
CADIN - Cadastro Informativo de créditos não quitados do Setor Público Federal
CADMUT - Cadastro Nacional de Mutuários
CAO - Comissão Acompanhamento da Obra
CAUC - Cadastro Único de Exigências para Transferências Voluntárias para estados e municípios
CCFDS - Conselho Curador do Fundo de Desenvolvimento Social
CCFGTS - Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
CDP - Comissão de Demandas ao Poder Público
CDRU - Concessão de Direito Real de Uso
CEI - Cadastro Específico INSS
CEU - Concessão Especial de Uso para fins de Moradia
CI - Categoria do Imóvel
CM - Certificado de Matrícula
CND - Certidão Negativa de Débito
CNDTCF - Certidão Negativa de Débitos de Tributos e Contribuições Federais
COHAB - Companhia de Habitação
CONRES - Cadastro Informativo de Pessoas Físicas e Jurídicas com Relacionamento com a
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CP - Categoria da Pessoa
CPF - Cadastro da Pessoa Física
CPMF - Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira
CPS - Contrapartida oferecida pelo Setor Público
CRE - Comissão de Representantes
CREA - Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura e Agronomia
CRF - Certificado de Regularidade do FGTS
CRP - Certificado de Regularidade Previdenciária
CTPS - Carteira de Trabalho e Previdência Social
DFI - Danos Físicos do Imóvel
DI - Desenvolvimento Institucional
DOU - Diário Oficial da União.
DRP - Documento de Recebimento e Pagamento, emitido pelo SIAPF
EO - Entidade Organizadora
ER - Entidade Representativa
FDS - Fundo de Desenvolvimento Social
FG - Fundo Garantidor
FGE - Sistema de Controle de Empresas e Apoio à Fiscalização e Cobrança do FGTS
FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
FMP - Fundo Mútuo de Privatização
FPD - Ficha de Análise e processamento de Desembolso
FRE - Ficha Resumo do Empreendimento
FUNASA - Fundação Nacional de Saúde
GFIP - Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social
GIDUR - Gerência de Filial de Apoio ao Desenvolvimento Urbano
GPS - Guia da Previdência Social
GRH - Grupo Habitacional

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IDH - Índice de Desenvolvimento Humano


IDH-M - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
IN - Instrução Normativa
INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social
IPTU - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
ITR - Imposto Territorial Rural
LA - Lei Autorizativa
LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias
LF - Linha de Financiamento SIACI
LOA - Lei Orçamentária Anual
LRF - Lei de Responsabilidade na Gestão Fiscal
MCidades - Ministério das Cidades
MIP - Morte e Invalidez Permanente
OCC - Módulo de Operações de Crédito Contratadas no SIAPF
OGU - Orçamento Geral da União
OR - Origem de Recursos
PAF - Programa de Ajuste Fiscal
PAR - Programa de Arrendamento Residencial
PBQP-H - Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat
PGFN - Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
PLS - Planilha de Levantamento de Serviços
PP - Poder Público (União, Estados, Municípios e Distrito Federal)
PSH - Programa de Subsídio à Habitação
PT - Plano de Trabalho
PTTS - Projeto de Trabalho Técnico Social
PV - Ponto de Venda
RAE - Relatório de Acompanhamento de Empreendimento
RAF - Relatório de Acompanhamento Final
RE - Resumo do Empreendimento
REDUR - Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano
RFB - Receita Federal do Brasil
RGI - Registro Geral de Imóveis
RM - Região Metropolitana
RMTS - Relatório Mensal do Trabalho Técnico Social
RPI - Relação de Pessoas Impedidas de Operar com o Sistema Financeiro da Habitação
SAC - Sistema de Amortização Constante
SACRE - Sistema de Amortização Crescente
SBPE - Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo
SCR - Sistema de Informações de Crédito do Banco
SFH - Sistema Financeiro da Habitação
SGC - Seguro Garantia do Construtor
SIACI - Sistema de Administração da Carteira Imobiliária
SIACO - Sistema de Automação da Concessão do Crédito Imobiliário
SIAEF - Sistema de Administração e Execução Financeira
SIAPC - Sistema de Avaliação e Aprovisionamento de Crédito
SIAPF - Sistema de Acompanhamento de Programas de Fomento
SIAPI - Sistema de Aplicação
SIDEC - Sistema Integrado de Depósitos e Contabilidade
SINAD - Sistema de Inadimplentes da CAIXA
SINAPI - Sistema Nacional de Pesquisa de Custo e Índices na construção civil
SINDUSCON - Sindicato das Indústrias da Construção Civil
SIPES - Sistema de Pesquisa Cadastral
SIQ - Construtoras - Sistema de Qualificação de Empresas de Serviços e Obras
SIRIC - Sistema de Mensuração do Risco de Crédito
SNH - Secretaria Nacional de Habitação
SP - Setor Público
SPA - Síntese do Projeto Aprovado
SPE - Sociedade de Propósito Específico

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SR – Superintendência Regional
SRCG - Seguro Responsabilidade Civil Geral
SRE - Seguro de Risco de Engenharia
TA - Taxa de Administração
TAO - Taxa de Acompanhamento da Operação
TAOS - Taxa de Acompanhamento de Obras e Serviço
TCC - Taxa de Cobertura de Custos
TD - Tipo de Documento
TF - Tipo de Financiamento
TI - Tipo de Imóvel
TTS – Trabalho Técnico Social
TTSA – Trabalho Técnico Sócio-ambiental
UGC - Unidade Gestora Caixa
UH - Unidade(s) Habitacional (is)
VE - Valor do Empréstimo
VF - Valor de Financiamento
VI - Valor de Investimento
VO - Valor da Operação
ZEIS - Zonas Especiais de Interesse Social

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ANEXO XVI - GLOSSÁRIO

(Termos utilizados em operações de Desenvolvimento Urbano)

Administradora - pessoa jurídica do ramo de prestação de serviço de administração de imóveis, credenciada pela
CAIXA.

Agente financeiro - instituição bancária encarregada, entre outras atividades, de efetuar repasses de recursos no âmbito
do Programa.

Agente promotor/executor - pessoa jurídica com responsabilidades definidas no contrato ou convênio firmado com a
CAIXA.

Agente promotor/organizador - pessoa jurídica com responsabilidades definidas no contrato ou convênio firmado com a
CAIXA

Aglomerado urbano - são grandes manchas urbanas contínuas no território, compostas por mais de um município com
elevado grau de integração, resultantes do processo de crescimento das cidades, ou conjunto de cidades. Alguns
municípios integrantes de determinadas aglomerações urbanas podem ser diferentes dos municípios que fazem parte
das regiões metropolitanas correspondentes, mas a maioria é comum às duas.

Alienação fiduciária - contrato pelo qual o devedor, como garantia de uma dívida, pactua a transferência da propriedade
fiduciária do bem imóvel ao credor, sob condição resolutiva expressa.

Ampliação de habitação - obras e serviços que resultem em aumento da área construída da unidade habitacional, com
vistas a sanar o problema de adensamento excessivo, adequando a quantidade de cômodos passíveis de serem
utilizados como dormitório na residência ao número de moradores, considerando o limite de três pessoas por cômodo.

Análise do terreno/localização da área de intervenção - Verificação do terreno proposto para construção do


empreendimento e seu entorno, existência de equipamentos comunitários e serviços públicos.

Área de risco - apresenta uma ou mais das seguintes condições: terreno alagadiço ou sujeito a inundações; aterrado
com material nocivo à saúde pública; insalubre; com declividades que exijam obras especiais para implantação segura
de edificações; localizado em área de servidão de linhas de alta tensão, rodovias, ferrovias e dutos; sujeito a
deslizamentos; sujeito a índices de poluição que impeçam a habitabilidade e salubridade; que apresente conformação
geológica e risco natural que desaconselhe a ocupação humana.

Áreas inadequadas à moradia - áreas que não apresentam condições adequadas de habitabilidade, por questões de
segurança e/ou salubridade, como por exemplo, lixões, alagados, favelas, cortiços, mocambos, palafitas e áreas
sujeitas a enchentes, erosões ou desmoronamentos.
Arrendamento - operação habitacional com opção de compra ao final do período de 15 anos, mediante pagamento de
taxas mensais, destinada exclusivamente a pessoas físicas para fins residenciais.

Arrendatário - pessoa física que, atendidos os requisitos estabelecidos para o Programa, seja habilitada ao
arrendamento de imóvel do PAR.

Assentamento subnormal (AS) - assentamento habitacional irregular — favela, mocambo, palafita e assemelhados,
localizado em terreno de propriedade alheia, pública ou particular, ocupado de forma desordenada e densa, carente de
serviços públicos essenciais, inclusive em área de risco ou legalmente protegida.

Autoconstrução - processo de construção realizado pelo interessado na unidade habitacional, com orientação técnica
dada pelo proponente do projeto.

Beneficiário Final - Pessoa/família que receberá benefício individual ou coletivo, e que seja identificado por residir na
área da intervenção.

Beneficiário Habitacional - pessoa/família que receberá como benefício direto um ou mais dos seguintes itens: unidade
sanitária, Unidade Habitacional, reforma/melhoria na U.H. e/ou cesta de material de construção

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Bens remanescentes - equipamentos e materiais permanentes adquiridos ou produzidos com recursos do contrato,
utilizados para a consecução do objeto contratado, que não se confundem com esse objeto contratual.

Carta Consulta - documento formal para a análise do Pedido de Financiamento, que representa o início do processo de
enquadramento da operação junto ao gestor da aplicação do FGTS.

Caução - depósito dos recursos referentes ao valor do financiamento concedido aos beneficiários, que tem por objetivo
garantir a adimplência no pagamento das prestações mensais, podendo ser retornável pelos devedores.

Concessão de direito real de uso - instrumento que permite ao Poder Público legalizar espaços públicos utilizados para
fins residenciais.

Concessão especial de uso - direito garantido pelo Estatuto da Cidade para regularizar áreas públicas onde residam
moradores de baixa renda.

Condomínio - área existente na malha urbana com acesso por arruamento em área pública, onde os lotes ou unidades
e seus acessos internos estão em área privada, estando sujeito ao regulamento de normas firmadas na instituição e
convenção do próprio condomínio, aprovadas por meio de legislação pública.

Conjunto habitacional em loteamento ou condomínio - complexo constituído por unidades habitacionais inseridas em
loteamento ou condomínio.

Contrapartida - aporte de recursos próprios dos estados, do DF, dos municípios ou de terceiros, em complemento aos
recursos alocados, com o objetivo de compor o valor de investimento necessário à execução do projeto, sendo
constituída por recursos financeiros e/ou bens e serviços economicamente mensuráveis.

Contratado/Proponente/Tomador – Pessoa jurídica, pública ou privada, ou pessoa física que firmou contrato de
financiamento ou repasse junto à CAIXA.

Contrato de Repasse - contrato celebrado entre o Agente Financeiro - CAIXA - e o Estado/Município beneficiário do
repasse, estabelecendo o objeto e as condições do repasse dos recursos OGU.

Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - instância composta por representantes da sociedade
civil e do governo.

Construtora - pessoa jurídica legalmente constituída, cujo objeto social seja a indústria de construção civil, com registro
no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), na forma do art. 59 da Lei n.º5.194, de 24 de
dezembro de 1966.

Credenciado - pessoa física e ou jurídica credenciada por meio de edital de credenciamento para realizar as atividades
sociais especializadas.

Cronograma de atividades - previsão cronológica do desenvolvimento das atividades definidas no PTTS.

Cronograma de desembolso - previsão cronológica da aplicação dos recursos definidos para custeio das atividades
definidas no PTTS.

Cronograma físico-financeiro - planejamento detalhado das diversas fases do empreendimento/módulo, em


conformidade com as planilhas orçamentárias, com uma programação lógica de execução dos serviços e, respectivos
custos das etapas, ao longo do tempo.

Custo total de produção - corresponde ao somatório dos valores dos custos incidentes e dos custos não incidentes.

Custos incidentes - custos de bens e/ou serviços que compõem o valor do objeto financiado.

Custos não incidentes - custos de serviços indispensáveis para a implantação do empreendimento, mas que não são
parte integrante do objeto financiado.

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Desapropriação – forma excepcional de aquisição da propriedade privada pelo Poder Público, sujeita a requisitos e
condições constitucionais e legais.

Desconto - benefício concedido pelo FGTS na contratação de financiamento com o beneficiário pessoa física em função
da renda familiar.

Domicílio – local de moradia, com entrada independente, constituído por um ou mais cômodos. Desta forma também
são considerados domicílios os edifícios em construção, veículos, barracas, tendas, desde que destinados à moradia.

Economia Solidária - forma de produção, consumo e distribuição de riqueza centrada na valorização do ser humano,
com base associativista e cooperativista, voltada para a produção, consumo e comercialização de bens e serviços de
modo autogerido.

Empreendimento - obras, serviços, equipamentos, insumos, estudos, projetos, desenvolvimento institucional e trabalho
técnico social, integrantes de um contrato de financiamento/repasse, o qual terá o seu desenvolvimento acompanhado
pela CAIXA.

Empreendimento em condomínio - entende-se como todo empreendimento, o objeto que faz parte da incorporação ou
da instituição do condomínio efetuada para a área.

Empreendimento em loteamento - entende-se como todo o empreendimento, a poligonal formada pelo conjunto das
quadras objeto de intervenção e vias de acesso imediato aos respectivos lotes.

Empreendimento problema - é aquele cuja obra e/ou comercialização se encontra parada, com unidades não
desligadas ou unidades não comercializadas ou percentuais de inadimplência elevada.

Empresa credenciada - empresa de engenharia ou trabalho técnico social que presta serviços à CAIXA.

Entidade executora do Trabalho Técnico Social - órgão público ou empresa responsável pela realização das atividades
técnicas sociais.

Entidade organizadora - agente promotor, com personalidade jurídica, com a função de organizar grupo de beneficiários
e promover o empreendimento, podendo ser, a depender da linha de financiamento, cooperativas, associações,
condomínios, sindicatos, Poder Público Estadual e Municipal, companhias de habitação, construtoras/incorporadoras,
entidades privadas sem fins lucrativos, SPE e outras pessoas jurídicas voltadas à produção de unidades.

Entorno – áreas/bairros situadas em torno, circunvizinha à área de intervenção.

Equipamentos comunitários - bens públicos na área do empreendimento voltados à saúde, educação, segurança, ao
desporto e ao lazer, convivência comunitária, assistência à infância e ao idoso e geração de emprego e renda das
famílias beneficiadas pela proposta apresentada.

Equipamentos de uso comum - equipamentos previstos para a área interna do empreendimento, destinados ao lazer, a
segurança e ao esporte. São de uso exclusivo dos condôminos.

Especificação mínima regionalizada - é uma redução padronizada da especificação normal de programas,


contemplando peculiaridades regionais, visando à redução de custo da produção.

Estatuto da Cidade - Lei 10.257, de 10.07.2001, que regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal,
estabelece diretrizes gerais da política urbana.
Família beneficiária - grupo de indivíduos que residem em uma mesma unidade habitacional, possuem vínculos
afetivos, relações de interdependência, cujas rendas somadas compõem a renda familiar e que é atendida por
determinado Programa.

Financiamento/Repasse - operação de crédito firmada entre agente financeiro e mutuário, caracterizada pelo aporte de
recursos financeiros ou de repasse.

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Formatos associativos - grupos representativos de segmentos da população.

Fundo de Arrendamento Residencial - fundo financeiro privado constituído para viabilizar a execução do PAR.

Habitabilidade - condições mínimas de segurança (quanto à solidez das construções), salubridade e conforto das
construções, estabelecidas pelas posturas municipais, cujo atendimento é necessário para emissão do “habite-se”.

Imóvel usado - imóvel prontos, com mais de cento e oitenta dias de “habite-se”, ou com prazo inferior, desde que já
tenha sido habitado ou alienado.

Impacto ambiental - qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por
qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que diretamente ou indiretamente afetam a
saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e
sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais.

Indicadores mínimos - métricas mínimas definidas para mensuração do alcance dos objetivos propostos em cada PTTS
e ou Programa.

Infraestrutura - conjunto de obras e serviços que objetivem, conjunta ou alternativamente, a execução de sistemas de
abastecimento de água e/ou esgotamento sanitário, rede de energia elétrica e/ou iluminação pública, sistema de
drenagem, obras de execução das vias de acesso e internas da área sob intervenção e obras de proteção, contenção e
estabilização do solo.

Infraestrutura básica - equipamentos urbanos de escoamento de águas pluviais, iluminação pública, redes de esgoto
sanitário e abastecimento de água potável, e de energia elétrica pública e domiciliar e vias de circulação pavimentadas
ou não – Lei n.º 9.785, de 29/01/1999.

Infraestrutura básica em Zonas de Interesse Social - vias de circulação pavimentadas ou não, escoamento de águas
pluviais, rede de abastecimento de água potável, soluções para esgoto sanitário e para energia elétrica domiciliar –
declaradas por Lei n.º 9.785, de 29/01/1999.

Infraestrutura básica urbana - equipamentos urbanos de escoamento de águas pluviais, iluminação pública, redes de
esgoto sanitário e abastecimento de água potável, de energia elétrica pública e domiciliar e vias de circulação
pavimentadas ou não, referenciados na Lei n.º 9.785, de 29/01/1999.

Intervenção concentrada - para efeito do trabalho técnico social, caracteriza-se pela existência de duas ou mais
unidades residenciais contíguas ou não, sob a forma de conjunto habitacional em loteamento ou condomínio ou
unidades isoladas, urbanas ou rurais, desde que estejam na mesma área de intervenção.

Intervenção pulverizada - para efeito do trabalho técnico social, caracteriza-se pela existência de unidades habitacionais
isoladas não contíguas em loteamento ou condomínio urbanas ou rurais, desde que estejam na mesma área de
intervenção.

Interveniente executor – pessoa jurídica que comparece no contrato de financiamento/repasse como responsável pela
execução do objeto contratual.

Licença ambiental - ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente estabelece as condições, restrições e
medidas de controle ambiental que devem ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para instalar,
ampliar e operar empreendimentos ou serviços.

Loteamento - área existente na malha urbana com arruamento em área pública, onde os lotes estão em área privada e
estão sujeitos exclusivamente ao regulamento das normas públicas.

Lote urbanizado - parcela legalmente definida de uma área, conforme as diretrizes de planejamento urbano municipal
ou regional, que disponha de acesso por via pública e, no seu interior, no mínimo, de soluções de abastecimento de
água e esgotamento sanitário e ainda de instalações que permitam a ligação de energia elétrica.

Macroação – Grupo de ações de uma mesma natureza que buscam realizar os objetivos de determinado eixo.

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Material permanente – bem móvel e que não se deteriora com o uso imediato, possui vida útil superior a 1 ano. (Ex.:
Microcomputador, aparelhos eletrônicos, eletrodomésticos e móveis em geral).

Melhoria de habitação - obras e serviços que permitam sanar problemas de salubridade e segurança.

Módulo - divisão teórica do empreendimento, prevendo sua execução em fases, podendo referir-se a apenas um
prédio/grupo de casas ou a vários prédios/grupos de casas, com custos e serviços perfeitamente definidos para cada
módulo, tendo como objetivo possibilitar a comercialização parcial do empreendimento.

Módulo de conjunto habitacional - parte do projeto de um conjunto habitacional, constituído de um prédio/grupo de


casas ou vários prédios/grupos de casas, cuja construção, conclusão, habitabilidade, regularização e manutenção das
condições de habitabilidade independem da contratação e/ou continuidade da construção dos demais módulos.

Mutirão - é o processo orientado de construção de unidades habitacionais, através do esforço coletivo de seus
beneficiários finais.

Mutuário - Estados, o Distrito Federal, Municípios, Concessionárias de Serviços de Serviço de Saneamento e Órgãos
Autônomos Municipais, assim designados após a assinatura do contrato, e onde figura como titular.

Objeto contratual – Bens e/ou serviços a serem produzidos/adquiridos/executados em decorrência do contrato de


financiamento/repasse.

Padrões mínimos de habitabilidade - padrões mínimos de edificação, salubridade e segurança definidos pelas posturas
municipais.

Parceiro - entidade responsável pela promoção e produção do empreendimento, seja ele sob a forma de conjunto
habitacional, unidades isoladas urbanas ou unidades rurais.

Parcelamento de glebas - conjunto de ações que objetivem o loteamento de áreas, conforme a legislação vigente.

Plano de reassentamento - conjunto de ações que estabelece a forma, ações e cronograma a serem seguidos quando a
intervenção previr o reassentamento de famílias.

População difusa - caracteriza-se por ser aquela que não pode ser exatamente quantificada e caracterizada, devido à
natureza das intervenções propostas ou quando não está concentrada em um mesmo local, onde há uma distância
significativa entre as unidades habitacionais dos beneficiários a ponto de inviabilizar a implementação de PTTS.

Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat – PBQP-H - programa do Governo Federal, coordenado
pelo Ministério das Cidades, que objetiva a melhoria da qualidade, o aumento de produtividade e a redução de custos
da construção, por meio de mobilização e articulação dos segmentos da Cadeia Produtiva do setor.

Projeto básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar
bens, obras ou serviços, objetos ou não de processo licitatório.

Projeto executivo - conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra e serviços, de
acordo com as respectivas normas da ABNT.

Reabilitação de unidades operacionais - é o conjunto de ações a ser adotado pelo órgão de saneamento, visando
recuperar ou substituir os componentes de unidades do sistema, desde que sejam destinados à redução de perdas e
não envolvam a necessidade de elaboração de novos projetos hidráulicos.

Reabilitação urbana - aquisição de imóveis usados, conjugada com a execução de obras e serviços voltados à
recuperação e ocupação para fins habitacionais, admitidas ainda obras e serviços necessários à modificação de uso.

Realocação - ação de movimentar as pessoas em decorrência das ações de reassentamento ou remanejamento.

Reassentamento - remoção definitiva de famílias para outras áreas, preferencialmente, próximas às áreas de

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intervenção, em função de ocuparem áreas de risco, de preservação permanente ou por necessidade de


desadensamento.

Recuperação de áreas degradadas - destinada a eliminar ou mitigar impactos ambientais negativos na área objeto de
intervenção ou, em caso de remanejamento e reassentamento de famílias, na área anteriormente ocupada evitando
nova ocupação.

Recursos necessários para conclusão total das obras do empreendimento – é o custo total do empreendimento/módulo
deduzido das despesas de comercialização, do valor referente às obras já executadas (se for o caso) e do valor das
frações ideais do terreno com financiamento (se for o caso).

Regime de produção/construção - processo utilizado para a construção de unidades habitacionais/equipamentos


comunitários, tais como: empreitada, administração direta, mutirão ou autoconstrução.

Regulamento de mutirão - documento que estabelece as regras a serem seguidas pelos beneficiários finais/mutirantes
no processo de produção.

Regularização da área de intervenção - adoção de instrumentos previstos em Lei, observadas as características da


proposta/projeto.

Regularização fundiária - conjunto de ações que objetivem a regularização do uso e ocupação do solo, incluindo a sua
desapropriação ou aquisição.

Relatório fotográfico - documento com registros fotográficos, elaborado pelo proponente e integrante da proposta,
retratando a situação atual da área de intervenção e/ou da obra e serviços, contendo legendas explicativas.

Remanejamento - remoção temporária ou definitiva de famílias, com realocação na própria área, para permitir o
desenvolvimento do projeto de urbanização.

Resumo de empreendimento – RE - documento elaborado pelo Agente Promotor/Executor, responsável pela


fiscalização e gerenciamento do empreendimento, com o objetivo de informar à CAIXA a posição das obras/serviços,
materiais ou equipamentos dos contratos que podem compor um mesmo contrato de financiamento/repasse.

Saneamento ambiental - ações destinadas a dotar a área objeto de intervenção de serviços completos de água, esgoto
sanitário, manejo de águas pluviais, manejo de resíduos sólidos e controle de vetores.

Saneamento básico - ações destinadas a dotar a área objeto de intervenção de serviços completos de água e esgoto
sanitário.

Selagem - seu principal objetivo é estabelecer o “congelamento” da área, através da identificação e contagem da
totalidade dos condomínios existentes na vila.

Sistema construtivo não convencional - sistema que apresenta intervenção ou construção de edificação com utilização,
total ou parcial, de material, componente ou processo construtivo não convencional ou inovador.

Termo de adesão - documento que registra a concordância dos beneficiários à intervenção proposta, podendo ser
apresentado de forma individual ou coletiva.

Trabalho Técnico Social – conjunto de ações informativas e educativas, planejadas para a promoção social,
desenvolvimento comunitário da população beneficiária e sustentabilidade do empreendimento.

Trabalho Técnica socioambiental – é um componente do Trabalho Técnico Social executado em intervenções de


saneamento, drenagem urbana e resíduos sólidos.

Unidade agregada - unidades habitacionais integrantes do empreendimento, que estão sendo objeto de financiamento
efetivado posteriormente à contratação da demanda mínima, durante a fase de liberação de parcelas e antes da
expedição do habite-se.

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Unidade autônoma – parte da edificação vinculada a uma fração ideal do terreno do empreendimento.

Unidade complementar - unidade habitacional integrante do empreendimento, financiada na modalidade imóvel na


planta, contratada após a conclusão da obra e liberação total dos recursos, considerando-se, ainda, o período máximo
de 180 dias após a expedição do habite-se, ou com prazo superior a este desde que o imóvel não tenha sido habitado
ou alienado.

Unidade de conservação ambiental - áreas de florestas e demais formas de vegetação existentes no território nacional
reconhecidas de utilidade às terras que revestem e aos pousos das aves de arribação, protegidas por convênios,
acordos ou tratados assinados pelo Brasil com outras nações, assim considerados em legislação e normas ambientais
vigentes.

Unidades isoladas urbanas - unidades habitacionais dispersas e que não representam a produção de conjunto
habitacional.

Unidades rurais - unidades habitacionais isoladas ou complexo de unidades habitacionais sob a forma de “vilas rurais”
e/ou “aglomerados rurais” a exemplo dos assentamentos rurais ou vilas agrícolas.

Urbanização - obras e serviços necessários à organização e animação dos espaços públicos, tais como arborização,
pavimentação de passeios, etc.

Usucapião urbano - instrumento de regularização de áreas particulares ocupadas por população de baixa renda, pelo
qual é garantida a propriedade a quem tem a posse do bem por um período definido pela lei, se não houver
reintegração de posse e se atender aos requisitos básicos exigidos pela lei.

Valor de investimento - são as parcelas de custos diretos e indiretos aportados no processo de produção as UH.

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ANEXO XVII - ALTERAÇÕES COM RELAÇÃO À VERSÃO ANTERIOR

Inclusões

No ANEXO XI - QUADRO SINTÉTICO DOS PROGRAMAS E AÇÕES CORRELATAS DO PTTS:


Das orientações para o TTS no PROGRAMA FNHIS – Ação Apoio à Produção Social da Moradia, que prevê a
implementação do PTTS.

PARCERIA - PROGRAMA NACIONAL DE HABITAÇÃO RURAL - RECURSOS DO OGU (PMCMV), na coluna “Valores
do TTS” da orientação: “O custo pela elaboração do PTTS está incluso também no valor de R$ 200,00 por família
beneficiária.”

PROGRAMA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL,


coluna “observações gerais”, da orientação: “O proponente deve apresentar Responsável Técnico - RT pela aprovação
do PTTS e/ou da execução do projeto, com formação em Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou Pedagogia, e
experiência comprovada em currículo a ser apresentado. Todos os documentos encaminhados à CAIXA devem estar
assinados pelo RT.”

Dos ANEXOS XIII - FICHA DE CARACTERIZAÇÃO FAMILIAR – PMCMV e XIV - PLANO DE INTERVENÇÃO DE
TRABALHO TÉCNICO SOCIAL – PITTS, necessários para a elaboração do Plano de Intervenção de Trabalho Técnico
Social no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida.

Alterações

No ANEXO XI - QUADRO SINTÉTICO DOS PROGRAMAS E AÇÕES CORRELATAS DO PTTS :

As Orientações específicas para Programa Minha Casa Minha Vida (FAR), passam a constar no ANEXO XII.

PROGRAMA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL,


coluna “observações gerais”, nos conteúdos do primeiro e segundo marcadores, para adequação às normas do
Programa.

Exclusões

No ANEXO XI - QUADRO SINTÉTICO DOS PROGRAMAS E AÇÕES CORRELATAS DO PTTS, PARCERIA -


PROGRAMA NACIONAL DE HABITAÇÃO RURAL - RECURSOS DO OGU (PMCMV), coluna “Observações Gerais”
orientação “Observar condições especiais de dispensa do projeto nas contratações de unidades pulverizadas”, uma vez
que a dispensa não é prevista no Programa.

Das orientações para o PROGRAMA SEGURANÇA E EDUCAÇÃO DE TRÂNSITO, uma vez que, conforme
determinação do MCidades, o TTS não é mais item integrante do rol de investimentos do Programa.

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