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Cirurgia artroscópica do joelho

ARTIGO ORIGINAL

Valor do treinamento na cirurgia artroscópica do


joelho*
Arnaldo José Hernandez 1
Márcia Uchôa de Rezende 2
O s autores fazem um levantamento de 343 artroscopias de joelho realizadas em perío-
do de quatro anos e estudam o tempo de cirurgia, o acerto diagnóstico e as complica-
ções do procedimento em relação ao treinamento do cirurgião. A casuística constou de 273
homens e 70 mulheres com idade variando de 13 a 71 anos (média de 33,2 anos), os quais
foram submetidos ao procedimento por diversas razões. Os resultados mostraram diminui-
ção do tempo de cirurgia, decréscimo de artroscopias brancas e aumento dos diagnósticos
clínicos corretos, porém incompletos, com o decorrer dos anos; e, como complicação do
procedimento, o derrame articular (0,9%), a hemartrose (0,3%), a infecção (0,3%), a ne-
crose superficial de pele (0,3%) e a quebra de instrumental (0,3%). A incidência de com-
plicações diminuiu com o tempo de treinamento artroscópico. Embora a cirurgia aberta
não seja considerada complicação propriamente dita da artroscopia, julgamo-la procedi-
mento de maior complexidade que pode se seguir a artroscopia. A cirurgia aberta ocorreu
em 3,6% dos casos devido a corpo livre intra-articular (0,3%), meniscectomia (0,6%),
sutura meniscal (0,9%), cisto externo de menisco (0,9%), ressecção de fratura do pólo
superior de patela (0,3%), plica sinovial patológica (0,3%) e ressecção de Pellegrine Stie-
da (0,3%). Os autores concluem que a artroscopia é cirurgia de baixo índice de complica-
ções e o tempo cirúrgico diminui com o tempo de treinamento artroscópico; a cirurgia
aberta é uma possibilidade real do procedimento; um cirurgião só deve ser considerado
plenamente habilitado após ter realizado mais de 150 artroscopias documentadas.
Descritores – Joelho. Artroscopia. Complicações.

SUMMARY
Importance of training in knee arthroscopy
The authors collect the data of 343 knee arthroscopies made in a period of four years
and study the complications of the procedure in relation to the surgeon’s training experi-
ence. Two-hundred-seventy-three men and 70 women with ages between 13 and 71 years
(mean = 33.2 years) were submitted to the procedure for various reasons. The results
showed shortening of surgery timing, decrease of plain arthroscopies and increase of cor-
rect but incomplete diagnosis at the arthroscopy with the following years. The complica-
tions were: intraarticular effusion (0.9%), hemarthrosis (0.3%), infection (0.3%), superfi-
cial skin necrosis (0.3%) and instrumental breaking (0.3%). The incidence of complication
decreased with the arthroscopic training experience. Although open surgery is not inher-
ently considered a complication from the arthroscopic procedure, we regard it as a more
complex procedure that may be the outcome of an arthroscopy. Open surgery was per-
formed in 3.6% of the total cases because of intraarticular loose bodies (0.3%), open
meniscectomy (0.6%), meniscal suture (0.9%), external meniscal cyst (0.9%), resection of
a fracture fragment of the patella’s superior pole (0.3%), pathologic synovial plicae (0.3%)
and resection of Pellegrine Stieda’s calcification (0.3%). The authors conclude that ar-
throscopy is a surgery of low rate of complications; the incidence of arthroscopic compli-
cations and total surgery timing decreases with time of arthroscopic training; open sur-
gery is a real possibility of the method; and the surgeon should only be considered com-
pletely qualified after performing more than 150 documented arthroscopies.
Key words – Knee. Arthroscopy. Complications.

* Hospital Sírio-Libanês e Hospital Jaraguá – São Paulo. INTRODUÇÃO


1. Doutor em Ortopedia e Traumatologia pela Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo. Médico Assistente do Grupo de Joelho do A artroscopia como procedimento cirúrgico tem-se mos-
IOT-HC-FMUSP. trado como técnica de baixo índice de complicações(1-7), va-
2. Médica Assistente do Grupo de Joelho do IOT-HC-FMUSP. riando entre 0(2) e 4,8%(4). Entre os procedimentos cirúrgicos
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Cirurgia artroscópica do joelho

artroscópicos, encontramos o tratamento das lesões de me- O tempo de garrote que reflete o do procedimento cirúrgi-
nisco (meniscectomia parcial e total) e a sutura meniscal; a co foi relacionado com o ano em que a cirurgia foi realizada.
retirada de corpos livres (calcificados ou não); liberação in- O acerto diagnóstico também foi analisado da mesma forma.
tra-articular de adesões; excisão de plicas sinoviais; bióp- Quando o achado cirúrgico correspondeu à hipótese diag-
sias; drenagem de articulações sépticas; tratamento de le- nóstica, essa foi considerada correta. Quando, no achado ci-
sões condrais e de sinovites e, mais recentemente, reconstru- rúrgico, além da hipótese diagnóstica, encontrou-se outra
ções ligamentares. lesão significativa que necessitou de tratamento, considerou-
Excluindo-se as reconstruções ligamentares, cujas com- se a hipótese diagnóstica incompleta. Quando o achado ci-
plicações possíveis englobam as do procedimento artroscó- rúrgico não correspondeu à hipótese diagnóstica ou não se
pico e as da própria reconstrução, as complicações descritas encontrou nenhuma lesão estrutural (branca), essa foi consi-
são várias: trombose venosa profunda, infecção superficial e derada errada.
profunda, sinovite, lesões nervosas (nervo safeno e fibular), Os achados, as condutas e as complicações intra e pós-
lesões vasculares, flebites, trombembolismo pulmonar, falha operatórias foram anotadas na ficha de artroscopia da Socie-
do equipamento, quebra do instrumental, hematoma, hiper- dade Brasileira de Cirurgia do Joelho.
termia e algodistrofia(1,3-7).
Por outro lado, a artroscopia cirúrgica requer treinamento RESULTADOS
do cirurgião, cuja habilidade técnica vai influenciar direta-
Os diagnósticos pós-operatórios mostraram: lesão menis-
mente no tempo de cirurgia, êxito do procedimento e índice
cal (68,9%), menisco discóide (4,5%), lesão condral (3,3%),
de complicações.
condromalácia de patela (2,3%), patologia sinovial (5,1%),
É nosso objetivo avaliar os resultados de artroscopias do
plica patológica (7,3%), corpo livre intra-articular – CLIA
joelho realizadas em período de quatro anos consecutivos,
(2,7%), branca (5,9%). Lesões parciais/totais do LCA ocor-
com relação ao acerto diagnóstico, tempo de garrote (cirur-
reram em 21,4% dos casos e lesões parciais/totais do LCP
gia) e índice de complicações, tentando correlacioná-los com
estiveram presentes em 0,6% dos casos; no entanto, nenhu-
o tempo de treinamento do cirurgião.
ma delas se apresentou como lesão isolada. A totalidade des-
MATERIAL E MÉTODO ses casos de lesão ligamentar foi submetida à artroscopia por
lesão meniscal associada.
Os autores levantam os resultados de 343 artroscopias do
Os resultados da relação entre o tempo de garrote e o ano
joelho consecutivas realizadas em período de quatro anos.
em que se realizou a artroscopia se encontram na tabela 1.
Foram 273 homens e 70 mulheres com idade variando entre
Os resultados da relação entre o ano em que se realizou a
13 e 71 anos (média de 33,2 anos). O lado direito foi acome-
artroscopia e o acerto diagnóstico estão na tabela 2.
tido em 203 casos e o esquerdo, em 140.
O ano em que ocorreu cada uma das complicações está na
Todos os pacientes apresentavam indicação de artroscopia
tabela 3.
cirúrgica, cuja suspeita clínica sugeria provável lesão menis-
cal, osteocondral ou sinovial do joelho. Da amostra original, Tabela 1 – Ano em que a artroscopia foi realizada e tempo de garrote
14,9% apresentavam ao exame clínico pré-operatório sinais utilizado para a realização do procedimento cirúrgico, em percentagem
de lesão do LCA, apesar de não ser a instabilidade do joelho do número total das artroscopias realizadas
a queixa principal desses pacientes.
Todos foram submetidos a raquianestesia e subseqüente- Tempo de garrote 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano Total
mente ao exame ligamentar dos joelhos antes do preparo para a
artroscopia. Em seguida, procedeu-se ao garroteamento e lava- < 40’ – 6,1 10,8 19,6 36,5
40’-80’ 14,5 17,3 7,9 7,5 47,2
gem do membro, paramentação e artroscopia cirúrgica do joe- > 80’ 9,3 7 – – 16,3
lho. As vias de acesso em 100% dos casos foram a ínfero-late-
Total 23,8 30,4 18,7 27,1 100%
ral, associada à ínfero-medial e à súpero-medial ou súpero-
lateral. Vias de acesso acessórias, tais como a súpero-lateral, Tabela 2 – Ano em que a artroscopia foi realizada e a precisão do diag-
a póstero-medial, um segundo acesso ínfero-medial, entre nóstico clínico em relação ao achado cirúrgico, em percentagem do
outras, foram utilizadas eventualmente. A artroscopia pro- número total de artroscopias realizadas
priamente dita foi realizada de maneira sistemática, inician-
do-se pela rotina diagnóstica, que incluía a inspeção e, se Diagnóstico 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano Total
necessário, a palpação da bolsa suprapatelar, recessos lateral
e medial do joelho, tróclea femoral, côndilos femorais, pate- Correto 13,2 16,4 7,7 16,9 54,2
Incompleto 2,7 9,1 5,9 5,0 22,7
la e planaltos tibiais. Em seguida, os meniscos e ligamentos
Errado 7,2 5,9 5,0 5,0 23,1
cruzados eram obrigatoriamente palpados. Conforme a pato-
Total 23,1 31,4 18,6 26,9 100%
logia encontrada, realizava-se o procedimento necessário.
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Cirurgia artroscópica do joelho

Tabela 3 – Ano em que a artroscopia foi realizada e complicação do Artroscopias com duração entre 40 e 80 minutos diminuíram
procedimento cirúrgico, em percentagem do número total de artroscopi- em cerca de 50% ao compararmos os 1º e 2º anos (14,5% e
as realizadas
17,3%, respectivamente) com os 3º e 4º anos (7,9% e 7,5%,
respectivamente) da casuística. A tabela 1 também mostra
Complicação 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano Total
que artroscopias com tempo de garrote superior a 80 minu-
Derrame articular 0,6 0,3 – – 0,9
tos só ocorreram nos 1º e 2º anos da amostra. A diminuição
Hemartrose – 0,3 – – 0,3 do tempo cirúrgico com o passar dos anos reflete, sem dúvi-
Infecção – – 0,3 – 0,3 da, melhor adestramento do cirurgião.
Necrose superf. pele – 0,3 – – 0,3 O diagnóstico clínico confirmado corretamente à artros-
Quebra de instrumental 0,3 – – – 0,3 copia (diagnóstico correto na tabela 2) não variou com o tem-
Total 0,9 0,9 0,3 – 2,1 po de treinamento artroscópico e mostrou-se preciso em
54,2% dos casos. O diagnóstico correto, porém incompleto,
O derrame articular e a hemartrose foram considerados aumentou do 1º para o 2º ano, permanecendo assim no 3º e
como complicação quando foi necessária punção esvazia- no 4º anos, sugerindo talvez melhor treinamento de diagnós-
dora. tico artroscópico com o decorrer do tempo. O diagnóstico
A cirurgia aberta ocorreu em: um caso de corpo livre in- clínico que não se confirmou do ponto de vista artroscópico
tra-articular (CLIA) – 0,3%; três casos de sutura meniscal – (errado) sofreu pouca variação com o tempo de treinamento.
0,9%; dois casos de meniscectomia – 0,6%; três casos de A artroscopia branca (que não apresentava nenhuma lesão
cisto externo de menisco – 0,9%; um caso de ressecção de estrutural que justificasse a sintomatologia) foi maior no 1º
fratura de patela (pólo superior) – 0,3%; um caso de plica ano, refletindo talvez, com o passar dos anos, maior maturi-
sinovial patológica – 0,3%; um caso de ressecção de Pelle- dade do cirurgião, investigando melhor o quadro clínico e
grine Stieda – 0,3%. não se deixando influenciar por outras circunstâncias.
Entre as complicações encontradas estão o derrame arti-
DISCUSSÃO cular em três casos, a hemartrose em um (0,3%), a infecção
em um (0,3%), a necrose superficial de pele em um (0,3%) e
Quando se indica artroscopia cirúrgica a um paciente, mui- quebra do instrumental em um (0,3%), totalizando 2,1% de
tas vezes passa-se, simultaneamente, a idéia de relativa be- complicações, valor este que está dentro dos encontrados na
nignidade e baixa agressividade do método, devido aos re- literatura(1,3-7). Esses índices de complicações também dimi-
duzidos índices de complicação e à possibilidade quase que nuíram com o aumento do número de artroscopias realiza-
imediata de carga no membro operado. No entanto, mesmo das, o que também foi encontrado por outros autores (6).
no meio médico, pouco se diz da dificuldade técnica ineren- Os três casos de derrame articular e o de hemartrose, ma-
te ao equipamento e do quanto de treinamento é necessário nifestados através de volumes que necessitaram de punção
para que um cirurgião realize o procedimento de forma efi- para o seu esvaziamento, que foi o critério para incluí-los
caz sem prejuízo ao paciente(4). Small(6) cita o treinamento como complicação, ocorreram nos dois primeiros anos do
como um dos fatores causais de complicações em meniscor- levantamento, refletindo, talvez, artroscopia mais traumáti-
rafias artroscópicas. ca. Não houve nenhum caso semelhante nos anos subseqüen-
Os autores apresentam os resultados de 343 artroscopias tes.
consecutivas realizadas em período de quatro anos. O estudo A infecção ocorreu em um caso de CLIA que se prolon-
baseou-se no levantamento do tempo de cirurgia, acerto diag- gou demasiadamente e terminou por ser retirado através de
nóstico à artroscopia e complicações da cirurgia artroscó- cirurgia aberta. A necrose superficial de pele (um caso) ocor-
pica. reu pela manutenção, por um terceiro membro da equipe, do
O tempo gasto para o procedimento artroscópico é inferi- algodão utilizado para o garrote como parte do enfaixamen-
do através do tempo de garroteamento do membro inferior to compressivo. Na quebra do instrumental (um caso) no 1º
operado que, conforme descrito previamente, é realizado após ano da casuística, poderia inferir-se erro técnico como fator
a anestesia e retirado somente após o curativo final, para o de complicação artroscópica. Camanho(1), em experiência de
enfaixamento compressivo do joelho operado. Quando com- 1.000 artroscopias, apresenta três casos de quebra do instru-
paramos a percentagem de casos de um ano em relação ao mental intra-articular; Vieira Gomes & col. apresentam dois
seguinte (não a percentagem total dos casos), notamos que casos de quebra de instrumental em 60 artroscopias(7).
no primeiro ano da casuística não houve nenhum procedi- Embora a cirurgia aberta não seja complicação do proce-
mento artroscópico com duração inferior a 40 minutos; no dimento artroscópico propriamente dito, ela é uma possibili-
entanto, houve aumento crescente da fração de artroscopias dade real dessa técnica, principalmente quando não se dis-
mais rápidas no decorrer dos anos (6,1% no segundo ano, põe de todo o instrumental necessário às cirurgias artroscó-
10,8% no terceiro ano e 19,6% no 4º ano de artroscopia). picas. As causas de cirurgia aberta nessa casuística foram:
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Cirurgia artroscópica do joelho

CLIA (um caso) já descrito acima, três casos de sutura me- CONCLUSÕES
niscal (não havia instrumental para a sutura por via artroscó-
pica), dois casos de meniscectomia em que o menisco estava 1. A artroscopia é cirurgia de baixo índice de complica-
alojado no recesso posterior, três casos de cisto externo de ções;
menisco, um caso de fratura do pólo superior da rótula que 2. As complicações da artroscopia diminuem com o tem-
foi ressecado, um caso de plica sinovial patológica (optou-se po de treinamento artroscópico;
pela via aberta também pela falta de instrumental adequado) 3. Embora a cirurgia aberta não seja julgada complica-
e um caso de ressecção de calcificação do ligamento colate- ção, deve ser considerada como uma possibilidade real do
ral medial do joelho (Pellegrine Stieda). procedimento;
A incidência de complicações foi de 0,9% no 1º ano, de 4. Um cirurgião só deve ser considerado plenamente ha-
0,9% no 2º ano e de 0,3% no 3º ano da casuística, com ne- bilitado após ter realizado mais de 150 artroscopias docu-
nhuma complicação no 4º ano. Se considerarmos somente os mentadas.
dois primeiros anos, de um total de 187 artroscopias realiza-
das, houve seis complicações, enquanto que nas 156 artros-
copias subseqüentes houve somente uma. Como já mencio- REFERÊNCIAS
nado acima, o tempo de cirurgia também diminuiu significa-
tivamente entre a primeira e a segunda metades da casuística. 1. Camanho, G.L.: Complicações da artroscopia do joelho: estudo em 1.000
Estes aspectos sugerem que haja certo número de artrosco- casos. Rev Bras Ortop 25: 384-386, 1990.
pias necessárias para treinamento técnico específico que acar- 2. Curran Jr., W.P. & Woodward, E.P.: Arthroscopy: its role in diagnosis and
rete procedimento menos agressivo, mais inócuo e, por con- treatment of athletic knee injuries. Am J Sports Med 8: 415-418, 1980.
seqüência, com menor índice de complicações. Esses resul- 3. DeLee, J.C.: Complications of arthroscopy and arthroscopic surgery. Ar-
tados na nossa casuística sugerem número de artroscopias throscopy 1: 204-207, 1985.
próximo a 150 como o considerado adequado ao treinamen- 4. Faustino, C.A.C.: Minha primeira centena de artroscopias. Rev Bras Or-
to artroscópico do cirurgião. top 29: 565-569, 1994.
O principal fato neste trabalho é chamar a atenção para a 5. Sheman, O.H., Fox, J.M., Snyder, S.J., Delpizzo, W., Friedman, M.J., Fer-
melhora obtida nos diferentes aspectos estudados, mostran- kel, R.D., Nuys, V. & Lawley, M.J.: Arthroscopy: “no problem surgery”.
do que um indivíduo só deve ser considerado plenamente J Bone Joint Surg [Am] 68: 256-265, 1986.
habilitado para a cirurgia artroscópica após número signifi- 6. Small, N.C.: Complications in arthroscopic meniscal surgery. Clinics in
cativo de intervenções comprovadas, o que em nosso mate- Sports Medicine 9: 609-617, 1990.
rial aconteceu de maneira nítida após o 2º ano de artrosco- 7. Vieira Gomes, J., Bonomo, I. & Lemos, C.O.: Artroscopia do joelho. Me-
pia. dicina Hoje 3: 434-446, 1977.

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