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Indicadores de
Maus-tratos a crianças e
jovens, observáveis em
contexto escolar


LAURA

 SANTOS
Professora do Ensino Básico
Mestre em Ensino especial



 ‐
1
‐


1 Índice



1
 Índice...................................................................................................................................2

2
 Introdução ..........................................................................................................................3

3
 Tipos
de
maus‐tratos .........................................................................................................3

3.1
 Os
indicadores
de
situação
de
maus‐tratos

observáveis
na
criança ...................................4

3.2
 Os
indicadores
de
situação
de
risco

observáveis
no
cuidador
ou
na
família......................4

4
 Definição
das
situações
de
risco
e
dos
seus

Indicadores................................................5

4.1
 NEGLIGÊNCIA ...........................................................................................................................5

4.1.1
 As
acções
de
negligência
podem
incluir

.........................................................................5

4.1.2
 Indicadores
FÍSICOS

observáveis
na
CRIANÇA ...............................................................5

4.1.3
 Indicadores
COMPORTAMENTAIS
observáveis
na
CRIANÇA .........................................6

4.1.4
 Indicadores
COMPORTAMENTAIS
observáveis
no
CUIDADOR ......................................6

4.2
 ABUSO
FÍSICO ..........................................................................................................................7

4.2.1
 As
acções
de
abuso
físico
podem
incluir:.........................................................................7

4.2.2
 Indicadores
FÍSICOS

observáveis
na
CRIANÇA ...............................................................8

4.2.3
 Indicadores
COMPORTAMENTAIS

observáveis
na

CRIANÇA........................................8

4.2.4
 Indicadores
comportamentais

observáveis
no
CUIDADOR ......................................... 10

4.3
 ABUSO
EMOCIONAL ............................................................................................................... 11

4.3.1
 O
Abuso

Emocionais
pode
incluir ................................................................................... 11

4.3.2
 Indicadores
FÍSICOS

observáveis
na
CRIANÇA ............................................................. 12

4.3.3
 Indicadores
COMPORTAMENTAIS

observáveis
na

CRIANÇA...................................... 12

4.3.4
 Indicadores
comportamentais

observáveis
no
CUIDADOR ......................................... 13

4.4
 ABUSO
SEXUAL...................................................................................................................... 14

4.4.1
 Indicadores
FÍSICOS

observáveis
na
CRIANÇA ............................................................. 15

4.4.2
 Indicadores
COMPORTAMENTAIS

observáveis
na

CRIANÇA...................................... 15

4.4.3
 Indicadores
comportamentais

observáveis
no
CUIDADOR ......................................... 16




 ‐
2
‐


2 Introdução


Foi
 objectivo
 deste
 trabalho
 disponibilizar
 informação
 de
 suporte
 à
 actividade
 dos

profissionais
do
Sistema
Educativo
na
identificação

das
situações
de
maus‐tratos,
através
de

indicadores
 relacionados
 com
 as
 crianças
 e
 indicadores
 relacionados
 com
 os
 seus

cuidadores.

No
decorrer
da
presente
compilação
procuramos
seleccionar
os
indicadores
passíveis
de

serem
 observados
 (com
 maior
 ou
 menor
 dificuldade)
 em
 especial
 por
 professores
 e

auxiliares
de
 Acção
Educativa,

na
escola,
mas
também
no
decurso
do
seu
relacionamento

com
 as
 famílias
 e
 com
 a
 comunidade.
 
 Não
 incluímos
 indicadores
 apenas
 passíveis
 de
 ser

observados

a
nível
médico.


Da
 análise
 feita
 aos
 indicadores
 comuns
 aos
 vários
 tipos
 de
 maus‐tratos
 parece‐nos


importante
realçar
o
facto
de
existirem
diversos
Indicadores
Comportamentais
observáveis

na
 criança
 que
 são
 indicadores
 dos
 4
 tipos
 de
 situações:
 Negligência,
 Abuso
 Emocional,

Abuso
 Físico
 e
 
 Abuso
 Sexual
 .
 A
 explicação
 poderá
 estar
 no
 facto
 de
 os
 comportamentos

reflectirem
as
vivências
mais
perturbantes

das
crianças
vitimas,
independentemente
do
tipo

de
situação
vivida,
embora
haja
de
facto
comportamentos
característicos
de
cada
um
deles.



3 Tipos de maus-tratos


As
 situações
 de
 
 maus‐tratos
 podem
 ser
 agrupadas
 em
 abuso
 físico,
 abuso
 emocional,

abuso
 sexual
 e
 negligência.
 Esta
 classificação,
 não
 sendo
 unanimemente
 aceite
 é
 a
 mais

utilizada
no
âmbito
científico.

As
primeiras,
abuso
físico,
abuso
emocional,
abuso
sexual,

implicam
uma
acção
dirigida
à

criança
 e
 que
 a
 atinge
 na
 sua
 integridade
 física
 o
 psicológica,
 enquanto
 
 a
 última,

negligência,
é
uma
situação
de
omissão,
falta
de
cuidados
ou
de
atenção.


Está
subjacente
a
qualquer
avaliação
a
consideração
da
idade
da
criança
e
do
seu
estado

de
desenvolvimento,
sem
a
qual
alguns
indicadores
perdem
validade.

Em
cada
tipo
de
maus‐tratos
é
possível
encontrar
indicadores
contraditórios
dado
que
as

reacções
 das
 crianças
 são
 por
 vezes
 opostas,
 nem
 todas
 reagem
 da
 mesma
 forma
 a

situações
idênticas.

Atendendo
ao
conjunto
de
todos
os
indicadores
conhecidos,
que
tentaremos
descrever,
é

necessário
 reforçar
 que
 a
 observação
 de
 um
 indicador
 não
 significa
 necessariamente
 que

exista
 de
 facto
 uma
 situação
 de
 maus‐tratos.
 De
 facto,
 os
 indicadores
 deverão
 ser

considerados
 mais
 como
 peças
 de
 um
 “puzzle”
 que
 quando
 construído
 permite
 apenas

afirmar
que
há
razões
para
acreditar
que
uma
dada
criança

foi

ou
está
ser
mal
tratada.

O
 quadro
 seguinte
 resume
 os
 tipos
 de
 indicadores
 que
 podem
 ser
 observados
 e
 que

constituem
indicadores
de
situações
de
risco.




 ‐
3
‐


- Físicos
 Observáveis na criança
Indicadores - Comportamentais

 Observáveis no cuidador - Comportamentais

3.1 Os indicadores de situação de maus-tratos observáveis na criança

Os
 indicadores
 observáveis
 na
 criança
 poderão
 ser
 físicos
 ou
 comportamentais
 .
 Os

indicadores
 físicos
 sendo
 observáveis
 necessitam,
 no
 entanto,
 de
 exames
 radiológicos
 ou

laboratoriais
 quando
 se
 pretende
 conhecer
 a
 verdadeira
 extensão
 
 
 dos
 maus
 tratos,
 por

exemplo
 para
 constituírem
 prova
 num
 processo
 crime.
 Estes
 indicadores
 deverão
 ser

considerados
à
luz
do
desenvolvimento
da
criança,
da
sua
história
clínica
e
da
capacidade
da

própria
criança
para
causar
acidentalmente
esses
ferimentos.

Os
 indicadores
 comportamentais
 não
 são
 naturalmente
 palpáveis
 e
 a
 sua
 percepção

depende
 do
 conhecimento
 do
 leque
 de
 comportamentos
 esperados
 para
 cada
 uma
 dos

estados
de
desenvolvimento
das
crianças.
Um
comportamento
que
não
se
enquadre
nesse

conjunto
pode
ser
uma
pista
para
a
identificação
de
uma
situação
de
risco.


Os
indicadores
comportamentais
são
aqueles
que
os
professores
poderão
observar,
até


melhor
 que
 quaisquer
 outros
 profissionais,
 dado
 que
 podem
 estar
 em
 contacto
 com
 a

criança
na
Escola
por
longos
períodos
de
tempo
.

Os
indicadores
físicos
observáveis
na
criança
são,
na
maior
parte
dos
casos,
específicos
de

cada
tipo
de
maus
tratos.


3.2 Os indicadores de situação de risco observáveis no cuidador ou na


família

Sabe‐se
hoje
que
os
maus
tratos
contra
crianças
e
jovens
estão
presentes
na
sociedade

sem
distinção
de

raças,
credos,
nacionalidades,
níveis
educacionais
ou
estratos
sociais.
Os

cuidadores
 
 cujas
 capacidades
 parentais
 estão
 diminuídas,
 ainda
 que
 revelem
 algumas

atitudes
 de
 carinho
 para
 com
 as
 crianças
 à
 sua
 guarda
 em
 público,
 revelam
 por
 vezes
 em

simultâneo

comportamentos
e
atitudes
que
constituem
indicadores
de
que
essas
crianças


vivenciam
situações
de
risco.


Os
indicadores

comportamentais
dos
cuidadores
e
das
famílias
são
o
resultado
de
muitas

observações
e
não
são
exaustivos.

O
 historial
 da
 família
 pode
 constituir‐se
 como
 factor
 de
 risco
 de
 qualquer
 tipo
 de
 maus

tratos.






 ‐
4
‐


4 Definição das situações de risco e dos seus Indicadores

4.1 NEGLIGÊNCIA

Falta
de
satisfação
das
necessidades
básicas
da
criança,

como
comida,
vestuário,
abrigo,

cuidados
 médicos,
 educação
 e
 vigilância1,
 sentimento
 de
 segurança
 ou
 ainda
 expô‐la
 a

quaisquer
perigos.2

Os
 indicadores
 de
 negligência
 são
 na
 maior
 parte
 crónicos.
 É
 necessário
 avaliar
 se
 os

indicadores
que
nos
parecem
negligência
são
ou
não
expressões

das
diferenças
culturais
ou

de
outros
estilos
de
vida3.


4.1.1 As acções de negligência podem incluir 4


• Não
providenciar
para
a
criança
habitação
e
vestuário
adequado
à
estação
do
ano.

• Deixar
a
criança
só
por
longos
períodos
de
tempo.

• Não
providenciar
apoio
médico
quando
a
criança
está
doente
ou
se
fere.

• Colocar
a
criança
numa
situação
de
perigo
físico.

• Não
acompanhar
a
educação
da
criança
na
escola


4.1.2 Indicadores FÍSICOS observáveis na CRIANÇA

1. Tem
um
aspecto
desalinhado,

indicando
falta
de
higiene
corporal.

2. As
roupas
estão
sistematicamente
sujas.

3. Usa
roupas
desapropriadas
para
a
estação
do
ano

4. Apresenta
falhas
no
seu
desenvolvimento.

5. Baixo
peso
e
baixa
estatura
para
a
idade.

6. Não
está
sob
vigilancia
de
adultos
quando
não
tem
idade
para
estar
só.

7. Está
geralmente
muito
fatigada.

8. Tem
 problemas
 de
 saúde,
 por
 exemplo
 dos
 dentes,
 que
 demoram
 muito
 tempo
 a
 ser

resolvidos
ou
nunca
o
são.

9. Ingere substâncias nocivas que estão ao seu alcance.

10. Dá sinais de ter sempre fome.


























































1.1 1CHILD ABUSE http://www.infoline-la.org/childabu.html QUICK CHECKLIST

2 http://www.swim-ulster.com/SI/asa-guide.htm

3 http://www.fortunecity.com/meltingpot/macau/1192/id48.htm

4 http://kidshealth.org/parent/emotions/feelings/signs_child_abuse_p3.html
Four Types of Abuse



 ‐
5
‐


11. É alimentada de uma forma incorrecta para a idade.



12. Apresenta vários estados de privação de alimentos: Distensão abdominal, palidez,
unhas quebradiças ou partidas; rosto encovado.


4.1.3 Indicadores COMPORTAMENTAIS observáveis na CRIANÇA

13 . R e l a t a 
 q u e 
 n ã o 
 t e m 
 n i n g u é m 
 e m 
 c a s a 
 q u e 
 t o m e 
 c o n t a 
 d e l a . 

14 . N ã o 
 r e c o r r e 
 a o s 
 
 p a i s 
 p a r a 
 p r o c u r a r 
 c o n f o r t o , 
 n e m 
 e s p e r a 
 s e r 
 c o n f o r t a d a 
 p o r 
 e s t e s . 

15 . I s o l a ‐ s e 
 c o m 
 f a c i l i d a d e 
 e 
 e x p r i m e 
 u m a 
 g r a n d e 
 n e c e s s i d a d e 
 d e 
 a f e c t o . 

16. Adormece
frequentemente
fora
das
horas
normais
de
sono,
por
vezes
na
escola.

17. Tem
falta
de
interesse
pelo
que
a
rodeia,
indiferença
ou
apatia.

18. O
seu
choro
é
excessivo:
em
público
é
mínimo,
em
privado
é
descontrolado.

19. Apresenta
 um
 
 comportamento
 adaptativo
 extremo:
 extrema
 compreensão
 e

passividade
ou
por
outro
lado
comportamento
agressivo
e
exigente.

20. Fica
 apreensiva
 quando
 outras
 crianças
 choram
 ou
 fica
 apreensiva
 quando
 um
 adulto

se
aproxima
de
uma
criança
que
chora.

21. Pede
ou
rouba
comida.

22. Tem
um
baixo
auto‐conceito.

23. Consome
álcool
e
drogas

24. Raramente
vai
à
escola.

25. Chega
à
escola
muito
cedo
e
sai
muito
tarde.

26. Envolve‐se
em
actos
de
delinquência
como
por

exemplo
vandalismo

27. Demonstra
comportamentos
auto‐destrutivos
anti‐sociais
ou
hábitos
estranhos.



4.1.4 Indicadores COMPORTAMENTAIS observáveis no CUIDADOR



28. É
apático

29. Mostra
pouca
preocupação
pelas
necessidades
da
criança

30. As
suas
necessidades
pessoais
são
dominantes
em
relação
às
da
criança.

31. Demonstra
 fúria
 quando
 confrontado
 com
 a
 falta
 de
 satisfação
 das
 necessidades
 da

criança.

32. Mostra
impulsividade
na
tomada
de
decisões.

33. As
suas
práticas
disciplinares
são
inconsistentes,
e
muitas
vezes
desajustadas.

34. É
demasiado
permissivo.

35. Pouca
vontade
de
modificar
as
suas
vivências
em
função
da
criança.




 ‐
6
‐


4.2 ABUSO FÍSICO





Entendem‐se
por
Abuso
Físico:

acções
extremas,
contínuas
e
intencionais
realizadas
para

magoar
a
criança5,

a
maior
parte
das
vezes
como
castigo

 ,
ou
ainda
permissão
/aceitação


6


para
que
outros
as
pratiquem
.

O
 abuso
 físico
 deixa
 quase
 sempre
 marcas
 e
 é,
 
 na
 maior
 parte
 dos
 casos,
 indicado
 por

ferimentos

não
explicáveis
por

motivos
casuais
,
em
que
explicações
dos
cuidadores
ou
da

criança
não
se
adequam
aos
factos.
É
preciso
um
certo
grau
de
força
para
causar
a
si
próprio

um
 ferimento
 e
 dessa
 forma
 
 todos
 os
 ferimentos
 deverão
 ser
 observados
 à
 luz
 do

conhecimento
da
crianças
nomeadamente
da
sua
idade
e
fase
de
desenvolvimento


Por
 outro
 lado,
 há
 zonas
 do
 corpo
 onde
 é
 maior
 
 a
 probabilidade
 de
 ocorrência
 de

ferimentos
 casuais
 do
 que
 outras.
 Dessa
 forma,
 todos
 os
 ferimentos
 fora
 dessas
 zonas

deverão
ser
questionados.

É
 conhecido
 o
 facto
 de
 que
 muitos
 cuidadores
 que
 abusam
 fisicamente
 
 infligem

ferimentos
em
zonas
do
corpo
que
são
facilmente
cobertas
pelas
roupas.

Os
indicadores
físicos
são
frequentemente
episódicos

e
aparecem
mais
frequentemente

depois
de
fins
de
semana,
férias
ou
outras
ausências
mais
prolongadas .

 7

Os
abusos
quando
continuados
revestem‐se
cada
vez
de
maior
violência
pelo
é
frequente

aparecerem
em
vários
estados
de
cicatrização.

O
 abusador
 é
 muitas
 vezes
 o
 cuidador
 
 ou
 outro
 membro
 da
 família
 e
 muitas
 vezes
 do

sexo
masculino. .
 8

4.2.1 As acções de abuso físico podem incluir:

Bater,
 atirar,
 pontapear,
 chocar,
 morder,
 queimar,
 abanar,
 prender,
 queimar,
 atirar

objectos,
manter
debaixo
de
água,
não
dar
alimentos.

O
“Bulling”
–
Acções

de
violência
entre
pares,

também
se
inclui
nessa
categoria 
,assim
 9

como
o
Shaken
baby
syndrome.

Descrito
como
o
acto
de
abuso
físico
geralmente
praticado

pelos
pais,
de
abanar
o
bebé
violentamente
por
um
período
de
5‐20
segundos. .
 10

Síndroma
 de
 Munchausen
 por
 procuração
 actualmente
 também
 designado
 Condição



Pediátrica
Induzida,

em
que
o
cuidador,
especialmente
a
mãe,
chama
a
atenção
provocando

doenças
 na
 criança
 ou
 provocando
 a
 aparência
 dessas
 doenças.
 As
 acções
 deste
 cuidador

passam
 por
 medicar
 sem
 receita
 
 médica
 geralmente
 com
 muito
 tipo
 de
 medicamentos,

levar
 a
 criança
 a
 muitos
 serviços
 médicos
 diferentes
 e
 com
 muita
 frequência,
 sem
 que
 os

médicos
 sejam
 capazes
 de
 identificar
 uma
 causa
 dos
 sintomas
 apresentados
 por
 esta.

Geralmente
os
sintomas
na
criança
(quando
os
há)
desaparecem
depois
de
uma
separação

mais
ou
menos
prolongada
da
mãe.



























































5
http://kidshealth.org/parent/emotions/feelings/signs_child_abuse_p3.html

Paul
Robins,
PhD

Four
Types
of
Abuse

6
CHILD
ABUSE

http://www.infoline‐la.org/childabu.html
QUICK
CHECKLIST

7
http://www.fortunecity.com/meltingpot/macau/1192/id48.htm

8
Child
abuse3

Gale
Encyclopedia
of
Medicine

Findarticles.com

9
http://www.swim‐ulster.com/SI/asa‐guide.htm

10
http://kidshealth.org/parent/emotions/feelings/signs_child_abuse_p3.html




 ‐
7
‐




4.2.2 Indicadores FÍSICOS observáveis na CRIANÇA

1. Marcas
de
chicotadas
ou
vergões.

2. Marcas
de
beliscões
(duas
meias
luas
viradas
uma
para
a
outra).

3. Marcas
de
mordeduras
humanas

4. Marcas
de
objectos
pontiagudo


5. Marcas
de
ter
estado
amordaçado

6. Marcas
resultantes
de
aperto
excessivo
localizadas
no
pescoço,
tronco,
ombros,
cotovelos,
joelhos

7. Ferimentos
dos
dentes:
Dentes
partidos
ou
em
falta.

8. Ferimentos
nos
genitais

9. Feridas
localizadas
apenas
em
certas
partes
do
corpo
como
nas
costas
e
nas
nádegas

10. Feridas
em
diversas
fases
de
cicatrização

11. Feridas
múltiplas
muito
frequentes
e
nunca
ou
quase
nunca

tratadas.

12. Fracturas
não
explicáveis
por
acidente.

13. Inchaços,
nos
lábios,
olhos
ou
na
face
em
geral

14. Hemorragias
da
retina
quando
acompanhadas
de
outros
sinais
resultantes
de
abanões
muito
violentos.

15. Má
disposição
devida
à
ingestão
de
grandes
quantidades
de
diuréticos,
laxantes
ou
sais

16. Queimaduras
de
cigarros
semelhantes
a
crateras,
nos
pés,
nas
palmas
das
mãos,
nas
costas

nas
nádegas

ou
nos
genitais.

17. Queimaduras
por
imersão
em
líquidos
quentes,
nos
pés
nas
mãos
ou
nas
nádegas.

18. Queimaduras
com
objectos
quentes
como
por
exemplo
um
ferro
de
engomar.

19. Queimaduras
causada
por
qualquer
tipo
de
amaras

20. Queimaduras
causadas
por
chamas
especialmente
na
ponta
dos
dedos

21. Queimaduras
na
boca
ou
na
língua.

22. Várias
queimaduras

em
diversos
estádios
de
cicatrização

23. Lesões
traumáticas
frequentes
sugerindo
um
abuso
físico
continuado.

24. Períodos
de
baixo
desenvolvimento

25. Ingestão
de
sedativos,
tranquilizantes,
narcóticos
ou
outras
drogas.


4.2.3 Indicadores COMPORTAMENTAIS observáveis na CRIANÇA


36. Relata
ela
própria
o
abuso



37. Tem
pesadelos
e
outros
distúrbios
do
sono

38. Grande
ansiedade
em
agradar
aos
outros




 ‐
8
‐


39. Tem
dificuldade
em
gostar
dos
outros
e
em
ter
confiança
neles.

40. Apenas
desenvolve
relações
superficiais
comparativamente
aos
seus
pares.

41. Está
muito
triste,
passiva,
isolada
ou
deprimida

42. Baixa
auto‐estima

43. Receio
do
cuidador

44. Chora
aflitivamente

45. O
seu
choro
é
excessivo:
em
público
é
mínimo,
em
privado
é
descontrolado.

46. Reacções
de
susto
exagerado.


47. Dá
mostras
de
grande
fúria.

48. Comportamento
 adaptativo
 extremo:
 extrema
 compreensão
 e
 passividade
 ou
 por

outro
lado
comportamento
agressivo
e
exigente.

49. Por
vezes
torna‐se
agressor
de
outras
crianças

50. Absentismo
escolar
e
falta
sistemática
de
pontualidade.

51. Quebra
súbita
do
rendimento
escolar.

52. Apresenta
 um
 rendimento
 escolar
 abaixo
 da
 média
 ou
 apresenta
 um
 desenvolvimento

lento.

53. Chega
cedo
à
escola
e
sai
tarde,
mostrando
receio
de
ir
para
casa.

54. Tem
 hábitos
 estranhos
 ou
 demonstra
 comportamentos
 auto‐
 destrutivos
 anti‐sociais

ou
suicidas.


55. Não
recorre
aos

pais
para
procurar
conforto,
nem
espera
ser
confortada
por
estes.

56. É
hiperactiva
e
reage
a
estímulos
mínimos.

57. Rejeita
ou
afasta‐se
do
contacto
físico
dos
pais,
parentes
ou
de
qualquer
pessoa.

58. Apresenta
pouca
resistência
à
frustração.

59. Inversão
de
papeis
com
os
cuidadores.

60. Consome
drogas
e
álcool

61. Está
 constantemente
 receosa
 de
 que
 algo
 lhe
 aconteça,
 numa
 atitude
 de
 defesa
 e

desconfiança.

62. Procura
 com
 muita
 insistência
 através
 de
 palavras
 e
 acções
 saber
 o
 que
 acontecerá
 a

seguir.

63. Procura
sistematicamente
comida,
favores,
objectos,
serviços
e
afecto.

64. Fica
 apreensiva
 quando
 outras
 crianças
 choram
 ou
 fica
 apreensiva
 quando
 um
 adulto

se
aproxima
de
uma
criança
que
chora.

65. É
cautelosa
quando
solicitada
a
explicar
ferimentos
estranhos.

66. É
um
fugitivo
crónico.

67. Quando
 afastada
 dos
 cuidadores
 parece
 menos
 assustada
 do
 que
 seria
 normal,

adapta‐se
 facilmente,
 e
 mostra
 pouco
 interesse
 quando
 a
 ida
 para
 casa
 ocorre
 ou
 
 é

mencionada
.




 ‐
9
‐


68. Quando
 afastada
 dos
 cuidadores
 pergunta
 “
 Quando
 vou
 para
 casa?”
 ou
 anuncia
 ”Eu

não
vou
para
casa”
em
vez
de
dizer”
Eu
quero
ir
para
casa”



4.2.4 Indicadores comportamentais observáveis no CUIDADOR

69. O
cuidador
admite
ter
causado
algum
mal
à
criança.

70. Evita
responder
a
perguntas
sobre
os
ferimentos
da
criança

71. Tem
 expectativas
 pouco
 realistas
 sobre
 o
 desenvolvimento
 físico
 ou
 emocional
 da

criança.

7 2 . P r o v o c a 
 d o e n ç a s 
 n a 
 c r i a n ç a 
 o u 
 p r o v o c a 
 a 
 a p a r ê n c i a 
 d e s s a s 
 d o e n ç a s 11. 

73. Parece
 pouco
 preocupado
 
 acerca
 de
 ferimentos,
 tratamentos
 ou
 prognósticos

relativos
à
criança.

74. Aponta
características
negativas

da
criança
e
vê‐a
como
má,
diferente
ou
malévola

75. Mostra
 preocupação
 não
 em
 relação
 à
 criança
 mas
 em
 relação
 ao
 que
 lhe
 pode

acontecer
a
si
a
outros
envolvidos
nos
ferimentos
ou
na
doença
da
criança.

76. Não
 fornece
 voluntariamente
 informações
 sobre
 os
 ferimentos
 ou
 da
 doença
 da

criança

77. Dá
 explicações
 
 ilógicas,
 contraditórias
 e
 pouco
 convincentes
 acerca
 da
 doença
 ou

dos
ferimentos
da
criança.

78. Demonstra
 pouco
 vínculo
 com
 a
 criança
 caracterizado
 por
 falta
 de
 contacto
 visual,

ou
de
respostas
emotivas

ou
comovedoras.

79. Foi
maltratado
enquanto
criança.


80. Tem
uma
baixa
auto‐estima
e
vê‐se
a
si
próprio
como
inadequado
e
de
pouco
valor


81. Tem
baixa
resistência
à
frustração


82. Tem
falta
de
controle
da
sua

impulsividade.

83. Vê
 impropriamente
 a
 criança
 como
 um
 pequeno
 adulto
 capaz
 de
 satisfazer
 as
 suas

próprias
necessidades.

84. Disciplina
severamente
a
criança
e
sente
que
está
a
ser
recta
e
justa.

85. Isola‐se
 emocionalmente
 ou
 até
 fisicamente
 do
 contacto
 social
 e
 tem
 pouco
 suporte

da
comunidade.

86. Inverte
os
papeis
com
a
criança
.
A
criança
faz
o
papel
do
cuidador.

87. Tem
uma
história
pessoal
e
familiar
de
alcoolismo,
psicose
o
violência
física.

88. Leva
 sistematicamente
 a
 criança
 a
 médicos
 diferentes
 quando
 necessitam
 de

cuidados.



























































11 
Child abuse3 Gale Encyclopedia of Medicine Findarticles.com




 ‐
10
‐


89. Não
 se
 envolve
 
 nos
 cuidados
 da
 criança
 quando
 está
 
 a
 ser
 observada
 nos
 serviços

de
saúde.



90. Refere
 demasiado
 insistentemente,
 que
 a
 criança
 se
 magoou
 a
 si
 própria
 ou
 foi

magoada
por
terceiros.

91. Dá
explicações

ilógicas
sobre
os
ferimentos
da
criança.

92. Reage
 desapropriadamente
 
 à
 gravidade
 do
 estado
 da
 criança,
 ora
 reagindo

exageradamente
demasiado
ou
de
menos
em
relação
aos
factos.


93. É
demasiado
disciplinadora


4.3 ABUSO EMOCIONAL





Define‐se
 como
 a
 falta
 sistemática
 de
 apoio
 e
 afecto
 ou
 o
 uso
 de
 expressões
 verbais,

atitudes
 e
 comportamentos
 que
 afectam
 
 a
 
 auto‐estima
 e
 consequentemente
 o
 normal

desenvolvimento
da
personalidade


da
criança
.




4.3.1 O Abuso Emocionais pode incluir


 aterrorizar



 culpar

 insultar

 rebaixar

 humilhar

 rejeitar

 isolar

 ridicularizar

 expor

 manipular

 corromper




 ‐
11
‐


Aqui
 se
 incluem
 o
 uso
 de
 comentários
 racistas
 ou
 de
 índole
 sexual,
 assim
 como
 exigir

demasiado
das
capacidades
da
criança. ,
atitudes
de
castigo
excessivo
e
crueldade14.

12
13

Os
maus
tratos
emocionais
raramente
se
manifestam
de
uma
forma
física
mas
sim
sob
a

forma
de
indicadores
comportamentais 
 .15.
16


4.3.2 Indicadores FÍSICOS observáveis na CRIANÇA



1. Paragem
de
crescimento
de
causa
não
orgânica

2. Distúrbios
do
sono

3. Alergias
severas
ou
asma.

4. Úlceras.

5. Problemas
circulatórios

6. Problemas
gastrointestinais
incluindo

diarreias
crónicas


7. Recusa
em
urinar.

8. Forma
ananisante
dos
membros
e
do
tronco

9. Atrasos
motores


4.3.3 Indicadores COMPORTAMENTAIS observáveis na CRIANÇA

10. Baixa
auto‐estima

11. Dificuldade
em
estabelecer
relacionamentos
positivos

12. Distúrbios
alimentares
como
bulimia
ou
obesidade
especialmente
na
adolescência.

13. Encomprese
ou
diurese

14. Distúrbios
da
fala

15. Distúrbios
do
sono.

16. Apatia.

17. Atitudes
de
desconfiança
sistemática,
ou
dificuldade
em

confiar
nos
outros.

18. Relata
situações
de
suicídio


19. Tenta
o

suicídio.


20. Afasta‐se
dos
outros

21. Tem
Comportamentos
antisociais


22. Demonstra
ansiedades
e
medos



























































12
http://www.swim‐ulster.com/SI/asa‐

13
Child
abuse3

;
Gale
Encyclopedia
of
Medicine

;

Findarticles.com

14
CHILD
ABUSE

http://www.infoline‐la.org/childabu.html

QUICK
CHECKLIST

15
Physical
and
Behavioral
Indicators
of
Abuse

http://www.ncac‐hsv.org/indicate.html

16http://kidshealth.org/parent/emotions/feelings/signs_child_abuse_p3.html




 ‐
12
‐


23. Tem
pouca
vontade
de
brincar

24. Relata
maus
tratos
emocionais

25. Tem
reacções
de
histeria,
obsessão
ou
comportamentos
compulsivos

26. Abusa
de
substâncias

tóxicas

27. Tem
hábitos
desadequados
à
idade
com
chupar,
morder,
ou
balançar‐se.


28. Comportamentos
de
autodestruição
ou
punição

29. Apresenta
 um
 
 comportamento
 adaptativo
 extremo:
 extrema
 compreensão
 e
 passividade
 ou
 por
 outro

lado
comportamento
agressivo
e
exigente.

30. O
seu
comportamento
é
excessivamente
infantil
para
a
idade
ou
excessivamente
adulto.

31. Apresenta
uma
udança
repentina
e
drástica
no
aproveitamento
escolar,
no
comportamento
emocional
ou

no
seu
funcionamento
geral.

32. Comportamentos
de
apatia
e
de
falta
de
energia.

33. Comportamentos
sexuais
precoces.


34. Engana
e
rouba.

35. Mente,
não
para
se
proteger
mas

em
situações
em
que
nada
lhe
aconteceria
se
dissesse
a
verdade.

36. Procura
aceitação
afecto
fora
de
casa.

37. Falta
de
sentido
de
curiosidade
e
vontade
de
explorar
o
mundo.

38. Ataques
de
cólera

39. Comportamentos
bizarros.

40. Comportamentos
dominadores,
agressivos
ou
desafiantes

41. Controlador
dos
outros
mas
revelando
falta
de
auto‐controle


4.3.4 Indicadores comportamentais observáveis no CUIDADOR

42. Rejeita
a
criança
expressamente

43. Está
psicologicamente
indisponível
para
a
criança.

44. Mostra
pouca
afeição

pela
criança

45. Tem
expectativas
irrealistas
sobre
a
criança,
ou
demasiado
altas
ou
demasiado
baixas.


46. Usa
ameaças
excessivas
por
vezes
ameaçando

bater‐lhe
fortemente

ou
até
matá‐la.

47. Ameaça
matar
o
seu
animal
de
estimação.

48. Ensina
comportamentos
socialmente
desviantes

49. Expõe
a
criança
a
más
influências.

50. Assusta
a
criança
verbalmente
criando
um
clima
de
medo.

51. Isola
sistematicamente
a
criança
do
contacto
social


52. Desvaloriza
sistematicamente
a
criança
na
sua
presença
e
na
sua
ausência.

53. Usa
de
castigos
exagerados
atendendo
à
falha
da
criança.




 ‐
13
‐


4.4 ABUSO SEXUAL





Define‐se
 como
 a
 utilização
 da
 criança
 menor
 de
 idade
 ,para
 a
 satisfação
 sexual
 de
 um

adulto
 ou
 de
 outra
 criança
 em
 posição
 de
 poder,
 ou
 ainda
 a
 permissão
 para
 que
 outra

pessoa
o
faça.

Um
caso
particular
de
abuso
sexual
é
o
Incesto.
Identifica‐se
como
uma
forma
de
abuso

sexual
que
ocorre
entre
membros
da
mesma
família.

O
 abuso
 sexual
 é
 facilitado
 pela
 posição
 de
 poder
 do
 abusador.
 A
 vitima
 é
 coagida
 a

tomar
 parte
 em
 actividades
 sexuais
 através
 de
 atitudes
 que
 tanto
 podem
 ser
 subtis,
 de

manipulação
emocional,
de
ameaça
ou
mesmo
de
violência.

Na
maior
parte
dos
casos
o
abusador
é
uma
pessoa
conhecida
da
criança. 
 17

O
abuso
sexual
nunca
é

da
responsabilidade
da
criança
e
é
a
forma
de
abuso

mais
difícil

de
compreender
pela
sociedade.
 
 18

Poucas
crianças
verbalizam
um
abuso
sexual,
mas
se
o
fazem
raramente
mentem.


Por
outro
lado,
em
muitos
casos,
não
existem
sinais
físicos
de
abuso
sexual,
apenas
cerca

de
 40
 %
 dos
 casos. .
 Os
 melhores
 indicadores
 de
 abuso
 sexual
 são
 comportamentais
 e
 na

19

maior
parte
dos
casos
estão
associadas
a
mudanças
bruscas
de
comportamento.


Cada
 um
 dos
 indicadores
 seguintes,
 sendo
 indicadores
 de
 “stress”
 na
 criança,
 
 não

significam
 que
 tenha
 tido
 realmente
 lugar
 o
 abuso
 sexual,
 no
 entanto
 poderão
 constituir


peças
de
um
conjunto
que
permitem
identificar
mais
tarde
uma
situação
de
abuso. 
 20


A c ç õ e s q u e p o d e m s e r c o n s id e r a d a s a b u s o s e x u a l 21:

 Mostrar
material
pornográfico
ou
permitir
que
a
criança
os
veja

 Mostrar
os
órgãos
sexuais

 Solicitar
à
criança
que
toque
nos
órgãos
sexuais
de
alguém

 Solicitar
ou
forçar
a
criança
a
despir‐se

 Persuadir
a
criança
a
mostrar
os
seus
órgãos
sexuais

 Tocar
os
órgãos
sexuais
da
criança.

 Contar
à
criança
situações
pornográficas.

 Filmar
ou
fotografar
a
criança
em
posições
ou
contextos
pornográficos

 Ter
relações
sexuais
com
a
criança

 Forçar
a
criança
a
ter
relações
sexuais.



A
presença
ou
a
intensidade
destes
indicadores
de
abuso
sexual
variam
de
acordo
com
as

circunstâncias
e
de
acordo
com
os
seguintes
factores.


 A
identidade
do
abusador
e
a
sua
relação
com
a
criança


























































17 Child abuse3 Gale Encyclopedia of Medicine Findarticles.com
18 Indicators of Child Maltreatment
19 CHILD ABUSE http://www.infoline-la.org/childabu.htmlQUICK CHECKLIST
1.2 20 CHILD ABUSE http://www.infoline-la.org/childabu.html QUICK CHECKLIST

21 http://kidshealth.org/parent/emotions/feelings/signs_child_abuse_p3.html



 ‐
14
‐


 O
grau
de
medo
ou
vergonha
invocado
pelo
abusador
perante
a
criança.

 O
grau
de
força
e
violência
da
actividade
sexual
exercida.

 O
número
de
vezes
que
o
abuso
ocorre
sendo
certo
que
um
só
episódio
é

mais
fácil
de
integrar
pela
criança.

 O
abuso
ser
verbalizado
pela
criança
ou
ser
observado
por
outros.



4.4.1 Indicadores FÍSICOS observáveis na CRIANÇA



1. Dificuldade
em
andar
ou
em
se
sentar

2. Dores
a
urinar
ou
a
evacuar.

3. Infecções
urinárias
recorrentes.

4. Apresenta
os
genitais
ou
o
recto
em
ferida
ou
inchados

5. Hemorragia
rectal
ou
genital

6. Manchas
de
sangue
na
roupa
interior.

7. Evidências
de
sémen
na
cara
ou
na
face
da
criança.

8. Apresenta
pus
estranho
no
recto
ou
na
uretra

9. Dores
ou
prurido
na
região
genital
ou
anal.

10. Cantos
da
boca
em
ferida

11. Evidências
de
sémen
nas
mãos
ou
na
face.

12. Baixo
tonos
do
esfíncter
anal

13. Uma
gravidez
com
menos
de
16
anos.

14. Sofre
de
uma
doença
sexualmente
transmissível

15. Súbita
alteração
do
peso.


4.4.2 Indicadores COMPORTAMENTAIS observáveis na CRIANÇA

16. Verbaliza
ainda
que
subtilmente
o
abuso
de
que
é
vitima.

17. Tem
conhecimento
ou
interesse
invulgar
pelos
actos
sexuais

18. Usa
uma
linguagem

sobre
a
sexualidade
desapropriada
para
a
idade.

19. Apresenta
 um
 comportamento
 sedutor
 para
 com
 os
 pares
 e
 para
 com
 adultos

desapropriado
para
a
idade.

20. Comportamento
 sexual
 bizarro,
 sofisticado
 ou
 raro
 para
 o
 seu
 nível
 de

desenvolvimento.




 ‐
15
‐


21. Apresenta
comportamentos
sexuais

explícitos
e
agressivos


22. Pratica

excessivamente
a
masturbação


23. Desenha
figuras
humanas
com
os
órgãos
genitais.

24. Apresenta
distúrbios
do
sono
incluindo
pesadelos.

25. Toma
banhos
muito
frequentes.

26. Tem
comportamentos
obsessivos
por
exemplo
de
lavagem
das
mãos.

27. Expressa
medo
repentino
de
um
local
específico
ou
de
uma
pessoa
em
especial.

28. Relata
ter
vivenciado
uma

situação
de
abuso
sexual.

29. É
cruel
para
com
animais.

30. Relaciona‐se
mal
com
os
pares


31. Isola‐se.


32. Auto
agride‐se

33. Está
sistematicamente

deprimida

34. Usa
muitas
camadas
de
roupa
independentemente
da
estação
do
ano.

35. Evita
constantemente
a
casa
de
banho.

36. Apresenta
mudança
repentina
de
comportamentos
e
personalidade.

37. Apresenta
mudança
repentina
de
apetite.

38. Diurese
nocturna
após
logo
período
de
controle

39. Dorme
vestido
e
não
veste
o
pijama.

40. Falta
de
auto‐controle
emocional,
histeria.

41. Faz
queixas
de
saúde
que
se
verifica
não
terem
fundamento.

42. Está
demasiado
preocupado
pelos
irmãos.

43. Apresenta
comportamentos
de
auto‐mutilação

44. Apresenta
distúrbios
alimentares

45. Tenta
o
suicídio
ou
verbaliza
ideias
de
suicídio.

46. Manifesta
muito
pouca
vontade
de
realizar
actividades
físicas.

47. Não
quer
despir‐se
em
frente
aos
outros.

48. Pratica
actos
de
delinquência
como
roubar
ou
outros
comportamentos
de
risco.

49. É
demasiado
condescendente
ou
extremamente
dócil.

50. O
seu
comportamento
é
fantasioso
e
infantil

51. É
pouco

assíduo
e
pouco
pontual
na
escola.

52. Regride
na
sua
evolução.

53. Assume
 o
 papel
 de
 um
 adulto
 ou
 por
 outro
 lado
 assume
 de
 repente
 
 um

comportamento
demasiado
infantil


4.4.3 Indicadores comportamentais observáveis no CUIDADOR

54. Tem
um
historial
de
abuso
físico
ou
sexual
na
infância.




 ‐
16
‐


55. Abusa
do
álcool
ou
de
drogas.

56. Tem
uma
baixa
auto‐estima.

57. É
demasiado
cioso
da
privacidade
da
família.

58. Exerce
uma
paternidade
demasiado
dominante
e
demasiado
protectora
e
restritiva.

59. Manipula
psicologicamente
a
criança.

60. Não
permite
o
envolvimento
da
criança
em
actividades
extra‐escolares


61. Não
 permite
 a
 frequência
 por
 parte
 da
 criança
 em
 programas
 de
 apoio
 psicológico
 ou

outros
de
prevenção
de
abusos

62. Não
 permite
 o
 envolvimento
 da
 criança
 em
 actividades
 adaptadas
 ao
 seu

desenvolvimento
como
namorar

63. Encoraja
a
criança
ao
uso
de
substâncias
ou
permite
o
acesso
fácil
às
mesmas.

64. Encoraja
ou
permite
à
criança
a
vivência
de
situações
de
prostituição.

65. É
passivo
fora
de
casa.

66. A
família
está
isolada
da
comunidade
e
dos
sistemas
de
apoio.

67. A
vivência
de
casa
engloba
demasiadas
pessoas
exteriores
à
família.

68. Têm
uma
perspectiva
invertida
do
papel
da
criança
na
família


‐
troca
de
papeis.

69. Existem
outros
tipos
de
violência
na
família

70. Falta
ao
trabalho
com
frequência
com
a
desculpa
de
sofrer
de
doença
crónica.

71. Sofre
de
depressão


72. É
separado
ou
está
em
processo
de
divórcio.




 ‐
17
‐


Sites consultados na INTERNET

Período de 1 de Julho a 15 de Setembro 2002

 CHILD
ABUSE

http://www.infoline‐la.org/childabu.html

QUICK
CHECKLIST

 Child
abuse3

;
Gale
Encyclopedia
of
Medicine

;

Findarticles.com

 http://kidshealth.org/parent/emotions/feelings/signs_child_abuse_p3.html
 
 Four
 Types

of
Abuse

 http://www.fortunecity.com/meltingpot/macau/1192/id48.htm

 http://www.swim‐ulster.com/SI/asa‐guide.htmIndicators
of
Child
Maltreatment

 Physical
and
Behavioral
Indicators
of
Abuse

http://www.ncac‐hsv.org/indicate.html




 ‐
18
‐


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