Professional Documents
Culture Documents
Endereço(1)(2): Centro Tecnológico (CTC) Campus Universitário - Trindade Florianópolis - Santa Catarina. CEP:
88010-970. Brasil. Tel:+ 55 (48) 3721-9821 - + 55 Fax: (48) 3234-6459 – e-mail (1)francisco@ens.ufsc.br
(2)
mpilar_serbent@yahoo.com.ar
2
Alternativas de Degradação do Composto Recalcitrante Hexaclorobenzeno (HCB)
.
A vasta distribuição do HCB é devido a este composto ser extremamente estável, e alem de
tornar-se persistente no meio ambiente possui também a capacidade de se movimentar através de
enormes distâncias devido à combinação da pressão de vapor, solubilidade na água, e
persistência no ambiente deste composto. Compostos poluentes persistentes são, por definição,
substâncias que tem meia-vida longa ou lenta taxa de desaparecimento no ambiente,
principalmente devido a sua estabilidade química, mas também devido a condições ambientais
desfavoráveis aos processos de mineralização ambiental ou biológica (NAKAGAWA, 2003). É o
caso de vários compostos feitos pelo homem que têm estruturas que não são encontradas nos
compostos naturais e podem ser, portanto, pouco degradáveis e persistir no ambiente, sendo
chamados também de recalcitrantes. Quando atinge a atmosfera por causa das emissões
industriais, por exemplo, pode ser parcialmente removido do ar tanto por deposição úmida como
3
Alternativas de Degradação do Composto Recalcitrante Hexaclorobenzeno (HCB)
.
seca, mas também persiste na atmosfera e pode se movimentar ao longo de grandes distâncias
(Figura 2). Devido ao fato de serem ligeiramente voláteis, os hexaclorobenzenos são
transportados pelos ventos na forma gasosa até encontrarem temperaturas mais baixas, sendo
assim condensados diretamente na superfície do solo ou nas partículas presentes em aerossóis,
que serão depositadas, posteriormente, com a neve ou as chuvas. Mas, como a condensação e a
deposição são favorecidas pelas baixas temperaturas, o balanço final desse processo é o
transporte mais intenso dessas substâncias químicas na direção das regiões polares
(BIANCHINI, 2008).
Figura 2: Processo de migração dos POPs. Fonte Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica
Portuguesa, 2007 apud Bianchini, 2008)
Uma vez que um poluente não degradável é asimilado por um organismo, não pode ser
facilmente excretado, mantendo-se nesse organismo num estado imutável, e incluso sendo
continuamente adicionado enquanto a exposição ao composto se mantiver. Este fenômeno é
conhecido como bioacumulação. Como o HCB se adsorve fortemente às partículas em
suspensão nos corpos de água pode se acumular no sedimento, ocorrendo isto também no ar e no
solo, onde é absorvido pelas plantas entrando na cadeia alimentar. Devido Quando uma
substância não-biodegradável é introduzida num ecossistema ela irá se acumular com o passar
dos níveis tróficos atingindo maiores concentrações no final dessa cadeia (biomagnificação),
devido a sua baixa solubilidade em água e alta solubilidade em gordura (NAKAGAWUA, 2003).
Tem-se registrado a acumulação de hexaclorobenzeno em organismos desde liquens, até animais
superiores da ordem dos mamíferos. Os seres humanos também podem ser expostos ao HCB
através da inalação, ingestão de alimentos contaminados e contato da pele com o solo
contaminado (USEPA, 1999).
Num estudo realizado por pesquisadores brasileiros e espanhóis (COSTABEBER et al. 2003) se
analisou a relação entre a freqüência de consumo de carne e pescado e os níveis de diferentes
compostos orgânicos como HCB, examinando amostras de tecido adiposo de glândulas
mamárias femininas. Os autores avaliaram a existência de associações entre concentrações dos
4
Alternativas de Degradação do Composto Recalcitrante Hexaclorobenzeno (HCB)
.
compostos versus a idade das doadoras mediante análises de correlação linear simples, sem
observar se diferença significativa entre as idades das doadoras pertencentes a diferentes grupos
de consumo de pescado. Estes resultados diferiram em parte do expressado pelos autores
Costabeber & Emanuelli, num trabalho de 2002, que tinham demonstrado a existência duma
correlação positiva entre a idade e os níveis de HCB, aldrin e DDE. Nesse trabalho anterior os
altos níveis de organoclorados encontrados no grupo com freqüência de consumo de carne de até
uma vez por semana, tinham sido relacionados à maior idade média deste grupo. Os resultados
das análises de pesticidas organoclorados em tecido adiposo humano encontraram HCB em 98%
das amostras analisadas; sendo a presencia deste composto, em tecido adiposo, também
manifestada por Stevens et al. (1993) e Waliszewski et al. (2000).
O hexaclorobenzeno tem sido sinalado por atuar como um disruptor endócrino (PENNA DE
FREITAS GUIMARÃES, 2005). Esta denominação se aplica a agentes e substâncias químicas
que promovem alterações no sistema endócrino humano e nos hormônios que, por mecanismos
fisiológicos, podem substituir os hormônios do nosso corpo, ou bloquear a sua ação natural, ou
ainda, aumentar ou diminuir a quantidade original de hormônios, alterando as funções
endócrinas. Muitas doenças podem se associar ao efeito do HCB como disruptor endócrino, entre
elas Hipotireoidismo (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2001); Supressão imunológica (PATNAIK,
2002); Esteatose, hepatomegalia (PATNAIK, 2002); Porfiria. Num trabalho realizado na
Universidade Federal Fluminense trabalhou se com um grupo de mulheres urbanas inférteis em
comparação com mulheres férteis, a partir da identificação e quantificação dos níveis de
compostos organoclorados, tentando detectar o efeito dos mesmos como disruptores endócrinos.
Para quantificar os níveis de concentrações séricas de diclorodifeniltricloroetano (DDT),
diclorodifeniltricloroetileno (DDE), hexaclorobenzeno (CCB) e os bifenilos policlorados (PCBs
138, 153 e 180) obtiveram-se amostras de sangue. Para medir os níveis séricos de progesterona.
Os resultados sugeriram uma correlação negativa entre a presença de organoclorados e os níveis
plasmáticos de progesterona.
1.2.1 Bioindicadores
Os bioindicadores são organismos que, por meio de reações comportamentais ou metabólicas
mensuráveis, indicam e refletem alguma mudança no ambiente onde eles vivem. Graças a estas
características podem ser utilizados como indicadores da qualidade do ambiente. No Brasil tem
se estudado diversos organismos como bioindicadores para a detecção de HCB; desde plantas
medicinais (Rodrigues et al. 2007), invertebrados como Oligoquetos (MITRE VAMPRÉ et al,
2010), Crustáceos (ANDREA et al, 2007a; ZECCHIN CIPRO, 2007), Moluscos (Andrea et al,
2007b), Equinodermos (MITRE VAMPRÉ, 2009) até animais da ordem de mamíferos: pingüins
(ZECCHIN CIPRO, 2007), focas, toninhas e golfinhos (YOGUI, 2002).
5
Alternativas de Degradação do Composto Recalcitrante Hexaclorobenzeno (HCB)
.
1.2.2 Legislação brasileira:
A resoluçao CONAMA nº357 de 2005 estabelece limites nos padrões de qualidade das águas
com respeito ao HCB. Os valor máximo permitidos para a Classe I-Águas doces é de 0,0065
μg/L, no caso de estas águas serem usadas em atividades de pesca ou cultivo de organismos para
fins de consumo intensivo, o valor máximo permitido é de 0,00029 μg/L tanto para águas doces
como para águas salinas e salobras. O Art. nº27 do Capítulo IV determina que é vedado nos
efluentes, o lançamento dos Poluentes Orgânicos Persistentes-POPs, dentre os quais se enquadra
o HCB conforme mencionado anteriormente.
Pelo fato de o hexaclorobenzeno ser um poluente orgânico persistente, tóxico e possuir grande
mobilidade em nível global, desde a década de 70 há diversas pesquisas que buscam desenvolver
métodos de degradação deste composto (ARRUDA,2005). O processo de degradação o HCB
ocorre basicamente por meio da desalogenação (ou decloração) deste composto, objetivando-se
deixá-lo com o mínimo possível de moléculas de cloro. Funciona desta maneira por que são
justamente as 6 moléculas de cloro do HCB o conferem grande estabilidade, já que a maioria dos
organismos não dispõe de enzimas que quebrem este halogênio (MATHEUS et al, 2000).
Segundo Arruda (2005) há diversos tipos de métodos para declorar os hexaclorobenzenos; entre
eles, a degradação térmica ou incineração, as tecnologias que envolvem a degradação mediada
por microorganismos (bioremediação) e até através do uso de insumos químicos (oxidação
química, desalogenação). De maneira geral, as metodologias de degradação do HCB podem ser
divididas em: Processos biológicos; processos químicos; e processos físico-químicos.
6
Alternativas de Degradação do Composto Recalcitrante Hexaclorobenzeno (HCB)
.
2.1 Degradação Biológica
A degradação biológica ou biorremediação é definida por Litchfield (2005) apud Salvi (2008)
como o uso de organismos vivos em tratamento de ambiente contaminado a fim de reduzir a
concentração dos poluentes a níveis não detectáveis, não tóxicos ou aceitáveis. Os benzenos
clorados podem ser degradados por bactérias anaeróbias, aeróbias e por fungos, conforme será
explanado a seguir.
Figura 4: Desalogenação redutiva do 1,2,3-TCB para 1,3-dichlorobenzene (DCB). Fonte: Adrian & Görish
(2002)
Ramanand et al. (1993) verificou que em ambientes anóxicos a degradação do HCB para TCB e
DCB não ocorreu pela via mais favorável termodinamicamente (setas negrito – figura abaixo).
Porém, a via metabólica mais favorável termodinamicamente para degradar o HCB para TCB e
DCB foi apresentada por Holliger (1992) apud Adrian & Görish (2002) em ambientes
anaeróbios (setas pontilhadas figura abaixo).
7
Alternativas de Degradação do Composto Recalcitrante Hexaclorobenzeno (HCB)
.
Figura 5: Possíveis rotas de desalogenação de clorobenzenos e as respectivas energias livre de Gibbs (ΔG˚ -
KJ/mol). Fonte: Adrian & Görish (2002).
Fathepure et al (1988) demonstraram que o HCB foi desalogenado a tri e diclorobenzeno (TCB e
DCB) em lodo de esgoto sob condições anaeróbias. Neste estudo, o lodo de esgoto em si não
possuia níveis detectáveis de HCB e o experimento foi feito adicionando-se HCB em amostras
de lodo, sendo uma delas autoclavada para servir de controle. Conforme a figura abaixo, o autor
detectou duas vias de degradação do HCB: uma que termina em TCB e outra em DCB. Isso
ocorreu pelo fato de a estrutura meta conferir maior estabilidade ao 1,3,5 TCB.
Figura 6: Possíveis caminhos para degradação de HCB por cullturas anaeróbias de lodo de esgoto. Fonte:
Fathepure et al (1988).
8
Alternativas de Degradação do Composto Recalcitrante Hexaclorobenzeno (HCB)
.
2.1.2 Via Aeróbia
Benzenos mais clorados, como tri, tetra, e principalmente penta e hexaclorobenzeno (TCB ,
TeCB, PCB e HCB) são normalmente mais resistentes à degradação por vias aeróbias. Contudo,
estudos mostram estes microorganismos podem desalogenar o diclorobenzeno (DCB) e o
monoclorobenzeno (MCB), utilizando-os tanto como substrato primário (fonte direta de carbono
e energia) quanto secundário (FATHEPURE et al, 1988).
Além disso, pesquisas recentes (Field e Sierra-Alvarez, 2007) também corroboram que bactérias
aeróbias (Burkholderia, Pseudomonas, etc.) possuem capacidade de degradar benzenos com 4
cloros ou menos, utilizando estes compostos como fonte única de carbono e energia.
A figura abaixo apresenta caminhos de degradação aeróbica de clorobenzenos por cepas que
utilizam compostos clorados como substrato para crescimento (FIELD & SIERRA-ALVAREZ,
2008). Conforme se pode observar, os compostos são metabolizados para intermediários do ciclo
de Krebs.
Figura 7: Caminhos de degradação aeróbia de clorobenzenos por cepas que utilizam compostos clorados
como substrato para crescimento. Fonte: Field e Sierra-Alvarez, 2008.
Através da adição de ácidos graxos e a variação da relação carbono/nitrogênio (C/N) foi possível
aumentar as taxas de mineralização de HCB de 1% para mais de 20% (MATHEUS et al, 2000).
Determinadas espécies de basidiomicetos, como a T. villosa (figura abaixo) apresenta tolerância
a altas concentrações de pentaclorofenol (PCF), e por ser capaz de reduzir cerca de 60% sua
concentração em solo (MATHEUS et al, 2000, apud SALVI, 2008).
9
Alternativas de Degradação do Composto Recalcitrante Hexaclorobenzeno (HCB)
.
Ferro Elementar + Reagente de Fenton (H2O2 + Fe+2) (ARRUDA & JARDIM, 2007)
Compostos óxidos de Ca-Fe (MA, X. et al., 2005)
Óxidos de Ca a 300-400°C (GAO, 2009)
Decloração redutiva por Bimetálicos Cu-Fe na presença de tensoativos (ZHENGA,2009).
Processos Oxidativos Avançados e Fe elementar (ARRUDA, 2005)
Polietilenoglicol/Hidróxido de Sódio e Trametes villosa (SALVI, 2008)
Processos Eletroquímicos
Ultrasom
Outros
Os tratamentos químicos, segundo Eggen & Sveum (2001) apud Salvi (2005), podem também
ser usados em conjunto com outras tecnologias, tais como a dessorção térmica a baixa
temperatura, extração por solvente ou biodegradação. A integração de tratamento químico e
biológico é comumente utilizada para remediação de solos contaminados com poluentes
orgânicos.
10
Alternativas de Degradação do Composto Recalcitrante Hexaclorobenzeno (HCB)
.
2.3 Fotodegradação por U.V.
A fotólise com raios ultravioleta (UV), conforme Arruda (2005), tem sido usada para eliminar
compostos aromáticos clorados e nitrogenados, fenóis, alifáticos, halogenados, produtos finais de
acabamentos de metais, óleos, resíduos de processamento de aço e outros resíduos perigosos
presentes na água. A radiação emitida no comprimento de onda que vai de 100 a 400 nm
compreende a radiação ultravioleta e esta energia é um dos componentes essenciais para
efetividade desta técnica.
A fotólise direta, em comparação com processos envolvendo geração de radicais hidroxila tem,
geralmente, uma eficiência baixa (YAMADA, S. et al., 2008). Porém, a degradação de
compostos aromáticos clorados através da emissão de raios U.V. em solventes adequados
aumenta a eficácia do processo. Yamada et al (2008) verificou que a principal via de
fotodegradação do HCB por raios U.V. em três diferentes solventes (Metanol, Hexano e 2-
propanol) era a seguinte(figura abaixo):
Figura 9: Principal via de fotodegradação do HCB por raios U.V. em três diferentes solventes: Metanol,
Hexano e 2-propanol (IPA)
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As técnicas mais comuns de remediação de locais contaminados por HCB são por métodos
chamados não-destrutivos, como a adsorção sobre carvão ativado, extração por vapor, air
stripping, entre outros, pois os custos iniciais de tratamento a partir destes processos são bastante
atrativos. Todavia, o fato de promoverem apenas a transferência de fase do contaminante, levou
ao desenvolvimento de tecnologias de tratamento capazes de degradar e mineralizar o HCB até
substâncias inócuas ou menos ofensivas.
Assim, a partir da revisão bibliográfica deste artigo foi possível encontrar diversos métodos de
degradação de HCB utilizando microorganismos, reagentes químicos, processos térmicos,
11
Alternativas de Degradação do Composto Recalcitrante Hexaclorobenzeno (HCB)
.
fotoquímicos, fungos basidiomicetos e até ultrasom. Contudo as pesquisas recentes apontam uma
tendência para a alternância entre tratamentos químicos, físico-químicos e biológicos em
detrimento da aplicação de uma única técnica apenas, objetivando-se o aumento da eficiência e a
redução de custos.
Com relação à degradação do HCB por via microbiológica, os principais artigos consultados
identificaram que a alternância entre tratamento anaeróbio e aeróbio pode ser interessante: o
HCB é mais facilmente desalogenado para TCB e DCB em ambiente anaeróbio e estes
subprodutos são mais facilmente desalogenados para MCB e benzeno em ambientes aeróbios. É
necessário, portanto que estejam em contato com culturas apropriadas, comumente encontradas
em lodo de esgoto e sedimentos de alguns lagos.
A alternância entre tratamento químico e biológico também foi sugerida nos principais artigos
pesquisados, pois processos químicos de oxidação e redução de HCB empregados
preliminarmente a tratamentos biológicos geraram compostos mais facilmente biodegradáveis.
BIBLIOGRAFIA
ADRIAN, L.; GÖRISCH, H. Microbial transformation of chlorinated benzenes under anaerobic conditions.
Research in Microbiology, v. 153, p. 131–137, 2002.
ANDRÉA, M.M.; et al. Bioaccumulation and Retention of 14C-hexachlorobenzene (HCB): I. The Marine Tropical
Mussel Perna perna. Environmental Bioindicators, v.2, n.4, p.219-228, 2007a.
ANDRÉA, M.M.; et al. Bioaccumulation and Retention of 14C-hexachlorobenzene (HCB): II. The Estuarine Clam
Mytella guyanensis. Environmental Bioindicators, v.2, n.4, p.229-236, 2007b.
ARRUDA, T. L. Uso de processos oxidativos avançados e ferro elementar na remediação de água subterrânea
contendo compostos organoclorados. Dissertação – Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Química.
Campinas/SP, 2005.
ARRUDA, T. L. & JARDIM W. F. Tratamento de água subterrânea contaminada com compostos organoclorados
usando ferro elementar e o reagente de fenton. Química Nova. Disponível em
<http://quimicanova.sbq.org.br/qn/qnol/2007/vol30n7/index.htm >. Acesso em setembro de 2010.
BASTOS, A.M.X. et al. Organochlorine compounds in urban fertile and infertile women. Poster session I. Fonte:
Fertility and sterility [0015-0282] A.M.X. v.92 n.3, Supplement 1 Pág:S138. Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. 2009.
COSTABEBER, I.; SANTOS SIFUENTES DOS, J.; EMANUELLI, T. Relação entre a freqüência de consumo de
carne e pescado e os níveis de hexaclorobenzeno, lindano, aldrin e 4,4' - diclorodifenil - 1,1' dicloroetileno, em
tecido adiposo de glândulas mamárias de mulheres espanholas. Cienc. Rural. Fev 2003, v.33, n.1, p.151-155.
12
Alternativas de Degradação do Composto Recalcitrante Hexaclorobenzeno (HCB)
.
FATHEPURE, B. Z. et al. Reductive Dechlorination of Hexachlorobenzene to Tri- and Dichlorobenzenes in
Anaerobic Sewage Sludge. Applied and Environmental Microbiology, v. 54, n. 02. p. 327-330, 1988.
GAO, X. et al. Dechlorination reaction of hexachlorobenzene with calcium oxide at 300–400 ◦C. Journal of
Hazardous Materials, v. 169, p. 279–284. 2009.
MA, X. et al. Dechlorination of hexachlorobenzene using ultrafine Ca–Fe composite oxides. Journal of Hazardous
Materials, v. 127, p. 156–162, 2005.
MATHEUS, D.C.; RAMOS BONONI, V.L.; GOMES MACHADO, K.M. Biodegradation of hexachlorobenzene by
basidiomycetes in soil contaminated with industrial residues. World Journal of Microbiology & Biotechnology v.16:
p. 415-421, 2000.
MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL. Portaria 1.339 de 18 de novembro de 1999. In: Doenças relacionadas ao
trabalho. Brasília: Ministério da Saúde do Brasil, 2001, 580 p.
MITRE VAMPRÉ, T.; FUCCILLO, R.; ANDRÉA, M.M. Oligoqueta Eisenia andrei como bioindicador de
contaminação de solo por hexaclorobenzeno. Instituto Biológico. São Paulo (SP), 2010. Revista Brasileira de
Ciência do Solo. Rev. Bras. Ciênc. Solo v.34 n 1.
MITRE VAMPRÉ, T. Uso da holotúria Isostichopus babionotus e do oligoqueta Eisenia andrei como
bioindicadores de contaminação por hexaclorobenzeno (HCB). Disponível em
<http://dominiopublico.qprocura.com.br/dp/105943/Uso-da-holoturia-Isostichopus-babionotus-e-do-oligoqueta-
Eisenia-andrei-como-bioindicadores-de-contaminacao-por-hexaclorobenzeno-HCB.html>. Acesso em setembro de
2010.
PATNAIK, P. Guia geral: propriedades nocivas das substâncias químicas. Belo Horizonte: Ergo, v. 1, 2002, 546 p.
PENNA DE FREITAS GUIMARÃES, J.R. Disruptores endócrinos no meio ambiente: um problema de saúde
pública e ocupacional. São Paulo, 2005. Publicado pela Associação de Combate aos POPs. Associação de
Consciência à Prevenção Ocupacional. Disponível em< http://www.acpo.org.br/disruptores_endocrinos.pdf>..
Ultimo acesso em setembro de 2010.
RAMANAND, K. BALBA, M.T. DUFFY, J. Reductive dehalogenation of chlorinated benzenes and toluenes under
methanogenic conditions, Appl. Environ. Microbiol. v. 59 p. 3266–3272. 1993.
RODRIGUES, M.V.N. et al. GC-MS Determination of Organochlorine Pesticides in Medicinal Plants Harvested in
Brazil. Universidade Estadual de Campinas, Campinas-SP, Brasil. J. Braz. Chem. Soc., v. 18, n. 1, 135-142, 2007.
SCHEUNERT, I. Transformation and degradation of pesticides in Soil. In: EBING, W. ed. Terrestrial Behaviour of
Pesticides. Springer Verlag, 1992. p. 25-75.
13
Alternativas de Degradação do Composto Recalcitrante Hexaclorobenzeno (HCB)
.
SHIHA, Y. et al. Dechlorination of hexachlorobenzene by using nanoscale Fe and nanoscale Pd/Fe bimetallic
particles. Colloids and Surfaces A: Physicochemical and Engineering Aspects, v. 332, p. 84-89, 2009.
STAN, H. J. Combined gas spectrometry-mass spectrometry. In: DAS, K. G. ed. Pesticide Analysis. New York and
Basel, 1981. p. 369-423.
STEVENS, M.F.; EBELL, G.F.; PSAILA-SAVONA, P. Organochlorine pesticides in Western Australian nursing
mothers. The Medical Journal of Australia, v.158, n.4, p.238-241, 1993.
SUEGARA, J. Photodegradation of pentachlorophenol and its degradation pathways predicted using density
functional theory. v. 61, 341–346, 2005.
VEN CHANG, B. et al. Microbial hexaclorobenzene dechlorination under three reducing conditions. Chemosphere,
v. 36, n 13, pp. 2721-2730, 1998.
WALISZEWSKI, S. M. A. et al. Comparison of Organochlorine Pesticide Levels in Adipose Tissue and Blood
Serum from Mothers Living in Veracruz, Mexico. Bulletin of Environmental Contamination and Toxicology. v 64, n
1, 8-15. 2000.
U.S. ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY. Hexachlorobenzene (HCB): Sources and Regulation. 1999.
Disponível em: <http://www.p2pays.org/ref/06/05728.pdf>. Ultimo Acesso em: 31 agosto de 2010.
YAMADA, S. et al. Photodegradation of pentachlorophenol and its degradation pathways predicted using density
functional theory. Chemosphere v. 70, 731–736, 2008.
YOGUI, G.T. Ocorrência de compostos organoclorados (pesticidas e PCBs) em mamíferos marinhos da costa de
São Paulo (Brasil) e da Ilha Rei George (Antártica). Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo.
Disponível em < http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21133/tde-17032002-115002/>. Acesso em setembro
de 2010.
YUAN, S.Y.; SU, C.J.; CHANG, B.V. Microbial dechlorination of hexachlorobenzene in anaerobic sewage
sludge. Chemosphere, v. 38, No. 5, pp. 1015-1023, 1999.
ZECCHIN CIPRO, C.V. Ocorrência de compostos organoclorados em Euphasia superba e em ovos gorados de
pingüins do gênero Pygoscelis. Dissertação apresentada ao Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo
como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Ciências, área de Oceanografia Química e
Geológica. São Paulo, 2007. Disponível em
<www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21133/.../Dissertacao_CaioVZC.pdf>. Acesso em setembro de 2010.
ZHENGA, Z. et al. Reductive dechlorination of hexachlorobenzene by Cu/Fe bimetal in the presence of nonionic
surfactant. Journal of Hazardous Materials. v. 170, p. 895–901, 2009.
14