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Melissa Ferro
Colégio Ícaro,3° ano.
Educação Física
O excesso de peso está ligado não somente a alta ingestão de alimentos, mas
também a influências genéticas, ambientais, ao nível de atividade física, a imagem
corporal e, em alguns casos, está ligado também a anormalidades glandulares.
A obesidade nos dias de hoje é considerada uma doença. De acordo com a OMS
(Organização Mundial da Saúde) ela afeta 300 milhões de pessoas em todo o mundo
e no Brasil a situação não é diferente, a obesidade dobrou nos últimos anos.
Acredita-se que este número tão alto de pessoas com sobrepeso tenha uma
explicação bastante simples, a modernização, que trouxe consigo também um
aumento do consumo de alimentos ricos em proteínas e gorduras e uma diminuição
do tempo gasto com exercícios em função do estresse do cotidiano, e o consumo dos
chamados fast food, refeições rápidas e normalmente pouco nutritivas, além de ricas
em gordura. O ganho de peso ocorre então, quando a energia ingerida pelo indivíduo
excede a energia gasta pelo organismo, desencadeando o processo acima citado.
O segundo problema é muito mais perigoso e tem a ver com a saúde física da
pessoa. O excesso de peso, principalmente a gordura abdominal, causa doenças
graves.
O sobrepeso favorece ao aumento do colesterol, que pode levar a lesões nas paredes
das artérias, provocando doenças circulatórias; propicia hipertensão arterial, que
pode causar alterações na parte interna das artérias, que somadas ao acúmulo de
gordura resulta na insuficiência da circulação, causando isquemia (falta de sangue)
em órgãos importantes, ou até mesmo em uma obstrução de artérias. Se essa
obstrução ocorre no coração, o indivíduo terá um infarto, e se ocorre no cérebro, um
derrame (acidente vascular isquêmico).
Crianças e jovens
Em crianças entre 5 e 9 anos de idade e entre adolescentes, a frequência do excesso
de peso, que vinha aumentando modestamente até o final da década de 1980
segundo o IBGE, praticamente triplicou nos últimos 20 anos, alcançando entre um
quinto e um terço dos jovens.
Dietas muito restritivas podem causar danos à saúde e promover o conhecido efeito
sanfona, pois o organismo tende a recuperar o peso perdido tão logo que essas
dietas sejam suspensas e sua alimentação volte ao normal.
Você não precisa desejar ter um corpo de capa de revista para se exercitar.
Movimentar-se, ainda que por apenas alguns minutos diários, traz mais disposição,
energia e saúde para nossas vidas. E para sair do sedentarismo, não há outro jeito, é
preciso mesmo começar.
Não importa há quanto tempo ou por quais motivos você esteja sedentário, nunca é
tarde para começar. Primeiramente, procure um médico para determinar, a partir de
suas condições atuais de saúde, quais exercícios você está apto a realizar.
Não desanime ao associar a ideia de exercitar-se à atual busca frenética pelo corpo
perfeito. É possível manter-se em forma e saudável sem gastar horas e mais horas
em uma academia. O importante é não ficar parado.
Pequenas decisões ao longo do dia, tais como usar as escadas ao invés do elevador,
descer do ônibus alguns pontos antes e ir caminhando até o trabalho ou usar a
bicicleta para ir comprar o pão, já trazem mais movimento para sua rotina diária.
Atitudes como essas não chegam a suprir a necessidade semanal de exercícios que
gira em torno de 30 minutos de atividade moderada, cinco vezes por semana, mas é
uma maneira de começar a sair do sedentarismo.
O angiologista do Hospital Santa Paula Dr. Rodrigo Kikuchi afirma que muitas
pessoas se tornam sedentárias justamente porque as pernas doem e incham assim
que elas se põem a caminhar, praticar esportes ou outras atividades físicas. Isso
afeta não só a saúde do coração, como também intensifica as dores nos membros
inferiores, resultando num problema crônico que tende a se agravar com o
surgimento de varizes e doenças circulatórias. De acordo com o médico, as doenças
arteriais são ainda mais graves que os problemas venosos. Ou seja, o estreitamento
das artérias compromete inclusive a saúde do coração e pode ser agravado por
fatores como fumo, estresse, altas taxas de gordura no sangue (colesterol e
triglicérides), sedentarismo, hipertensão, diabetes e obesidade. Nesse caso,
aumentam as chances de formação de placas de gordura e coágulos que podem
resultar em derrame e infarto.
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