O mundo esta mudando! O tema surge constantemente e é assunto para muitas reuniões de negócios, almoços entre amigos, encontros familiares ou mesmo olhares cruzados diante de uma atitude no dia a dia... Mas será que esse é somente mais um jargão? Mudança não é, naturalmente, parte de nossa evolução? Neste cenário qual é o melhor caminho: inovar ou adaptar? Por Fabiana Castro (fabiana.castro@gsmd.com.br), sócia-diretora da GS&MD – Gouvêa de Souza
O mundo esta mudando! O tema surge constantemente e é assunto para muitas reuniões de negócios, almoços entre amigos, encontros familiares ou mesmo olhares cruzados diante de uma atitude no dia a dia... Mas será que esse é somente mais um jargão? Mudança não é, naturalmente, parte de nossa evolução? Neste cenário qual é o melhor caminho: inovar ou adaptar? Por Fabiana Castro (fabiana.castro@gsmd.com.br), sócia-diretora da GS&MD – Gouvêa de Souza
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O mundo esta mudando! O tema surge constantemente e é assunto para muitas reuniões de negócios, almoços entre amigos, encontros familiares ou mesmo olhares cruzados diante de uma atitude no dia a dia... Mas será que esse é somente mais um jargão? Mudança não é, naturalmente, parte de nossa evolução? Neste cenário qual é o melhor caminho: inovar ou adaptar? Por Fabiana Castro (fabiana.castro@gsmd.com.br), sócia-diretora da GS&MD – Gouvêa de Souza
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Fabiana Castro (fabiana.castro@gsmd.com.br), sócia-diretora da GS&MD
– Gouvêa de Souza
O mundo esta mudando! O tema surge constantemente e é assunto
para muitas reuniões de negócios, almoços entre amigos, encontros familiares ou mesmo olhares cruzados diante de uma atitude no dia a dia... Mas será que esse é somente mais um jargão? Mudança não é, naturalmente, parte de nossa evolução? Neste cenário qual é o melhor caminho: inovar ou adaptar?
O jargão existe, mas até onde a mudança impacta o dia a dia do
mercado é o que precisamos descobrir. As transformações certamente são naturais, mas o que causa real espanto é a velocidade. Vivemos em um momento exponencial de alterações socioeconômicas, ambientais e intelectuais, potencializadas pela tecnologia.
Um primeiro passo é investigar. Se tornar pioneiro em obter respostas
pode significar sucesso. Para isso, o investimento em pesquisas e estudos de mercado se torna imprescindível, na busca de compreender como essas alterações influenciam o comportamento de consumo, a estrutura do negócio, os canais de atuação e as práticas de mercado.
Acertar o caminho e evitar os equívocos requer esforços de
entendimento dos anseios dos clientes. Vemos o aquecido interesse nos países emergentes, com empresas antes distante da realidade brasileira que buscam entender as particularidades de nossa multicultura e passaram a estudá-la antes de definir como se estabelecer aqui e ou como formar alianças locais. Há, porém, os que ignoram as especificações de cada mercado e decidem ignorar as diferenças. Esses colhem insucessos: quem não lembra de casos de ofertas desinteressantes aos hábitos locais, ou de produtos pouco consumidos no país ocupando grande espaço nas gôndolas das lojas? Há empresas que insistem e levam anos até se recuperar dos prejuízos comerciais e, principalmente, de imagem da marca causadas pela ausência de uma investigação mais profunda. Forçosamente precisaram se adaptar.
Mas o desafio de entender as mudanças não se limita aos “gringos”.
Defender a necessidade de orçamento para estudos de mercado no Brasil é importante também para as corporações nacionais. Afinal, estamos em meio a um novo consumidor. Neste ambiente de mudanças, é importante aplicar análises qualitativas e quantitativas que subsidiem o entendimento e nos orientem se o mais importante é inovar ou simplesmente nos adaptar ao multiconsumidor. Vários indicadores apontam a voracidade das mudanças no Brasil: o PIB, que deverá ter uma expansão da ordem de 4% neste ano; a classe C, que já é mais da metade da população; a participação da mulher na atividade econômica, que chegou a 43% do total; 30% dos consumidores que projetam um futuro ainda melhor; e os brasileiros se dispõem a pagar até 8% mais por produtos e serviços sustentáveis. Com esses cenários, aprofundar o entendimento da transformação do mercado e de seus clientes é ser competitivo, conferindo as percepções do shopper e como o seu processo de compra se modifica. Acompanhar essas diferenças se torna um caminho obrigatório.
A adaptação, assim, ainda é uma solução que traz recompensas no curto
prazo. O olhar questionador permite explorar de maneira rentável oportunidades ainda não identificadas e possibilita inserir uma nova dinâmica através da revisão de atuação; entrada em novos canais; melhorias incrementais nos produtos; posicionamento de marca e expansão geográfica. O Brasil conta hoje com um grande volume de novos consumidores, que debutam na contratação de serviços e ou de aquisições de produtos. Cabe aos provedores de serviços, à indústria e ao varejo amparar esse consumidor e retê-lo com a melhor oferta. Tecnologia, veículos, alimentos, imóveis e viagens, entre outros, são consumos realizados pela primeira vez pelos clientes, o que delega às instituições a responsabilidade de entendê-los.
A inovação pode partir de se “reinventar” ou, se preferir, “renovar- se”.
Grandes sucessos de produto e serviço surgem a cada década através da revisão de antigos sucessos de venda, aliados à tecnologia e à compreensão dos desejos do consumidor. Um exemplo disso são os diversos aparelhos que portabilizam a música e reescrevem os usuários de soluções já ultrapassadas, como o CD player ou, para os mais antigos, o walkman.
Portanto, operações de investigação / ciência de gestão, estatística e
áreas afins são ferramentas que contribuem no planejamento e desenvolvimento de ações de adaptação e que mostram o que simplesmente é necessário ser aprimorado e, consequentemente, se tornar inovador.
O investimento necessário para se adaptar ainda é menor do que o
preciso para inovar. E, para inovar, é necessário estar bem adaptado.