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'H]HPEUR
2
680È5,2
Página
1- Apresentação 3
2- Introdução 4
4- Projeto 6
5- Mercado 14
8- Resultados Operacionais 27
$35(6(17$d2
Iniciar uma atividade empresarial requer do investidor o pleno domínio da atividade que
se propõe a iniciar. Neste sentido, tão importante quanto o conhecimento do ambiente
econômico no qual está inserido, sua capacidade gerencial é um fator de fundamental
relevância para o bom desempenho do negócio.
,1752'8d2
As oportunidades para se investir em um bom negócio não acontecem normalmente ao
acaso. Elas podem ser buscadas ou mesmo construídas a partir de informações levantadas e
conhecimentos adquiridos com o tempo. Sempre, no entanto, é necessário que o investidor
faça os seus cálculos sobre o quanto ele vai despender – imobilizar – e sobre os resultados
esperados do empreendimento. Mesmo no meio da incerteza que o cerca e
consequentemente do risco do negócio, fazer cálculos sobre os ganhos esperados da
aplicação dos recursos é tarefa indispensável. Esse exercício de prospeção de um negócio é
chamado de projeto.
É bom deixar claro que os números refletem momentos, situações e locais específicos, o
que permite afirmar que para cada local, ou conjuntura, existiria um projeto. Isso não
invalida o processo de cálculo e as conclusões decorrentes. O perfil de projeto reflete uma
situação e local genéricos. O tamanho, por exemplo, é definido pela tecnologia empregada,
pela capacidade de investimento do empreendedor, e principalmente a dimensão mercado
consumidor do produto final, à vista do preço atual de mercado de produtos correlatos.
O presente perfil tem por finalidade, mostrar a viabilidade de uma unidade de apicultura,
criação de abelhas para a produção de mel, considerando-se os recursos físicos e financeiros
necessários, e outros condicionantes como o domínio da tecnologia e a perspectiva de
mercado. A primeira parte faz o enquadramento do negócio( dados gerais e conceito do
projeto ); em seguida, é feita uma abordagem sobre o mercado potencial, principalmente em
termos de orientação sobre quais variáveis ou fatores mais importantes a serem analisados.
Já a parte econômica e financeira, centra atenção nos aspectos de receitas e custos. A
viabilidade do projeto é definida pela TIR, taxa interna de retorno, pelo Pay-Back Time,
tempo necessário para a amortização do investimento e pelo VPL, valor presente líquido do
fluxo de caixa do resultado operacional do negócio.
Os valores aqui apresentados são apenas indicativos e representam uma ordem de grandeza
dos custos e dos investimentos, permitindo assim, ao potencial empresário, decidir se vale a
pena ou não investir tempo e/ou dinheiro para um aprofundamento da análise sobre o
empreendimento em questão.
(148$'5$0(1727e&1,&2'21(*Ï&,2
7,32'(1(*Ï&,2
Criação de Abelhas
6(725'$(&2120,$
Primário
5$02'($7,9,'$'(
Agrícola
352'8726$6(5(02)(57$'26
Mel.
,19(67,0(17235(9,672
,QYHVWLPHQWR7RWDO 5
Investimento Fixo R$ 52.000,00
Capital de Giro R$ 8.467,52
Reserva Técnica R$ 1.209,35
)$785$0(172$18$/(63(5$'2
Ë1',&(6'($9$/,$d2
2352-(72
2%-(7,92
5(48,6,726'2(035((1'('25
Todavia, o primeiro passo para quem se inicia nessa atividade, é conhecer o mais
profundamente possível os meandros desse negócio. Para tanto necessário se faz que ele
leia uma bibliografia completa cobre o assunto, freqüente cursos sobre apicultura, visite
criadores profissionais, entidades de pesquisa, órgãos de governo, cooperativas de
produtores, para formar conhecimento teórico e prático sobre a atividade de criar
abelhas, antes de decidir concretizar seu investimento.
&21',&,21$17(6/2&$&,21$,6
352&(662352'87,92
2)/8;2*5$0$
35(3$5$d2'$6&2/0e,$6
3292$0(172
,167$/$d2
,163(d2(5(9,62
&2/+(,7$
'(623(5&8/$d2
&(175,)8*$d2
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(672&$*(0
(19$6(
&20(5&,$/,=$d2
'(6&5,d2'2352&(662
POVOAMENTO
Para povoar as colmeias existem diversas alternativas:
a- comprar de apicultores especializados famílias inteiras de abelhas;
b- comprar núcleos de produtores de enxames;
c- armar caixas-iscas pelo campo, onde os enxames costumam passar, ou
d- recolher famílias de abelhas que se encontrem alojadas em locais como cupinzeiros ,
ocos de casas etc.
Dentro do presente perfil, utilizaremos para nosso estudo de rentabilidade a hipótese
mais custosa, ou seja a compra de colmeias de apicultores especializados.
INSPEÇÃO E REVISÃO
É recomendável não manipular as colmeias com freqüência, pois isto é prejudicial às
mesmas por interromper e atrapalhar seu serviço diário. No entanto, as revisões no
apiário se fazem necessário em certos momentos. No essencial, as abelhas não devem
ser perturbadas sem um bom motivo. Os ninhos devem ser revisados entre 15 e 30 dias,
com maior freqüência em épocas de floradas abundantes. Os motivos de uma revisão
são:
a- fazer a extração de mel;
b- avaliar as reservas de mel;
c- avaliar a postura da rainha;
d- orfanar a colônia (retirar a rainha) quando necessário;
e- fazer a introdução de uma nova rainha;
f- avaliar o espaço interno;
g- trocar o número de quadros ou compartimentos ocupados;
h- alimentar as colmeias, e
i- remanejar os quadros.
Basicamente são feitas duas revisões gerais nos apiários, uma de preparo para as
estações produtivas, ou seja, para a época das floradas, e uma outra de preparo do
inverno onde praticamente não existem, ou existem poucas floradas.
A primeira, é chamada de preparo para a primavera, e recomenda-se as seguintes
providencias:
a- além de todo o material de trabalho normal, levar até o apiário um ninho vazio, com
a própolis raspada e bem limpo;
b- no apiário, retirar cavalete e colocar ao lado deste, a primeira colmeia povoada que
vai ser trabalhada;
c- no cavalete, colocar o ninho vazio na mesma posição em que estava a colmeia;
d- abrir a colmeia, e retornar um a um os quadros com os favos e abelhas, aproveitando
para raspar a própolis, e recolocá-los na mesma posição e ordem no ninho vazio.
Favos com defeitos ou problemas não devem ser aproveitados;
e- avaliar a postura da rainha no ninho;
f- verificar as novas larvas para ver se não há doença;
g- verificar se já está entrando na colmeia pólen e mel novo. Em caso negativo
fornecer alimento estimulante às abelhas;
h- o ninho que foi assim desocupado, deve ser raspado e limpo para servir à próxima
colmeia a ser trabalhada.
Essas providencias são importantes pois, despertadas por boas floradas, é nessa época
que as abelhas trabalham mais. Por isso, o apicultor deve se manter mais atento para
evitar que falte nas colmeias as seguintes condições:
a- espaço livre para postura da rainha;
b- melgueiras ou sobreninhos para postura da rainha e para o mel;
c- alvado livre para o bom tráfego das abelhas e para a boa ventilação;
d- espaço nos ninhos, remanejando quando necessário os quadros para descongestionar
os ninhos.
A segunda grande revisão é a chamada revisão de inverno. É nessa temporada que os
apicultores perdem o maior número de famílias de abelhas, principalmente pela falta de
cuidados, ligados basicamente com a baixa quantidade de alimentos disponível às
abelhas. Nessas revisões, devem ser observados os seguintes procedimentos básicos:
a- retirar das colmeias as melgueiras e os sobreninhos que as abelhas não estiverem
ocupando e guardá-los no depósito;
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COLHEITA
Por ocasião da colheita do mel o apicultor antes de ir a campo deve tomar algumas
providencias básicas como:
a- limpar a casa de mel, ou sala de centrifugação;
b- lavar e enxugar bem a centrífuga;
c- deixar limpos, e de fácil manuseio facas e garfos desoperculadores, filtros e baldes
para o mel;
d- limpar o cocho desoperculador, e os tanques decantadores;
e- providenciar toalhas e águas limpas para lavar as mãos;
f- comprar as embalagens necessárias para o envase do mel;
g- lavar a carroceria do carro transportador, para evitar cheiros estranhos;
h- providenciar lonas para a forração e cobertura da carga do veículo.
Na visita às colmeias é feita a seleção dos favos, devendo ser retirados apenas os de mel
maduro, ou seja, aqueles que estiverem totalmente operculados, com todos os opérculos
fechados com cera. Se eventualmente junto com o mel maduro, forem colhidos alguns
favos que não estejam operculados, estes devem ser centrifugados em separado, pois o
mel de seu interior é o chamado mel verde, que contém alto teor de umidade. Esse
último deverá ser consumido dentro de 90 dias preferencialmente.
No momento de abertura das colmeias, a fumaça deve ser aplicada por cima dos favos (
e não de cima para baixo). Quando o operador levantar um quadro, o bico do fumegador
deve ser direcionado para o outro lado, pois se a fumaça for direta aos favos o mel
adquirirá gosto e cheiro de fumaça perdendo valor comercial. Depois que o operador
sacudir as abelhas, e for guardar o favo no ninho receptor, é que deve ser aplicada mais
fumaça sobre as abelhas.
O apicultor deve levar um ninho receptor, com fundo e tampa, para colocar os primeiros
favos até desocupar aquele cujo mel está sendo colhido. Este processo possui a
vantagem de não expor os favos a poeiras, e evita a invasão de abelhas pilhadoras. Os
favos então são transportados para a casa do mel, sem abelhas, dentro dos ninhos, como
estavam na colmeia.
É aconselhável que se forre o piso do veículo de transporte dos ninhos, com capim ou
similar, para evitar muitos solavancos e quebra dos favos no caminho, do apiário até a
casa do mel. Deve-se também, forrar os ninhos com lona, para evitar poeira e chuva.
DESOPERCULAÇÃO
Esta é a primeira atividade realizada na casa do mel, e consiste em retirar os opérculos
de cera, que são depositados nos favos, com o auxílio de um garfo desoperculador. Esta
operação é realizada em todos os quadros, tanto de um lado quanto de outro, de
preferência em uma mesa de aço inox. Antes de iniciar esta atividade, o operador deve,
como sempre, lavar bem as mãos e enxugá-las muito bem em toalha limpa, pois o mel
fermenta muito facilmente em contato com a água.
Os opérculos retirados deverão ser colocados sobre uma peneira fina, durante 24 horas
para o recolhimento dos restos de mel. O mel recolhido através da compressão dos
opérculos, deve ser recolhido separadamente, pois é de qualidade inferior.
A cera dos opérculos deve ser derretida e coada. É comum a sua troca pelas lâminas de
cera alveoladas nas cooperativas e lojas especializadas.
13
CENTRIFUGAÇÃO
Após a desoperculação, os quadros são encaminhados para a centrifugação, realizada
por equipamentos manuais ou mecânicos. Finda a atividade de centrifugação, os favos
são retirados da centrífuga e encaminhados para recolocação nas colmeias.
DECANTAGEM
O mel recolhido pela centrífuga passa então por um processo de filtragem, utilizando-se
um coador de tela malha 10, antes da entrada do mesmo nos tanques de decantação. O
mel deve permanecer nestes tanques, que devem estar bem limpos e secos, por dois dias
para a separação das impurezas, quando então são embalados para armazenagem em
latas ou tambores.
ESTOCAGEM
A estocagem do mel é geralmente feita em latas ou tambores muito limpos e secos, e
que devem possuir um processo hermético de fechamento. Preferencialmente, deve-se
utilizar material novo protegido por verniz, e próprio para a guarda de alimentos, e não
material reaproveitado de outro uso.
Nessa embalagem, o mel deve ficar uns dois centímetros abaixo da tampa, evitando-se
assim que se mantenha muito ar no recipiente, ou que o mel encoste na tampa. Quando
as embalagens de estocagem de mel estiverem em local definitivo, é conveniente abri-
las novamente, e fazer a limpeza das tampas, para depois fechá-las definitivamente.
Evita-se assim que após alguns dias, as gotas de mel que estejam nas tampas se oxidem,
e pinguem das tampas para o volume da massa.
A área de estocagem deve ser a mais limpa, e sem cheiros possíveis.
ENVASE
O processo de envasamento para o encaminhamento do produto para os mercados
consumidores, deverá ser feito preferencialmente com a utilização de embalagens novas
de vidro transparente. De todas as embalagens disponíveis essas são as que melhor
apresentam o produto, sendo também as mais seguras, pois permitem um bom
fechamento hermético.
Quando do envase propriamente dito, ou seja, da passagem do mel das unidades de
estocagem para as de comercialização, deve-se tomar o cuidado de evitar a formação de
bolhas de ar e espuma nos vidros, pois as bolhas de ar que ficam entre as camadas
comprometem o produto, e este logo fermenta. Assim, aconselha-se posicionar o frasco
um pouco inclinado embaixo da torneira, fazendo o mel escorrer pela parede do frasco.
COMERCIALIZAÇÃO
Após o envasamento o produto é destinado à comercialização. Essa pode ser feita
diretamente ao consumidor, via cooperativas ou particulares. Em alguns casos o mel
pode ser negociado por atacado e comercializado diretamente das unidades de
estocagem.
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20(5&$'2
26352'8726
O principal produto a ser retirado dessa exploração é o mel de abelhas. O mel é
elaborado pelas abelhas, a partir do néctar das flores e de secreções das plantas. É um
produto que tem despertado o interesse crescente de muitos consumidores, em respostas
às campanhas de consumo, assim como da vigorosa procura por alimentos natural, além
de obviamente, ser um alimento de alto valor nutritivo.
A abelha armazena alimentos para as épocas adversas, e usa o néctar como fonte de
matéria prima. Nessa trabalho, as abelhas campeiras trabalham todo o dia recolhendo o
néctar, ao qual acrescentam enzimas e as armazenam em uma bolsa especial chamada
papo. Com o papo cheio, as campeiras voltam às colmeias onde passam a carga trazida
para as abelhas mais jovens. Estas, passam a processar o néctar, acrescentando mais
enzimas, e retirando água até que o néctar trabalhado seja depositado nos favos. Nesse
processo, o néctar vai perdendo água, e o açúcar composto (sacarose) transforma-se em
açúcar simples (glicose e frutose). O néctar depositado, continua perdendo água pela
ação do calor da colmeia, e pela ventilação do bater das asas das abelhas. Quando
atingir em torno de 17% de água, o mel é considerado maduro e as abelhas então
cobrem os favos com uma fina camada de cera. Chama-se isso de operculação.
O mel é um alimento doce, saudável, fácil e agradável de se tomar, e tem a vantagem de
estar pronto para ser absorvido e entrando pela corrente sangüínea, pois as
transformações já foram realizadas pelas abelhas.
A composição química do mel pode ser visualizada no Quadro 01 abaixo.
4XDGUR
&RPSRVLomRTXtPLFDGHJUDPDVGHPHO
6XEVWDQFLD 0pGLD 9DULDomR
Água 17,70% 12,7 a 27,0%
Glicose 34,00% 24,7 a 36,9%
Frutose 40,50% 40,2 a 48,6%
Sacarose 1,90% 0,0 a 10,1%
Minerais 0,18% 0,03 a 0,9%
Maltose 7,11% 4,48 a 18,3%
Outros Açúcares 1,03% 0,16 a 3,3%
Proteínas 4,7 mg 0,4 a 8,0 mg
Vitamina C 2,4 mg 0,5 a 6,5 mg
Vitamina PP 0,35 mg 0,4 a 0,9 mg
Vitamina B1 5,5 microgramas 2,1 a 9,1 microgramas
Vitamina B2 61,0 microgramas 35 a 145 microgramas
Vitamina B6 209,0 microgramas 280 a 480 microgramas
Ácido Pantotênico 105,0 microgramas 25 a 192 microgramas
Ácido Fólico 3,0 microgramas --
Fonte: Doce Mel – EMATER-ES
15
0(5&$'2$/92
3(563(&7,9$6'20(5&$'2
O mercado para este produto é ainda reduzido, por questões de hábitos alimentares e
outras questões culturais. O mel possui qualidades suficientes para ser classificado
como um remédio natural, pois não é tóxico, não causa distúrbios ao organismo, e pode
ser associado a outros remédios. O mel fortalece o organismo, melhora o estado geral e
eleva o potencial de energia do corpo, ajudando a combater e eliminar doenças. Por tudo
isso, é necessário que o mel passe a fazer parte da merenda escolar, como forma de
apoio aos produtores, assim como e de levar aos alunos novos e mais ricos hábitos
alimentares.
Entre outras o mel pode ser consumido :
a- ao natural, substituindo inclusive com vantagens o açúcar na preparação de
alimentos;
b- espalhado no pão, na torrada, em panquecas e bolos;
c- cobrindo frutas frescas, saladas de frutas, sucos e sorvetes;
d- adoçando cereais, mingaus, bebidas como: leite, chá, café e refrescos;
e- misturado em partes com manteiga, margarina e creme de amendoim;
f- na indústria de bebidas, balas, pães e bolos;
g- na preparação de remédios;
h- na cura de carnes;
i- na preparação de cosméticos, para uso em cabelo e pele.
Desta forma, é bastante razoável a perspectiva de mercado para a comercialização do
mel de abelha, dependendo em parte de características regionais específicas e
principalmente, da qualidade e preço do produto a ser comercializado.
&/,(17(6327(1&,$,6
a- Venda no atacado, quando o apicultor vende o mel em latas ou tambores, tal qual
estocou, sem fracioná-lo. Neste caso o apicultor não precisa possuir CGCMF,
Inscrição Estadual, e estará sujeito apenas ao recolhimento do ICMS que deverá ser
feito na Coletoria Estadual quando da retirada de uma Nota Fiscal em trânsito. Essa
opção é normalmente caracterizada por menores lucros unitários, porém com
maiores garantias de demanda, viabilizando a produção em uma maior escala e
reduzindo os riscos de comercialização.
d- Onde estão localizados meus potenciais compradores? Para melhor responder a esta
pergunta é importante proceder da seguinte forma:
Visitar estabelecimentos comerciais para ver como funciona o mercado;
Fazer uma sondagem preliminar sobre o tamanho do mercado, inquirindo quanto é
vendido por cada um desses estabelecimentos, assim como proceder um
levantamento direto a alguns apicultores, ou associação de apicultores, para
conhecer seu potencial de consumo, e o nível de preço compatível com a sua venda
esperada.
)251(&('25(6
±'(7$/+$0(172'26,19(67,0(1726
(63(&,),&$d2'26,19(67,0(1726),;26
4XDGUR
,QYHVWLPHQWRV)L[RVHP5
,WHP'LVFULPLQDomR 4WGH 9DORU8QLWiULR 9DORU7RWDO
1 Terreno ( 1 há ) 1 1.000,00 1.000,00
2 Construção Civil (24 m2) 1 6.000,00 6.000,00
3 Colmeia completa c/cavalete 200 85,00 17.000,00
4 Macacões completos 2 105,00 210,00
5 Fumigador 2 35,00 70,00
6 Centrífuga 1 1.490,00 1.490,00
7 Tanque decantador emaço inox 1 580,00 580,00
8 Mesa desoperculadora 1 600,00 600,00
9 Derretedor de Cera 1 550,00 550,00
10 Veículo (pick-up) 1 10.000,00 10.000,00
11 Outros equipamentos 1 2.500,00 2.500,00
12 Núcleo de Abelhas 200 60,00 12.000,00
Total 52.000,00
(67,0$7,9$'2&$3,7$/'(75$%$/+2
No processo operacional também são gerados recursos que podem ser assim
considerados. A compra das embalagens será realizada com um prazo médio de 30 dias.
A proposta básica para a operação deste empreendimento é a de se evitar o desconto de
duplicatas, para fugir dos altos custos financeiros que estas operações envolvem. Os
itens Impostos, Energia, Mão de Obra e Encargos são pagos com um prazo médio de 15
dias, considerando que há utilização de mão de obra, energia, vendas, e
conseqüentemente impostos, do dia primeiro até o dia 30, e que os desembolsos
correspondentes a estes fluxos econômicos só ocorrem após esta data final.
2 Recursos
2.1 Fornecedores
2.1.1 Embalagens 30 271,67
2.2 Desconto de Duplicatas 0 -
2.3 Outras Despesas 15 150,42
Sub-Total 422,08
(67,0$7,9$'$5(6(59$7e&1,&$
O presente perfil propõe que no cálculo dos Investimentos Totais, seja incluída uma
Reserva Técnica, como garantia de qualquer eventualidade de sub-estimativa de
necessidade de capital (seja de capital fixo ou de trabalho), equivalente a 2% da soma
do Capital Fixo mais o Capital de Trabalho.
48$'52'(,19(67,0(172727$/
4XDGUR
(VWLPDWLYDGR,QYHVWLPHQWR7RWDOHP5
$63(&726(&21Ð0,&26(),1$1&(,526
35(9,62'26&86726
&86726),;26
4XDGUR
'HSUHFLDomRDQXDOHP5
9LGD 9DORU 'HSUHFLDomR
,WHP 'LVFULPLQDomR 'HSUHFLDomR
ÒWLO 7RWDO $QXDO
1 Terreno ( 1 há ) 0 1.000,00 -
2 Construção Civil (24 m2) 25 4 6.000,00 240,00
3 Colmeia completa c/cavalete 5 20 17.000,00 3.400,00
4 Macacões completos 5 20 210,00 42,00
5 Fumigador 5 20 70,00 14,00
6 Centrífuga 5 20 1.490,00 298,00
7 Tanque decantador 5 20 580,00 116,00
8 Mesa desoperculadora 5 20 600,00 120,00
9 Derretedor de Cera 5 20 550,00 110,00
10 Veículo (pick-up) 5 20 10.000,00 2.000,00
11 Outros equipamentos 5 20 2.500,00 500,00
12 Núcleo de Abelhas 5 0 12.000,00 -
Total 52.000,00 6.840,00
Os itens referentes aos Custos Fixos Mensais deste perfil, encontram-se discriminados
no quadro 06, e foram calculados a partir das premissa básicas de funcionamento do
negócio conforme já mencionadas.
23
4XDGUR
&XVWRV)L[RV0HQVDLVHP5
,WHP 'LVFULPLQDomR 9DORU7RWDO
1 Depreciação 570,00
2 Honorários Contador 150,00
3 Energia Elétrica 50,00
4 Manutenção 50,00
5 Retirada Proprietário 400,00
6 Despesas Administrativas 80,00
Total 1.300,00
&867269$5,È9(,6
4XDGUR
&RHILFLHQWHV7pFQLFRV
'H0HO
Uma Colmeia = produção média de mel por ano em quilos
Número de Colmeias
Produção de mel em kg por ano
O quadro 08 retrata a posição dos custos variáveis. Foram utilizados dois parâmetros de
custos variáveis. O primeiro de mão-de-obra e encargos cuja base de cálculo é um mês.
24
4XDGUR
&XVWRV9DULiYHLVHP5
,WH 6DOiULR &XVWR &XVWR
'LVFULPLQDomR 4WGH
P 8QLWiULR 0HQVDO $QXDO
1 Ajudantes 1 150,00 150,00 1.800,00
2 Encargos Sociais(%) 60% 90,00 1.080,00
3HVVRDO7RWDO
&XVWR &XVWRS
'LVFULPLQDomR 4WGH
8QLWiULR FROPpLD
Por C olmeia R$ R$
1 - Alimentos 1 3,00 3,00
2 - Medicamentos 1 4,00 4,00
Sub-total 7,00
3- Embalagem Unid
3.1 - Potes de 1 kg 20% 6 0,30 1,80
3.2 - Potes de 1/2 kg 30% 18 0,25 4,50
3.3 - Potes de 0,3 kg 50% 50 0,20 10,00
Sub-total 16,30
&86726727$,6(81,7È5,260(16$,6
25
4XDGUR
&XVWR7RWDO$QXDOH8QLWiULRV
'LVFULPLQDomR 9DORU7RWDO
Custos Fixos 15.600,00
Custos Variáveis 4.280,00
C usto Totais anuais 19.880,00
35(9,62'$5(&(,7$
'(7(50,1$d2'$60$5*(16'(9(1'$
2 Comercialização 0,5%
2.1 Publicidade 0,5%
'(7(50,1$d2'2635(d26%È6,&26'(9(1'$
Para o cálculo dos preços de venda dos produtos foram considerados os seguintes
critérios:
a- Os custos unitários: custo fixo médio adicionado ao custo variável médio, mais os
custos referentes a embalagens específicas;
b- A margem de venda definida no quadro 10 (mark-up);
c- Preço de venda nos pontos finais de mercado de produtos semelhantes.
Assim, o quadro 11 apresenta os seguintes preços de venda sugeridos.
4XDGUR
3UHoRGH9HQGD6XJHULGR
3UHoRGHYHQGD
&XVWR8QLWiULR
'LVFULPLQDomR
VXJHULGR5
2SHUDFLRQDO
(PEDODJHP
8QLWiULR5
0DUNXS
8QLWiULR
8QLGDGH
GLYLVRU
&XVWR
&XVWR
,WHP
(67,0$7,9$'$5(&(,7$727$/
4XDGUR
5HFHLWD7RWDO$QXDOHP5
5(68/7$'223(5$&,21$/$18$/
48$'52'(5(68/7$'2
4XDGUR
5HVXOWDGR2SHUDFLRQDO$QXDOHP5
,WHP 'LVFULPLQDomR 9DORU7RWDO
1 Receita Operacional de Vendas 35.328,24
)/8;2'(&$,;$'2(035((1',0(172
Os seguintes critérios foram utilizados para a elaboração do quadro 14, que apresenta o
fluxo de caixa anual do empreendimento:
a- Vida útil para a análise financeira de dez anos;
b- O valor total do investimento inicial, dado pela soma dos investimentos fixos,
investimentos em capital de trabalho e a reserva técnica.
c- Valor residual do investimento fixo ao final de 10 anos, considerando as taxas legais
de depreciação no quadro 05;
d- Resultado líquido anual - capacidade de pagamento -, conforme quadro 13;
e- O saldo líquido anual foi calculado tomando-se como base o resultado líquido mais
o valor residual do investimento e menos o investimento total;
28
4XDGUR
)OX[RGH&DL[DGR(PSUHHQGLPHQWRHP5
)OX[RGH
,QYHVWLPHQWR 9DORU5HVLGXDO
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7RWDO GR,QYHVWLPHQWR
'HVFRQWDGR
0 61.676,87 (61.676,87) (61.676,87)
1 - 20.698,47 20.698,47 17.998,67
2 - 20.698,47 20.698,47 15.651,02
3 - 20.698,47 20.698,47 13.609,58
4 - 20.698,47 20.698,47 11.834,42
5 - 20.698,47 20.698,47 10.290,80
6 - 20.698,47 20.698,47 8.948,52
7 - 20.698,47 20.698,47 7.781,32
8 - 20.698,47 20.698,47 6.766,37
9 - 20.698,47 20.698,47 5.883,80
10 - 14.600,00 20.698,47 35.298,47 8.725,24
VPL 45.812,88
TIR 31,93%
Custo de Oportunidade (Anual) 15%
7HPSRGH5HFXSHUDomRGR&DSLWDO 4,25
Ë1',&(6),1$1&(,526'2(035((1',0(172
32172'(1,9(/$0(172
9$/2535(6(17(/Ë48,'2
O Valor Presente Líquido, VPL, foi calculado a partir de uma taxa mínima de
atratividade de 15% ao ano, o chamado custo de oportunidade do capital, representando
um desejo do empreendedor de obter nesse negócio um retorno de pelo menos 15% ao
ano. A partir da determinação deste percentual, é então calculado o valor atual (valor
presente ou valor descontado) de todos os componentes do fluxo líquido de caixa, cujos
valores podem então ser somados para se encontrar o VPL, Valor Presente Líquido.
Para o presente perfil de apicultura, o VPL está calculado em R$ 45.812,88 , conforme
Quadro 15, significando que os resultados obtidos remuneram o valor do investimento
feito, em 15% ao ano e ainda permitem aumentar o valor da empresa daquela
importância.
7$;$,17(51$'(5(72512
É a taxa de desconto que torna nulo o valor atual do investimento, isto é, a taxa de
remuneração anual do empreendimento. Neste perfil a TIR, Taxa Interna de Retorno, é
de 31,93% ao ano,conforme Quadro 15, representando um exemplo de negócio em que
o investimento do empreendedor será remunerado a uma taxa anual de 31,93%.
Significa ainda, que o empreendimento apresenta uma taxa de retorno sobre o
investimento inicial realizado, superior a taxa média de atratividade do mercado, 15%.
Em síntese, o projeto pode ser considerado viável.
3$<%$&.7,0(287(032'(5(&83(5$d2'(6&217$'2
Ë1',&('(/8&5$7,9,'$'('$69(1'$6
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)217(6'(),1$1&,$0(172327(1&,$,6
%1'(6$8720È7,&2
Agente Operador
Operado por Bancos Comerciais e de Desenvolvimento devidamente credenciados.
Objetivo
Financiamento a investimentos, inclusive aquisição de máquinas e equipamentos novos
de fabricação nacional, importação de máquinas e equipamentos, e capital de giro
associado ao investimento fixo.
Beneficiários
Empresas privadas, pessoais físicas residentes e domiciliadas no País, entidades da
administração pública direta e indireta, e demais entidades que
contribuam para os objetivos do Sistema BNDES.
32
Itens Financiáveis
Condições Operacionais
Limite Máximo:: Investimentos limitados a R$ 7 milhões, por empresa, por ano.
Participação: Equipamentos nacionais ou importado: até 100%.
Outros itens: - microempresas e empresas de pequeno porte e programas de
desenvolvimento regional: até 90% e demais casos: até 70%. A participação está
limitada a 50% do ativo total projetado da empresa ou do grupo empresarial ou a 5% do
Patrimônio Líquido Ajustado do BANDES, o que for menor.
No caso de Bancos privados não há esta limitação. Neste caso, o financiamento será
analisado de acordo com os interesses e reciprocidades apresentados pelo Banco.
Prazo:
O prazo total será determinado em função da capacidade de pagamento do
empreendimento, da empresa ou do grupo econômico.
Taxas de Juros:
Micro e Pequena Empresas: 6% a.a. + TJLP.
Média e grande empresas: 7,5% a.a. + TJLP.
IOF: Cobrado na forma legal, descontado no ato da liberação.
Custo de Análise de Projeto: Isento.
Garantias
Reais: Equivalentes, no mínimo, a 1,5 vezes o valor financiado. Os bens dados como
garantia deverão ter seguro.
Pessoais: Aval ou fiança de terceiros.
Fundo de Aval
)815(63523(10,3(4
Agente Operador
Somente o Bandes.
Objetivo
Apoio financeiro, assistência técnica e gerencial a micros e pequenas empresas dos
setores industrial, agroindustrial, de comércio e serviços, visando implementar política
de geração de empregos e renda.
Beneficiários
Empresas existentes, classificadas com base na receita operacional líquida anual,
relativa ao último exercício social, e empresas novas, classificadas com base na previsão
33
b 3HTXHQDV HPSUHVDV: cujas receitas operacionais líquidas sejam acima de 250.000 e
até 750.000 UFIR, e tenham de 20 até 99 empregados, no caso de indústria, e de 10 a
49, no caso de comércio e serviços.
Itens Financiáveis
Investimentos fixos e mistos, limitado o apoio para capital de giro a 20% do total do
investimento fixo financiável: pequenas reformas e instalações físicas; máquinas e
equipamentos novos e usados; móveis e utensílios novos e usados.
Condições Operacionais
Limite Máximo: R$ 25.000,00, por tomador.
Participação: Até 80% do total financiável, condicionado à política de risco do
BANDES.
Prazo: Até 48 meses, incluindo a carência de até 12 meses.
Taxa de Juros: 6% a.a. (seis por cento ao ano) + TJLP.
Obs: O BANDES poderá cobrar Custo de Análise de Projeto, conforme Tabela de
Ressarcimento de Custos, com exceção das micro empresas.
IOF: Isento.
Utilização do Crédito
Em uma ou em várias parcelas periódicas, fixadas em função do cronograma físico-
financeiro do empreendimento.
Forma de Pagamento
Amortização mensal, juntamente com os encargos financeiros, pagos no período da
carência, trimestralmente.
Garantias
Reais e Pessoais, preferencialmente, definidas na ocasião da análise da operação. Os
bens dados em garantia deverão ter seguro.
)217(6'(5()(5Ç1&,$
PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO – David Lord Tuch (SENAC/CEATEL)