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Fatores:
Hormonais, nutricionais, sanguíneo.
Íons cálcio e fosfato.
Funções de bicarbonato, magnésio e potássio.
Classificada em:
Calcificação distrófica
Calcificação metastática
Patogenia
Aumento da alcalinidade local
Determinada por tecidos degenerados ou necróticos
Favorecendo a deposição de íons Ca no local.
Aumento do pH normal
Aumento da fosfatase alcalina
Tecido Gorduroso:
Gordura neutra se decompõe – glicerol e Ac graxo
Glicerol e Ac graxo unem-se ao Ca+2 formando sabão
Sabões combinam com Ac fólico + Ac Carbônico do sangue, formando precipitados
de fosfato e carbonato de cálcio, nos depósitos de gordura.
Macro
Sitio de tensão esbranquiçada
Consistência arenosa ou pétrea
Constatação de “ranger da faca” ao corte
Micro
Intensamente basófilica
Aspecto amorfo
VonKossa Ca depositado na cor negra
Ocorrência
Necrose isquêmica
Necrose caseosa
Inflamação ou aderência de serosa
Endotélio vascular: aneurisma verminótico e placas ateromatosas
Células mortas e descamadas dos túbulos renais
Trombos
Válvulas cardíacas – endocardites
Tumores
Processos inflamatórios crônicos granulomatosos (tuberculose, actinomicose e
botriomicoses).
Nódulos parasitários intestinais: bovinos, ovinos e caprinos.
Núcleo pulposo de disco intervertebral de cães (Basset)
Conseqüências
Calcificação metastática: deposição de cálcio nos tecidos normais, sempre que houver
hipercalcemia.
Ocorrência:
Todo corpo
Válvula aórtica – túnica media
Coração – interstício muscular
Rins – epitélio tubular e interstício renal (raro no glomérulo)
Pulmão – parede dos alvéolos
Mucosa gástrica – túnica própria e membrana basal das glândulas
Conseqüência
Depósitos não causam disfunção clinica
Pode produzir imagens radiológicas marcantes no pulmão
Deposito intenso no rim – nefrocalcinose
Causa dano renal
Matriz óssea
Matriz Mineral
Bioquímica:
Matriz orgânica (35%)
Elementos inorgânicos (65%)
Apesar das células ósseas representar em 2% do peso ósseo, são responsáveis por sua
formação e manutenção por toda vida.
Fatores Hormonais:
Glândula paratireóide e tireóide
Função de manter a relação Ca: P constante na circulação
Paratormônio (PTH)
Calcitonina
Funções:
Aumento da reabsorção óssea elevando o Ca++ plasmático
Aumento da excreção de fósforo renal
Aumento da solubilidade da relação de Ca2+ / PO4HO2 no plasma
Aumento da absorção de cálcio intestinal
Retardo na mineralização de osteóide
Funções:
Diminuição na reabsorção óssea, reduzindo o Ca2+ plasma.
Estimulação na mineralização do osteóide
Distúrbios
Hiperparatireoidismo primário
Hipercalcemia primaria
Ca:P
Aumento de cálcio
Diminuição de fosfato
Causas:
Adenomas – 15 a 80%
Hiperplasia primaria difusas ou nodulares – 10 a 15%
Carcinomas paratireóideo – menos 5%
Hiperparatireoidismo secundário
Hipocalcemia relativa
Ca:P
Aumento de fosfato
Diminuição do cálcio
Causas:
Doenças renais crônicas
Causas:
Doença renal crônica
Hipervitaminose D
Ações da vitamina D:
Aumento da absorção de Ca2+ dos alimentos no intestino, após ligação com
proteína de transporte na mucosa intestinal.
Favorece a reabsorção de cálcio ósseo, em presença de PTH.
Aumento na absorção intestinal de Ca2+ e a absorção óssea – aumento do Ca –
HIPERCALCEMIA ABSOLUTA
Calculose ou litíase não se difere muito dos padrões de formação da calcificação distrófica.
Sua particularidade resiste no fato de:
Localizar-se em estruturas tubulares diferentes dos vasos sanguíneos. Mantendo
ainda, a característica de heterotopia inerente as calcificações patológicas.
Conseqüência: a obstrução, a lesão, ou a infecção de ductos:
⇒ Do pâncreas
⇒ Das glândulas salivares
⇒ Da próstata
⇒ Dos tratos urinário e biliar
Há diversos tipos de cálculos renais: cores, formas e tamanhos diferentes – superfície lisa
ou rugosa.
Encontrado nos cálices renais, na pelve ou na bexiga.
⇒ Cálculos renais – cálcio
⇒ Magnésio, amônia, acido úrico e cistina (um tipo de aminoácido).
Fenômenos associados com a formação:
⇒ Aumento da concentração desses componentes minerais nos rins
⇒ Modificação do pH urinário
⇒ Presença de bactérias
Influenciando principalmente os cálculos de magnésio e amônia
Piloconcreções ou Benzoários
São concreções exógenas ou benzoários
Do árabe – “baz ahr” = portador da felicidade
Justifica seu uso como talismã na Idade Média
Massa esférica, ovóide ou facetada
Forma-se no tubo digestivo – rúmen
Constituído de material exógeno
Pelos ingeridos
Fibras vegetais não digeridas
Piloconcreções
Piloconcrementos ou pilobenzoários ou engagrópilos
Massas leves e lisas formadas pelo enovelamento dos pelos ingeridos.
Bovinos, camelos, cães e suínos.
Podem estar associados com:
Dermatopatias
Desnutrição e ou verminoses
Geralmente são inócuos, mas podem causar obstruções, rupturas e peritonites quando
volumosos.
Filoconcreções ou filobenzoários
Massas mais pesadas que as piloconcreções formadas pelo enovelamento das fibras
vegetais não digeridas.
Colon de eqüinos alimentados com aveia e nos pré-estômagos de ruminantes.
Geralmente também são inócuos, mais também podem causar igualmente obstruções,
rupturas e peritonites quando volumosos.