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SUPREMACIA
Direito Constitucional
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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
1. Conceito
É o conjunto de órgãos e instrumentos criados para assegurar a
supremacia formal da Constituição. A supremacia formal da Constituição
decorre da rigidez. Assim, só existe o controle de constitucionalidade da
Constituição se ela for rígida. Para ser rígida, deve ela ser escrita.
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Atenção:
Quando se tratar de controle difuso, aplica-se a regra contida no art. 52,
X, da CF: X – Compete privativamente ao Senado Federal: suspender
a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional
por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal.
Esta regra não se aplica no controle concentrado, pois neste caso, a
simples declaração de inconstitucionalidade pelo STF já terá efeito
vinculante. O Senado Federal é obrigado a suspender a execução? O
Senado entende que a suspensão é discricionária (mas o tema é polêmico)
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Uma lei revogada pode ser objeto de ADIN? Uma norma do ADCT que já
exauriu seus efeitos pode ser objeto de ADIN? Se uma medida provisória
for rejeitada pode ser objeto de ADIN? Em todos esses casos a norma
não ofende a Constituição, pois não estão em vigor em nosso
ordenamento. A ADIN não terá objeto.
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Legitimidade Ativa:
Terão legitimidade ativa para a propositura da ADIN genérica aqueles
previstos no rol do art. 103, da CF. Dentre estes legitimados, há alguns
chamados legitimados universais e outros especiais.
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• Presidente da República;
• Mesa da Câmara dos Deputados
• Mesa do Senado Federal;
• Mesa de Assembléia Legislativa ou Câmara Legislativa do Distrito
Federal;
• Governador do Estado ou do Distrito Federal;
• Procurador-Geral da República;
• Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
• Partido político com representação no Congresso Nacional;
• Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional
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Amicus Curiae – esta figura não surgiu no direito brasileiro com o advento
da Lei n° 9.868/99, pois a Lei da CVM e a Lei do CADE já previam a sua
existência. A fonte de inspiração para a consagração desta figura foi o
direito norte-americano. O amicus curiae está previsto no art. 7°, § 2°, da
Lei 9.868/99. Os requisitos para o relator aceitar o amicus curiae são:
• Objetivo – relevância da matéria;
• Subjetivo – representatividade dos postulantes.
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Este efeito vinculante tem seus aspectos subjetivo e objetivo. Com relação
ao aspecto subjetivo, ficarão sujeitos à decisão os demais órgãos do
Poder Judiciário (não vincula o STF), o Poder Executivo (administração
pública direta, indireta, federal, estadual, municipal e distrital), mas não
vinculará o Poder Legislativo, segundo o STF. Este é o entendimento da
doutrina alemã.
O aspecto objetivo do efeito vinculante é o que o STF chama de efeito
transcendente dos motivos determinantes, ou seja, não somente o
dispositivo, mas também os motivos que determinaram a decisão serão
vinculantes.
Técnicas de decisão:
• Princípio da interpretação conforme – o STF confere o sentido da
norma, excluindo os outros sentidos possíveis;
• Declaração de nulidade – o STF afasta o sentido, permitindo os outros
demais sentidos possíveis:
• Sem redução de texto
• Com redução de texto – o STF atuará como legislador atípico
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negativo:
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ADIN ADECON
Competência do STF Competência do STF
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Ainda que exista outro meio potencialmente eficaz para sanar a lesividade,
caberá a ADPF que é eficaz.
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O objeto da ADPF é:
• Ato do Poder Público – argüição autônoma;
• Lei ou ato normativo – argüição incidental;
André Ramos Tavares entende que existem dois objetos distintos nas
ADPF, pois na autônoma o objeto seria o ato do Poder Público, enquanto
que na incidental o objeto seria lei ou ato normativo. Já Dirley da Cunha
Júnior entende que não existem duas modalidades de ADPF, um para a
argüição autônoma e outro para a argüição incidental, logo, o que varia é o
procedimento e não o objeto. Como o objeto é único, será qualquer ato do
Poder Público.
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