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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS-FTC


CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

JULIANE ANDRADE

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL DA SALA DE TRAUMA DO


HOSPITAL GERAL CLÉRISTON ANDRADE, FEIRA DE SANTANA, BAHIA.

FEIRA DE SANTANA
Abril / 2011
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JULIANE ANDRADE

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL DA SALA DE TRAUMA DO


HOSPITAL GERAL CLÉRISTON ANDRADE, FEIRA DE SANTANA, BAHIA.

Trabalho solicitado pela Profª Elaine


Guedes e orientado pelo Professor
articulador Sebastian, como parte da
avaliação da disciplina Estágio
Supervisionado II, do Curso de
Enfermagem– 9º Semestre/Matutino

FEIRA DE SANTANA
Abril / 2010
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As mais fortes e persuasivas razões


para se adotar medidas de segurança, higiene e
saúde do trabalho, são as que definimos para
nós próprios e não as que nos são impostas do
exterior.

(Steve Morris / Graham Willcock)


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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.........................................................................04-05
2. OBJETIVOS..................................................................................06
3. REFERENCIAL TEÓRICO......................................................07-09
4. METODOLOGIA......................................................................10-14
5. PLANILHA...............................................................................15-20
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................21
7. REFERÊNCIAS.............................................................................22

APÊNDICES:

APÊNDICE A: Modelo Inicial do Protocolo

APÊNDICE B: Cronograma de Atividades


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1. INTRODUÇÃO

Ao pensar em planejamento, logo nos vem a idéia de formulação de algo no


futuro. Com isso, interrogamo-nos se teremos força e o controle dos meios
necessários para atingir nossos objetivos, se estamos preparados para situações
adversas que possam surgir, ou se seremos arrastados pela correnteza de um rio
de incertezas em direção a um fim desconhecido, como interroga Matus ao
correlacionar planejamento com política e governo, (CIAMPONE et al., 1998).
O planejamento é o cálculo que precede e preside uma ação, ou seja,
planejar significa pensar antecipadamente a ação (MATUS, 1993 apud NUNES,
2002). Sendo assim, pode-se afirmar que o planejamento permite organizar melhor
as ações e atividades pretendidas, auxiliando assim, no alcance dos objetivos
propostos.
O ato de planejar uma ação implica na busca por resultados esperados.
Entretanto para que isso ocorra, são necessários alguns passos fundamentais,
dentre eles, a avaliação crítica da situação vivenciada e da pretendida, para que
assim se saiba onde se quer chegar. O planejamento, portanto pode ser definido
também como uma técnica de resolução de problemas, possui objetivos a serem
alcançados com vistas à melhoria de uma situação, e, com base nestes
pressupostos foram lançadas as bases do Planejamento Estratégico Situacional
(NUNES, 2002).
Focando na área da saúde, particularmente no universo da Enfermagem, o
planejamento torna-se uma ferramenta indispensável para a organização dos
serviços existentes, visando as inúmeras atribuições profissionais que um
enfermeiro pode ter, dentre elas, a função de coordenador de um setor, cargo que
exige o máximo de organização possível para que nenhum evento ocorra de forma
negativa e prejudique o andamento das atividades. Assim, como um gerente dos
serviços, o profissional enfermeiro deve estar apto a lidar com situações de
resoluções de problemas, tomada de decisão e mudanças que envolvem tanto sua
equipe, quanto a clientela em questão, aumento significativamente sua
responsabilidade.
No gerenciamento em Enfermagem, a função do planejamento configura-se
em uma das atividades privativas dos enfermeiros, devido à divisão sócio-técnica do
trabalho (MELLEIRO; TRONCHIN; CIAPONE, 2005).
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A Enfermagem para o mundo atual deve estar voltada para o pensamento


mais do que para a tarefa, pois somente assim, será capaz de pensar criticamente
sobre as formas de obter os resultados esperados (BRUNNER; SUDDARTH, 2005).
Segundo Chiavenato, (2000), O planejamento é a função administrativa que
determina antecipadamente quais os objetivos devem ser atingidos e como se deve
fazer para alcançá-los. Por isso, trata-se de um modelo teórico para ação futura.
Começa com a determinação dos objetivos e detalha os planos necessários para
atingi-los da melhor maneira possível.
Toni, (2004), discorre sobre o processo planejamento como sendo um
conjunto de princípios teóricos, procedimentos metodológicos e técnicas grupais
que podem ser aplicados a qualquer tipo de organização social e que demande um
objetivo, visando uma mudança situacional futura. Dessa forma, o planejamento não
trata apenas das decisões sobre o futuro, mas questiona principalmente qual é o
futuro das decisões que o planejamento conduzirá.
O Planejamento Estratégico Situacional, PES, foi originalmente desenvolvido
pelo economista Chileno Carlos Matus, na década de 70. Conceitua-se como uma
ferramenta metodológica altamente flexível passível de ser aplicada em várias áreas
do conhecimento visando identificar necessidades, estabelecer prioridades e
planejar a execução de ações, (LIDA, ITIRO, 2000).
A diferença básica entre um planejamento tradicional e o PES, é que o
primeiro é do tipo normativo-prescritivo e é genérico. O PES é elaborado sempre do
ponto de vista de um determinado panorama e consiste numa cadeia de eventos
sucessivamente programados, (LIDA, ITIRO, 2000).

Sob a ótica da enfermagem hospitalar, o PES pode ser utilizado pelos


profissionais de diversos setores hospitalares para planejar e implementar ações de
acordo com a(s) especialidade(s) e objetivos do setor.
Parte da dinâmica de um Planejamento Estratégico Situacional gira em torno
de problemas que são descritos e priorizados conforme a magnitude que possuem.
Este trabalho caracterizou-se pelo desenvolvimento de ações assistenciais e
administrativas inerentes às competências da área de assistência intra-hospitalar
aliado à promoção de aperfeiçoamento técnico e científico do enfermeirando.
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2.OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Reduzir o número de problemas encontrados no setor PC do Hospital


Geral Clériston Andrade, na cidade de Feira de Santana-BA.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1) Orientar os profissionais a cerca da problemática encontrada.


2) Contribuir para que os profissionais do setor possam usufruir dos recursos
materiais mínimos para a prestação de uma assistência sem
comprometimento da qualidade.
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3.REFERENCIAL TEÓRICO

3.1. Conceito de Atendimento de Emergência


Os Resíduos Sólidos Hospitalares ou como é mais comumente denominado
"lixo hospitalar ou resíduo séptico", sempre constituiu-se um problema bastante
sério para os administradores hospitalares, devido principalmente a falta de
informações a seu respeito, gerando mitos e fantasias entre funcionários, pacientes,
familiares e principalmente a comunidade vizinha as edificações hospitalares e aos
aterros sanitários. A atividade hospitalar é por si só uma fantástica geradora de
resíduos, inerente a diversidade de atividades que desenvolvem-se dentro destas
empresas.
O desconhecimento e a falta de informações sobre o assunto faz com que,
em muitos casos, os resíduos, ou sejam ignorados, ou recebam um tratamento com
excesso de cuidado, onerando ainda mais os já combalidos recursos das
instituições hospitalares. Não raro lhe são atribuídas a culpa por casos de infecção
hospitalar e outros tantos males.
Das três grandes classes de lixo existentes, quais sejam, o urbano, o
industrial e o hospitalar, este último merece algumas considerações especiais,
porque ele tem que ser visto especialmente.
Nunca seria demais, mesmo para aqueles que já sabem bastante do assunto,
alguns repasses de informações e, para aqueles que nem desconfiam da
importância no trato do lixo hospitalar, alguns aprendizados serão, também, úteis.
Dentro de um hospital, nem todo o lixo hospitalar é hospitalar propriamente
dito, haja vista que o lixo proveniente dos setores administrativos se comporta como
se fosse da classe dos lixos urbanos.
Mas o que se quer dizer como lixo hospitalar é aquela porção que pode estar
contaminada com vírus ou bactérias patogênicas das salas de cirurgia e curativos,
das clínicas dentárias, dos laboratórios de análises, dos ambulatórios e até de
clínicas e laboratórios não localizados em hospitais, além de biotérios e veterinárias.
A composição de tal lixo é a mais variada possível, podendo ser constituída
de restos de alimentos de enfermos, restos de limpeza de salas de cirurgia e
curativos, gazes, ataduras, peças anatômicas etc.
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É importante estar atento ao manuseio deste lixo, pois as pessoas que o


manipulam podem ficar sujeitas a doenças e levarem para outras, vários tipos de
contaminação.
O lixo hospitalar contaminado deve ser embalado de forma especial, segundo
a Norma EB 588/1977 (sacos plásticos branco-leitosos, grossos e resistentes).
O depósito desses sacos deve ser em vasilhames bem vedados e estes
colocados fora do alcance de pessoas, até a chegada do carro próprio para a coleta.
Nunca tais lixos devem aguardar a coleta em locais públicos; nas calçadas, por
exemplo.
A melhor forma de destruir o lixo hospitalar é a incineração, desde que os
incineradores possuam tecnologia adequada e estejam em locais que não causem
incômodos à população. A pior forma, e que deve ser evitada, é levar o lixo
hospitalar para usinas de lixo urbano, aterros sanitários e lixões, o que é praxe.
Os custos do tratamento do lixo hospitalar são elevados e seria, de todo
interessante, a formação de consórcios de geradores, para a adoção de uma
solução comum na destinação.
Como se pode ver, o trato do Meio Ambiente tem nuances muito específicas
para cada tipo de agressão.
O processo da coleta de lixo hospitalar precisa ser feito com segurança
para evitar qualquer tipo de acidente durante o manejo. Esse trabalho é perigoso
tanto à saúde das pessoas quanto ao meio ambiente.
Dentre os dejetos que constituem resíduo hospitalar estão bolsas de
sangue, seringas, agulhas, resto de medicamentos e curativos, material radioativo,
lâminas de bisturis, membros humanos amputados e restos de comida servida a
pacientes com doenças infecciosas. Os acidentes ocorrem quando há a
inadequação do descarte do lixo com a falta de informação sobre o risco potencial
desse tipo de material.

IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS HOSPITALARES

1. RESÍDUOS INFECCIOSOS - Material proveniente de isolamentos, sangue


humano e derivados, material patológico, materiais perfurantes e cortantes, resíduos
de diagnóstico e tratamento (gaze, drenos, sondas, absorventes e qualquer material
sujo com resíduos e fluidos corpóreos) e peças anatômicas provenientes de
amputações e biopsias. Passou a ser denominado de grupo 1.
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2- RESÍDUOS ESPECIAIS - Material radioativo, farmacêutico e químicos. Passou a


ser denominado de grupo 2.

3- RESÍDUOS GERAIS OU COMUNS - Materiais provenientes das áreas


administrativas, resíduos alimentares da produção de alimentos, áreas externas e
jardins, sucatas e embalagens reaproveitáveis. Passou a ser denominado de grupo
3.

ACONDICIONAMENTO E DESTINO DOS RESÍDUOS HOSPITALARES

GRUPO 1 - material perfuro cortante em caixas de papelão reaproveitadas e


adaptadas para esta finalidade, demais resíduos em sacos plásticos brancos
identificados com a simbologia de material infectante - destino: incineração ou aterro
sanitário através de sistema de coleta especial;

GRUPO 2 - material radioativo conforme legislação própria do CNEN; material


farmacêutico é devolvido aos fabricantes conforme acordo na compra do próprio
material;

GRUPO 3 - vidros, plásticos, papel, papelão, metais e outros materiais recicláveis


recebem embalagens próprias conforme o tipo de material - destino: reciclagem
interna ou venda como sucatas diversas.

Toda a elaboração do projeto teve como premissa básica de que "a separação e
embalagem deve ser feita no local de orígem e não deve ser admitida a separação
posterior".

Na implantação do projeto, em um hospital de 200 leitos, verificou-se que apenas 5


% em peso do lixo hospitalar, classificava-se como sendo do grupo 1, ou seja,
resíduos que realmente necessitavam de cuidados e atenção especial, os demais
95 % eram idênticos aos gerados nos ambientes domésticos.

DESTINAÇÃO DO LIXO URBANO E HOSPITALAR


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A adequada condução do serviço de limpeza urbana é importante não só do


ponto de vista sanitário, mas também econômico-financeiro, social, estético e de
bem-estar. Apesar disso, um estudo conveniado da Organização Pan-Americana de
Saúde, de 1990, que estimou em mais de oitenta mil toneladas a quantidade de
resíduos sólidos gerados diariamente nas cidades brasileiras, constatou que apenas
a metade era coletada. A outra metade acabava nas ruas, terrenos baldios,
encostas de morros e cursos d'água. Da parte coletada, 34% iam para os lixões
(depósitos a céu aberto) e 63% eram despejados pelos próprios serviços de coleta
em beiras de rios, áreas alagadas ou manguezais, prática cada vez mais
questionada por suas implicações ecológicas. Somente três por cento da parte
coletada recebiam destinação adequada ou pelo menos controlada.

O lixo coletado pode ser processado, isto é, passar por algum tipo de
beneficiamento a fim de reduzir custos de transporte e inconvenientes sanitários e
ambientais. As opções de tratamento do lixo urbano, que podem ocorrer de forma
associada, são: compactação, que reduz o volume inicial dos resíduos em até um
terço, trituração e incineração. Boa opção do ponto de vista sanitário, a incineração,
porém, é condenada por acarretar poluição atmosférica.

A disposição final do lixo pode ser feita em aterros sanitários e controlados ou


visar à compostagem (aproveitamento do material orgânico para a fabricação de
adubo) e a reciclagem. Esses dois últimos processos associados constituem a
mais importante forma de recuperação energética. A reciclagem exige uma
seleção prévia do material, a fim de aproveitar os resíduos dos quais ainda se
pode obter algum benefício, como é o caso do vidro, do papel e de alguns metais.

A solução defendida por muitos especialistas, porém, envolve a redução do


volume de lixo produzido. Isso exigiria tanto uma mudança nos padrões de
produção e consumo, quanto a implantação de programas de coleta seletiva de lixo.
Nesse caso, os diversos materiais recicláveis devem ser separados antes da coleta,
com a colaboração da comunidade.

Os países industrializados são os que mais produzem lixo e também os que


mais reciclam. O Japão reutiliza 50% de seu lixo sólido e promove, entre outros
tipos de reciclagem, o reaproveitamento da água do chuveiro no vaso sanitário. Os
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Estados Unidos (EUA) recuperam 11% do lixo que produzem e a Europa Ocidental,
30%. A taxa de produção de lixo per capita dos norte-americanos, de 1,5 quilo por
dia, é a mais alta do mundo. Equivale ao dobro da de outros países desenvolvidos.
Nova York é a cidade que mais produz lixo, uma média diária de 13 mil toneladas.
São Paulo produz 12 mil toneladas. Entre os líderes mundiais da reciclagem de
latas de alumínio destacam-se Japão (70%), EUA (64%) e Brasil (61%), conforme
dados de 1996 da Associação Brasileira de Alumínio.

POLUIÇÃO DO SOLO – As principais causas da poluição do solo são o acúmulo de


lixo sólido, como embalagens de plástico, papel e metal, e de produtos químicos,
como fertilizantes, pesticidas e herbicidas. O material sólido do lixo demora muito
tempo para desaparecer no ambiente. O vidro, por exemplo, leva cerca de 5 mil
anos para se decompor, enquanto certos tipos de plástico nunca se desintegram,
pois são impermeáveis ao processo de biodegradação promovido pelos
microorganismos.

As soluções usadas para reduzir o acúmulo de lixo, como a incineração e a


deposição em aterros, também têm efeito poluidor, pois emitem fumaça tóxica, no
primeiro caso, ou produzem fluidos tóxicos que se infiltram no solo e contaminam os
lençóis de água. A melhor forma de amenizar o problema, na opinião de
especialistas, é reduzir a quantidade de lixo produzida, por meio da reciclagem e do
uso de materiais biodegradáveis ou não descartáveis.

MÉTODOS DE ELIMINAÇÃO

O aterro sanitário é o modo mais barato de eliminar resíduos, mas depende


da existência de locais adequados. Esse método consiste em armazenar os
resíduos, dispostos em camadas, em locais escavados. Cada camada é prensada
por máquinas, até alcançar uma altura de 3 metros. Em seguida, é coberta por uma
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camada de terra e volta a ser comprimida. É fundamental escolher o terreno


adequado, para que não haja contaminação nem na superfície, nem nos lençóis
subterrâneos. Além disso, o vazadouro deve ter boa ventilação.

Os incineradores convencionais são fornos, nos quais se queimam os resíduos.


Além de calor, a incineração gera dióxido de carbono, óxidos de enxofre e
nitrogênio, dioxinas e outros contaminantes gasosos, cinzas voláteis e resíduos
sólidos que não se queimam. É possível controlar a emissão de poluentes mediante
processos adequados de limpeza dos gases.

A fabricação de fertilizantes ou adubos, a partir de resíduos sólidos, consiste


na degradação da matéria orgânica por microorganismos aeróbicos. O húmus
resultante contém de 1% a 3% de nitrogênio, fósforo e potássio.

GERAÇÃO DE RECURSOS ENERGÉTICOS

É possível gerar energia a partir de alguns processos de eliminação de resíduos.


Alguns incineradores aproveitam para gerar vapor e produzir eletricidade. A pirólise
é um processo de decomposição química de resíduos sólidos por meio do calor em
uma atmosfera com pouco oxigênio. Isto gera uma corrente de gás composta por
hidrogênio, metano, monóxido de carbono (os três são combustíveis), dióxido de
carbono, cinza inerte e outros gases.

RECICLAGEM

É muito antiga a prática de reciclagem de resíduos sólidos. Os utensílios


metálicos são fundidos e remodelados desde os tempos pré-históricos. Os materiais
recicláveis são recuperados de muitas maneiras, como o desfibramento, separação
magnética de metais, separação de materiais leves e pesados, peneiração e
lavagem.
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3.2. A Importância das bombas de infusão no atendimento de emergência

Os atendimentos de emergência têm como principal característica a


possibilidade iminente de perda da vida, exigindo que o atendimento seja prestado
de forma imediata, diferentemente de um quadro de urgência, onde o paciente pode
aguardar até duas horas sem que corra risco de morte ou corra risco de sofrer
seqüelas, (CFM, 2001)
Por essas características, é comum vermos pacientes internados em setores
de emergência fazendo uso de 02, 03 ou mais bombas de infusão.
Segundo Button e Nantes, (2005), as bombas de infusão são dispositivos
para a introdução no sistema vascular que surgiu da evolução de três áreas:
eletrônica, mecânica e medicina, entre os anos 60-70.
Ainda de acordo com a mesma autora, assim poderia ser sintetizado o
histórico sobre o surgimento e evolução das bombas de infusão:

“A administração de fluidos intravenosos e medicações


parenterais (através de injeção) surgiu com uma agulha Rochester
em 1950. No início da década de 60: 40% das drogas eram
aplicadas na forma intravenosa; havia necessidade de um
processo de infusão mais preciso;

Em 1963: primeiro dispositivo automático de infusão – infusor


cronométrico da Watkins (“chronofuser”, consistia num
mecanismo de relógio que movimentava um cabeçote com roletes
que comprimia um cateter deslocando o líquido);

- Na década de 70: introdução da eletrônica analógica aliada a


motores CC;

- Década de 80: utilização de eletrônica digital (microcontroladores)


aliada a motores de passo; cronoterapia (na cronoterapia,
administra-se drogas levando em conta o ciclo ou ritmo circadiano
do paciente);

- Década de 90: desenvolvimento de sensores para controle em


malha fechada
(com realimentação da saída na entrada, buscando reduzir erros)
de alguns sistemas de infusão, algoritmos de correção e
modelamento do controle biológico”.

Segundo Feitosa et.al. (2008), as bombas de infusão são necessárias para,


por exemplo, tratamento de crises hipertensivas, nas quais utiliza-se em bomba de
infusão o nitroprussiato de sódio. Ainda de acordo com Feitosa et. al. (2008), os
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equipos das bombas de infusão devem ser fotossensíveis, pois a maioria das
drogas vasoativa é sensível à luz.
De acordo com Button e Nantes, (2005), as bombas de infusão
proporcionam controle rigoroso da dose de medicamento necessária para cada
paciente, evitando superdosagem e subdosagem e, mesmo que a dosagem seja
adequada nenhum método de infusão intravenoso sobrepuja uma infusão via bomba
de infusão, pois além das vantagens citadas, a bomba de infusão impede flutuações
na concentração plasmática dos medicamentos administrados, o que poderia
comprometer a eficiência do medicamento.
A mesma autora ainda prossegue, citando exemplos de tipos de
medicamentos que podem ser administrados via bomba de infusão: drogas
vasoativas, para controlar a pressão arterial; anestésicos durante cirurgias;
quimioterapia para tratamento de câncer; agentes indutores de trabalho de parto;
drogas anti-arrítmicas; insulina; supressores de dor e de trabalho de parto;
hormônios.
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4. METODOLOGIA

Cervo et. al. (1996) definem pesquisa como uma atividade voltada para a
solução de problemas, através do emprego de processos científicos.
A pesquisa utilizada no desenvolvimento desse trabalho foi quali-quantitativa,
onde Minayo (2001), afirma que a abordagem qualitativa aprofunda-se no mundo
dos significados das ações e relações humanas.
A aplicação de métodos qualitativos torna possível evidenciar rapidamente as
diversas interações as que estão submetidos os objetivos de estudo.
Para Minayo, (2001):

A pesquisa qualitativa “responde as questões


particulares”. Em ciências Sociais, preocupa-se com
“um nível de realidade que não pode ser
quantificado”, ou seja, ela trabalha com o universo
de significados, motivos, aspirações, crenças,
valores, atitudes, o que corresponde a um espaço
mais profundo das relações, dos processos e dos
fenômenos que não podem ser reduzidos à
operacionalização de variáveis.

Sendo assim, é imprescindível abordar sobre a pesquisa qualitativa, pois,


esta observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos sem manipular
variável. Procura descobrir a freqüência com que um fenômeno ocorre, sua relação
e conexão com outros fenômenos estudados, estabelecendo correlação entre
variáveis.
Os recursos materiais utilizados durante o desenvolvimento da pesquisa
foram: lápis, caneta, borracha, impressora, computador, cartucho de tinta e papel
A4.
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4.1 Características do campo de estudo

O Hospital Geral Clériston Andrade, HGCA, foi inaugurado no dia 15 de


março de 1984. Os serviços oferecidos são de caráter assistencial curativo,
direcionados a várias faixas etárias, mas principalmente à população adulta. Está
localizado às margens da Avenida Eduardo Fróes da Mota, em frente ao 35º
Batalhão de Infantaria.
O Hospital possui oficialmente 250 leitos, distribuídos entre vários setores
especializados, tais como: UTI adulto, UTI neo, Clinica Médica, Clinica Cirúrgica,
Pronto Atendimento Misto e Sala de Trauma, (SESAB, 2007)
A Sala de Trauma, também conhecida como sala de pequenas cirurgias, PC,
foi inaugurada em 1984, porém funcionava onde era a antiga emergência pediátrica.
Anos depois o setor foi transferido para onde está até atualmente. Inicialmente
contava com 04 leitos fixos e 04 extras e de observação. O setor atualmente dispõe
de 06 fixos e 08 extras e de observação.
Em termos estruturais, o setor está dotado de 09 pontos de oxigênio, dos
quais 08 estão em funcionamento; possui um sanitário, um banheiro para pacientes
e uma pia pequena, todos destinados aos pacientes ou acompanhantes; possui
ainda, um balcão destinado aos profissionais; uma pia grande inoxidável para
lavagem das mãos e materiais dos profissionais; dois armários, sendo um para
guarda de medicamentos e materiais e outro para impressos e outros materiais; dois
aparelhos de ar condicionado; uma mesa com três cadeiras, destinada aos
profissionais; e um biombo.
Em termos de materiais e equipamentos, o setor está dotado de: um carrinho
de emergência; um carrinho de sutura e curativos; um carrinho de sondagem; um
carrinho de soluções intravenosas diversas; um carrinho de medicamentos, com
drogas diversas; duas bombas de infusão; um ventilador, marca Maquet
Os serviços oferecidos pelo setor compreendem quadros de emergências
clínicas e traumáticas, que são distribuídas entre vários profissionais e
especialidades: enfermeiros, nutricionistas, odontólogos e médicos, com suas várias
especialidades, clinica médica, cirurgia geral, ortopedia, gastroenterologia, urologia,
angiologia, nefrologia e neurologia.
Os atendimentos são prestados por enfermeiros, técnicos de enfermagem,
médicos, odontólogos, nutricionistas, maqueiros, farmacêuticos, técnicos de
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laboratório, além de acadêmicos de enfermagem, estudantes de cursos técnicos e


acadêmicos de outros cursos da área da saúde, como medicina, nutrição e
psicologia.
Para que o paciente seja admitido no setor é necessário que apresente
quadro nitidamente grave ou então que tenha sido encaminhado pelo setor de
triagem da emergência do Hospital.
Ao adentrar o setor o paciente é recepcionado pela equipe de enfermagem,
que, de acordo com a gravidade do quadro do paciente inicia o atendimento,
obtendo acesso venoso, iniciando oxigenoterapia ou realizando manobras de
reanimação enquanto equipe medica é comunicada, (caso não esteja presente no
momento).

4.2. Técnica de coleta de dados

A coleta de dados foi realizada através da observação direta da rotina do setor no


período de 26 de maio a 09 de abril de 2011; através de entrevistas e conversas
informais com os enfermeiros e médicos do setor.

4.3. Problemas identificados no setor

 Quantidade insuficiente de tomadas para bombas de infusão;


 Inadequação na separação do lixo hospitalar;
 Permanência de pacientes que seriam da competência de outros setores
 Falta de identificação de alguns pacientes;
 Falta de instrumentos de controle de medicações ministradas e pendentes
( livro ata com anotações de medicações administradas no dia, e medicações
faltosas no dia );
 Quantidades de biombos insuficientes;
 Falta de garrote;
 Demora no atendimento;
 Desorganização no armário de medicação, onde as medicações poderiam
estar na seqüência alfabética, além de algumas medicações estarem no
recipiente de outras medicações;
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4.4 Proposta de intervenção

A intervenção proposta visa solucionar ou minimizar os três problemas


priorizados neste trabalho: A inadequação na separação do lixo hospitalar, a
desorganização do armário de medicação e o numero insuficiente de tomadas para
bomba de infusão.
Após conversar com a enfermeira do setor no primeiro dia de estágio, foi relatado a
falta de tomadas para bomba de infusão que é problema constante na unidade e
exposto pela funcionaria da coleta de lixo, o problema dos profissionais da PC em
jogarem o lixo no local correto ( recipientes destinados ), além de não esvaziar
vasilhas de soros, jogando-as com resto de soro onde isso encarece o transporte de
lixo pra o estado. Após uma geral feita pela enfermeiranda atual do setor percebeu-
se a falta de organização no armário de medicações, onde algumas medicações
estavam no recipiente de outras medicações, alguns recipientes sem identificação, e
sendo mais prático vejo que seja viável organizar as medicações em ordem
alfabética, onde isso não é presente no armário de medicações do setor, praticidade
essa que facilita no trabalho dos funcionários e dos estudantes que estagiam neste
setor.
Após colhido os principais problemas pra obter a temática do PES, será feita uma
mini capacitação com os funcionários da unidade a fim de deixar claro como deve
ficar o setor, além de promover educação continuada para que os funcionários
cientes levem a diante as propostas de melhorias, com isso solucionando ou
minimizando os problemas abordados
Após solucionada (ou minimizada) o problema da falta de extensões de
bombas de infusão, passaremos a abordar o principal problema vivenciado pelo
setor: a inexistência de protocolo de classificação de risco para o setor.
20

Feito isso será procedida apresentação do material (em apêndice) aos


profissionais do setor, enfermeiros e médicos de todas as especialidades existentes
no setor para que dêem sua opinião e façam adequações ao material apresentado,
caso seja necessário, e também para que se sintam co-autores do trabalho e assim
possam colocar em prática o que está sendo proposto, e assim este trabalho não
tenha sua continuidade perdida, após o término das atividades de estágio na
unidade e saída da enfermeiranda do campo de estágio.
Após colher a opinião dos profissionais serão feitas as alterações sugeridas.

5. PLANILHAS

5.1 Planilha 01: Priorização de Problemas da Sala de Trauma

Problema Magnitude Relevância Recurso Ação X Total de Classificação


Disponível Custo Pontos
Inadequação
na
separação
do lixo
hospitalar
21

Número 02 03 02 02 09 2º
insuficiente
de tomadas
para bomba
de infusão

5.2 Planilha 02: Árvore de problemas

Falta de protocolo de classificação de risco para pacientes em emergência


Problema
Falta de conhecimento dos profissionais com a metodologia proposta
Causas Falta de interesse de alguns profissionais em enfrentar o problema
Sobrecarga de trabalho e atividadades dos profissionais do setor que fazem
com que lhes falte tempo para resolver o problema
Aumento do sofrimento dos pacientes em estado grave
Conseqüências Aumento da mortalidade decorrente de demora no atendimento por falta de
uma triagem bem feita
Aumento de seqüelas que poderiam ser evitadas se o atendimento tivesse
22

sido rápido e eficiente.


Estresse na equipe em decorrência da sobrecarga de pacientes no setor,
gerando cobranças por parte da direção ou familiares

Número insuficiente de tomadas para bomba de infusão


Problema
Falta de comunicação com o setor responsável (manutenção), em
Causas decorrência da sobrecarga de trabalho da enfermeira do setor;
Falta de manutenção das tomadas existentes
Comprometimento do atendimento de pacientes que necessitem doses de
Conseqüências medicamentos precisamente controladas
Estresse na equipe em decorrência da sobrecarga de pacientes no setor,
podendo gerar cobranças por parte da direção ou familiares

5.2 Planilha 03: Árvore de objetivos

Melhorar as condições do atendimento prestado aos pacientes atendidos na


Objetivo sala de trauma, PC.
geral
Desenvolvimento de protocolo direcionado ao atendimento de emergência
Objetivos
específicos Aquisição de extensões elétricas para bombas de infusão
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5.3 Planilha 04: Árvore de viabilidade

Problema: Quantidade insuficiente de tomadas para bombas de infusão e


inexistência de protocolo de classificação de risco e gravidade.
Objetivo Geral: Contribuir para melhoria das condições de atendimento dos
pacientes da sala de trauma.
Ações necessárias
Objetivo para atingir cada Estratégias:
Específico objetivo específico. Facilidades Dificuldades Como fazer para
superar as
dificuldades.
Aquisição de Realizar atividades de Interesse da maioria dos Descrédito de alguns Técnicas de
extensões elétricas sensibilização junto aos profissionais em profissionais em achar comunicação e oratória
para bombas de enfermeiros do setor, resolver o problema que o problema não visando a sensibilização
infusão conclamando para pode ser resolvido, nem dos profissionais.
solicitar providencias minimizado Expor como cada
junto à Diretoria. profissional se sentirá
melhor no setor.
24

Ressaltar que os méritos


serão dos enfermeiros
do setor.

Implantação de Realizar levantamento Apoio da maioria dos Resistência de alguns Exposições orais em
protocolos bibliográfico das enfermeiros do setor profissionais em mudar linguagem clara e
assistenciais melhores referências em suas práticas. objetiva sobre a
direcionados ao emergência baseadas importância e benefícios
atendimento de em evidencias. gerados para o paciente
emergências e o profissional pela
implantação de um
protocolo de
classificação da
gravidade de cada
paciente Fazer com que
o profissional sinta-se
co-responsável pelo
trabalho.

5.5 Planilha 05: Programação operativa


Problema: Quantidade insuficiente de tomadas para bombas de infusão.
Inexistência de protocolo de classificação de risco.
Objetivo Geral: Contribuir para melhoria das condições de atendimento dos
pacientes da sala de trauma.

Objetivos Ação Atividades Responsável Prazo


Específicos
Exposição do Solicitação de
Aquisição de problema aos apoio dos
extensões enfermeiros enfermeiros do Enfermeirando Até
elétricas para do setor setor. Envio de 04/03/11
bombas de ofícios ao setor
infusão de manutenção e
diretoria
administrativa.
25

Acompanhamento
da resposta do
ofício
Debate com Coleta de Enfermeirando Até
Implantação enfermeiros e opiniões 04/03/11
de protocolo técnicos do setor individuais de
de sobre a cada profissional
classificação implantação do do setor sobre
de risco protocolo no que protocolos
setor. implantar

Planilha 06: Indicadores de acompanhamento e avaliação da programação


operativa

Problema: Quantidade insuficiente de tomadas para bombas de infusão e


inexistência de protocolos. Inexistência de protocolo de classificação de risco no
setor.
Objetivo Geral: Contribuir para melhoria das condições de atendimento dos
pacientes da sala de trauma.
Objetivos Ação Indicador Fonte de Periodicidade da Formas de
Específicos verificação verificação divulgação
e avaliação
Aumentar a Solicitar aos Evoluções dos Até
quantidade de setores Melhoria das prontuários de Uma vez por 04/03/11
extensões de competentes do condições de pacientes semana
bomba de infusão Hospital que atendimento internados no
disponibilize os passado
equipamentos comparando com
internados após a
26

mudança

Implantar Promover Até


protocolo de treinamentos Melhoria das Evoluções dos Uma vez por 04/03/11
atendimento dos palestras e cursos condições de prontuários de semana
principais tipos de com a equipe de atendimento pacientes
emergência Enfermagem internados no
passado
comparando com
internados após a
mudança

6.CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao empregar no cotidiano prático de estágio o Planejamento Estratégico


Situacional, PES, foi possível vislumbrar como esta ferramenta metodológica pôde
proporcionar organização e visão panorâmica de um determinado problema àquele
que o utiliza.
Assim, é possível afirmar que o uso do PES foi de extrema importância para
a resolução de problemas que implicam na quebra da continuidade da assistência,
conseqüentemente influenciando negativamente na qualidade da assistência
prestada ao paciente.
No âmbito de setores de emergência como é a Sala de Trauma do HGCA, o
PES pode ser aplicado para o enfrentamento de diversos problemas que
comumente acometem esse tipo de setor nas unidades hospitalares.
27

Além de todas esses benefícios o PES, por ser uma poderosa ferramenta no
que tange à solução dos problemas encontrados, possibilitou enxergar a Sala de
Trauma de duas formas: antes da implantação do PES e após sua implantação.
Por isso constituiu-se numa experiência ímpar, aliado ao fato que o PES
auxilia o futuro profissional de enfermagem a enxergar uma unidade de saúde como
um todo, com todos os seus pontos positivos, seus problemas e os caminhos
possíveis para se chegar às resoluções e assim prestar uma assistência digna,
humana, de qualidade e resolutiva.

7. REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Saúde. Acolhimento com avaliação de Risco: Um paradigma


ético-estético no fazer em saúde.Série B Textos Básicos em Saúde, Brasília, 2004

CHIAVENATO, Adalberto. Administração: Teoria, Processo e Prática. São Paulo:


Mcgran-Hell do Brasil, 1998

CIAMPONE, M.H.T. et al. Processo de planejamento na prática da enfermagem em


um hospital de ensino. Rev.Esc.Enf.USP, v.32. n.3. p. 273-80. out. 1998.

CERVO, Amado et. al. Metodologia e Pesquisa, Editora Elmo, São Paulo, 1996.

FEITOSA, Gilson. Emergências Hipertensivas, Rev. Bras. Ter Intensiva. 2008,


p.305-312, São Paulo.
28

TONI, Jackson de. O que é o Planejamento Estratégico Situacional ? In: Revista


Espaço Acadêmico, nº 32, Janeiro 2004.

LIDA, ITIRO. Planejamento Estratégico Situacional, Editora Ática, São Paulo, 2000.

CFM, Consuelo Federal de Medicina. Definições Normativas em Urgência e


Emergência, Brasília, 2001.

ROCHA, Lúcia. Protocolos de Urgência e Emergência da Secretaria de Saúde do


Distrito Federal, Brasília, 2006.

Canadian Association of Emergency Physicians and National Emergency Nurses,


Montreal, CND, 2001.

BUTTON, Vera. Dispositivos de infusão. Editora Record, São Paulo, 2003.

MACHADO, Eduardo. Como um protocolo de classificação de risco pode qualificar o


encaminhamento dos pacientes na emergência. São Paulo, 2005
APÊNDICE A

Modelo Inicial de Protocolo de Triagem e Classificação de Risco

Atendimento Imediato se:


 PA inaudível
 Pulso carotídeo impalpável
 FC < 50 (com sintomas)
 FC > 150
 Cianose Central CLASSIFICAR COMO
VERMELHO
 HGT < 60
 Convulsão
 Hemorragia Maciça
 Fratura exposta de ossos longos
 TCE com perda de consciência e/ou convulsão
 Dor abdominal aguda decorrente de trauma com alteração de SSVV
29

Atendimento dentro de até 10 minutos se:

 PAS > 200


 PAS < 90 CLASSIFICAR COMO
 FR > 30 AMARELO
 HGT > 300 (Com febre ou vômito)

 Dor abdominal aguda não decorrente de trauma


sem alterações de SSVV

Atendimento em até 60 minutos se:

 Hemoptise/ epistaxe

 Vômitos/ diarréia com desidratação CLASSIFICAR COMO


VERDE
 Reação alérgica sem alterações de sinais vitais
 Retenção urinária

APÊNDICE B

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
30

Mês Jan Fev Mar

1 Semana Envio de Ofícios Aguardando Resultado da avaliação


solicitando resposta das da efetividade do
extensões para diretorias sobre a protocolo
bombas implantação do
protocolo no setor Finalização do trabalho
Coleta de opinião
dos profissionais
sobre protocolo e
apresentação do
modelo de
protocolo proposto

2 Semana Apresentação do Prazo final de


protocolo espera de resposta
definitivo com sobre implantação
alterações do protocolo
realizadas
3 Semana Encaminhamento Inicio do
do protocolo acompanhamento
definitivo a da eficácia do
diretoria geral, de protocolo
enfermagem e
medica.

Prazo final de
espera da
resposta do oficio
solicitando
extensões
4 Semana Aguardando Acompanhamento
resposta das e avaliação da
diretorias efetividade do
protocolo

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