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A África é o terceiro continente mais extenso (atrás da Ásia e da América) com cerca
de 30 milhões de quilômetros quadrados, cobrindo 20,3 % da área total da terra firme
do planeta. É o segundo continente mais populoso da Terra (atrás da Ásia) com cerca
de 900 milhões de pessoas, representando cerca de um sétimo da população do
mundo, e 53 países independentes;
A África apresenta grande diversidade étnica, cultural e política. Nesse continente são
visíveis as condições de pobreza, sendo o continente africano o mais pobre de todos;
dos trinta países mais pobres do mundo pelo menos 21 são africanos. Apesar disso
existem alguns poucos países com um padrão de vida razoável, ainda assim não existe
nenhum país realmente desenvolvido na África. A África costuma ser regionalizada de
duas formas, a primeira forma, que valoriza a localização dos e a segunda
regionalização desse continente, que vem sendo muito utilizada, usa critérios étnicos e
culturais (religião e etnias predominantes em cada região), é dividida em dois grandes
grupos, a África Branca ou setentrional formado pelos oito países da África do norte,
ou subsaariana formada pelos outros 44 países do continente.
A África do Sul tem onze línguas oficiais: Africâner, Inglês, Ndebele, Sesotho do norte,
Sesotho do sul, Swazi, Tswana, Tsonga, Venda, Xhosa e Zulu. Em número de línguas
oficiais, o país é o terceiro, apenas atrás da Bolívia e da Índia. Apesar de todas as
línguas serem formalmente iguais, algumas línguas são faladas mais do que outras. De
acordo com o Censo Nacional de 2001, as três línguas mais faladas em casa são o Zulu
(23,8%), o Xhosa (17,6%) e o Africâner (13.3%). Não obstante o fato de que o Inglês é
reconhecido como a língua do comércio e da ciência, sendo falada em casa por apenas
8,2% dos sul-africanos em 2001, uma percentagem ainda menor do que em 1996
(8,6%).
Não existe uma única cultura sul-africana, devido à diversidade étnica do país, e cada
grupo racial tem a sua própria identidade cultural. Isto pode ser apreciado nas
diferenças na alimentação, na música e na dança entre os vários grupos. Há, no
entanto, alguns traços unificadores.
Isto refere-se evidentemente às famílias que vivem nas zonas rurais ʹ nas cidades,
apesar da maior disponibilidade e variedade de alimentos, só uma pequena parte da
população tem acesso a uma alimentação melhor que no campo. A maior diferença
entre a refeição do africano rural e do pobre das cidades é o conjunto
dos utensílios usados para cozinhar e servir os alimentos e do combustível utilizado; e,
mesmo assim, as famílias rurais que têm ou tiveram um dos seus membros a trabalhar
num país diferente por contrato, têm normalmente louça de cozinha e de mesa
própria das cidades.
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Existe uma grande diversidade na música da África do Sul. Muitos músicos negros que
cantavam em africâner ou inglês passaram a cantar em línguas africanas tradicionais, e
desenvolveram um estilo único chamado kwaito. Digna de nota é Brenda Fassie, que
alcançou fama graças à sua canção "Weekend Special", cantada em inglês. Os cantores
sul-africanos brancos e mestiços tendem a evitar temas musicais tradicionais africanos,
preferindo estilos mais europeus. Existe um bom mercado para música africâner, que
cobre todos os géneros da música ocidental.
A musical africana tem grande importância mundial. Ritmos originários da África
subsaariana, em particular no Oeste da África, foram transmitidos através do tráfego
de escravos pelo Atlântico e resultaram em estilos musicais como o samba, blues, jazz,
reggae, rap, e rock e roll.
A religião africana veio para o Brasil quando os primeiros escravos aqui chegaram.
Apesar de serem de diferentes regiões da África, muitas vezes de tribos rivais, os
escravos negros trouxeram consigo suas culturas, e ao serem misturados nas senzalas,
eles reuniam seus conhecimentos e formaram a capoeira e formações religiosas como
o Candomblé.
O candomblé cultua os Orixás, que são diferentes Deuses que regem diferentes coisas,
com diferentes personalidades:
A dança originou-se na África como parte essencial da vida nas aldeias. Ela acentua a
unidade entre seus membros. Em sua maioria, todos os homens, mulheres e crianças
participam da dança, batem palmas ou formam círculos em torno dos bailarinos. Todos
os acontecimentos da vida africana são comemorados com dança, nascimento, morte,
plantio ou colheita; ela é aparte mais importante das festas realizadas para agradecer
aos deuses, uma colheita farta.
As danças africanas variam muito de região para região, mas a maioria delas tem
certas características em comum. Os participantes geralmente dançam em filas ou em
círculos, raramente dançam sós ou em par. As danças chegam a apresentar algumas
vezes até seis ritmos ao mesmo tempo e seus dançarinos podem usar máscaras ou
enfeitar-se.