You are on page 1of 14

DISSEMINAÇÃO DE CONHECIMENTO

FERRAMENTA BIZAGI

Harley Caixeta Seixas


Márcia Lúcia Borges de Melo Gomes
Roberta A. de Mello Bezerra
Silvana Dias Soares
FERRAMENTA BIZAGI
BPMN
Business Process Modeling Notation – Notação gráfica que descreve a lógica
dos passos de um processo de negócio.
É um padrão internacional de modelador, que permite modelar o processo de
uma maneira unificada e padronizada.
Seu objetivo é dar suporte ao gerenciamento, fornecendo uma notação
intuitiva, capaz de representar semânticas de processos complexos.
PROCESSO
Processo é um conjunto de atividades que toma uma entrada, adiciona valor e
fornece uma saída, gerando um produto ou serviço valorado.
“Um processo é um grupo de atividades realizadas numa seqüência lógica com
o objetivo de produzir um bem ou serviço que tem valor para um grupo
específico de clientes” (Hammer e Champy, 1994)
ATIVIDADE
As atividades podem ser compostas ou atômicas. As compostas são
conhecidas como subprocessos e as atômicas como tarefas.
TAREFA
É quando a atividade não pode ser mais decomposta.
SUBPROCESSO
Atividade que pode ser decomposta. Conjunto de atividades que pode ser
analisado em mais detalhes.
Visualmente pode aparecer de modo contraído ou expandido.
TIPOS DE PROCESSOS
• Privativo: são utilizados quando não há interesse em verificar a
interação entre este processo e outros.

• Abstrato: representam a interação entre um processo principal e outro


processo participante. Em relação ao processo participante, não há
preocupação com o conteúdo do fluxo em si, mas sim como ele colabora
com os outros fluxos.

2
• Colaborativo: descreve a interação entre duas ou mais entidades do
negócio, sendo que o conteúdo do fluxo é especificado em todas as
entidades.

ELEMENTOS BPMN

Artefatos
Pool ou piscina –
representa um processo
ou uma entidade.

Lane ou raia – É uma


sub-partição dentro da
pool. São usadas para
organizar e categorizar
a pool.

3
Milestone – É uma sub-
partição dentro do
processo. São usadas
para organizar o
processo em etapas.

Conectores
Fluxo de Seqüência – é
usado para mostrar a
ordem em que as
atividades serão
executadas. Cada fluxo
tem só uma origem e só
um destino.
Fluxo de Mensagem –
Usado para mostrar o fluxo
de mensagem entre dois
participantes, ou seja,
duas pools.

Associação - Usada para


associar informações com
objetos de fluxo.

4
Eventos de Início
Tipo nenhum – É usado para iniciar o processo. Cada processo
só pode ter um único início. Este tipo de evento só pode ter
fluxo de seqüência saindo dele. Nunca terá fluxo de seqüência
chegando nele.
Tipo mensagem – idem ao tipo nenhum, sendo que neste caso
representa que o processo será iniciado quando receber
alguma mensagem (documento, e-mail, telefonema, fax,...).
Neste tipo de evento de início pode se ter um fluxo de
mensagem ligado a um objeto de dados ou pool chegando ao
evento.
Tipo timer – idem ao tipo nenhum, sendo que neste caso
representa que o processo será iniciado quando o tempo (data
ou ciclo), previamente definido, ocorrer. Para verificar o tempo
definido é necessário acessar as propriedades do evento.
Tipo Condicional – idem ao tipo nenhum, sendo que neste caso
representa que o processo será iniciado quando forem
cumpridas as condições estipuladas. As condições podem ser
verificadas nas propriedades do evento.
Tipo sinal – idem ao tipo nenhum, sendo que neste caso
representa que o processo será iniciado quando um sinal
emitido por um evento intermediário ou de fim, em outro
processo, for disparado. Para saber de onde vem o sinal é só
verificar as propriedades do evento.
Tipo múltiplo – idem ao tipo nenhum, sendo que neste caso
representa que o processo será iniciado quando um dos
disparadores internos do evento for acionado. Este tipo de
evento permite que se coloquem dois ou mais dos tipos
anteriores, ao mesmo tempo, como disparador. Neste caso o
que ocorrer primeiro inicia o processo.

Atividades
Tipo nenhum – é o tipo de atividade mais freqüentemente
usado durante os estágios iniciais do desenvolvimento
processo.

Tipo serviço - É uma atividade que ocorre automaticamente,


sem necessidade de intervenção humana.

Tipo recepção - É uma atividade de recebimento de


mensagem. Tem característica similar ao evento
intermediário de recebimento de mensagem

Tipo envio - É uma atividade de envio de mensagem. Tem


característica similar ao evento intermediário de envio de
mensagem

5
Tipo usuário – É utilizada quando a atividade é executada
por uma pessoa com o auxílio/por intermédio de um sistema.

Tipo script – É utilizado quando na execução da atividade


existe um roteiro a ser seguido (check list)

Tipo manual – É uma atividade que é executada por uma


pessoa, sem qualquer intervenção de sistema.

Tipo loop – É utilizada quando uma atividade precisa cumprir


uma condição preestabelecida. Pode ser definido que a
atividade será repetida até que a condição seja cumprida, ou
que será realizada X vezes. Pode ser definido, também, se a
checagem da condição deve ser feita antes ou depois da
execução da tarefa.
A atividade de loop padrão tem uma expressão que é
avaliada a cada ciclo. Caso a expressão seja VERDADEIRA,
o loop continua.
Ex.:

Tipo múltiplas instâncias – É utilizada quando a tarefa possui


múltiplos dados a serem checados. Essa checagem pode
ocorrer ao mesmo tempo (paralelo) ou uma seguinte a outra
(seqüencial).

Subprocessos
Tipo incorporado - Quando se tem uma atividade que não se
encerra em si mesma, ou seja, não é uma atividade atômica,
ela pode ser transformada em subprocesso. O subprocesso é
parte do processo pai, e não pode ser utilizado em outro
processo.
Tipo reutilizável - É um processo modelado separadamente
que pode ser usado em múltiplos contextos. Os "dados
relevantes do processo" usado no processo “Pai” não são
acessados diretamente por este tipo de subprocesso.
Quaisquer dados devem ser especificamente transferidos
entre o subprocesso e o processo que o chama.

6
Tipo referência - É utilizado para fazer referência a um
determinado subprocesso (incorporado ou reutilizável) já
modelado no processo. Dessa forma não é necessário
modelar novamente. Uma vez feita a referência, o
subprocesso executa todas as atividades descritas no
subprocesso referenciado.
Um subprocesso Ad HOC é identificado por um ‘~’. Mas as
atividades em seu interior são soltas, ou seja, não são
conectadas. Considera-se o fim do subprocesso AD HOC
quando todas as atividades em seu interior tiverem sido
concluídas.
Tipo loop – É utilizado quando todas as atividades internas do
subprocesso precisam cumprir uma condição
preestabelecida. Pode ser definido que o subprocesso será
repetido até que a condição seja cumprida, ou que será
realizado X vezes. Pode ser definido, também, se a
checagem da condição deve ser feita antes ou depois da
execução das tarefas do subprocesso.
Tipo múltiplas instâncias – É utilizado quando o subprocesso
possui múltiplos dados a serem checados. Essa checagem
pode ocorrer ao mesmo tempo (paralelo) ou uma seguinte a
outra (paralelo).

GATEWAYS
Gateway Exclusivo baseado em dados – Este tipo de gateway é
utilizado quando se tem uma decisão e só pode ser tomada uma das
saídas propostas. Necessariamente tem que haver uma atividade
antes do gateway, que dará o dado para ser tomada a decisão. Após
o gateway podemos ter atividades, subprocessos ou eventos.

Gateway Exclusivo baseado em eventos – Este tipo de gateway é


utilizado quando se tem uma decisão e só pode ser tomada uma das
saídas propostas. Neste tipo de gateway, necessariamente, tem que
haver eventos intermediários em cada uma das saídas propostas.
Todos esses eventos intermediários ficam no estado “pronto”, e o
que ocorrer primeiro segue o fluxo e “mata” as outras opções. Em
nenhuma hipótese poderá ter outro elemento que não seja um
evento intermediário após esse tipo de gateway, uma vez que ele é

7
baseado em eventos.

Gateway Inclusivo – Este tipo de gateway é utilizado quando se tem


uma decisão e pode ser tomada uma ou mais das saídas propostas.
Necessariamente tem que haver uma atividade antes do gateway,
que dará o dado para ser tomada a decisão. Após o gateway podem
ter atividades, subprocessos ou eventos. Se houver a necessidade
de sincronizar os fluxos resultantes da decisão, pode-se utilizar o
mesmo gateway, quando não houver nenhuma condição de
sincronia, ou um gateway complexo, quando tiver condição de
sincronia.

Gateway complexo – Este tipo de gateway é utilizado quando a


decisão de qual ou quais saídas tomar é dada por uma condição
previamente definida. Pode ser utilizado, também, para sincronizar
diversos fluxos do processo com alguma condição determinada.

8
Gateway Paralelo – Este tipo de gateway é utilizado quando se tem
ramificações que acontecem simultaneamente. Todas as saídas
deste tipo de gateway acontecem ao mesmo tempo. Quando há a
necessidade de sincronizar novamente as ramificações, usa-se o
mesmo tipo de gateway.

Eventos Intermediários
Tipo nenhum – É usado no meio do processo. Em um processo
podem ter vários eventos intermediários. Este tipo de evento
pode ter fluxo de seqüência chegando ou saindo dele.
Obs.: O tipo nenhum raramente é utilizado, pois representa que
ocorre alguma coisa fora do contexto organizacional.

9
Tipo mensagem – idem ao tipo nenhum, sendo que neste caso
representa que em determinado ponto do fluxo do processo
uma mensagem (documento, e-mail, telefonema, fax,...) será
recebida ou enviada. O ícone com o envelope em branco
representa recebimento de mensagem, e o ícone com o
envelope escuro representa envio de mensagem. Neste tipo de
evento intermediário pode se ter fluxo de mensagem ligado a
um objeto de dados ou pool chegando (recebimento) ou saindo
(envio) do evento.
Tipo timer – idem ao tipo nenhum, sendo que neste caso
representa que o fluxo do processo ao chegar ao evento
aguardará o tempo (data ou ciclo), previamente definido,
ocorrer. O fluxo não anda enquanto não for cumprido o tempo
definido. Para verificar o tempo definido é necessário acessar
as propriedades do evento.
Tipo link – idem ao tipo nenhum, sendo que neste caso
representa que o fluxo do processo sairá de um determinado
ponto e irá para outro, dentro do mesmo processo. O ícone
com a seta escura representa envio do link, e o ícone com a
seta em branco representa recebimento do link. Para saber de
onde vem o sinal é só verificar as propriedades do evento.
Tipo Condicional – idem ao tipo nenhum, sendo que neste caso
representa que o fluxo do processo, ao chegar ao evento,
aguardará as condições previamente definidas serem
cumpridas. O fluxo não anda enquanto não forem cumpridas
todas as condições. As condições podem ser verificadas nas
propriedades do evento.
Tipo sinal – idem ao tipo nenhum, sendo que neste caso
representa que em determinado ponto o fluxo do processo
enviará ou receberá um sinal. O evento do tipo sinal pode ser
receber um sinal de um evento intermediário ou de fim do tipo
sinal, no mesmo processo ou em outro qualquer. O ícone com
a triângulo escuro representa envio do sinal e o ícone com a
triângulo em branco representa recebimento do sinal. Para
saber de onde vem ou para onde vai o sinal é só verificar as
propriedades do evento.
Tipo múltiplo – idem ao tipo nenhum, sendo que neste caso
representa que o fluxo do processo terá continuidade quando
um dos disparadores internos do evento for acionado. Este tipo
de evento permite que se coloquem dois ou mais dos tipos de
eventos intermediários vistos anteriormente, ao mesmo tempo,
como disparador, com exceção do evento intermediário de
sinal. Neste caso o que ocorrer primeiro da continuidade ao
processo.

Eventos de Fim
Tipo nenhum – É usado para terminar o processo. Um
processo pode ter um ou mais eventos de fim. Este tipo de
evento só pode ter fluxo de seqüência chegando nele. Nunca

10
terá fluxo de seqüência saindo dele.
Tipo mensagem – idem ao tipo nenhum, sendo que neste caso
representa que o processo, quando chegar no evento de fim,
enviará uma mensagem (documento, e-mail, telefonema,
fax,...) e terminará o processo. Neste tipo de evento de fim
pode se ter um fluxo de mensagem ligado a um objeto de
dados ou pool saindo do evento.
Tipo sinal – idem ao tipo nenhum, sendo que neste caso
representa que o fluxo do processo, quando chegar no evento
de fim, enviará um sinal a um ou mais eventos de início ou
intermediário, em outro processo, e terminará o processo. Para
saber para onde vai o sinal é só verificar as propriedades do
evento.
Tipo terminativo – idem ao tipo nenhum, sendo que neste caso
representa que o fluxo do processo, quando chegar no evento
de fim, encerrará o processo e “matará” todos os outros fluxos
que estejam andando dentro do processo.
Tipo múltiplo – idem ao tipo nenhum, sendo que neste caso
representa que o fluxo do processo, quando chegar no evento
de fim, executará os resultados internos do evento,
previamente programados. Este tipo de evento permite que se
coloquem dois ou mais dos tipos anteriores, ao mesmo tempo,
como resultado, com exceção dos tipos cancelamento e
terminativo. Neste tipo de evento todos os resultados são
executados e depois o processo é encerrado.

Objetos
Anotação – É utilizada para fornecer informações
adicionais que facilitem a leitura do diagrama.

Objeto de dados – Não tem efeito direto sobre o


fluxo de seqüência ou fluxo de mensagem, mas
podem fornecer informações necessárias à
realização da atividade.

Elementos ligados à borda - Nesse caso quando o fluxo do processo chega a


essa tarefa ele pode seguir dois caminhos. Ou a atividade é terminada e o fluxo
tem a seqüência normal, ou o evento colocado na borda acontece, e o fluxo
toma uma saída alternativa. Somente uma das saídas acontece. Os seguintes
tipos de eventos intermediários podem ser ligados à borda das tarefas:
mensagem, timer, condicional, sinal e múltiplo.

11
Documentação
Os processos mapeados têm a seguinte documentação:

1) Como atributos do Processo


• Nome do processo
• Descrição: colocar o objetivo do processo
No campo estendido:
Atributo Tipo Descrição
Nome do sistema Texto Nome do sistema a que
pertence o processo
Gestor de Negócio Texto Diretor da Unidade
responsável pelo
Sistema
Executor Entrevistado Texto
Mapeadores Texto
Analista de Requisitos Texto
Validador Texto
Necessidade de Caixa de opção única. Sim ou Não
Informatização Tipo Rádio
Glossário Link Siglas ou termos
utilizados no processo
Observações Texto
Data de Criação Data Data de criação da
modelagem do processo
Histórico de Revisão Texto Data da revisão e
descrição
Status Caixa de opção única. Homologação ou
Tipo Rádio Desenvolvimento
Mensagens Link Campo a ser preenchido
pelos Analistas de
Requisitos
Regras de Negócio Link Campo a ser preenchido
pelos Analistas de
Requisitos
Modelo de Classes Link Campo a ser preenchido
pelos Analistas de
Requisitos
Código Identificador Texto Código de cada processo,
contendo o órgão e
sistema.

12
2) Participantes:
Estão relacionados como participantes: Magistrado, Gestor, Servidor,
Terceirizado e Estagiário.

3) Como atributos da Atividade:

• Para todos os tipos de atividade:

Nome da atividade.
Descrição: descrever sinteticamente cada atividade. Como é realizada e se
são utilizados documentos, formulários, planilhas.

Atributo Tipo Descrição


Duração Campo numérico 0 a 100000
Métrica Caixa de Opção Única. Minuto, hora, dia, mês,
Tipo Rádio ano e NA
Fundamentação Legal Texto Citar a legislação
aplicada à atividade, de
forma específica.
Mensagens Link Campo a ser preenchido
pelos Analistas de
Requisitos
Regras de Negócio Link Campo a ser preenchido
pelos Analistas de
Requisitos
Atributos Link Campo a ser preenchido
pelos Analistas de
Requisitos
Protótipo Link Campo a ser preenchido
pelos Analistas de
Requisitos

• Nas atividades do tipo USUÁRIO, incluir como atributo:

Atributo Tipo Descrição


Tela de Sistema Imagem Captura de tela de
sistemas envolvidos na
atividade.

• Nos OBJETOS DE DADOS, incluir como atributo:

Atributo Tipo Descrição


Imagem do Imagem Modelo do documento
Documento citado.

Se o documento possuir mais de uma página, criar um atributo para cada


imagem.

13
Ex.: Documento com duas páginas.

Atributo Tipo Descrição


Imagem do Imagem Modelo do documento
Documento_1 citado.
Imagem do Imagem Modelo do documento
documento_2 citado.

Observações sobre o mapeamento:


• Indicar o tipo de atividade, de acordo com a ferramenta BIZAGI: manual,
usuário, serviço, envio de mensagem, recebimento de mensagem.
• Para os casos em que há envio ou recebimento de evento, utilizar como
atividade e não como evento.

14

You might also like