ÍNDICE
Ranking .4
Billund, Dinamarca
Mega Carnaval Tagarela
Orxestra Pitagórica
Tempo-Team na Dinamarca
Última Hora
Dinamarca… Terra de castelos,
famílias enfiadas nas suas casas,
bicicletas e…. da Tempo-Team!
Holanda… Terra de moinhos, queijos,
bicicletas e…. da Tempo-Team!
Ao viajar por locais nunca antes
“navegados” por “moi-même”, a
fim de conseguir junto com minha
esposa uma “de-stress-tização”,
aliás, bem sucedida, deparei-me
com um país cinzento, com uma
cidade com um nível de limpeza
muito abaixo do esperado, jamais
equiparado à lindíssima Dinamarca,
com um padrão de limpeza elevado,
criminalidade baixa, e poucos turistas
(pelo menos poucos portugueses). O
que torna estes dois países, embora
um pouco diferentes, que os une?
Como não podia deixar de ser: A
nossa empresa: Tempo-Team! (Sem
2 Tempo-team em Amesterdão
Ficha Técnica
...Vamos Aderir?
Evoluir .5 [vamosaderir@gmail.com]
Propriedade: Tempo-Team
Roteiro .6 [www.tempo-team.pt]
Publicação Mensal
Auditoria do Mês .8
Tiragem: 120 exemplares
Crónica do Mês .10
Nesta Edição:
Entrevista .14
Daniela Brogueira
Headset Rosa .15 Flávia Machado
Henrique Casal Ribeiro
E esta, hein? .16
Jorge Manaia
Calinadas .16 Nuno Montalvão
Paula Amaral
Tagarelas na Cozinha .17
Vera Gouveia
Agenda Cultural . 18
Composição/Paginação:
Reviews Culturais .19 Ivo André Almeida
Ilustração/Fotografia:
Planeta Outbound .20 Claudio de Sousa
Serviços Administrativos:
Maria de Jesus Mateus
Rui Silva
Tempo-Team Global
esquecer também as bicicletas, mas
isto já é outro assunto) Nestas duas
jornadas deparei-me com estas duas
congéneres europeias, sem querer
de facto encontrar tal edifício! Uma
em Aarhus, outra em Amesterdão. A
marca da empresa Tempo-Team não é
uma marca corriqueira, nem somente
nacional, é uma marca de recursos
humanos com globalidade; Embora o
stress laboral tenha passado nesses
fugídios dias de férias, o que não
passou foi a lembrança deste nome
que nos distingue todos os dias, do
nosso reconhecimento profissional,
do nosso trabalho global, de todos
nós, colaboradores Tempo-Team!
Bem haja,
Henrique Casal Ribeiro
 EDITORIAL
Este ano os Festejos de Carnaval nos
nossos CallCenter´s tiveram mais
sabor!
Sim…pela 2º vez e esperamos que por
muito tempo, aos elementos de Coimbra
juntaram-se os elementos do Porto e
Lisboa na realização deste Jornal que já
é um Sucesso Nacional!
Ao Carnaval vivido com toda “a
pompa e circunstância”, associaram-
se as viagens, entrevistas e boatos,
as saborosas receitas… e também
as actividades extra-curriculares que
evocam mais uma época festiva que se
Maria de Jesus Mateus
aproxima em todo o país (Queima das
Fitas).
Tudo isto promovido pelos elementos
das nossas Equipas de Telemarketing
(Inbound e Outbound), que desmistificam
o trabalho de CallCenter e que muito nos
orgulham, transformando este Jornal
numa “lufada de ar fresco” para as
mentes ocupadas do nosso dia-a-dia!
Convido-vos a ler e a relaxar!

…e lembrem-se sempre...

“No meio da
dificuldade
encontra-se a
oportunidade!”
Albert Einstein

3
RANKING/ABRIL Porto Inbound

Outbound

Coimbra Outbound

4
 Evoluir com Paula Amaral

Have you met Mr. “Carpooling”?

19/01 – “CP,RN, Transtejo Carris e STCP vão fazer
greve.”
15/02 – “A paralisação começou às 5 da manhã e vai
terminar às 9 horas. Tal como na semana passada não
serão disponibilizados transportes alternativos.”
24/03 – “Greve marcada para amanhã, comboios e
metro param já hoje. Greve dias 1, 8 e 15 de Abril já
confirmada.”
Não há histórico passível de comparação entre anos
anteriores e os 4 primeiros meses de 2011, no que
toca a greves nos transportes públicos. Não só se
tornaram sistemáticas, como têm cada vez maior
adesão, tanto no número de grevistas, como também
nos sindicatos de diferentes empresas públicas
envolvidos, o que consequentemente afecta mais a
população.
As opções passam pela procura de transportes
alternativos, ainda assim muitas vezes sem sucesso
pelo que, necessariamente, o automóvel acaba por se
tornar na única escolha possível, o que se traduz num
aumento de custos por viagem (como combustível
e portagens), poluição, trânsito e dificuldades de
estacionamento. Uma solução para todos estes
obstáculos, já comum noutros países (nos E.U.A.
desde a década de 70), mas ainda impopular em
Portugal, é o carpooling (ou ride sharing ou car
sharing). Carpooling consiste na partilha de uma
viatura entre pessoas que fazem o mesmo percurso,
ou que a podem utilizar numa parte do itinerário em
comum. Um benefício acrescido é a possibilidade de
partilhar a condução, o que contribui para a redução
do stress caso se trate de uma viagem de médio/
longo curso. Na maioria dos casos, a viatura utilizada
é propriedade de um dos passageiros, embora já se
verifiquem situações em que esta modalidade de
transporte se provou ser mais vantajosa utilizando uma
viatura alugada (carsharing, diferente de car sharing),
opção também ideal para os não proprietários.
Entre algumas propostas junto do Governo, como
a da atribuição de descontos em portagens para
viaturas com um maior número de ocupantes ou
da criação de faixas exclusivas para estes casos,
existe já uma empresa em Portugal que dispõe do
serviço carsharing, bem como iniciativas apoiadas
pelo projecto europeu CiViTAS ELAN, no sentido de
dinamizar o carpooling, ao nível dos Municípios e
das Lojas de Mobilidade nas principais cidades do
País. Ainda assim, porque não utilizar o Facebook
ou outras redes sociais, tão populares e abrangentes,
para a título particular identificar pessoas com quem
é possível partilhar um percurso, poupar dinheiro e o
ambiente e até, quem sabe, fazer novos amigos?
5
 Roteiro com Henrique Casal Ribeiro
Destino Low-Cost » Billund(Dinamarca)
Apenas a 138 Km´s de Coimbra e
16,6 Km´s do Porto, o Aeroporto
Francisco Sá Carneiro alberga
temporariamente milhares de
turistas que preferem um meio
rápido e cómodo de viajar pela
Europa. A Ryan Air tem servido
e satisfeito a vontade a muitos
portugueses por permitir por
valores “low-cost” viagens que os
deliciam com locais distantes por
esses países europeus fora…
Daí ter sido este o meio preferencial de viagem
escolhido por mim e minha esposa, quando pre-
cisamos dês-stressar e conhecer novas formas
de viver e novas culturas. Nesta crónica falarei
apenas de um dos muitos destinos já percorri-
dos por mim em low-cost: A Dinamarca.
Aparentemente um destino desinteressante,
quanto mais não seja pelo frio, pela falta de in-
teresse turístico de que se revestem outras par-
tes do mundo, como Tenerife, Canárias, Cuba,
ou até o Brasil.
Junho, 18, 2010
O Aeroporto de Billund, na Jutlândia, é modes-
to, assim como vários aeroportos “low-cost”,
com 5 ou 6 portas de embarque (…) e ao che-
gar a esta terra em que não se vêem turistas
portugueses (a não ser no avião e depois só
os vemos no regresso), observamos no tecto
um acessório de marca da terra de Billund» Um
Lego enorme pendurado, com uma forma pare-
cida com a de um globo.
De salientar que não estamos perto de Co-
penhaga, uma capital em expansão; estamos
num vilarejo, onde as duas principais e únicas
6
atracções para muitos turistas são: Um parque
aquático enorme e a legolândia. Este último é
super divertido e sugiro uma visita em família
(sim, também com os filhos) ou com amigos.
O Hotel seleccionado foi também o mais aces-
sível que encontrámos: Comwell Kolding, um
hotel arrojado, de ****estrelas , na cidade de
Kolding, a cerca de 45Km do Aeroporto.
É também um hotel com muita movimentação,
dado que também acolhe conferências e outros
eventos.
Enfim, agora no hotel, está na hora de reunir
informações que recolhemos na Internet e que
serão de proveito visitar.
Ao analisar na Internet o existente nos arredo-
res de Billund e também Kolding, encontramos
até vários locais oportunos e apropriados para
visitar, entre os quais um Castelo sobre a água.
Egeskov Slot de seu nome é o segundo mais
popular objectivo da ilha dinamarquesa de
Fyn(esta é a ilha do “meio” na Dinamarca”) Po-
demos encontrá-lo na parte sul a cerca de 20
km da cidade de Svendborg. Foi construído em
1544. Egeskov Slot é conhecido como o mais
belo castelo de água na Europa. Uma parte do
castelo está reservada para a família real da Di-
namarca, a outra, pode ser visitada.
Aarhus é uma cidade já movimentada e tem
uma aldeia (centro de turismo fechado) típica
dos hábitos dinamarqueses em séculos pas-
sados, com actores e actrizes a realizarem as
tarefas do dia-a-dia. Também o museu de arte,
dependendo das exposições valerá a pena vi-
sitar, pois encontra-se lá uma escultura impres-
sionante do “Big Boy” de 5 metros. Impressio-
nante!
Também a já falada Billund, com a Legolandia,
super divertida para terminar uma estadia neste
destino.
Conselhos
Alimentação:
Impressionante observar os
hábitos dinamarqueses neste
campo:
-Ao deambular pelas várias
cidades, achava impressio-
nante não ver nem um único
habitante local a jantar!
-Entrámos em vários restau-
rantes (sim, lá existem os res-
taurantes que são explorados
pelos emigrantes) e começá-
mos a observar uma diferen-
ça cultural acentuada.
Ao passo que aguardávamos
pela nossa lasanha bolonhesa, quase à 30 mi-
nutos, e começou a cheirar a queimado, entra-
vam e saíam em poucos segundos no restau-
rante, habitantes locais, só para levar a comida
e ir comê-la a sua casa!
Esta diferença cultural acentuada e contrastada
com os portugueses dá-nos um exemplo lógico
de aritmética nos dias em que vivemos:
-Reunir a família+ conviver em família + comer
em família + ficar na nossa casa = poupança;
-Reunir a família + pegar no carro e ir ao sho-
pping + ir ao cinema + comer cada um o que
quer + voltar para casa à noite, fatigado = gasto
desmesurado e pouco convívio em família;
-Aconselho no que toca a alimentação, sempre
enveredar pelo mais barato, pois, acreditem, o
que vai ser caro não é a viagem de avião, mas
sim as despesas no país!
Passeio:
-Esta é uma terra muito agradável para se pas-
sear, em especial por ser plana; consegue-se
apreciar, por exemplo, o Porto de Kolding e as
suas paisagens marítimas sempre apreciadas.
Rent-a-Car:
-Não viaje sem alugar automóvel nesta terra,
embora seja plana, e ideal para andar de bici-
cleta, não aconselho, porque a sua visita ficará
bastante limitada a uma ou mais cidades ou vi-
las, e não permitirá ter a acessibilidade de co-
nhecer lugares incríveis como tive oportunidade
de conhecer (Veja por si mesmo na pesquisa do
google maps e veja o que encontra nos arredo-
res de Billund!).
Dinheiro:
Em relação a dinheiro, levante
o necessário, o resto pague
com o cartão de crédito ou de
débito (deverá confirmar se
estes funcionam no estrangei-
ro e nesse país) Deverá tam-
bém deslocar-se ao banco a
fim de trocar euros por Danish
Krone´s.
Valores gastos:
Agora falando de valores mo-
netários. Por razões óbvias, os
valores gastos no local podem
variar, contudo por menos de
100 euros para duas pessoas,
ida e volta, pude conhecer um local sossegado,
surpreendente, e tranquilizador!
3 Recomendações para visitar Billund:
-No verão (hipótese de quase não ver a noite a
aparecer!!!)
-Com amigos ou esposa e filhos (para mais tar-
de recordar e rir com fotos e vídeos à mistura);
-conhecer uma cultura completamente diferen-
te da “tradição” portuguesa;
3 Sugestões para viagens low-cost (e outras):
-Nunca viaje sozinho;
-Nunca viaje sem máquina fotográfica, de boa
qualidade;
-Conheça pessoas, não apenas coisas!
7
Auditoria do Mês

Mariana Borges, a nova Supervisora

O Inbound do Porto está de Parabéns, com o reforço de mais

uma simpática e talentosa supervisora, que ao longo dos vários
anos de colaboração, sente agora reconhecido mérito no seu
trabalho. Mariana Borges elucida-nos um pouco sobre as suas
perspectivas e ambições para esta nova tarefa, esperando
continuar a contribuir para a evolução e sucesso da empresa.

Vamos Aderir - Há quanto tempo muito desmotivador.

trabalhas na zon?
Mariana Borges - Trabalho na zon há 3
anos.
V.A. - Desde que entraste para a zon
sempre tiveste vontade de evoluir
profissionalmente?
M.B. - No inicio não, tinha acabado a
licenciatura antes de vir para cá e encarei
como uma passagem temporária até
encontrar trabalho na minha área, no
entanto essa passagem temporária foi-
se prolongando, a procura de emprego
na minha área foi diminuindo também
porque as desilusões contínuas foram-
me desmotivando e por outro lado
porque me sentia bem aqui, o espírito de
união e “família” que aqui existe é muito
importante e tem um peso muito grande
no meu bem estar pessoal e profissional, é
uma componente fulcral. Com certeza que
como eu muito gente conhece pessoas
ou tem amigos que estão a trabalhar na
sua área mas não se sentem enquadrados
na equipa onde estão, e isso para mim é
8
Com o tempo fui pensando em evoluir aqui
dentro mas nunca achei possível, tenho
muitos colegas com capacidades para
evoluírem também e não achava ter perfil,
no entanto, tendo em conta circunstâncias
que aconteceram há cerca de um ano
atrás, esse instinto e capacidades foram
surgindo naturalmente e aí percebi que
de facto queria evoluir aqui dentro e tinha
tudo para o conseguir!
V.A. - Quais eram as tuas expectativas
relativamente a este desafio?
M.B. - Muito altas, é um desafio muito
interessante e importante para mim, não
só pelo desafio em si mas por me terem
confiado este projecto novo.
V.A. - Agora que já passaram 2
meses, o que é que nos podes dizer
sobre esta experiência?
M.B. - Tem sido óptima, desde o trabalho
com a minha equipa até ao trabalho com
a supervisão, qualidade e coordenação.
Todos tem sido uma grande ajuda, têm
me apoiado sempre. Tem sido muito
enriquecedora e estou muito satisfeita.

V.A. - Numa pequena avaliação desta “...o espírito de

tua curta função como supervisora,
o que é que melhoravas e o que é
união e “família”
que mantinhas? que aqui existe é
M.B. - Essa questão é de facto complicada, muito importante
no entanto posso-te dizer que mantinha
tudo porque tudo faz parte de um processo e tem um peso
de aprendizagem, de adaptação, de
evolução. Foram cometidos alguns erros
muito grande
7
naturalmente, mas se esses não existissem
não evoluíamos, assim aprendemos com
no meu bem
eles e melhoramos sempre. estar pessoal e
V.A. - Quais são as tuas perspectivas profissional...”
para o futuro como supervisora
nesta equipa?

M.B. - São perspectivas positivas, é

mais difícil pelo facto de ser equipa
com operadores novos, no entanto tem
muitas vantagens, todos eles são muito
esforçados e estão aqui para vencer!
Temos ainda trabalho pela frente e este
tem de ser contínuo, mas já temos tido
provas da força e união desta equipa, no
1º mês cumprimos o objectivo e estou
muito orgulhosa, temos um futuro brilhante
pela frente!

V.A. - Queres deixar alguma

mensagem especial para a tua
equipa?

M.B. - Claro que sim! “Tem sido um prazer

enorme trabalhar com vocês e evoluirmos
juntos! Muito Obrigada!”

9
CRÓNICA do MÊS
Mega Carnaval de tagarelas 2011
Este ano o Carnaval foi atípico em todo o Globo,
visto que foi realizado em Março, quase um mês
depois do que é habitual, no entanto não conseguiu
iludir a trupe de Tagarelas dos Callcenters de Porto e
Coimbra, que se anteciparam, abrindo as festividades
na sexta-feira de Carnaval. No Porto, os tagarelas
apareceram trajados a rigor, prenunciando o que se
iria passar na segunda-feira de Carnaval. O Megaday
no Porto foi marcado pela variedade de disfarces
e entre chocolates, balões, serpentinas, risos e
sorrisos, rebuçados, jogos temáticos e prémios
para os melhores vendedores e máscaras, foi mais
um dia onde se uniram o espírito de equipa e a
animação. Já o lado de Outbound apareceu a rigor na
2ª feira, cada um com a sua temática. Nem os mais
resistentes tiveram a hipótese de ficar desprovidos da
bela da máscara. Com mais ou menos imaginação
e improviso todos tiveram direito à fotografia em
equipa com a dita fatiota. Claro que este dia nunca
poderia ter passado sem um Megaday onde houve
lugar para alguns felizardos levarem a lembrança para
casa. Em Coimbra, ninguém apareceu mascarado
na sexta-feira mas tiveram todos uma surpresa,
uma “Nintendo Wii” ligada a um projector, prontinha
10
para os videojogos. O passe para jogar era simples,
vender. Cada tagarela que vendia, tinha direito a fazer
uma pergunta sobre equipamentos ou serviços ZON
a um outro tagarela à sua escolha, se esse tagarela
respondesse acertadamente, prosseguiam os dois
para uma “battle” entre os dois, de um jogo à escolha.
Das “corridas de Karts” aos “jogos de porrada”, ténis
e outros desportos, o que não faltaram foi tagarelas a
querer vender para poder descomprimir uns minutos
e desfrutar de tamanha diversão.
Todas as equipas contribuíram para um Carnaval
memorável, de cor e gargalhadas. A adesão massiva
de mascarados a Callcenters decorados com pompa
e circunstância, só poderia resultar numa grande festa.
Até os clientes, do outro lado da linha, entrariam mais
na festa, se nos imaginassem naquelas figurinhas
do lado de cá da linha. Uma paródia de Padres e
Óbelixes, Minies e diabinhas, hippies e Cleópatras,
Jogadores de futebol e Robertos, Elvis, índios e
princesas, bruxas, ladrões, palhaços e a pandilha do
Super mário, apareceu tudo o que era personagem,
prontinhos para falar ao telefone. [Ivo Almeida, Nuno
Montalvão, Paula Amaral]
11
 CRÓNICA do MÊS

CARNAVAL 2011

Vox Populi
Sónia Tavares
“No nosso carnaval vendemos disposição,
diagnosticámos máscaras, rebatemos tristezas
e tivemos um dia cheio de animação e
qualidade!”

Ana Vieira
“Quando se junta animação, empenho e boa
disposição o resultado só pode ser um carnaval
com muita diversão e agitação!”

Mafalda Vilaça
“Jovial e nada banal foi assim o nosso fantástico
carnaval!”

Paula Amaral
“O megaday carnaval foi sem dúvida único e
super motivador, desde as máscaras de grupo,
trios, duplas e individualidades, conseguimos
ter o melhor dos dois mundos: a diversão do
carnaval e a motivação para trabalhar num
ambiente cheio de alegria! Venha o próximo!”

Ana Rita Batista

“O meu carnaval no callcenter: foi diferente do
normal! No quadro, vendas. Para as melhores
mascaras, prendas!”

Tiago Gonçalves
“Foi um carnaval diferente, com muita adesão
à mascara (apesar do calor que a peruca me
fazia), foi divertido, com fotos à mistura. Uma
experiência a repetir.”

Gisela Vilão
“Foi um dia de desafio para todos! Era carnaval,
ninguém levava a mal, os colegas aderiram
mesmo, despertando curiosidade, motivação
e alegria!”

Tiago Pucarinho e Catarina Sousa

“Depois da bela sessão fotográfica, lá fomos
trabalhar, mas sempre com a boa disposição
carnavalesca. Não podia ter acabado melhor,
continuando a celebração após o trabalho.”

Ana Jorge
“Gostei da ideia de uma actividade diferente no
nosso callcenter, mais dinâmica, resultou em
diversão, motivação e curiosidade.”

12
13
 Entrevista
Bruno Soares, o Pitagórico
Vamos Aderir - A “Orxestra Pitagórica” é um grupo da
Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra,
famosa há muitos anos, pelas músicas com letras a sati-
rizar aspectos da vida Académica e Política portuguesa.
Sendo tu uma pessoa tão calma e educada, Como foste
lá parar?
Bruno Soares - A orxestra Pitagórica existe desde mil oito-
centos e noventa e poucos, contudo, durante o Estado Novo
e um pouco mais, passou por um longo período de inactivi-
dade (vá-se lá saber porquê). Voltou a surgir em 1980, tendo
como um dos seus motes o “falar a sério a brincar”. No entan-
to, e apesar de eu ser de Coimbra, desconhecia por completo
tal grupo. Tinha um amigo que estava sempre a insistir para
eu entrar, mas eu não fazia ideia do que era a Pitagórica, pen-
sava que era uma mera tuna, e isso nunca foi a minha onda.
No entanto, na queima de 2006 vi a Pitagórica a actuar, e foi “
amor á 1ª vista. No 1º ensaio do ano lectivo de 2006/2007, lá
estava eu num ensaio da pitagórica…E nunca mais nada foi
como era antes. :D
V.A. - Praxes mirabolantes, ins-
trumentos bizarros e taxas ele-
vadas de alcoolemia em palco,
existe todo um culto em torno da
“Orxestra” e dos seus membros,
lendários foliões académicos
que vivem da boémia. Já viveste
na pele estes mitos?
B.S. - Quem conta um conto,
acrescenta um ponto… Desde
sempre ouvi esta expressão, e
como tudo na vida, tem toda a ra-
zão de o ser. Nós, enquanto grupo,
somos acima de tudo um grupo de
amigos, e estamos sempre lá uns
para os outros, seja para o que for,
e quando for. Somos uma família. E a meu ver, é isso que nos
distingue e nos dá esse “dito” carisma…. E é esse espírito
que me prendeu ao longo destes 5 anos á pitagórica, e que
me irá prender mesmo após terminar a minha regência como
activo da pitagórica e me tornar dinossauro. A pitagórica é
uma escola, e é para a vida. E é isso que é a Orxestra Pitagó-
rica. Claro que as borgas e farras são engraçadas, quem não
gosta disso? Mas isso é apenas algo que vem por acrésci-
mo… e quem estiver na Orxestra apenas pelas borgas, não é
um verdadeiro Pitagórico.
V.A. - Qual tem sido a tua função na “Orxestra” nos últi-
mos tempos? Que instrumentos já tocaste?
B.S. - Como tudo na vida, a Pitagórica funciona por hierar-
quia…. E desse modo, comecei na base da pirâmide, e fui su-
bindo. Estou neste momento no 5º ano. Fui caloiro, “toquei”
guitarrão, e neste momento toco o sinal “69”. :D
V.A. - Que melhores momentos já tiveste, enquanto mem-
bro deste grupo?
B.S. - Essa é uma questão de difícil resposta… Como dá para
imaginar, ao longo de 5 anos, foram tantos os momentos, que
a minha memória já não tem capacidade para se recordar de
todos… Mas assim sucintamente, foi sem dúvida a minha vo-
14
tação para caloiro da Pitagórica, foi o meu Baptismo no meu
1º cortejo de latada, e sem dúvida, a sensação literalmente
“orgásmica” (passe a expressão), de subir de fraldas pela 1ª
vez ao palco da latada para a nossa actuação, e ver a minha
frente literalmente centenas e centenas, quiçá milhares de es-
tudantes a gritarem “PITAGÓRICA”…. Indescritível…
V.A. - Além da “Orxestra”, tens ainda o curso de Direito
para acabar e o telemarketing na Zon. Tens tempo pra
tudo ou tens feito sacrifícios?
B.S. - É claro que é difícil, mas não são necessariamente
sacrifícios… trata-se mais de força de vontade e de organi-
zação. Citando jonh Locke, “o ser humano quando nasce é
uma tábua rasa onde todas as experiências porque passamos
são inscritas, e nos tornam a pessoa que somos”. E partindo
deste pressuposto, a Orxestra Pitagórica é um marco inelu-
tável da minha vida. E em certo ponto, também o telemarke-
ting. Não é pêra doce, ser operador de telemarketing, mas dá
estofo, e tornou-me uma pessoa bastante mais resiliente, ao
longo destes 2 anos de trabalho árduo. Já relativamente ao
Direito, esse é uma paixão antiga.
:D Tenho 23 anos, estou no penúl-
timo ano do curso de Direito, tra-
balho há 2 anos na tempo-team, e
estou no 5º ano da Pitagórica. Há
tempo para tudo.
V.A. - Se um caloiro te pedisse
conselhos para entrar para a
“Orxestra Pitagórica” ou para al-
guma Tuna ou colectividade pa-
recida. De que forma o aconse-
lhavas? E para o telemarketing?
B.S. - Se um caloiro me perguntas-
se o que eu achava acerca dele ir
para a Orxestra Pitagórica, dizia-
lhe para vir a uma entrevista, às terças e quintas, às 21h30,
na sala Tó Nogueira, por baixo da sala de estudo da AAC.
E mais não lhe diria. É impossível expor por palavras o que
é a Pitagórica. Um conhecimento real da mesma e do seu
espírito requer um conhecimento por dentro. Ia aconselhar o
caloiro a ir à entrevista, e tirar as suas ilações. Porque não é
qualquer pessoa que serve para ser um membro da Pitagó-
rica. Ou é algo que se gosta, de início, ou mais vale ir para a
Estudantina. Por alguma razão somos 15, e não 50 pessoas,
como outros grupos… Mas quem quiser ficar na Orxestra Pi-
tagórica, não se irá arrepender, e terá ali uma segunda família.
Para ir para o telemarketing, eu diria que sim, que deveria ir.
Já tive imensos trabalhos enquanto estudante, e este é sem
dúvida o melhor. É aquele que permite uma melhor concilia-
ção com vida pessoal e estudo. E não é um trabalho difícil,
mas como tudo, exige trabalho, e responsabilidade. Contudo,
por experiência própria, fazia-lhe a ressalva: Vai trabalhar para
telemarkting sim, mas vai para a tempo team”. Termino dizen-
do, sobretudo para os nossos compatriotas do Porto, se não
conhecerem a Orxestra Pitagórica, pesquisem no You Tube
por Orxestra Pitagórica, e irão lá encontar os vídeos das nos-
sas últimas actuações de Queimas e Latadas. Recomendo, e
de certeza não se arrependerão.
 Coimbra
Tenho recebido inúmeras reacções às
revelações que publico nesta minha
rubrica social. Tenho recebido, ainda,
algumas tentativas de silenciamento…
“Mas a mim, ninguém me cala!”
Este ano o Carnaval foi tardio mas
isso só ajudou a que se preparassem
os disfarces com mais tempo o que
deu ainda mais glamour ao nosso
Carnaval. A decoração estava
A SUBIR original, cada detalhe foi pensado e
preparado pela nossa decoradora de
O inicio das todas as estações e épocas festivas,
remodelações das Maria de Jesus, que concilia este
nossas instalações cargo com o, não menos, importante,
laborais. Inicio da de responsável de recursos humanos
construção do nosso da nossa equipa. Houve ainda
palácio. prémios para as celebridades que
nos visitaram (vindas direitinhas da
A DESCER companhia dos pés juntos). Lennon
e Cleópatra são apenas alguns dos
O entra e sai… o sobe e que também compareceram na nossa
desce, bem como os pós folia das vendas.
cosméticos das nossas No passado dia 17 de Março ficámos
obras de reconstrução finalmente a saber quem irá emboçar
estética das instalações.
a pasta de novo chefe de equipa
Ficaremos finalmente
aconchegadinhos e com aqui do nosso estaminé. Após
tudo no sitio. mexericos e burburinhos a notícia
foi finalmente dada, assistimos
após longa ovação ao discurso de
cada um dos candidatos. O último a
discursar foi, claro está, o vencedor
(já aqui referido anteriormente, na
Porto
A SUBIR O mês de Março no Call center do
Porto foi bastante animado, logo
chegou finalmente a no ínicio do mês tivemos a alegria
Primavera e trouxe do Carnaval e a boa disposição dos
o calor e a boa mascarados. A Ana Vieira ganhou
disposição. Fora com merecidamente o prémio de melhor
as camisolonas de máscara Inbound 2011 com o seu
Inverno! personagem de velho bêbado! Ficou
fantástica e irreconhecível!
A DESCER Por falar em Carnaval gostamos
muito de ver o Zé Ribeiro vestido de
com o calor chegam
Palhacito com o rebento Zé Diogo!
também os dissabores Tão giro!!! Ficamos todos babados
do ar condicionado, cuja com o nosso bebé Zon!
temperatura gera sempre A equipa da Tammy continuou a liderar
discórdia. Não se pode o top de vendas... Será que o segredo
agradar a Gregos e a está no facto de serem quase só
Zonianos… mulheres naquela equipa?!?! Marcos
e Douglas... Benditos sejam entre as
primeiríssima edição desta rubrica)
o socielite Jorge Manaia. Já com a
pasta na mão, Jorge anunciou o seu
plano de liderança e falou sobre,
o já cliché tema, a problemática
económica do país, situação que
pretende solucionar. Terminou o seu
tão aplaudido discurso com o anúncio
de uma festa de comemoração mas
ressalvou, sublinhou e frisou que
escolherá pessoalmente cada uma
das funcionárias que trabalhará no
seu catering. Embora revolucionário
e de mente fresca e aberta (nunca
vazia) admitiu ser conservador no
que toca a profissões tipicamente
femininas, segundo palavras do
próprio. Provocou algum alarido na
sala quando fez estas declarações
mas todos ficaram mais sossegados
quando nos assegurou que todas as
funcionárias só estariam ao serviço
se as suas iguarias lhe enchessem
devidamente a vista e como não
poderia deixar de ser, se estas fossem
maiores de idade. O novo chefe parece
atento à opinião pública e não quer, de
todo, cometer os mesmos erros que
outros chefes de renome internacional
já cometeram no passado. Os meus
parabéns ao novo chefe Manaia,
votos de uma longa e boa estadia na
governação. [Flávia Machado]
mulheres!
Achamos ainda muito interessante
o termómetro que o Pedro Zenha
arranjou para medir a temperatura das
vendas da sua equipa! Muito bem!
Excelente ideia!
A Mariana também vai de vento
em poupa com o cumprimento de
objectivo, já são dois meses como
Supervisora e dois meses de CPV
cumpridos! Muitos Parabéns!
Esperemos que no próximo mês a
equipa do António já tenha um nome
a sério! Já estamos todos fartos de o
ouvir cantarolar “Cavalos Negros”...
Segundo consta, ele é o único a
gostar do nome! [Paula Amaral, Vera
Gouveia]
15
 E esta, hein? com Flávia Machado
Após uma chamada mais acesa e um sussurrar de impropérios
tentei perceber porque raio alguns clientes são tão parecidos
com o Gervásio que demorou cerca de 3 anos a perceber o
telemarketing e tudo o que nele está envolto. Coincidiu com
o momento em que passou a ser simpático ao telefone com
desconhecidos.
Tentei fazer um apanhado dos apanhados de um ano e meio
destas andanças telemarketianas. Eis o resultado…
Muitos clientes acham que todos os operadores de
telemarketing são estrangeiros, para estes clientes,
alguns comunicadores até que apresentam uma dicção
quase perfeita do português. Tudo o que dizemos estará
estipulado roboticamente e, se nos perguntam algo que
não está na cassete entramos em curto-circuito e já mais
responderemos.
Parece-me geral a ideia de que se um cliente solicitar uma
conversa com um supervisor que o conseguirá imediatamente
e que isso sim, alterará, completamente, o conteúdo da
conversa e que será o supervisor a dar descontos.
Muitos clientes acham que não temos qualquer tipo de
habilitações literárias ou se as temos não serão, de todo,
decentes, logo, qualquer pessoa consegue descontos desde
que entre de modo agressivo e rude na conversa.
A maltinha que contactamos telefonicamente está certíssima
de que lhes ligamos sempre de Lisboa, onde julgam estar
montado um centro extraterrestre de telemarketing que
trabalha para todas as empresas que adoram chatear,
aborrecer e atormentar as pessoas. Ah! E dar descontos e a
SportTv gratuita ad eternum…
Seria uma maravilha para os sindicatos se trabalhássemos
Do lado de lá: “…não posso porque neste momento estou
um bocado desempregado…”
Do lado de lá: “…tenho de pensar… se os microbaites que
me está a propor são os suficientes…”
Do lado de lá: “...eu nem uso o telefone... só tenho o telefone
pra fazer chamadas...”
Do lado de lá: “...eu não quero o vosso telefone porque tem
menos megas que o da Pêtê... eu sei do que falo...”
Do lado de lá: “...então mas assim há coisas que não entram
no pacote...”
Do lado de lá: “...eu só tenho o normal... a televisão, o
telefone... e a pomobox...”
Do lado de cá: “...e também oferecemos chamadas para o
estrangeiro...”
Do lado de lá: “Oh menino... eu sou analfabeta, não percebo
nada do que me diz...”
Do lado de cá: “...o senhor é familiar da dona “Gertrudes”?”
Do lado de lá: “Acha? Com esta voz? Só se eu fosse
transexual...”
16
Mitos do telemarketing
24h/24h por dia e se todos os dias para nós fossem úteis,
como muitos acham. Se lhes ligamos às 21h, obviamente que
dois dias depois lhes poderemos voltar às 11h da manhã, ou
no fim-de-semana (mas só no intervalo dos filmes da tarde),
altura em que será oportuno darem-nos alguma atenção, ou
dizerem-nos mais paciente e educadamente que não querem
nenhuma proposta e que até têm uma reclamação a fazer ou
mesmo pedir uma redução na facturação.
Coitadinhos de nós se recebêssemos tão mal como dizem
as más-línguas. Dizem que é por falta de habilitações e
conhecimentos no que quer que seja. Os balconistas, caixas
e repositores (que recebem em média menos 100€ que nós
pelo mesmo tempo de trabalho e que raramente frequentam,
se quer, o ensino superior) é que são os lindos.
Para além da cassete de tudo o que podemos dizer ainda
temos GPS incorporado. Para muitos clientes, sabemos a
localização de todas as lojas do país e que conhecemos na
perfeição todas as cidades e terriolas como se tivéssemos
andado em tournée com o Quim Barreiros ou num roteiro
gastronómico com o Fernando Mendes.
Eles acham que podemos oferecer tudo e fazer as promoções
que nos aprouverem, principalmente, se nos disserem que
vão para a concorrência (inventando para a credibilidade
uma proposta fabulástica da concorrência). Só dá vontade de
desejar boa viagem e indicar o caminho mais curto e menos
esburacado. Mas não! Respiramos fundo. Contamos até 5 (ou
20, dependendo da gravidade). Refreamo-nos. Avançamos
novamente e tentamos acalmar o cliente mostrando todas as
vantagens que já tem. Encaminhamos para a linha de apoio.
E não, não podemos transferir o raio das chamadas!
Calinadas
Do lado de lá: “...ainda ontem vocês cá estiveram em minha
casa... resolveram o barulho da chuva...”
Do lado de lá: “...olhe que eu só tenho a televisão por causa
dos meus netos, eu não vejo... nem vejo filmes pornográficos
nem nada...”
Do lado de lá: “...quando está vento, a minha televisão fica
ás risquinhas e ás bolinhas...”
Do lado de cá: “…, boa tarde, em que posso ser útil?”
Do lado de lá: “Eu estou bem, obrigada e a menina?”
Do lado de lá: “Sabe menina, nós somos um bocadinho
nabos nisto do virlésser…”
Do lado de lá: “Eu já sou cliente de TV e queria agora aderir
ao tripilé.”
Do lado de lá: “Se lhe facultar a vida dou-lhe o número do
meu BI.”
Do lado de lá: “Quero aderir a um canal qualificado se faz
favor.”
Do lado de lá: “Se desistir vou ter penalidade? É que eu acho
que ainda tenho fidelidade.”
 Tagarelas na Cozinha
Bolonhesa do Bosque
Ingredientes (para 4 pessoas): picados, regue com azeite e deixe
500gr. De carne picada alourar. De seguida, junte a carne de
Cogumelos vaca picada, os cogumelos picados
1 Cenoura e a cenoura ralada (é importante que
1 Cebola a cenoura fique ralada, para que a
2 Dentes de alho pasta seja mais cremosa. Deixe refogar
Azeite durante alguns minutos. Regue com o
Vinho branco vinho branco q.b. e polpa de tomate q.b.
Polpa de tomate e junte também o Knorr, o louro, salsa
Salsa q.b., pimenta a gosto e uma pitada de
1 Folha de Louro orégãos. Deixe refogar durante cerca
Pimenta branca de 30 minutos. Num tacho ao lado,
1 Pitada de orégãos coza a massa, sugiro espirais. Tempere
1 Knorr de carne a gosto. Disponha a massa numa taça
e sobreponha a pasta. Bom apetite! :)
Preparação: [Tânia Santana]
Num tacho coloque a cebola e os alhos

Carne de Porco à Alentejana

Ingredientes (para 4 pessoas):
500 g de carne de porco
2 cebolas
2 dentes de alho
Tomate e Pimento fresco a gosto
1 c sopa de massa de pimentão
1Kg de amêijoa
coentros, sal e pimenta q.b
2 dl de vinho branco
1 folha de louro
1 kg de Batatas para fritar
Preparação:
Cortar a carne em bocadinhos
pequeninos; Juntar a massa de
pimentão, o vinho branco, o louro,
os dentes de alho picados, o sal e
a pimenta. Mexer e deixar marinar
aproximadamente uma hora. Entretanto,
cortam-se as cebolas às rodelas, os
dentes de alho e o tomate sem pele. De
seguida levar tudo ao lume com uma
colher de sopa de azeite. Deixar refogar
até que o tomate e as cebolas estejam
cozidos. De seguida juntam-se as
amêijoas previamente lavadas em várias
águas. Logo que as amêijoas abram,
temperar com sal e pimenta e deixamos
ferver mais um minuto. Retiramos então
do lume e noutro recipiente fritamos a
carne e batatas aos quadrados. Por fim
resta juntar tudo numa travessa e é só
servir! Bom Apetite! [Vera Gouveia]

Bolo de Bolacha
bolachas uma a uma pelo café, não
muito quente e deixam-se arrefecer.
Ingredientes (para 8 porções): Coloca-se uma primeira camada de
2 Embalagens de bolacha maria bolachas num prato, como por exemplo
4 gemas de ovo em forma de flor e depois barra-se com
125g de manteiga o creme por cima. De seguida volta-se
250g de açúcar a colocar outra camada de bolachas
1 caneca de café muito forte embebidas em café e depois o creme,
Côco ralado e assim sucessivamente. Por fim barra-
Bolacha-maria ralada se o bolo por fora e polvilha-se com o
côco ralado e a bolacha ralada. Deixar
no frigorífico durante algumas horas e
está pronto a servir. Bom Apetite! [V.G.]
Preparação:
Bater as gemas, o açúcar e a manteiga
muito bem até a mistura ficar cremosa.
Fazer café muito forte e passar as
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Agenda Cultural
Visita a museus na cidade do Porto Grátis A Vida Portuguesa
Sáb 30 Abril 15:00-17:00 Rua Galeria de Paris 20 –
Todos os últimos sábados de cada mês, é possível visitar 1º, Seg-Sáb, 10:00-20:00
gratuitamente alguns dos mais interessantes museus por- Situa-se no primeiro andar
tuenses, tais como, a Casa-Museu Marta Ortigão Sampaio, o de uma antiga loja de teci-
Museu Romântico Quinta da Macieirinha, o Museu do Vinho dos ,no cruzamento entre
do Porto, a Casa Museu Guerra Junqueiro, ou a Casa Oficina a Rua das Carmelitas e a
António Carneiro. Rua Galeria de Paris. Está
repleta de bonitos produtos
Exactamente Antunes nacionais que conhecemos
Teatro Nacional S. João – Porto há décadas, com embala-
17 Março a 17 de Abril 4ª a Sáb 21:30 e Dom 16:00 gens originais ou inspiradas
Estreou a 17 de Março no Teatro Nacional de S.João, no Por- nestas que agora todos
to a peça “Exactamente Antunes”. A partir da obra “Nome de achamos fantásticas! Estamos a falar da Pasta Medicinal
Guerra” de Almada Negreiros, Jacinto Lucas Pires escreve, Couto, dos Sabonetes Ach Brito, dos Cremes Nally, dos
Nuno Carinhas e Cristina Carvalhal encenam. Está em cena moldes das Andorinhas de Rafael Bordalo Pinheiro e muitas
até ao dia 17 de Abril. outras preciosidades que marcaram a vida Portuguesa até
aos dias de hoje.
Noites de Jazz ao vivo no
Tribeca Café Bar & Res- Cozinha de Escritores, Coimbra, 8 a 21 de Abril
taurante Rua 31 de Janei- Partindo da descoberta de referências gastronómicas em
ro, 147 – Porto obras de literatura medieval portuguesa, foi realizada uma
4ª a Sáb das 22:00 às selecção de pratos tradicionais que serão apresentados pe-
02:00 los restaurantes da cidade que aderiram à iniciativa.
O Tribeca é um espaço
multifacetado onde se pro- Animação Musical em Museus e Monumentos, Coimbra,
cura recriar o ambiente de 19 a 21 de Abril
charme boémio dos clubes Museu Nacional Machado de Castro; Museu da Ciência; Sé
de jazz nova-iorquinos, Velha; Santa Clara-a-Velha; Casa da Escrita; Colégio de San-
num edífico com 5 andares to Agostinho e Edificio Chiado.
por onde se distribuem um
café, um bar, um restaurante, uma galeria e um jazz club pro- Dazkarieh
priamente dito com música ao vivo todas as 4ª a sábados Coimbra, TAGV, 14 de
das 22:00 às 02:00; Vale mesmo a pena visitar! Abril, 21:30
Um dos mais activos e ori-
A evolução de Darwin ginais projectos da música
Casa Andersen R. Cam- portuguesa, ao aliarem
po Alegre 1191 de 3ª a instrumentos de várias pro-
6ª 10h-16h, Sáb e Dom veniências (gaita de foles
10h-19h Até 17 Julho galega, acordeão, flauta
Foi considerada a maior transversal, tin whistles ir-
exposição do mundo de- landeses, percussão africa-
dicada a Darwin, abordan- na, percussão árabe, baixo
do as várias fases da vida e guitarra) e vocalizações
deste autor e diversos numa língua imaginária, criada pelo próprio grupo, com o ob-
aspectos da Evolução das jectivo de tratarem a voz como um instrumento autónomo e
espécies. equiparável aos outros. 8€
É também uma oportuni-
dade para visitar a Casa King Salami and the Cumberland 3
Andersen e os seus belos Coimbra, States Club, 23 de Abril
jardins, bem como as es- Um japonês, um francês, um caribenho e um espanhol junta-
tufas do Jardim Botânico ram-se para formar uma rhythm & blues party band! A nova
que foram devidamente sensação Londrina de R&B-punk brinda-nos com um repor-
recuperados. 4€ tório pejado de grandes hits dos ’50s e ’60s.

Ana Moura Ultimo Sábado do Mês (30)

Coliseu do Porto - 15 Abril de 2011 21:30
Depois de um ano intenso cheio de concertos, quer em Por- Feira das Velharias - Coimbra
tugal quer no estrangeiro, e deixando um rasto de salas es- Praça do Comércio (Frente à Igreja de S. Tiago),10h as 19h
gotadas um pouco por todo o mundo, chegou o momento
de Ana Moura levar aos Coliseus o seu mais recente disco Mercadinho dos Clérigos - Porto
Leva-me aos Fados. Preço desde 15€ Rua Cândido dos Reis, 15h - 24h

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 Reviews Culturais
Filme do Mês José Luís Peixoto como um dos principais romancis-
tas portugueses contemporâneos e, também, como
Os Agentes do Destino um autor de crescente importância no panorama lite-
Ano: 2010 rário internacional... [I.A.A.]
Título Original: The Ad-
justment Bureau Jogo do Mês
País: Estados Unidos
Género: Drama, Roman- Spore
ce, Suspense e Ficção Ci- Uma mão cheia de anos
êntifica volvidos, revisitamos o
Duração: 104 Minutos jogo que mistura evo-
Estreia (Portugal): 10 de lução genética, social e
Março de 2011 tecnológica.
Realização: George Nolfi Em termos latos, Spore
Estrelas: Matt Damon, é uma mistura de três
Emily Blunt, Daniel Dae Kim, John Slattery, Terence clássicos - Evolution,
Stamp; Civilization e The Sims
Sinopse: Na noite em que perde a eleição para se- – com as doses de diver-
nador, um jovem e promissor deputado norte-ameri- são adicional. Podemos
cano, David Norris (Matt Damon), conhece a bailarina dizer que tudo começa
Elise Sellas (Emily Blunt). Os dois vivem uma noite com um caldo, o tal caldo
perfeita e David apaixona-se por ela. Porém, no dia primordial de que se ouve falar nas aulas de ciências
seguinte, esbarra com um grupo de homens misterio- no ensino básico, somos um pequeno ser proteico,
sos com conhecimentos e poderes sobre-humanos, sobrevivendo neste caldo de criaturas celulares, es-
que o informam que a sua relação com Elise não faz capando aos predadores e caçando os mais fracos,
parte do seu destino e que, por isso, ele terá de a desafiando-nos a pouco mais do que orientar a nossa
esquecer ou ambos sofrerão as consequências. De- criatura através do fluido oceânico. Eventualmente, fi-
cidido a ignorar os seus avisos, David terá de encon- caremos mais fortes, o mundo à nossa volta expan-
trar coragem para sair do destino que lhe foi escrito e de-se, reproduzimo-nos e começa a nossa evolução.
conquistar o direito a viver aquele amor... [V.G.] As escolhas seguem o padrão da espécie (carnívora
ou herbívora) e aqui inicia-se a gestão do DNA. As
fases iniciais tendem a partilhar os mesmos objecti-
Livro do Mês
vos: conquistar DNA, evitar predadores e reproduzir.
No entanto, assim que saímos do oceano, podemos
“Livro” de José Luís Pei-
conquistar DNA de forma pacífica, com interacções
xoto
sociais, podendo evitar a agressividade da situação
Este Romance elege como
anterior. Passamos de uma etapa em que a sobrevi-
cenário a saga da emigra-
vência se baseava na nossa habilidade de escapar
ção portuguesa para Fran-
e comer, para outra em que a forma como lidamos
ça, contada através de
com as outras espécies se torna o elemento mais
personagens inesquecíveis
preponderante. Aqui ganhamos as nossas primeiras
e da escrita luminosa de
habilidades em solo terrestre, muito dependendo do
José Luís Peixoto. Entre
rumo evolutivo que queremos dar à nossa criatura.
uma vila do interior de Por-
Ataques, atractividade, canto, dois grupos distintos
tugal e Paris, entre a cultura
de funções que vão delinear o nosso status quo no
popular e as mais altas re-
meio ambiente – predador, sociável ou algo intermé-
ferências da literatura uni-
dio. A capacidade de ganhar aliados é importantís-
versal, revelam-se os sinais
sima, especialmente se conseguirem juntar criaturas
de um passado que levou milhares de portugueses à
bem mais poderosas que a nossa espécie à nossa
procura de melhores condições e de um futuro com
manada. Spore transforma-se mesmo numa espécie
dupla nacionalidade. Avassalador e marcante, “Livro”
de “Em Busca do Vale Encantado”, quando somos
expõe a poderosa magnitude do sonho e a crueza,
desafiados a migrar para outro ninho. A forma como
irónica, terna ou grotesca, da realidade. Através de
abordarem as fases iniciais vai determinar irrevoga-
histórias de vida, encontros e despedidas, os leitores
velmente a postura da vossa raça no futuro, podendo
são conduzidos a um final desconcertante onde se
ser um modelo para as Nações Unidas ou o terror da
ultrapassam fronteiras da literatura. “Livro” confirma
Galáxia... [J.M.]
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Mandem sugestões, comentários e ameaças para: vamosaderir@gmail.com