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Banco de Dados: Gratuito ou pago?

Vantagens administrativas

Conceito de SGDB, Bancos gratuitos e vantagens Administrativas


Foco: Disseminar o banco de dados gratuito

Resumo:

Praticamente a totalidade dos sistemas informatizados possui uma estrutura de


armazenamento de dados: Os bancos de dados. Ao longo dos tempos estas estruturas
tornaram-se tão importantes quanto caras para as empresas. Tal importância se deve
principalmente porque todas as informações estão armazenadas em bancos de dados.
Recentemente, com a escassez de recursos, surgiram nas empresas, questionamentos com
relação aos custos de armazenamento, segurança e manutenção destes sistemas. Assim,
vimos surgir diversas opções gratuitas, ou seja, sem a necessidade de investimento em sua
aquisição. Algumas questões importantes para as empresas e que serão tratadas neste artigo
são exatamente as vantagens e desvantagens dos bancos de dados pagos e dos gratuitos. A
questão de necessidade de mão de obra especializada, manutenção, atualizações, recursos
disponíveis, e, principalmente um aspecto tão importante atualmente, a segurança.
Também veremos que para possibilitarmos transações de dados confiáveis são
necessárias estruturas de armazenamento de dados sofisticadas e ao mesmo tempo de fácil
implementação e integração.

Abstract

Practically the all computerized systems have a structure of storage of data: The
databases. Along the times these structures became as important as faces for the companies.
Such importance is due mainly because all the information are stored in databases.
Recently, with the shortage of resources, they appeared in the companies, questions about
relationship to the storage costs, safety and maintenance of these systems. Like this, we saw
to appear several free options, in other words, without the investment need in your
acquisition. Some important subjects for the companies and that will be treated in this
article they are exactly the advantages and disadvantages of the commercial databases and
of the free ones. The subject of need of hand of specialized work, maintenance, updatings,
available resources, and, mainly a such important aspect now, the safety.
We will also see that for us to make possible transactions of reliable data they are
necessary structures of storage of data sophisticated and at the same time of easy
implementation and integration.

2-Introdução:

A tecnologia aplicada aos métodos de armazenamento de informações vem


crescendo e gerando um impacto cada vez maior no uso de computadores, independente da
área em que os mesmos possam ser aplicados.

Um “banco de dados” pode ser definido como um conjunto de “dados” devidamente


relacionados. Por “dado” podemos compreender como partícula de uma informação que
pode ser armazenada para gerar conhecimento. Porém, o significado do termo “banco de
dados” pode ir além da definição acima. Segundo Setzer (SETZER, 1998) seria:

"Uma coleção de dados operacionais inter-relacionados. Estes dados são armazenados de


forma independente dos programas que os utilizam, servindo assim a múltiplas aplicações
de uma organização."
O Modelo de Dados relacional é o mais comum no mercado. Representa os dados
contidos em um Banco de Dados através de relações. Estas relações contêm informações
sobre as entidades representadas e seus relacionamentos. É claramente baseado no conceito
de matrizes, onde as chamadas linhas (das matrizes) seriam os registros e as colunas (das
matrizes) seriam os campos. Os nomes das tabelas e dos campos são de fundamental
importância para nossa compreensão entre o que está sendo armazenado, onde está
armazenado e qual a relação existente entre os dados.

Para gerenciar os dados e permitir o acesso rápido e seguro às informações foram


desenvolvidos os softwares conhecidos com Sistemas de Gerenciamento de Bancos de
Dados.

Muitos destes softwares são gratuitos, têm código aberto e vêm crescendo tanto
quanto os pagos, motivados por incentivos governamentais e colaboradores, bem como, a
própria política “Open Source”, um tipo de “software de utilização livre, para quem quiser.
Onde todos podem contribuir com ele, seja no seu desenvolvimento, seja na correção de
erros, seja na documentação, desde que a condição de liberdade seja mantida. Este
paradigma revolucionou a maneira com que softwares são desenvolvidos, baixou os custos
de desenvolvimento e aumentou a agilidade, resultando em softwares de excelente
qualidade e em constante evolução.” (<http://www.dextra.com.br/opensource/os-
introducao.htm> acesso em <25/05/2005>).
Existem no mercado vários produtos comerciais, responsáveis pela maior parte do
armazenamento de grandes corporações, como multinacionais, bancos e grandes
cooperativas. Dentre estes podemos citar: Oracle, MS-SQL Server, Informix, DB2 e
muitas outros.
Ultimamente, muitos softwares livres para banco de dados têm se destacado e
atraído à atenção de organizações e profissionais de desenvolvimento. Dentre estes
podemos citar: Mysql, PostgreSql, Firebird, e outros.

Mas é importante salientar que, para que uma estrutura de armazenamento de dados seja
considerada um Sistema de Gerenciamento de Dados (SGDB), é necessário que contenha
algumas propriedades básicas:

1) Autocontenção: Um SGBD deve armazenar os dados e todas as informações


sobre sua estrutura, denominada Meta-Base de Dados.

2) Independência dos Dados: Toda mudança na estrutura de armazenamento e


estratégia de acesso aos dados deverá ser realizada diretamente no banco de dados.

3) Abstração dos Dados: Um SGBD fornece ao usuário somente uma representação


conceitual dos dados sem incluir maiores detalhes sobre sua forma de
armazenamento real. Somente o esquema das tabelas, seus relacionamentos e suas
chaves de acesso são exibidos ao usuário.

4) Múltiplas Visões de dados: O banco de dados deve permitir que cada usuário
visualize os dados de forma diferente daquela definida em sua estrutura básica sem
ter que gerar nova estrutura e transferir os dados para esta.

5) Transações: Um SGBD deve gerenciar toda a integridade referencial definida em


sua estrutura, sem precisar do auxílio do programador. Assim, o banco de dados
deve permitir a gravação de uma série modificações simultâneas e através de uma
instrução ser capaz de revertê-la.
Tudo para garantir que todas as informações sejam processadas corretamente ou que
todas sejam canceladas em caso de pelo menos uma delas ser mal sucedida.

6) Acesso automático: O SGBD deve ser capaz de gerenciar o acesso e gravação


simultânea de dados por vários usuários sem a interação do programador no
travamento de registros e tabelas.

Como fazer a escolha certa ?

Antes de decidir entre um banco de dados gratuito e um banco de dados comercial,


deve-se considerar os seguintes aspectos importantes: o porte da aplicação, a
disponibilidade de recursos ou custo benefício e principalmente a escalabilidade exigida.

Vantagens e desvantagens dos bancos de dados comerciais

Uma das vantagens mais relevantes dos softwares comerciais está na responsabilidade e
compromisso do fornecedor. Ao optar por um produto comercial, temos a oportunidade de
avaliar a empresa que o representa e ainda dividir com ela a responsabilidade em caso de
falhas, vulnerabilibade a ataques e escalabilidade.
Outro critério importante é o suporte. Basicamente todos os fornecedores de
softwares de banco de dados dispõem de uma boa estrutura de suporte e contam com
especialistas comprometidos em resolver eventuais problemas. A capacidade de
investimento em pesquisas e aprimoramento do produto também destaca os softwares
comerciais. Isto denota porque os maiores bancos de dados conseguem acompanhar a
evolução tecnológica e disponibilizar softwares que aproveitam bem o hardware disponível.
Por outro lado, muitas empresas não estão dispostas para pagar por todas estas vantagens e
preferem investir os recursos em equipamentos e treinamento dos profissionais.

Vantagens e desvantagens dos:bancos de dados gratuitos

Os principais bancos de dados gratuitos disponíveis no mercado ainda não atingiram o


mesmo padrão de recursos que os bancos pagos. Ora deixam a desejar em segurança, ora
ferramentas de manutenção ou recursos de integridade e recuperação de dados.
Mas por outro lado, dispõe de muitas alternativas de terceiros para suprir tais necessidades.
E como resultado temos conjuntos extremamente robustos e funcionais, capazes de fazer
frente às soluções pagas mais conhecidas.
Ao deixar de gastar com a aquisição inicial do software de banco de dados, a organização
pode destinar mais recursos de treinamento e hardware para implantar sua solução. Isto
pode servir como incentivo ao profissional e ponto de partida para experimentar
alternativas gratuitas com menor risco de investimento.
Ainda podemos destacar a existência de ferramentas de migração e drivers que possibilitam
o desenvolvimento da aplicação final independente do banco de dados. Isto possibilita uma
tranqüilidade no caso de uma possível migração futura.

Firebird

“O Firebird é um banco de dados Cliente/Servidor Open Source, compatível com o padrão


SQL-ANSI-92, originado a partir do código do Interbase 6. Hoje, entre suas duas versões
– Classic e SuperServer, ele roda em mais de 10 plataformas/sistemas operacionais, e vem
conquistando cada vez mais espaço no disputado mundo dos servidsores SQL.” (Cantu,
2005).
Ao disponibilizar o código fonte do Interbase 6.0, em 2000, a Borland Corporation
certamente não contava que estaria nascendo seu maior concorrente, o Firebird. Atualmente
na versão 1.52 este software tem atraído desenvolvedores do mundo todo. E no Brasil tem
se destacado como alternativa preferida entre os bancos gratuitos.
Uma grande vantagem do Firebird está na sua facilidade de instalação e manutenção.
Praticamente dispensa um administrador de banco de dados.
Sua linguagem interna, DSQL, é extremamente madura e amigável, fruto de anos de
trabalho dedicado ao seu predecessor o Interbase.
Segundo Wilderon, “A fragilidade do esquema comercial que sempre envolveu o produto é
certamente a razão da falta de sua divulgação, pois do ponto de vista técnico ele possui
características e atributos que nada deixam a desejar com comparação com produtos
similares muito conhecidos no mercado de SGDS-R” (Wilderon: 2002).

Outro fator que realmente facilita a vida do desenvolvedor brasileiro é que já existem vários
sites especializados em Firebird, onde podemos citar:
www.firebase.com.br
www.comunidade-firebird.org

Bibliografia

SETZER, V. M.. Banco de dados. 3a ed. São Paulo: Ed. Edgard Blucher, 1998.

SOUZA, Paulo Roberto Rodrigues de Souza, Apostila de Banco de Dados 2005 –


www.paulo.varginha.br - Acessado em 10/05/2005.

HENRY F. Korth, Abraham Silberschatz. Sistema de Banco de Dados; Makron Books;


1995;

DATE, C. J., Introdução a Sistemas de Banco de Dados, 8ª ed, Campus, 1990.


Livros de referência:
WILDEROM, Bastiaan Pierter Marinus; WILDERON, Stela Matinez. Firebird/Interbase
6.0 Cliente/Servidor com Delphi 6: Tópicos avançados. São Paulo: Ed. Érica, 2002.

CANTU, Carlos Henrique. Firebird Essencial. Rio de Janeiro: Ed. Ciência Moderna,
2005.

Sites

DEXTRA – http://www.dextra.com.br
FIREBASE – http://www.firebase.com.br

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