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Natural
Definição, Origem, Composição, Características e Aplicação
do Gás Natural;
O gás natural é, como o próprio nome indica uma substância em estado gasoso nas
condições ambiente de temperatura e pressão. Por seu estado gasoso e suas
características físico–químicas naturais, qualquer processamento desta substância, seja
compressão, expansão, evaporação, variação de temperatura, liquefação ou transporte
exigirá um tratamento termodinâmico como qualquer outro gás.
Origem
O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves encontrada no subsolo, na qual o
metano tem uma participação superior a 70 % em volume. A composição do gás natural
pode variar bastante dependendo de fatores relativos ao campo em que o gás é
produzido, processo de produção, condicionamento, processamento, e transporte.
O gás natural passou a ser utilizado em maior escala na Europa no final do século XIX,
com a invenção do queimador Bunsen, em 1885, que misturava ar com gás natural e
com a construção de um gasoduto à prova de vazamentos, em 1890.
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de grandes volumes a longas distâncias, conseqüentemente, era pequena a participação
do gás em relação ao óleo e ao carvão. Entre 1927 e 1931, já existiam mais de 10 linhas
de transmissão de porte nos Estados Unidos, mas sem alcance interestadual, no final de
1930 os avanços da tecnologia já viabilizavam o transporte do gás para longos
percursos. A primeira edição da norma americana para sistemas de transporte e
distribuição de gás (ANSI/ASME B31.8) data de 1935.
O grande crescimento das construções pós-guerra, durou até 1960, foi responsável pela
instalação de milhares de quilômetros de gasodutos, dado os avanços em metalurgia,
técnicas de soldagem e construção de tubos. Desde então, o gás natural passou a ser
utilizado em grande escala por vários países, dentre os quais podemos destacar os
Estados Unidos, Canadá, Japão além da grande maioria dos países Europeus, isso se
deve principalmente as inúmeras vantagens econômicas e ambientais que o gás natural
apresenta.
A utilização do gás natural no Brasil começou modestamente por volta de 1940, com as
descobertas de óleo e gás na Bahia, atendendo a indústrias localizadas no Recôncavo
Baiano. Após alguns anos, as bacias do Recôncavo, Sergipe e Alagoas destinavam
quase em sua totalidade para a fabricação de insumos industriais e combustíveis para a
RELAM e o Pólo Petroquímico de Camaçari.
Nos últimos anos, com as descobertas nas bacias de Santos e do Espírito Santo as
reservas Brasileiras de gás natural tiveram um aumento significativo. Existe a
persepctiva de que as novas reservas sejam ainda maiores e a região subsal ou "pré-sal"
tenha reservas ainda maiores.
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nacional e na construção de infra-estrutura de portos para a importação de GNL (Gás
Natural Liquefeito). Principalmente depois dos cortes ocorridos durante uma das
crises[1] resultantes da longa disputa entre o Governo Evo Morales e os dirigentes da
província de Santa Cruz, obrigaram a Petrobrás reduzir o fornecimento do produto para
as distribuidoras de gás do Rio de Janeiro e São Paulo no mês de outubro de 2007.
Composição do Gás
A composição do gás natural bruto é função de uma série de fatores naturais que
determinaram o seu processo de formação e as condições de acumulação do seu
reservatório de origem.
Os processos naturais de formação dos gás natural são a degradação da matéria orgânica
por bactérias anaeróbias, a degradação da matéria orgânica e do carvão por temperatura
e pressão elevadas ou da alteração térmica dos hidrocarbonetos líquidos.
A matéria orgânica fóssil é também chamada de querogêneo e pode ser de dois tipos:
querogêneo seco, quando proveniente de matéria vegetal e querogêneo gorduroso,
quando proveniente de algas e matéria animal.
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hidrocarbonetos gasosos com predominância do metano. Por esta razão é muito comum
encontrar-se reservas de petróleo e gás natural associados.
Além dos hidrocarbonetos fazem parte da composição do gás natural bruto outros
componentes, tais como o Dióxido de Carbono (CO2), o Nitrogênio (N2), Hidrogênio
Sulfurado (H2S), Água (H2O), Ácido Clorídrico (HCl), Metanol e impurezas mecânicas.
A presença e proporção destes elementos depende fundamentalmente da localização do
reservatório, se em terra ou no mar, sua condição de associado ou não, do tipo de
matéria orgânica ou mistura do qual se origino, da geologia do solo e do tipo de rocha
onde se encontra o reservatório, etc.
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Composição do Gás Natural Comercial
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Obs.: (1) - Limites especificados são valores referidos a 20ºC a 101,33 kPa (1 atm),
exceto onde indicado.
(2) - Para as Regiões Norte e Nordeste, admite-se o valor de 3,5.
(3) - Para as Regiões Norte e Nordeste, admite-se o valor de 6,0.
(4) - Para as Regiões Norte e Nordeste, admite-se o valor de - 39.
Fonte: Agência Nacional do Petróleo – ANP, Regulamento Técnico ANP N.º 001/98
Além de obedecer aos índices da Tabela 2, o produto deve estar sempre livre de poeira,
água condensada, odores objetáveis, gomas, elementos formadores de goma, glicóis,
hidrocarbonetos condensáveis, compostos aromáticos, metanol ou outros elementos
sólidos ou líquidos que possam interferir com a operação dos sistemas de transporte e
distribuição e à utilização pelos consumidores.
O gás natural pode ser transportado sem odorização, exceto quando requerido por
normas de segurança aplicáveis, porém, é obrigatória a presença de odorante na
distribuição.
• ASTM D 1945 - Standard Test Method for Analysis of Natural Gas by Gas
Chromatography;
• ASTM D 3588 Calculating Heat Value, Compressibility Factor, and Relative
Density (Specific Gravity) of Gaseous Fuels;
• ASTM D 5454 - Standard Test Method Water Vapor Content of Gaseous Fuels
Using Electronic Moisture Analyzers;
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• ASTM D 5504 - Standard Test Method for Determination of Sulfur Compounds
in Natural Gas and Gaseous Fuels by Gas Chromatography and
Chemiluminescence;
• ISO 6326 - Natural Gas - Determination of Sulfur Compounds, Parts 1 to 5;
• ISO 6974 - Natural Gas - Determination of Hydrogen, Inert Gases and
Hydrocarbons up to C8 - Gas Chromatography Method;
Para adquirir as características comerciais desejadas o gás natural bruto passa por
tratamento em uma Unidade de Processamento de Gás Natural – UPGN, que efetua a
retirada de impurezas e a separação dos hidrocarbonetos pesados.
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Fonte: GAS ENGINEERS HANDBOOK
Características do Gás Natural
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Obs.: Os números em parêntesis são estimados
* Volumes reais de gás corrigidos para desvio
Fonte: GAS ENGINEERS HANDBOOK
São importantes características do gás natural sua densidade inferior à do ar, seu baixo
ponto de vaporização e o limite de inflamabilidade em mistura com o ar superior a
outros gases combustíveis.
i.Densidade – o gás natural é o único gás cuja densidade relativa é inferior à 1,0, sendo
portanto mais leve que o ar. Este fato tem importância decisiva para segurança;
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representado com bastante precisão pela seguinte equação de estado, chamada “Equação
de Estado dos Gases Ideais”:
Onde:
P = Pressão [Pa = N/m2];
V = Volume [m3];
n = N.º de Moles;
R (Constante Universal dos Gases Ideais) = 8,3144 N m / (mol K);
T = Temperatura Absoluta [K];
O peso molecular do Metano (CH4) é 16,04, o que significa dizer que cada mol de CH4
pesa 16,04 gramas. Assim, conhecida massa de gás, pode-se calcular o número de
moles.
Em densidades muito baixas, todos os gases e vapores reagem de maneira bastante
próxima à relação P-V-T da equação de estado dos gases ideais.
Como a densidade é uma função da pressão e da temperatura, verifica-se que em
pressões muito baixas e temperaturas superiores tal comportamento se verifica.
Em pressões maiores, o comportamento dos gases pode desviar-se substancialmente da
equação de estado dos gases ideais. Para corrigir-se este desvio introduz-se, então, um
fator de correção variável chamado Fator de Compressibilidade (z), e equação de estado
dos gases reais:
Tal fator pode ser uma função gráfica ou matemática de temperatura, pressão e
composição do gás.
Para um gás perfeito, z = 1; para o gás natural pode-se considerar o fator de
compressibilidade do metano dado no seu diagrama de compressibilidade4.Expansão do
Gás
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Os processos termodinâmicos são semelhantes, com a única diferença de que a
expansão libera energia enquanto a compressão consome energia.
Assim, se a expansão é feita através de uma turbina (turbo-expansor), pode-se realizar
trabalho útil vencendo uma resistência (carga) sobre seu eixo.
Neste processo de expansão adiabática as variáveis de estado (P-V-T) comportam-se de
tal forma que a temperatura final é significativamente menor que a inicial, permitindo
sua aplicação em processos de liquefação.
Compressão do Gás
A compressão do gás natural tem papel importante em toda sua cadeia, desde a
produção até o consumo, seja para desenvolver as atividades de transporte,
armazenagem ou alimentação de equipamentos.
Conhecido o comportamento das variáveis pressão, temperatura e volume para o gás
natural pode-se calcular a potência teoricamente necessária para comprimi-lo através de
expressões analíticas que consideram o desvio dos gases reais da Lei de Estado dos
Gases Ideais. Quando está disponível, pode-se obter este valor diretamente no Diagrama
de Mollier para gases reais.
Quando um gás real é comprimido em um único estágio a compressão se aproxima de
um processo adiabático, ou seja, praticamente sem troca de calor entre o gás
comprimido e o ambiente.
Os cálculos teóricos de uma compressão adiabática resultam no máximo trabalho
teórico necessário para comprimir o gás entre dois níveis de pressão. Por outro lado, os
cálculos teóricos de uma compressão isotérmica, ou seja, na qual a temperatura do gás
comprimido não se altera com a elevação de pressão, determinam o valor do mínimo
trabalho necessário para se efetuar a compressão.
Portanto, estes dois resultados indicam os limites inferiores e superiores da potência
necessária para a compressão do gás.
A dedução das expressões analíticas para o cálculo do trabalho necessário para a
compressão de um gás parte sempre da equação abaixo, considerando-se o inexistência
de variações na energia cinética, potencial e de perdas.
Onde:
W é o trabalho requerido para comprimir o gás do estado 1 ao 2;
V é o volume;
p1 e p2 são as pressões inicial e final;
Para calcular de forma prática a potência necessária à compressão do gás natural pode-
se utilizar as fórmulas abaixo. Na primeira são levados em conta o fator de
compressibilidade do gás e a eficiência do compressor e, na segunda, uma fórmula mais
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simples e adequada a pressões superiores a 2 kg/cm ², é considerada a característica do
compressor.
i.Primeira Equação
Onde:
W é a potência de compressão [kW];
Q é a vazão [Nm3/h];
z é o fator de compressibilidade;
h é a eficiência do compressor;
k é a razão entre os calores específicos do gás (Cp/Cv). Para o gás natural é 1,31;
P1 e P2 são as pressões de entrada e saída;
ii.Segunda Equação
Onde:
W é a potência de compressão [kW];
K é a característica do motor-compressor e varia de 0,1 a 0,16;
Q é a vazão de descarga [m³/h];
Expansão do Gás
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expansão libera energia enquanto a compressão consome energia.
Onde:
T2 e T1 são as temperaturas de saída e entrada [K];
P2 e P1 são as pressões de saída e entrada;
k é a razão entre os calores específicos do gás (Cp/Cv). Para o gás natural é 1,31, Cp é o
calor específico a pressão constante e Cv é o calor específico a volume constante;
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Liquefação do Gás
O Gás Natural Liqüefeito (GNL)‚ uma mistura, em fase líquida de vários constituintes.
Seu comportamento, na presença dos vapores destes componentes obedece às leis da
termodinâmica do equilíbrio de fases das misturas. Na prática, são usadas as curvas e
tabelas do componente de maior proporção, o metano. Para representar comportamento
termodinâmico são usados os diagramas de entropia (temperatura/entropia), entalpia
( entalpia/pressão) e de Mollier (entalpia/entropia) do metano com excelente
aproximação, para GNL de alto teor de metano, no cálculo das mudanças de fase gas-
GNL.
• incolor;
• temperatura do líquido à pressão atmosférica é entre (-165) ºC e (-155) ºC,
dependendo da composição;
• pressão operacional da planta entre poucos mbar até 75 bar;
• densidade relativa entre 0,43 a 0,48, conforme a composição;
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• calor de vaporização latente de 120 Kcal/Kg;
• elevada taxa de expansão. A vaporização de 1 m3 de GNL produz entre 560 e
600 Nm3 de gás.
Cadeia,
A cadeia produtiva de petróleo e gás natural é bastante ampla. Tradicionalmente, pode
ser dividida em dois grandes blocos: as atividades do upstream (exploração e produção)
e as do downstream (transporte, refino e distribuição). Entretanto, suas ligações são
mais extensas, na medida em que as atividades citadas utilizam grande número de
equipamentos complexos e específicos (plataformas, dutos, equipamentos para refino e
processamento) e serviços especializados (engenharia, automação, consultoria,
construção, manutenção e segurança, entre outros).
Suas quatro refinarias respondem por 42% da capacidade total do país, além de serem
responsáveis por importante capacidade de produção de derivados nobres e de
processamento de petróleo pesado de origem nacional.
Até 2013, o conjunto de reservas do pré-sal deverá disponibilizar para o mercado cerca
de 7 milhões de metros cúbicos/dia de gás natural e 219 mil barris/dia de óleo.
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conjunto de reservas do pré-sal deverá disponibilizar para o mercado cerca de 7 milhões
de metros cúbicos/dia de gás natural e 219 mil barris/dia de óleo. Nesse sentido, São
Paulo, por possuir parcela significativa do parque nacional de fabricantes de
equipamentos para o segmento de petróleo (superior a 40%) e um conjunto estruturado
de instituições de ensino e pesquisa, ao longo dos próximos anos, deverá destacar-se
como referência tecnológica.
Com foco nesse potencial, em setembro de 2007, o governo do Estado criou a Comissão
Especial de Petróleo e Gás Natural do Estado de São Paulo, voltada para o
desenvolvimento de trabalhos com o objetivo de internalizar os benefícios econômicos e
sociais das atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural, atender às
demandas da cadeia produtiva do setor, fortalecer e qualificar o parque industrial
paulista e ampliar a pesquisa tecnológica e de inovação, entre outros.
Produção,
O gás natural tem composição variada, em geral característica de cada região onde é
encontrado, e assim é definido como uma mistura de hidrocarbonetos gasosos, entre os
quais prepondera o metano (CH4), cujo teor pode oscilar entre 65% e 95%. Outros
hidrocarbonetos usualmente encontrados em proporções significativas são o etano
(C2H6), o propano (C3H8) e butano (C4H10), mas há também hidrocarbonetos mais
pesados, gás carbônico, nitrogênio, ácido clorídrico, metanol, água, impurezas
mecânicas e outras substâncias.
O teor de metano em geral é mais elevado no chamado "gás natural não associado",
obtido isoladamente do petróleo. Para avaliarmos a composição de alguns tipos de gás,
podemos examinar o que está nas tabelas de nossa seção didática "Gás Natural", sub-
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seção "O Gás", item 1 "Composição do gás", distinguindo o "gás bruto", aquele que é
extraído (sub-item 1.1), do "gás comercial", que chega aos usuários (sub-ítem 1.2).
Para garantir que o fluxo do gás não conterá substâncias indesejáveis (não trazendo
portanto problemas para as tubulações e equipamentos que percorre), extrair
componentes comercialmente viáveis, como os hidrocarbonetos alcanos, e adequar o
gás bruto às características especificadas para consumo, são utilizadas as chamadas
"unidades de processamento de gás natural" - UPGNs, projetadas de acordo com a
composição do gás bruto local, e visando a destinação que terá o gás comercial.
Os países com redes de distribuição mais desenvolvidas têm, como é razoável supor, um
número maior de UPGNs, em operação, centenas delas - só em 2008 foram 24 novas
unidades, segundo a publicação "Oil&Gas Journal". Ocorre o contrário em países que
apenas agora começam a entrar na "era do gás natural", como Angola, que iniciou ano
passado a construção de sua primeira planta, no norte do país.
O Brasil chegou cedo ao tratamento do gás - sua primeira UPGN é de 1962, e continua
em operação. De lá para hoje construímos um total de vinte e cinco unidades, sendo
onze na região Sudeste, dez no Nordeste e três no Norte, nos campos de Urucu,
totalizando uma capacidade de tratamento de 62 milhões de m3/dia. Nos últimos anos,
com o impulso que a Petrobras deu à produção e transporte de gás, acelerou-se a
instalação de UPGNs, mais sofisticadas e de maior capacidade, que vão assegurar o
cumprimento do objetivo de massificar o consumo de gás no país.
Para melhor apreciação do que temos hoje em UPGNs, reproduzimos abaixo uma tabela
publicada no "Boletim do Gás Natural do MME - Ministério de Minas e Energia", nº
27,de junho/09:
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Aplicações
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necessidade de desverticalização da indústria no processo de abertura de mercado , o
art. 65 da Lei do Petróleo determinou que a Petrobrás criasse uma subsidiária com
atribuições específicas para a realização de atividades ligada ao transporte. A prestação
da atividade de transporte por empresas independentes, portanto, ganha dimensões
relevantes no novo cenário da indústria petrolífera nacional, orientando a interpretação
dos dispositivos constitucionais e legais, bem como a regulação normativa da atividade.
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Em outras palavras, os dutos de transferências, considerados a partir dos elos da cadeia
individualmente, existirão quando houver exclusividade na sua exploração, pois
destinados a satisfazer unicamente as necessidades do empreendimento (Ex.: dutos que
movimentam gás na área de concessão de exploração e produção).
Outro ponto importante do regime de livre acesso na Lei do Petróleo é a
resolução do conflito quanto à remuneração estabelecida pelas partes. A adjudicação
compulsória desta espécie de conflito pela ANP, não deixando ao alvitre das partes
devido à possibilidade contínua de o transportador praticar preços que favoreçam seus
associados e filiados, bem como se constituam em barreiras à entrada de novos agentes,
abusando-se da sua posição dominante e da assimetria de informações.
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Atualmente a ANP está em via de baixar novas portarias sobre a regulação do
livre acesso, valendo-se da experiência das portarias anteriores, do conflito que ocorreu
em relação ao gasoduto Brasil-Bolívia e da experiência do Concurso Aberto nos tempos
de racionamento. Desta forma, a futura portaria quanto à atividade de transporte, já em
2° consulta pública, apresenta um conjunto importante de regras: a) a independência da
atividade de transporte e a determinação de livre acesso aos interessados em bases não
discriminatórias; b) a proibição de venda ou compra de gás natural pelo transportador,
excetuando o necessário para a operação das instalações; c) transferência da titularidade
de instalações de transferência reclassificadas para transporte à empresa independente;
d) um acordo de interconexão entre vários transportadores; a formalização dos contratos
de transporte e a sua submissão a ANP; e) Concurso Aberto para a alocação da
capacidade disponível; f) limitação da aquisição da capacidade disponível no Concurso
Aberto pelo carregador que detenha até 50% da capacidade contratada das instalações
de transporte.
A REN Gasodutos detém a concessão para o transporte de gás natural em alta pressão,
que inclui igualmente a gestão técnica global do Sistema Nacional de Gás Natural e a
coordenação das infra-estruturas de distribuição e transporte de gás natural, com vista a
proteger a continuidade e a segurança do abastecimento e o desenvolvimento do SNGN.
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1. Recepção, armazenamento e regaseificação de GNL, armazenamento
subterrâneo de gás natural e transporte de gás natural
Nas instalações do terminal de Sines o GNL é descarregado e bombeado para os
tanques de armazenamento intermédio onde fica armazenado até que haja ordem de
regaseificação emitida pelo proprietário do gás. A vaporização é realizada
fornecendo calor proveniente da água do mar captada nas instalações do terminal,
após a bombagem de alta pressão, sendo o gás emitido para a rede de alta pressão no
ponto de entrega do terminal. As instalações possuem equipamentos para
enchimento de camiões cisterna que transportam GNL em estado líquido.
2. Armazenamento subterrâneo
O armazenamento cumpre funções de segurança de abastecimento e de flexibilidade
para os utilizadores. Nas instalações de armazenamento subterrâneo o gás natural é
armazenado em cavidades criadas no interior de um maciço salino através de um
processo de dissolução controlada (lixiviação).
3. Transporte
O gás natural é recepcionado e transportado através dos gasodutos de alta pressão da
rede nacional de transporte que se ligam, através de estações de medição e redução
de pressão, aos gasodutos de média e baixa pressão operados pelas empresas de
distribuição com vista à distribuição aos utilizadores finais.
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6. Operação dos mercados de gás natural
Os mercados de gás natural são operados numa base de mercado aberto, estando
sujeitos a autorização, a ser concedida conjuntamente pelo Ministro das Finanças e
pelo ministro responsável pelo sector energético. A entidade gestora do mercado
organizado está também sujeita a autorização pelo Ministro responsável pelo sector
energético e, sempre que previsto na lei, pelo Ministro da Finanças.
Distribuidoras: 27
Alagoas
ALGÁS
Algás - Gás de Alagoas S.A.
Endereço: Rua Artur Vital da Silva, nº 04 - Gruta de Lourdes - Maceió - AL
CEP: 57052-790
Fax: (82) 3218-7742
Site: www.algas.com.br
População da área de concessão*: 3.015.912
Municípios da área de concessão*: 102
24
Municípios atendidos: 12
Clientes Industriais: 20
Clientes Automotivos: 35
Clientes Comerciais: 316
Clientes Residenciais: 32.641
Clientes de cogeração: 1
Clientes de termelétricas: 0
Total de clientes: 33.013
Extensão da rede: 249 km
Volume total distribuido**: 448 mil (agosto/2009) m³/dia
Amapá
GASAP
Distribuidora do Amapá
Endereço: Av. Cora de Carvalho, 1.731 - Santa Rita - Macapá - AP
CEP: 68900-000
demais dados não fornecidos pela distribuidora
Amazonas
CIGÁS
Companhia de Gás do Amazonas
Endereço: Av. Djalma Batista, 1.661 - Sala 1006 - Millenium Shopping - Torre
Business - Manaus - AM
CEP: 69050-010
Site: www.ciama.com.br
População da área de concessão*: ND
Municípios da área de concessão*: ND
Municípios atendidos: ND
Clientes Industriais: ND
Clientes Automotivos: ND
Clientes Comerciais: ND
Clientes Residenciais: ND
Clientes de cogeração: ND
Clientes de termelétricas: ND
Total de clientes: ND
Extensão da rede: ND km
Volume total distribuido**: ND m³/dia
Bahia
BAHIAGAS
Bahiagás - Companhia de Gás da Bahia
Endereço: Av. Tancredo Neves, 450 - Ed. Suarez Trade - 20º andar, Caminho das
Árvores - Salvador - BA
CEP: 41819-900
Fax: (71) 3206-6001
Site: www.bahiagas.com.br
População da área de concessão*: 13.825.883 (censo de 2005)
Municípios da área de concessão*: 417
Municípios atendidos: 12
Clientes Industriais: 109
Clientes Automotivos: 99
Clientes Comerciais: 125
Clientes Residenciais: 86
Clientes de termelétricas: 1
Total de clientes: 429
Extensão da rede: 573,3 km km
Volume total distribuido**: 3.573.611 (out/2009) m³/dia
25
Ceará
CEGAS
Companhia de Gás do Ceará
Endereço: Av. Santos Dumont 7.700 - Dunas - Forlaleza - CE
CEP: 60190 800
Tel. 0800: 280 0069
Tel. Geral: (85) 3266 - 6900
Fax: (85) 3265-2026
Site: www.cegas.com.br
População da área de concessão*: 7.417.402
Municípios da área de concessão*: 184
Municípios atendidos: 11
Clientes Industriais: 110
Clientes Automotivos: 52
Clientes Comerciais: 17
Clientes Residenciais: 3 edifícios
Clientes de cogeração: 6
Clientes de termelétricas: 2
Total de clientes: 190
Extensão da rede: 213,6 km
Volume total distribuido**: 756.294 m³/dia
Distrito Federal
CEBGAS
Companhia Brasiliense de Gás
Endereço: SCN - Quadra 4 - Bloco B - Sala 802-A - Centro Empresarial VARIG -
Brasília - DF
CEP: 70300-905
Fax: (61)3322-2100
Site: www.ceb.com.br
População da área de concessão*: 2.051.146
Municípios da área de concessão*: 1
Municípios atendidos: ND
Clientes Industriais: ND
Clientes Automotivos: 1 GNL
Clientes Comerciais: ND
Clientes Residenciais: ND
Clientes de cogeração: ND
Clientes de termelétricas: ND
Total de clientes: ND
Extensão da rede: ND km
Volume total distribuido**: ND m³/dia
Espirito Santo
BR DISTRIBUIDORA
Petrobras Distribuidora SA
Endereço: Av. Nossa Senhora da Penha 387 - 12º andar - Praia do Canto - Vitória -
ES
CEP: 29055-131
Fax: (27) 3325-0804
E-mail: por e-mail
População da área de concessão*: 3.351.669
Municípios da área de concessão*: 78
Municípios atendidos: 7
Clientes Industriais: 25
Clientes Automotivos: 27
Clientes Comerciais: 193
Clientes Residenciais: 773
Clientes de cogeração: 1
Clientes de termelétricas: 0
Total de clientes: 1.019
26
Extensão da rede: 170,40 km
Volume total distribuido**: 1.521,59 (ago/09) m³/dia
Goiás
GOIASGÁS
Agência Goiana de Gás Canalizado
Endereço: Alameda dos Buritis 408 s/1.201 - Centro - Goiânia - GO
CEP:
Fax: (62)3213-1566
Site: não disponível
Maranhão
GASMAR
Companhia Maranhense de Gás
Endereço: Av. dos Holandeses, 14 - Qd. 11 - A - Salas 505/506 - Ponta do Farol -
São Luís - MA
CEP: 65075-650
Tel. 0800: (98) 3268-7179
Tel. Geral: (98) 3268-3188
Fax: (98) 3235-5795
Site: www.gasmar.com.br
População da área de concessão*: N/D
Municípios da área de concessão*: N/D
Municípios atendidos: N/D
Clientes Industriais: N/D
Clientes Automotivos: N/D
Clientes Comerciais: N/D
Clientes Residenciais: N/D
Clientes de cogeração: N/D
Clientes de termelétricas: N/D
Total de clientes: N/D
Extensão da rede: N/D km
Volume total distribuido**: N/D m³/dia
Mato Grosso
MTGÁS
Companhia Mato-Grossense de Gás
Endereço: Av. Historiador Rubens de Mendonça, 2.254 / 704 - Jardim Aclimação -
Cuiabá - MT
CEP: 78050-000
Fax: (65)3642-6190
Site: www.mtgas.com.br
População da área de concessão*: 2.504.353 (Ano 2000).
Municípios da área de concessão*: 22
Municípios atendidos: 2
Clientes Industriais: 1
Clientes Automotivos: 3
Clientes Comerciais: 0
Clientes Residenciais: 0
Clientes de cogeração: 0
Clientes de termelétricas: 1
Total de clientes: 5
Extensão da rede: 0 km
Volume total distribuido**: máx 2.200.000 m³/dia
27
MSGAS
Cia.de Gás do Mato Grosso do Sul
Endereço: Av. Afonso Pena, 2.530 - Centro - Campo Grande - MS
CEP: 79002-074
Fax: (67)3312-2435
Site: www.msgas.com.br
População da área de concessão*: 2.200.000
Municípios da área de concessão*: 78
Municípios atendidos: 2
Clientes Industriais: 4
Clientes Automotivos: 11
Clientes Comerciais: 17
Clientes Residenciais: 5
Clientes de cogeração: 0
Clientes de termelétricas: 2
Total de clientes: 32
Extensão da rede: 151 km km
Volume total distribuido**: 208.461.034 m³/dia
Minas Gerais
GASMIG
Companhia de Gás de Minas Gerais
Endereço: Av. do Contorno, 6.594, Bairro Funcionários - Belo Horizonte - MG
CEP: 30110-044
Fax: (31) 3265-1100
Site: www.gasmig.com.br
População da área de concessão*: 19,3 milhões
Municípios da área de concessão*: 853
Municípios atendidos: 23
Clientes Industriais: 87
Clientes Automotivos: 93
Clientes Comerciais: 76
Clientes Residenciais: 0
Clientes de cogeração: 0
Clientes de termelétricas: 2
Total de clientes: 276
Extensão da rede: 584,7km km
Volume total distribuido**: 1,6 m m³/dia
Pará
Paraíba
PBGAS
Companhia Paraibana de Gás
Endereço: Av. Epitácio Pessoa, 4.756, Cabo Branco - João Pessoa - PB
CEP: 58045-000
Fax: (83) 3247-2244
Site: www.pbgas.com.br
População da área de concessão*: 3.742.606 (IBGE 2008)
Municípios da área de concessão*: 223
Municípios atendidos: 13
Clientes Industriais: 42
Clientes Automotivos: 44
28
Clientes Comerciais: 5
Clientes Residenciais: 47
Clientes de cogeração: 0
Clientes de termelétricas: 0
Total de clientes: 138
Extensão da rede: 260 km km
Volume total distribuido**: 348.000 m³/dia
Paraná
COMPAGAS
Companhia Paranaense de Gás
Endereço: Rua Pasteur, 463 - conj. 701 e 702 - Batel - Curitiba - PR
CEP: 80250-080
Fax: (41) 3312-1922
Site: www.compagas.com.br
População da área de concessão*: 9.563.458
Municípios da área de concessão*: 399
Municípios atendidos: 8
Clientes Industriais: 92
Clientes Automotivos: 29
Clientes Comerciais: 236
Clientes Residenciais: 5.104
Clientes de cogeração: 2
Clientes de termelétricas: 1
Total de clientes: 5.466
Extensão da rede: 500 km km
Volume total distribuido**: ND m³/dia
Pernambuco
COPERGÁS
Companhia Pernambucana de Gás
Endereço: Av. Marechal Mascarenhas de Morais, 533 - Imbiribeira - Recife - PE
CEP: 51150-906
Fax: (81) 3184-2042 - Depto. Técnico/Comercial
Site: www.copergas.com.br
População da área de concessão*: 7.918.344
Municípios da área de concessão*: 185
Municípios atendidos: 13
Clientes Industriais: 56
Clientes Automotivos: 31
Clientes Comerciais: 0
Clientes Residenciais: 0
Clientes de cogeração: 2
Clientes de termelétricas: 0
Total de clientes: 89
Extensão da rede: 211 km
Volume total distribuido**: 813.800 m³/dia
Piaui
GASPISA
Companhia de Gás do Piauí
Endereço: Rua Arlindo Nogueira 333, salas 204 e 205 - Centro - Teresina - PI
CEP: 64000-903
Tel. 0800: (86) 3221-0115
Tel. Geral: (86)3221-0115
Fax: (86)3221-0158
Site: www.gaspisa.com.br
População da área de concessão*: 2.843.278
Municípios da área de concessão*: 221
Municípios atendidos: 0
29
Clientes Industriais: 0
Clientes Automotivos: 0
Clientes Comerciais: 0
Clientes Residenciais: 0
Clientes de cogeração: 0
Clientes de termelétricas: 0
Total de clientes: 0
Extensão da rede: 0 km
Volume total distribuido**: 0 m³/dia
Rio de Janeiro
CEG
Companhia Distribuidora de Gás do RJ
Endereço: Av. Pedro II, 68 - São Cristóvão - Rio de Janeiro - RJ
CEP: 20941-070
Fax: (21)2585-7575
Site: www.ceg.com.br
População da área de concessão*: 11.581.535
Municípios da área de concessão*: 20
Municípios atendidos: 18
Clientes Industriais: 429
Clientes Automotivos: 350
Clientes Comerciais: 10.806
Clientes Residenciais: 706.486
Clientes de cogeração: 0
Clientes de termelétricas: 3
Total de clientes: 718.074
Extensão da rede: 3.416 km
Volume total distribuido**: 4.931.700 m³/dia
CEG RIO
Companhia Distribuidora de Gás do RJ
Endereço: Av. Pedro II, 68 - São Cristóvão - Rio de Janeiro - RJ
CEP: 20941-070
Fax: (21)2585-7575
Site: www.ceg.com.br
População da área de concessão*: 14.387.225
Municípios da área de concessão*: 72
Municípios atendidos: 14
Clientes Industriais: 77
Clientes Automotivos: 71
Clientes Comerciais: 196
Clientes Residenciais: 17.905
Clientes de cogeração: 0
Clientes de termelétricas: 3
Total de clientes: 18.252
Extensão da rede: 676 km
Volume total distribuido**: 4.968.000 m³/dia
30
Rio Grande do Norte
POTIGAS
Companhia Potiguar de Gás
Endereço: Av. Brancas Dunas 485 lj 1 e 2 - Candelária - Natal - RN
CEP: 59064-720
Fax: (84) 3206-8504
Site: www.potigas.com.br
População da área de concessão*: 2.770.730
Municípios da área de concessão*: 167
Municípios atendidos: 8
Clientes Industriais: 41
Clientes Automotivos: 65
Clientes Comerciais: 4
Clientes Residenciais: 0
Clientes de cogeração: 0
Clientes de termelétricas: 0
Total de clientes: 107
Extensão da rede: 225 km
Volume total distribuido**: 5.497.192 (nov/2009) m³/dia
SULGÁS
Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul
Endereço: Av. Sete de Setembro nº 1.069 - 5º andar - Centro - Porto Alegre - RS
CEP: 90010-191
Tel. 0800: 0800 541 9700
Tel. Geral: (51) 3287-2200
Fax: (51) 3287-2205
Site: www.sulgas.rs.gov.br
População da área de concessão*: 10.187.798
Municípios da área de concessão*: 467
Municípios atendidos: 17 (11 com GNC)
Clientes Industriais: 89
Clientes Automotivos: 61
Clientes Comerciais: 79
Clientes Residenciais: 355
Clientes de cogeração: 2
Clientes de termelétricas: 1
Total de clientes: 587
Extensão da rede: 437 km
Volume total distribuido**: 2.301.800 m³/dia
Rondônia
RONGÁS
Companhia Rondoniense de Gás
Endereço: Av. Carlos Gomes, 1.223 - 4º andar - Sala 403 - Centro - Porto Velho - RO
CEP: 78903-000
demais dados não fornecidos pela distribuidora
Santa Catarina
SCGÁS
Companhia de Gás de Santa Catarina
Endereço: Rua Antonio Luz, 255 – 2º andar - Centro - Florianópolis - SC
CEP: 88010-410
Fax: (48)3229-1230
31
Site: www.scgas.com.br
População da área de concessão*: 5.333.284
Municípios da área de concessão*: 293
Municípios atendidos: 34
Clientes Industriais: 161
Clientes Automotivos: 63 *
Clientes Comerciais: 52
Clientes Residenciais: 2
Clientes de cogeração: 0
Clientes de termelétricas: 0
Total de clientes: 237
Extensão da rede: 665 km
Volume total distribuido**: 1.450.999 m³/dia
São Paulo
COMGAS
Companhia de Gás de São Paulo
Endereço: Rua das Olimpíadas, 205 - 10º andar - Vila Olímpia - São Paulo - SP
CEP: 04551 000
Fax: (11) 3177-5042
Site: www.comgas.com.br
População da área de concessão*: 24.200.000
Municípios da área de concessão*: 177
Municípios atendidos: 44
Clientes Industriais: 899
Clientes Automotivos: 317
Clientes Comerciais: 8.171
Clientes Residenciais: 475.122
Clientes de cogeração: 13
Clientes de termelétricas: 2
Total de clientes: 484.527
Extensão da rede: 4.400 km
Volume total distribuido**: 11.780.820 m³/dia
GAS BRASILIANO
Gás Brasiliano Distribuidora SA
Endereço: Rua Bela Cintra, 904 - 13º andar - Ed. Cristal Tower, Cerqueira César -
São Paulo - SP
CEP: 01415-000
Fax: (11) 3177-4417
32
Site: www.gasbrasiliano.com.br
População da área de concessão*: 7.430.600
Municípios da área de concessão*: 375
Municípios atendidos: 10
Clientes Industriais: 67
Clientes Automotivos: 13
Clientes Comerciais: 305
Clientes Residenciais: 5.779
Clientes de cogeração: 0
Clientes de termelétricas: 0
Total de clientes: 6.169
Extensão da rede: 592,57 km km
Volume total distribuido**: 698.840,09 (dez/2009) m³/dia
Sergipe
SERGAS
Empresa Sergipana de Gás
Endereço: Av. Prefeito Heráclito Rollemberg, 1.712, Conj. Augusto Franco -
Farolândia - Aracaju - SE
CEP: 49030-640
Site: www.sergipegas.com.br
População da área de concessão*: 1.784.475
Municípios da área de concessão*: 75
Municípios atendidos: 5
Clientes Industriais: 30
Clientes Automotivos: 33
Clientes Comerciais: 50
Clientes Residenciais: 4.065
Clientes de cogeração: 0
Clientes de termelétricas: 0
Total de clientes: 80
Extensão da rede: 63 km km
Volume total distribuido**: 201.600 m³/dia
33
O gás natural é empregue diretamente como combustível, tanto em indústrias, casas e
automóveis. É considerado uma fonte de energia mais limpa que os derivados do
petróleo e o carvão. Alguns dos gases de sua composição são eliminados porque não
possuem capacidade energética (nitrogênio ou CO2) ou porque podem deixar resíduos
nos condutores devido ao seu alto peso molecular em comparação ao metano (butano e
mais pesados).
• Combustível: A sua combustão é mais limpa e dá uma vida mais longa aos
equipamentos que utilizam o gás e menor custo de manutenção.
• Automotivo: Utilizado para motores de ônibus, automóveis e caminhões
substituindo a gasolina e o álcool, pode ser até 70% mais barato que outros
combustíveis e é menos poluente.
• Industrial: Utilizada em indústrias para a produção de metanol, amônia e uréia.
Algumas jazidas de gás natural podem conter mercúrio associado. Trata-se de um metal
altamente tóxico e deve ser removido no tratamento do gás natural. O mercúrio é
proveniente de grandes profundidades no interior da terra e ascende junto com os
hidrocarbonetos, formando complexos organo-metálicos.
Domiciliar
34
Comercial
Com aplicação semelhante ao setor residencial, o gás natural pode ser usado para
climatização de ambientes, produção de água quente e cocção. Por isso, a variedade de
usuários abrange desde hotéis a restaurantes, passando por hospitais, creches,
lavanderias e escolas. Alguns edifícios comerciais de grande porte, como shopping
centers, hospitais e universidades também podem adotar o ar condicionado central a gás
natural. O energético também encontra aplicação em sistemas de refrigeração para
obtenção de baixas temperaturas, adaptados para câmaras frigoríficas ou geladeiras.
Com isso, as instalações comerciais ganham flexibilidade e competitividade energética.
Veicular
O gás natural recebe o nome de "gás veicular" (GNV) ao substituir a gasolina e o diesel
em automóveis, ônibus e caminhões, oferecendo vantagem no custo por quilômetro
rodado. Como é seco, o gás natural não provoca resíduos de carbono nas partes internas
do motor, aumentando a vida útil do motor e o intervalo de troca de óleo. Além disto,
reduz significativamente os custos de manutenção.Mas o gás natural não gera apenas
vantagens econômicas. Ele é também uma boa opção nos centros urbanos já que ajuda a
diminuir a poluição ao emitir menor quantidade de poluentes que a queima da gasolina,
álcool ou diesel. A fim de usufruir o gás veicular, o motorista deve instalar um kit em
seu carro, tornando-o bi-combustível, ou seja, apto a rodar tanto com combustíveis
convencionais, quanto com GNV.
AUTOMOTIVO
Segurança
Meio Ambiente
Por produzir uma queima mais leve e uniforme, o Gás Natural tem um impacto mínimo
sobre o meio-ambiente. Veículos movidos a Gás Natural emitem menos poluentes.
Comparados aos veículos movidos à gasolina, a emissão de monóxido de carbono é
reduzida em até 90%.
35
Economia
Redução nos gastos com abastecimento em torno de 50% a 70%. O Gás Natural
Veicular não deixa resíduos na câmara de combustão, desta forma, a vida útil do motor
é prolongada. O intervalo de troca de óleo, do escapamento, do filtro de óleo e das velas
de ignição também aumenta. Conforme lei sancionada pelo governador do Paraná, foi
determinada a redução de 2,5% para 1% do Imposto sobre a Propriedade de Veículos
Automotores (IPVA
Industrial
Na indústria, o gás natural é utilizado como combustível para fornecimento de calor,
geração de eletricidade e de força motriz; como matéria-prima nos setores químicos e
petroquímicos, principalmente para a produção de metanol, e de fertilizantes, para a
produção de amônia e uréia. É usado ainda como redutor siderúrgico na fabricação de
aço. O gás natural proporciona uma combustão limpa, isenta de agentes poluidores,
ideais para processos que exigem a queima em contato direto com o produto final, como
na indústria de cerâmica, fabricação de vidro e cimento.
Termoelétricas
Benefícios Ambientais.
36