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RESUMO
INTRODUÇÃO
Com o decorrer dos tempos o homem passou a utilizar os recursos naturais de forma
inconseqüente, gerando descontroladamente resíduos das mais diversas formas. O crescimento
populacional acarreta aumento na produção de resíduos sólidos urbanos, acentuando cada vez
mais a problemática da disposição final desses resíduos, tornando-se necessária a criação de
métodos seguros para a sua disposição. Segundo dados do CNUMAD (1991), a produção
média de lixo por pessoa no Brasil é de 600 gramas e, considerando que 60% seja de origem
orgânica, temos que a produção per capita desse tipo de resíduo é de 360 gramas/pessoa/dia,
sendo esse lixo orgânico jogado na maioria das vezes em grandes lixões, virando depósito de
vetores biológicos e de patógenos, tornando-se um perigo à saúde coletiva.
Dentre as soluções encontradas pelo homem contemporâneo para o tratamento e destinação
dos resíduos orgânicos encontra-se o processo de compostagem. Uma definição para a
compostagem pode ser dada como um método monitorado de degradação para os resíduos
sólidos orgânicos, por estímulo de populações de decompositores, provenientes do próprio
material a ser compostado; esse método pode ser anaeróbico ou aeróbico, tendo este último
como característica a presença de duas fases (Fase Termofílica e Fase de Maturação). O
resultado final é um composto orgânico húmico rico em nutrientes e recondicionador de solos.
METODOLOGIA
A montagem das pilhas é feita em camadas, alternando restos de cantinas e creche que são mais
úmidos com camadas de bagaço de cana e podas. As camadas são regadas com um caldo
formado de estrumes de ruminante e água. O formato inicial da pilha é cônico com o topo
achatado, com altura em torno de 1,20m e base de 0,90m de diâmetro. Para a realização da
compostagem faz-se o controle das condições mínimas favoráveis à proliferação e estímulo dos
microorganismos decompositores, através do monitoramento dos seguintes parâmetros básicos:
temperatura, pH, umidade, aeração, teste de germinação e análises de macro e micronutrientes.
Há também a observação quanto à cor, odor e granulometria. O controle da umidade é
realizado de forma manual, onde a presença de escorrimento de água ou esfarelamento da
amostra alerta quanto à necessidade de diminuir ou aumentar a quantidade de água na pilha.
O monitoramento da temperatura, permite precisar quando deve ser feita a aeração que é
realizada através do reviramento da pilha. O grau de umidade propicia um ambiente adequado
ao processo biológico e, o teor de sólidos voláteis permite verificar o grau de degradação da
matéria carbonada. Encerrando a fase ativa, a pilha sofre o processo de maturação. O
composto pronto é peneirado e armazenado para o uso no próprio Campus como forma de
divulgação do Projeto.
Figura 1: Esquema de operação feita com o Resíduo Orgânico pela Compostagem.
ETAPAS DO PROCESSO:
TRITURAÇÃO
¦
MONTAGEM DA PILHA
¦
MONITORAMENTO
¦
COMPOSTO PRONTO
RESULTADOS
TEMPERATURA
50
TEMPERATURA EM
40
30
ºC
20
10
0
5 6 7 8 13 15 16 19 22
DIAS
100
Temperatura ( C )
50
0
3 7 10 16 18 22 24 26 29
novembro
UMIDADE
pH
ODOR E COR
AERAÇÃO OU REVIRAMENTO
SÓLIDOS VOLÁTEIS
O teor de sólidos voláteis decresce com o passar das fases, indicando a mineralização da massa
orgânica até a sua transformação. Os sólidos voláteis no composto decresceram de 58% na
fase inicial para 22% no composto pronto, figura 4.
50
40
30
Em %
20
10
0
28/Out 26/Nov 23/Nov 30/Nov 07/Dez 11/Dez
Dia
MACRONUTRIENTES E MICRONUTRIENTES
Os macronutrientes são assim denominados devido ao seu alto grau de absorção pelos vegetais.
Os macronutrientes analisados foram P, K, Ca+ Mg e Al, tabela.
Os micronutrientes são elementos químicos vitais para os vegetais, sendo que diferem dos
macronutrientes quanto à utilização, pois são absorvidos em quantidades mínimas. Os
micronutrientes quantificados em análises foram Cd, Cu, Zn e Pb e apresentaram os valores
conforme(tabela 2)
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS