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A adesão da
República
Portuguesa às
Comunidades
Europeias
Faculdade de Letras da
Universidade do Porto
Licenciatura em Ciências da
Comunicação: Jornalismo,
Assessoria, Multimédia
História Contemporânea de
Portugal
Índice
Introdução e Metodologia ............................................................................................. 3
As Comunidades Europeias.......................................................................................... 5
II. EFTA.................................................................................................................. 9
I. Posições político-partidárias............................................................................. 18
Conclusão................................................................................................................... 40
Bibliografia .................................................................................................................. 42
2
A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
Introdução e Metodologia
O presente trabalho foi elaborado no âmbito da avaliação contínua
(opção dos membros do Grupo) integrado na cadeira de História
Contemporânea de Portugal, leccionada pela docente Helena Lima.
3
A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
4
A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
As Comunidades Europeias
5
A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
3
Cunha, ibidem, p. 64
6
A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
I. Plano Marshall
4
Seabra, Maria João, Vizinhança Inconstante: Portugal e Espanha na Europa, Cadernos
do Lumiar, n.º 5, IEEI, Lisboa, 1995:
Albuquerque, ibidem, p.305
5
Programa norte-americano destinado a recuperar as economias dos países do ocidente e
sul da Europa, profundamente abaladas com a Segunda Guerra Mundial. O objectivo dos
Estados Unidos da América era criar condições às nações europeias para o estabelecimento
da democracia (travando assim o avanço para ocidente da influência soviética) e tornar
dependentes dos EUA as economias da Europa. Para coordenar a implementação do
programa foi criada a Organização Europeia de Cooperação Económica (OECE). Plano
Marshall, Infopédia, Porto Editora, 2003-2011
7
A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
6
Rollo, Maria Fernanda, Portugal e o Plano Marshall: história de uma adesão a
contragosto, Análise Social, vol. XXIX, revista do Instituto de Ciências Sociais da Universidade
de Lisboa, 1994, p. 843
7
Rollo, ibidem, p. 844
8
Garrido, Álvaro, Para que serviu o Plano Marshall?, recensão da obra de Maria Fernanda
Rollo, Portugal e a Reconstrução Económica do Pós-Guerra. O Plano Marshall e a Economia
Portuguesa dos Anos 50, Lisboa, Instituto Diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros,
Col. «Biblioteca Diplomática», 2007, 730 páginas. Recensão publicada na edição n.º 21 de
Relações Internacionais, do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI), Março de
2009, p. 200
8
A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
II. EFTA
9
Cunha, Alice Monteiro Pita Brito da, À Descoberta da Europa: A Adesão de Portugal às
Comunidades Europeias, IDI – MNE, 2007, p. 54
10
European Free Trade Association; Organização europeia fundada em 1960 pelo Reino
Unido, Portugal, Áustria, Dinamarca, Noruega, Suécia e Suíça, países que não tinham aderido
à CEE. Estes estados decidiram juntar-se para defender os seus interesses económicos
através da criação de uma área de comércio livre. Nesta organização, os produtos importados
de Estados-Membros não estavam sujeitos ao pagamento de impostos aduaneiros, de modo a
fomentar as trocas internacionais no espaço desses países. EFTA, Infopédia, Porto Editora,
2003-2011
11
Andresen-Leitão, Nicolau, O convidado inesperado: Portugal e a criação da EFTA, 1956-
1960, Análise Social, Vol. XXXIX, revista do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de
Lisboa, 2004, pp. 307-308
9
A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
Alice Cunha cita uma frase de José Mattoso na sua obra quando diz que
a adesão à EFTA representa o fim da autarcia e o início de um processo de
abertura que viria a ser longo (…), mas inexorável13. Ou seja, foram as próprias
decisões tomadas nesta época que contribuíram para a abertura de Portugal,
ainda sob regime ditatorial, para com a Europa, que culminará, como
analisaremos mais adiante, com a adesão às Comunidades Europeias, em
1986.
Apesar da França ter vetado este pedido, anos mais tarde os britânicos
voltam a reincidir nas Comunidades com uma segunda requisição, que deu os
frutos em 1973 com a entrada oficial dos três países. Ora, a República
Portuguesa, perante a realidade de uma entrada próxima dos seus mais
antigos aliados e parceiros comerciais nas CE, são obrigados a encetar
relações mais fortes com a organização.
12
Cunha, Alice Monteiro Pita Brito da, À Descoberta da Europa: A Adesão de Portugal às
Comunidades Europeias, IDI – MNE, 2007, pp. 55-56
13
Mattoso, José, Salazar e a Construção Europeia, obra de Rollo, Maria Fernanda,
Edições Cosmos, Lisboa, 1998, p. 465. Citação por Cunha, Alice Monteiro Pita Brito da, À
Descoberta da Europa: A Adesão de Portugal às Comunidades Europeias, IDI – MNE, 2007, p.
56
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A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
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Castilho, José Manuel Tavares, A ideia de Europa no Marcelismo (1968-1974),
Assembleia da República, Lisboa, 2000, p.125
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História Contemporânea de Portugal
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Veiga, Ivo Lima, O Boletim do MFA e o processo revolucionário português (Setembro
1974 – Agosto 1975), revista Arquivos de Memória 12/13: Portugal 1974-1976 Processo
Revolucionário Em Curso, coordenação de Sónia Vespeira de Almeida e Dulce Freire,
Universidade Nova de Lisboa, 2002
16
Para consulta da Constituição Portuguesa de 1976 visitar o seguinte endereço do
Parlamento Português:
http://www.parlamento.pt/Legislacao/Paginas/ConstituicaoRepublicaPortuguesa.aspx
12
A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
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Para mais informações gerais acerca do período pós-25 de Abril até à implantação da
Democracia com a Constituição de 76 visitar o seguinte artigo: Verão Quente de 1975,
Infopédia, Porto Editora, 2003-2011 – http://www.infopedia.pt/$verao-quente-de-1975
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A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
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Castro, Francisco Niny de, O Pedido de Adesão de Portugal às Comunidades Europeias
– Aspectos Político-Diplomáticos, 1ª edição – Junho de 2010, Princípia, p.11
19
Cunha, Alice Monteiro Pita Brito da, À Descoberta da Europa: A Adesão de Portugal às
Comunidades Europeias, IDI – MNE, 2007, pp. 64-67
20
Cunha, ibidem, p. 66
14
A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
21
Cunha, ibidem, p. 67
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Organização europeia constituída por representantes de 46 estados do continente
europeu. São países que têm valores em comum, como a democracia política representativa, a
economia de mercado e a ideia de progresso social. Foi estabelecido a 5 de Maio de 1949 por
10 países fundadores, a que Portugal se viria a juntar mais tarde, em 1976. A sua sede fica em
Estrasburgo. Conselho da Europa, Infopédia, Porto Editora, 2003-2011
23
Citado por Azevedo, J. Cândido, Portugal Europa Face ao Mercado Comum, Bertrand,
Lisboa, 1978, p.87
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A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
Mas, que tinha Portugal a jogar a seu favor? Para um País pequeno, não
muito influente, com uma economia relativamente fraca, esta Nação foi
inteligente na hora de pôr em prova os seus argumentos.
24
Castro, Francisco Niny de, O Pedido de Adesão de Portugal às Comunidades Europeias
– Aspectos Político-Diplomáticos, 1ª edição – Junho de 2010, Princípia, p.17
25
Castro, ibidem, p.29
16
A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
26
Diário de Notícias, 14 de Março de 1977, p.6
27
Diário de Notícias, ibidem
28
Diário de Notícias, 29 de Março de 1977, p. 3
29
Diário de Notícias, 12 de Junho de 1985, p. 6-7
30
Diário de Notícias, ibidem
17
A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
I. Posições político-partidárias
31
Lobo, Marina Costa e Magalhães, Pedro, Da Terceira Vaga à Terceira Via: a Europa e os
Socialistas Portugueses (1974-1999), Política Internacional, nº23, Lisboa, 2001, p. 56
32
Cunha, Alice Monteiro Pita Brito da, À Descoberta da Europa: A Adesão de Portugal às
Comunidades Europeias, IDI – MNE, 2007, p. 70
33
Cunha, ibidem, p. 72
34
Figueiredo, Ilda, deputada no Parlamento Europeu, entrevista dada aos autores deste
trabalho, Março 2011 (disponível integralmente no anexo, pp. 18-20)
18
A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
financeiros35 e por essa razão, quando foi necessário votar, em 1985, o PCP
votou contra a entrada de País nas CE.
35
Figueiredo, Ilda, ibidem
36
Não ao Mercado Comum – Conferência do PCP, Edições Avante, Porto, 31 de Maio de
1980
37
ibidem
38
ibidem
19
A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
39
Cunha, Alice Monteiro Pita Brito da, À Descoberta da Europa: A Adesão de Portugal às
Comunidades Europeias, IDI – MNE, 2007, p. 72
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A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
Por sua vez, os britânicos eram o Estado que menos tinha a perder com
o alargamento embora pese uma leve suspeita de ver num futuro alargamento
uma oportunidade de diluição das Comunidades Europeias42, isto é, pretendia
descentralizar o poder das mesmas, que se encontrava no centro da Europa.
40
Porto, Manuel Carlos Lopes, Professor da Faculdade de Direito da Universidade de
Coimbra, A adesão à CEE: Implicações para a política de desenvolvimento regional em
Portugal – separata do Boletim da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra: Estudos
em Homenagens aos Profs. Manuel Paulo Merêa e Guilherme Braga da Cruz, 1983, Gráfica de
Coimbra
41
Castro, Francisco Niny de, O Pedido de Adesão de Portugal às Comunidades Europeias
– Aspectos Político-Diplomáticos, 1ª edição – Junho de 2010, Princípia, p.17
42
Cunha, Alice Monteiro Pita Brito da, À Descoberta da Europa: A Adesão de Portugal às
Comunidades Europeias, IDI – MNE, 2007, p. 84
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A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
Para Portugal não interessava nenhuma solução que não fosse a pela
adesão nos termos do Tratado de Roma.
43
Cunha, Alice Monteiro Pita Brito da, ibidem
44
Castro, Francisco Niny de, O Pedido de Adesão de Portugal às Comunidades Europeias
– Aspectos Político-Diplomáticos, 1ª edição – Junho de 2010, Princípia, p. 48
45
Castro, ibidem, p. 18
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A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
46
Cunha, Alice Monteiro Pita Brito da, À Descoberta da Europa: A Adesão de Portugal às
Comunidades Europeias, IDI – MNE, 2007, p. 98
47
Cunha, ibidem, p.99
23
A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
V. O período negocial
48
Cunha, ibidem, p.110
49
Em anexo caricatura de Vasco representativa da lentidão das negociações, p. 6
50
Em algumas obras é possível encontrar-se a expressão «acquis» comunitário. Acervo
comunitário é então tradução da expressão francesa «acquis communautaire», que inclui os
direitos e as obrigações partilhados pelos países da União Europeia (então CEE), a legislação
e os Tratados Europeus, as Declarações e as Resoluções, os acordos internacionais sobre
matérias comunitárias, bem como a Jurisprudência do Tribunal de Justiça.
Extraído do glossário do site do projecto Preparar o futuro da união Europeia, p.1 –
para ler na íntegra visitar a este site: http://www.prepararfuturo-ue.eu/glossario.pdf
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A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
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Gama, Jaime, Política Externa Portuguesa 1983-1985, MNE, Lisboa, 1985, p. 163
52
AAVV, Adesão de Portugal às Comunidades Europeias – História e Documentos, ibidem,
pp. 203, 249 e 293
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A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
Por fim, Alice Monteiro Cunha salienta por sua vez três fases: 1) de1977
a 1982, com o pedido de adesão e início formal do processo; 2) de 1982 a
1984, com o encerramento de um primeiro capítulo, este período será um pára-
arranca nas negociações; 3) de 1984 a 1985, a partir do Constat d’Acord até
à assinatura dos Tratados de Adesão.54
53
Martins, Vítor, ibidem, pp. 49-54
54
Cunha, Alice Monteiro Pita Brito da, À Descoberta da Europa: A Adesão de Portugal às
Comunidades Europeias, IDI – MNE, 2007, p. 123
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História Contemporânea de Portugal
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Jornal de Notícias, 13 de Junho de 1985, p.4
56
Disponível em anexo estão gráficos com As Sondagens de Opinião sobre a CEE, pp. 7-8
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A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
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Cunha, Alice Monteiro Pita Brito da, À Descoberta da Europa: A Adesão de Portugal às
Comunidades Europeias, 2007,p.58
58
Jornal de Notícias, 13 de Junho de 1983, p. 4
59
Cunha, Alice Monteiro Pita Brito da, À Descoberta da Europa: A Adesão de Portugal às
Comunidades Europeias, 2007, p. 33
60
Jornal de Notícias, 12 de Junho de 1985, p. 6
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A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
61
Jornal de Notícias, 12 de Junho de 1985, p.5
62
Diário de Notícias, 12 de Junho de 1985, pg.6 e 7
63
Arcebispo de Braga põe em causa a adesão ao Mercado Comum, Diário de Notícias, 10
de Junho de 1985
29
A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
64
Jornal de Notícias, 12 de Junho de 1985, p. 3
65
Jornal de Notícias, 12 de Junho de 1985, p. 5
66
Diário de Notícias, 12 de Junho de 1985, discurso de João de Deus Pinho, Ministro da
Educação, p. 6-7
67
Diário de Notícias, ibidem
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A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
68
Diário de Notícias, 12 de Junho de 1985, pg.6 e 7
69
Jornal de Notícias, 13 de Junho de 1985, p. 4
31
A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
Ramos Eanes afirma com convicção que Portugal tudo faria para que o
seu acesso às Comunidades se traduzisse numa contribuição e, num estímulo
positivo para a dinâmica de um tal projecto europeu.70
70
Jornal de Notícias, ibidem
71
Jornal de Notícias, ibidem, p. 5
72
Diário de Notícias, 13 de Junho de 1985, p. 2
32
A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
Tal como referiu Soares, a Europa das Comunidades, para nós não
será, tão só, um mercado comum de bens e serviços. Vemo-la como um
espaço de liberdade, de respeito pelos direitos do homem e do humanismo,
mas também como uma identidade política autónoma e coesa.73
73
Diário de Notícias, 13 de Junho de 1985, p. 2
74
Jornal de Notícias, 13 de Junho de 1985, p. 3
75
Miranda, Pedro Pires de, Diário de Notícias, 11 de Agosto de 1980
33
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História Contemporânea de Portugal
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Problemas relacionados com a adesão de Portugal à C.E.E. – Estratégias e Conceitos,
F.E.S./I.E.D., 1ª Edição – Fevereiro de 1981 – Adaptação do texto original do seminário da
Fundação Friedrich Ebert a 2 e 3 de Junho de 1980
77
Cepa, A. Guerreiro, Portugal e a adesão à CEE: Entrevista ao Presidente da Câmara
Municipal de Caminha, Caminha, 1985
34
A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
O que a Comunidade Europeia, por sua vez, pôde trazer a Portugal foi
uma dimensão política e económica em que o país conseguir encontrar o lugar
que lhe era devido pela sua história, cultura e tradições.
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A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
78
Jornal de Notícias, 13 de Junho de 1985, p. 4
79
Carvalho, Eduardo, CEE: efeitos da adesão nos termos de consumo, Diário de Notícias,
10 de Junho de 1985, p. 25
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A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
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A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
Reconverter a agricultura
Para os viticultores, nem todo o vinho poderia ser exportado para a CEE
e, acima de um certo limite de produção, verificar-se-ia a destilação obrigatória,
a baixo preço, dos excedentes.
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A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
Por outro lado, o acesso aos fundos comunitários poderia contribuir para
o desenvolvimento de diversas indústrias em Portugal, mediante a
possibilidade das empresas procederem a projectos de investigação
subsidiados pela Comunidade.80
80
Jornal de Notícias, 12 de Junho de 1985, p. 4
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História Contemporânea de Portugal
Conclusão
A luta foi desigual, este pequeno País, com um regime ainda instável,
recém-estabelecido e de mãos dadas com uma economia retrógrada, baseada
sobretudo na agricultura, com uma indústria pouco desenvolvida e uma
capacidade baixa de exportações. É uma espécie de cenário «David contra
Golias» - Portugal contra os gigantes da Europa e seus interesses.
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História Contemporânea de Portugal
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História Contemporânea de Portugal
Bibliografia
Obras:
Garrido, Álvaro, Para que serviu o Plano Marshall?, recensão da obra de Rollo,
Maria Fernanda, Portugal e a Reconstrução Económica do Pós-Guerra. O Plano
Marshall e a Economia Portuguesa dos Anos 50, Lisboa, Instituto Diplomático do
Ministério dos Negócios Estrangeiros, Col. «Biblioteca Diplomática», 2007. Recensão
publicada na edição n.º 21 de Relações Internacionais, do Instituto Português de
Relações Internacionais (IPRI), Março de 2009, p. 200
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A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
Entrevista:
Jornais:
Diário de Notícias
14 de Março de 1977
29 de Março de 1977
11 de Agosto de 1980
10 de Junho de 1985
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A adesão da República Portuguesa às Comunidades Europeias
História Contemporânea de Portugal
12 de Junho de 1985
13 de Junho de 1985
Jornal de Notícias
12 de Junho de 1985
13 de Junho de 1985
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