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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 4 ª VARA DE

FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE GUARULHOS – ESTADO DE


SÃO PAULO.

CHRYSTIAN DA SILVA MAGALHÃES, brasileiro,


solteiro, comerciante, portador da Cédula de Identidade/RG sob o nº
14.278.600-7 e CPF/MF nº 147.928.-18,residente e domiciliado na Rua do
Comercio nº 936, Centro, Cesário Lange, CEP: 18276-460,Estado de São
Paulo,através de seus procuradores e advogados adiante assinado que esta
subscreve, instrumento de procuração em anexo, com escritório situado na
Avenida Torres Tibagy, nº 870, Vila Aprazível, Guarulhos ,Estado de São Paulo
, CEP 07062-000, onde recebe intimações, vem mui respeitosamente à
presença de V. Exa., com supedâneo legal nos artigos 803 e 889 do CPC,
oferecer a presente:

CONTESTAÇÃO

em face de ELAINE VIERA DE CAMARGO, já devidamente qualificada nos


autos em epigrafe, pelas razoes de fato e de direito a seguir expostos:

DOS FATOS:

A Requerente alega em sua exordial, que conviveu com o requerido desde de


março de 2001 até inicio de 2009, quando resolveu por fim ao relacionamento.
Na realidade o requerido nada se opõe quanto ao reconhecimento do
relacionamento, apenas salienta para elucidação de V.Exa. que o referido
relacionamento iniciou-se em março de 2002 e findou-se em fevereiro de 2009,
conforme documento anexo (doc 01)
A Requerente insurge em inverdades vossa excelência, quando explana que
decidiu por fim ao relacionamento de maneira serena e voluntaria, deixando de
mensurar que o fim do relacionamento se deu por motivo de adultério que
restará provado por testemunhas em ação oportuna.

A Requerente alega que após ficar desempregada, prestou serviços ao


requerido em sua empresa ótica por um ano, o que mais uma vez podemos
salientar ser inverdade, pois a requerente jamais prestou algum serviço no
comercio do requerido, pois o requerido sempre laborou em seu comercio
exclusivamente sozinho e raras vezes com um funcionário, o que será
comprovado oportunamente com testemunhas.

Sendo que a requerente após seu desemprego se tornou pessoa do lar, pois
tinha que cuidar e educar seu filho, que é fruto de seu primeiro relacionamento,
pois o mesmo necessitava de cuidados por ser muito jovem.

O requerido sempre cuidou com total carinho e dedicação do filho da


Requerente.

A requerente afirma que o requerido valeu-se de uma empresa que existia em


nome da requerente para abrir uma filial para conseguir fazer compras junto
aos fornecedores alegando que sua empresa não tinha mais credito no
mercado, e que esta nova empresa era administrada pelo requerido e que o
mesmo fazia compras com os cheques dessa nova empresa junto aos
fornecedores, utilizando a pessoa jurídica e física da requerente, e que teria
acarretado dividas em nome da mesma, o que mais uma vez é mentira da
requerente, e mais uma forma ardilosa de tentar esquivar-se de sua
responsabilidade como empresaria mal sucedida.

Vossa Excelência , a requerente apenas afirma inverdades e não junta em sua


exordial nenhum tipo de prova ou mesmo contrato social de empresa que
venha comprovar a sociedade e a administração da empresa pelo requerido.
Ocorre V. Exa; que a requerente por sentir-se menosprezada por ter ficado
desempregada e ser apenas uma mulher do lar, decidiu por vontade própria e
exclusiva aventurar-se novamente no comercio, o requerido em nada
concorreu para a aquisição da empresa da autora, pois a mesma já existia no
mundo jurídico antes do relacionamento das partes e atuava no ramo
alimentício que também não prosperou por má administração, antes de seu
relacionamento com o requerido conforme (doc ),a requerente optou por
mudar o objeto social de sua empresa e trabalhar no mesmo ramo de atividade
do requerido e aproveitando sua experiência no mercado ótico. Doc....

O Requerido apenas ajudou a requerente no sentido de ser locatário de um


Box , para que a requerente inicia-se sua atividades comercias novamente e
como não tinha peculiaridade com o novo ramo não conseguirá fiadores para a
locação , sendo assim, o requerido colocou seus pais como fiadores da
locação, comprovando-se assim que nunca existiu um ponto comercial. Doc....

A requerente por motivo de má administração, como já provado acima, utiliza


sua empresa para proveito próprio e de sua família, nunca em beneficio comum
do casal, sendo certo que por mais duas vezes mudará seu estabelecimento de
local e em um novo contrato de locação seus genitores ficaram como fiadores,
pois o requerido não compactuava com sua administração anterior.

O requerido por ser pessoa de fácil trato, por ver a situação difícil da requerida
e para não ter problemas com o locador arcou com alugueres atrasados da
requerida na quantia de R$ , sem mesmo nunca ter nenhum proveito
nesta situação, e por ser pessoa de ilibado caráter e não poder ficar com má
fama junto aos seus amigos e fornecedores.

A requerente sempre atou como administradora de sua empresa, sendo certo


que seus ganhos mensais nunca se comunicaram com os ganhos da empresa
do requerido que jamais foram revertidos para o bem comum do casal como
podemos verificar com provas que estão acostadas na presente, sendo certo
que a requerente sempre reverteu os ganhos de sua empresa para sua própria
família,para compra de uma moto, churrasqueira,emprestimos para os irmãos,
assim comprovando-se sua má gestão e amealhando dividas em seu nome
conforme comprovam os canhotos dos cheques emitidos pela requerente e
oportunamente por testemuhas.
No que diz respeito às dívidas apontadas pelo réu em sua contestação,
considero que lhe incumbia o ônus de provar suas alegações, uma vez que as
dívidas somente devem ser repartidas se contraídas na constância da união
estável e em proveito da família.

Das dividas ficou explicito que não houve proveito comum, vejamos oq diz
alguma júris

"DISSOLUÇÃO DE SOCIEDADE DE FATO - PARTILHA DOS BENS -


NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DA EXISTÊNCIA DOS BENS A SEREM
PARTILHADOS - COMUNICABILIDADE DE DÍVIDAS CONTRAÍDAS. - Para que
seja promovida a partilha do patrimônio do casal, deve-se comprovar a existência de
bens, além de sua aquisição na constância da união estável. - As dívidas só se
comunicam quando adquiridas na constância da união estável e se contraídas para serem
utilizadas em favor do interesse do casal". (Apelação Cível n. 000.148.969-9/00

DÍVIDAS CONTRAÍDAS NA CONSTÂNCIA DA UNIÃO. PRESUMEM-SE


REALIZADAS EM FAVOR DO CASAL E REVERTIDAS EM BENEFÍCIO DA
ENTIDADE FAMILIAR. Não existindo prova nos autos de que a dívida tenha sido
revertida em benefício e proveito exclusivo do autor, correta a sentença ao atribuir a
requerente a responsabilidade pelo pagamento de metade da dívida.

Com relação a divisão dos bens o requerido,.

Os moveis encontram-se em posse do requerido pois o mesmo pediu para a


requerida tirar osd moveis e não tirou ..............................................................

4- A requerente afirma que a vida conjugal do casal tornou-se difícil á alguns


anos, o que não é verdade Excelência, a convivência conjugal apenas se
tornou difícil quando a requerente por ser pessoa imatura e de fácil
manipulação passou a ter amizades duvidosas e a esquecer seus
compromissos de mulher casada, passando apenas a desferir atenção a sua
própria família ao ponto de inúmeras vezes deixar o

Guarulhos,

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