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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Aluno:
Francisco Guerra Fernandes Júnior
Orientador:
Ricardo Ferreira Pinheiro
Natal - RN
Agosto / 2003
1
Resumo
2
Agradecimentos
3
Sumário
1 – Introdução ................................................................................................... 1
1.1 - Cenário Energético Mundial ......................................................... 1
1.2 - Cenário Energético Brasileiro ..................................................... 3
1.3 - Cenário Energético da UFRN ...................................................... 4
1.4 - Conservação de Energia .............................................................. 7
1.5 – Qualidade de Energia .................................................................. 7
1.6 - Estruturação do Trabalho ............................................................ 9
2 - Sistema CCK Gerenciamento de Energia Elétrica e Utilidades ............. 10
2.1 - Objetivos do Sistema ................................................................... 10
2.2 - O Sistema CCK na UFRN/Natal .................................................... 12
2.2.1 - CCK 6000 .......................................................................... 12
2.2.2 - CCK 4500 .......................................................................... 14
2.2.3 - Comunicação Através do CCK 700 ................................ 17
2.2.4 - SW CCK PC 6000 ............................................................. 18
2.2.4.1 – Comunicação ..................................................... 20
2.2.4.2 – Leitura de Dados ............................................... 21
2.2.4.3 – Gerenciamento .................................................. 21
2.2.4.4 – Monitoração ....................................................... 23
3 – Problemas com Qualidade da Energia ..................................................... 25
3.1 - Desequilíbrios ............................................................................... 25
3.2 – Harmônicos .................................................................................. 30
4 – Análise Preliminar da Qualidade e Consumo de Energia das
Unidades da UFRN (que Possuem o Sistema CCK Instalado) .................... 35
4.1 – Desequilíbrio nas Tensões por Fase ......................................... 35
4.2 – Desequilíbrios de Correntes por Fase ....................................... 36
4.3 – Distorção Harmônica de Tensão ................................................ 38
4.4 – Distorção Harmônica de Corrente ............................................. 39
4.5 – Fator de Potência ......................................................................... 40
4.6 – Consumo de Energia de Algumas Unidades da UFRN ............ 42
4.7 – Propostas de soluções ............................................................... 43
5 – Análise Preliminar da Qualidade da Energia do DCA (Departamento
4
de Engenharia de Computação e Automação) ............................................ 47
5.1 – Desequilíbrio nas Tensões por Fase ........................................ 47
5.2 – Desequilíbrios de Correntes por Fase ...................................... 48
5.3 – Distorção Harmônica de Tensão ............................................... 48
5.4 – Distorção Harmônica de Corrente ............................................ 48
5.5 – Fator de Potência ....................................................................... 49
6 – Conclusões e Perspectivas de Trabalhos Futuros ............................... 50
7 - Bibliografia ................................................................................................ 52
8 – Anexos ....................................................................................................... 54
5
1 - Introdução
6
Principal fonte primária de energia, o petróleo contribui com 35,8% na
produção total. Os especialistas apontam que a predominância desta sobre outras
fontes ainda deverá perdurar durante as próximas duas décadas, embora possa
haver redução do consumo em decorrência do aproveitamento de outros insumos,
como o gás natural.
Segundo os dados da Agência Internacional de Energia, até 1997, o carvão
era a segunda principal fonte de energia mundial. Os mesmos dados apontam a
China (33,8%), os Estados Unidos (25,6%) e a Índia (8,3%) como os maiores
produtores mundiais de carvão. Motivos ambientais e econômicos, que relacionam a
queima desse combustível com a acidificação das chuvas e a formação do smog
urbano, no entanto, contribuíram para a redução de 5% no consumo, durante a
década de 1990. Essa redução, de acordo com os levantamentos realizados pelo
World Watch Institute, indica que o produto teria caído para terceiro lugar, pouco
abaixo do gás natural.
Por seu teor menor de poluição, o gás natural apresenta atualmente o maior
crescimento de consumo entre os combustíveis fósseis. Embora a queima do gás,
como o carvão e o petróleo, resulte em dióxido de carbono, prejudicial à camada de
ozônio, seu percentual poluente é menor. Os maiores produtores mundias, em
1998, foram a Federação Russa (24,8%), os Estados Unidos (22,6%) e o Canadá
(7,3%). Em vista dos menores índices de poluição e das características como fonte
combustível substituta, o gás natural pode garantir energia para automóveis,
produção de energia em termoelétricas e nas indústrias de refrigerantes e cerâmica,
por isso é apontado pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos (EIA) como
a fonte primária que terá maior crescimento no uso até 2.020.
A energia nuclear contribui com 6,6% da produção mundial de energia.
Atualmente, estão em operação 433 reatores e outros 37 estão em construção. A
maior desvantagem dessa fonte é o risco de vazamento do material radioativo. Além
de termos um outro grande problema que é o de armazenamento do lixo atômico.
7
1.2 - Cenário Energético Brasileiro
8
Produção Primária de Energia no Brasil
** Inclui energia nuclear, com maior percentual, e fontes renováveis como energia solar e
eólica, com menor participação.
Fonte: Ministério das Minas e Energia, 1999
9
impactos de desgaste dos recursos naturais, que se constituem em insumos básicos
necessários à sua produção. Nesse contexto, as Universidades precisam assumir
um papel de destaque, tanto pela sua capacidade de formar recursos humanos
qualificados, como também por se constituírem em agentes formadores de opinião
junto à sociedade. Alie-se a essas características a experiência que têm as
Universidades em desenvolver pesquisas e soluções criativas para os mais variados
problemas tecnológicos. Não obstante suas responsabilidades institucionais, as
Universidades Federais receberam a determinação de instituírem seus próprios
Programas de Combate ao Desperdício de Energia.
10
constantes na fatura de energia elétrica do Campus Central. As providências para
implantação desse sistema encontram-se em andamento.
Deve-se considerar que as despesas da UFRN com energia elétrica
representam um percentual significativo dos recursos disponíveis, pressionando o
orçamento de custeio de toda a Universidade e exigindo de toda a Comunidade
Acadêmica uma mudança de postura, no que diz respeito ao uso da energia
elétrica.
É bem verdade que o aumento de área construída, bem como o aumento do
consumo de energia estão associados ao crescimento da atividade acadêmica.
Esse fato pode e deve ser ressaltado, quando da comprovação das metas atingidas,
diante do PROCEL - Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica.
Deve-se ter em mente, entretanto, que no período de dez/99 a jun/2000 houve um
acréscimo de 39% nos gastos com energia elétrica, o que corresponde a uma média
mensal de 1,9% ( ou 25% aa ). Essa taxa é muito superior às taxas usuais de
crescimento de mercado de energia ( em média, 7% aa ).
Diante desse quadro, a UFRN, assim como outras instituições, necessita de
um programa de conservação e racionalização do uso de energia elétrica. É
importante estabelecer parcerias para que se obtenha diagnósticos sobre
eficientização energética. A mais importante das parcerias, em um programa como
este, é com a Comunidade Acadêmica, pois sem esta, aquelas perdem
completamente o significado e a sua eficácia. É importante, por conseguinte,
ressaltar que o programa da UFRN precisa pertencer a todos os membros de sua
Comunidade, e não apenas aos seus administradores.
11
1.4 - Conservação de Energia
13
1.6 - Estruturação do Trabalho
14
2 - Sistema CCK Gerenciamento de Energia Elétrica e Utilidades
15
Os Valores por fase a serem medidos e monitorados on line devem ser:
- tensão;
- corrente;
- energia ativa;
- energia reativa;
- energia aparente;
- fator de potência;
- demanda ativa;
- demanda reativa;
- demanda aparente;
- harmônicas;
- taxas de distorção harmônica;
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Esta unidade executa a função de MESTRE do Sistema CCK, que consiste em:
- Coletar e armazenar os dados provenientes das medições da concessionária
de energia elétrica. Os dados coletados são armazenados em intervalos de
tempo sincronizados com estas medições;
- Manter sincronizadas as demais unidades do sistema com a medição da
concessionária;
- Coletar e armazenar dados de medição setorial de energia através de leitura
de transdutores de energia com saída serial RS 485, usando protocolo
MODBUS RTU;
Características técnicas:
- 5 portas de comunicação serial que podem ser utilizadas na comunicação
com medidores de energia da concessionária com saída serial para o
consumidor, com instrumentos de medição com protocolo de comunicação
MODBUS RTU.
- 15 entradas de pulsos;
- Buzina para alarmes já incorporada à unidade;
- Relógio calendário também com retenção de bateria para o caso de falha de
energia;
- Teclado de 6 teclas e display de cristal líquido com 2 linhas, 16 caracteres,
que permite alterações nas configurações no próprio equipamento;
- Alimentação 110/220 VAC automática.
19
Figura 2.2: CCK 4500
20
Valores trifásicos medidos :
- energia ativa;
- energia reativa;
Valores por fase medidos e monitorados on line :
- tensão;
- corrente;
- energia ativa;
- energia reativa;
- energia aparente;
- fator de potência;
- demanda ativa;
- demanda reativa;
- demanda aparente;
- harmônicos;
- taxas de distorção harmônica;
A unidade CCK 4500 dispõe de memória de massa de 35 dias contínuos,
separados em intervalos de 5 minutos para energia ativa, reativa e tensão média
das fases. Na chegada do 36º dia, os valores do primeiro dia são apagados e ficam
na memória os dos últimos 35 dias.
Estes dados, quando transferidos para o microcomputador através da
comunicação serial pelo programa Sistema CCK, podem também ser
disponibilizados em arquivos compatíveis com EXCEL, LOTUS, etc..
Além da memória de massa para dados de medição, a unidade CCK 4500
dispõe de uma memória de análise, onde todas as grandezas elétricas são
armazenadas por fase, possibilitando a obtenção, no programa SW CCK ANÁLISE,
de relatórios de análise da qualidade de energia.
As tabelas a seguir apresentam as grandezas armazenadas e o tempo de
duração da memória de análise de acordo com o intervalo de integração
programado:
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GRANDEZA UNIDADE DESCRIÇÃO
V1, V2, V3 Volt Tensão das fases 1, 2 e 3
I1, I2, I3 Ampére Corrente das fases 1, 2 e 3
W1, W2, W3 W Potência ativa das fases 1, 2 e 3
VAr1, VaR2, VAr3 VAr Potência reativa das fases 1, 2 e 3
F Hz Frequência
D-V1, D-V2, D-V3 % Distorção harmônica de Tensão das
fases 1, 2 e 3
D-I1, D-I2, D-I3 % Distorção harmônica de Corrente das
fases 1, 2 e 3
Tabela 2.2 [12]
22
2.2.4 - SW CCK PC 6000
24
Figura 2.3
2.2.4.1 – COMUNICAÇÃO
25
Figura 2.4
Figura 2.5
RATEIO
2.2.4.4 - MONITORAÇÃO
Figura 2.6
28
A mesma regra é valida para o acréscimo de novos equipamentos ao
sistema, quando a medida em que estes equipamentos vão sendo instalados e
configurados no sistema, estes vão sendo apresentados na raiz de medição.
ALARMES
Figura 2.7
29
3 – Problemas com Qualidade da Energia
3.1 - Desequilíbrios
Conceituação do Fenômeno
30
impedâncias de seqüência negativa muito baixas, de tal forma que um pequeno
desequilíbrio de tensão pode originar um desequilíbrio muito grande de corrente.
Uma outra conseqüência do desequilíbrio de tensão está relacionada ao
funcionamento dos conversores estáticos. Se as tensões estão desequilibradas, as
válvulas tiristorizadas não são disparadas a iguais intervalos de tempo. Com isso,
harmônicos não característicos são gerados e pode acontecer dessas correntes
harmônicas provocarem oscilações e instabilidade no sistema de controle dos
conversores.
Um conjunto trifásico de tensões equilibradas possui apenas componentes de
seqüência positiva. O surgimento, por alguma razão, de componentes de seqüência
zero, provoca apenas a assimetria das tensões de fase. As tensões de linha, cujas
componentes de seqüência zero são sempre nulas, permanecem equilibradas. Por
outro lado, a presença de componentes de seqüência negativa introduz uma
assimetria também nas tensões de linha.
Vale lembrar que pequenos consumidores, com cargas monofásicas e mau
distribuídas, podem causar desequilíbrios. Ex.: lâmpadas, computadores, chuveiros
elétricos, tomadas para ligar eletrodomésticos, etc.
K = (V2/V1)*100
Responsabilidades
LIMITES
34
Limite de desequilíbrio de tensão por consumidor
3.2 – Harmônicos
Conceituação do Fenômeno
LIMITES
Limites de Tensão
V < 69 KV V >= 69 KV
Ímpares Pares Ímpares Pares
ORDEM VALOR(%) ORDEM VALOR(%) ORDEM VALOR(%) ORDEM VALOR(%)
3, 5, 7 5% 2, 4, 6 2% 3, 5, 7 2% 2, 4, 6 1%
9,11,13 3% 9,11,13 1,5%
15 a 25 2% >= 6 1% 15 a 25 1% >= 6 0,5%
>= 27 1% >= 27 0,5%
D = 6% D = 3%
Tabela 3.1- Limites globais de tensão expressos em porcentagem da
tensão fundamental
V < 69 kV V >= 69 kV
Ímpares Pares Ímpares Pares
ORDEM VALOR(%) ORDEM VALOR(%) ORDEM VALOR(%) ORDEM VALOR(%)
3 a 25 1,5% Todos 0,6% 3 a 25 0,6% todos 0,3%
>= 27 0,7% >= 27 0,4%
D = 3% D = 1,5%
Tabela 3.2 - Limites de tensão por consumidor expressos em
porcentagem da tensão fundamental
Fonte: “Critérios e Metodologias para o atendimento a consumidores
com cargas Especiais” – Rel. SCEL/GTEE 1984.
Limites de corrente
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Onde:
Isc = corrente máxima de curto-circuito no PAC.
IL = corrente máxima da carga de demanda (componente da freqüência
fundamental) no PAC.
D = distorção total da demanda (RSS), distorção harmônica de corrente em % da
corrente máxima da carga da demanda(15 ou 30 minutos de demanda).
Estes limites não foram aplicados neste trabalho por não se ter informações
de compatibilidade do diagrama de medições do sistema CCK com o diagrama
elétrico da UFRN assim como dos níveis de curto-circuito em todos os barramentos
onde há medição.
Apesar disto no capítulo 4 é citado um exemplo explícito do caso de distorção
harmônica de corrente do Centro de Tecnologia e no capítulo 5 do DCA.
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4 – Análise Preliminar da Qualidade e Consumo de Energia das
Unidades da UFRN (que Possuem o Sistema CCK Instalado)
V1 1 α α2 Va
V2 = 1/3 1 α2 α Vb
V0 1 1 1 Vc
42
A figura 4.2 apresenta as correntes do Anfiteatro do CCET no período de
14/05/2003 até 13/06/2003 a cada 15 minutos. Esta unidade apresentou o pior caso
neste aspecto, as correntes desta unidade estão sempre em desequilíbrio. No dia
01/06/2003 às 22:00h as correntes eram as seguintes: Ia= 46,14A ; Ib = 22,42A e Ic =
16,22A. Obtendo-se a média de 28,26A. Os valores das três fases deveriam estar
entre 25,44A e 31,08A (10% para mais ou para menos da média). O que não ocorre
com nenhuma das fases.
As outras unidades apresentaram desequilíbrio de corrente em horários/dias
variados, como é o caso do CCET representado na figura 4.3, não sendo uma
constante como no caso do Anfiteatro do CCET.
As unidades aqui descritas estão com limite superior a 10% de desequilíbrio de
corrente descrito no item “Limite de Desequilíbrio de Corrente” do capítulo anterior.
Foi detectado, no mês de abril, no Laboratório de Geologia, um grave
desequilíbrio de corrente. No mês do estudo (junho), perdeu-se o contato com este
ponto de medição e não foi possível confirmar se o problema estava mantido ou
corrigido.
- Administração – outros;
- DIMAP;
43
Figura 4.4: Distorção Harmônica de Tensão do DIMAP
Conforme descrito no capítulo 3 não foi feito um estudo mais detalhado das
unidades com relação a distorção harmônica de corrente por não se ter informações
de compatibilidade do diagrama de medições do sistema CCK com o diagrama
elétrico da UFRN nem dos níveis de curto-circuito em todos os barramentos onde há
medição.
Mas, na figura 4.5 temos um caso explícito de distorção harmônica de
corrente registrado no Centro de Tecnologia no dia 24/07/2003 às 10:00h.
44
Figura 4.5: Distorção Harmônica de corrente do CT
Estes dados necessitam de mais estudos para termos explicações para estes
fatos, para depois projetar metas mensais de consumo de energia para cada
unidade da UFRN e discutir estratégias de rateio, mas para isso, precisa-se também
de melhorias no sistema de aquisição de dados as quais serão apontadas nas
conclusões deste trabalho.
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– Desequilíbrios nas Tensões
Para solucionar este tipo de desequilíbrio, tem-se que seguir os seguintes passos:
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mantendo-se as cargas ligadas e, assim, confirmar se realmente é ele o
causador do problema;
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– Fator de Potência
Várias unidades apresentaram fator de potência abaixo de 0,92. Dentre eles
estão: Anfiteatro, CCHLA II, Biociências, CCET, Centro de Convivência I, Centro de
Convivência II, CCSA I, CCSA II, COMPERVE, Cooperativa e DCA.
Embora exista compensação de reativos na subestação Central, em alguns
horários, como das 17:00h às 22:00h dos dias úteis. Verifica-se fp<0,92. Isto precisa
ser corrigido pois:
- A UFRN está sendo tarifada por isto;
- Estes baixos fatores de potência afetam os níveis de tensão internos e no
PAC, podendo até estar contribuindo para os desequilíbrios de tensão.
51
5 – Análise Preliminar da Qualidade da Energia do DCA
(Departamento de Engenharia de Computação e Automação)
O DCA não apresentou desequilíbrio nas tensões por fase, o gráfico abaixo
apresenta as medidas de tensões do DCA no período de 20/06/03 à 27/06/03 a
cada 15 minutos:
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5.2 – Desequilíbrios de Correntes por Fase
53
Figura 5.3: Distorção Harmônica de Corrente do DCA
Percebe-se neste gráfico que a terceira harmônica está com uma distorção
próxima a 10%, o que representa um valor alto em relação às normas técnicas.
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6 – Conclusões e Perspectivas de Trabalhos Futuros
Não foi possível atingir por completo as metas iniciais do projeto. O trabalho
não pôde ser melhorado, por causa do atraso da instalação de vários pontos do
sistema de medição, o que impediu fazer uma análise mais completa do consumo e
qualidade de energia de todas as unidades do campus universitário central da
UFRN. O atraso implicou em reduzir o estudo a um esboço do que deverá ser um
estudo mais completo.
Foi selecionado um mês e, por amostragem, foram registrados os casos que
apresentaram os problemas mais graves. Apesar das dificuldades apontadas, foi
possível notar que existem problemas de qualidade de energia em muitos pontos de
medição.
Exemplos desses problemas:
- Desequilíbrio de Tensão: CCET, CCHLA, DIMAP;
- Desequilíbrio de Corrente: Anfiteatro, CCET, DCA;
- Harmônicos: Administração-outros, DIMAP, DCA;
- Fator de Potência: DCA, LARHISA, Piscinas.
Trabalhos Futuros
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7 - Bibliografia
[1] Pinheiro, R.F., Jacobina, C.B., Correa, M.B.R., Lima, A.M.N. e Silva, E.R.C.,
“Modelling and Control of Unbalanced Three-Phase Systems Containing PWM
Converters”, IEEE transactions on Industry Applications, v. 37, no 6, nov-dec, 2001.
[2] Pinheiro, R.F., Jacobina, C.B., Correa, M.B.R., Lima, A.M.N. e Silva, E.R.C., “A
Revision of the Stata of the Art in Active Filters”, V Brasilian Power Electronics
Conference, 1999, Foz do Iguaçu, PR.
[3] Pinheiro, R.F e Jacobina, C.B., “Uso de Filtros Ativos no Controle de Potência
Reativa, Desequilíbrios e Harmônicos, Provocados por Cargas Elétricas”, VII
Congresso Latinoamericano de Control Automático, Buenos Aires, Argentina, 1996.
[5] Hirofumi Akagi, New Trends Active Filters, VI EPE, Servilha, Espanha, setembro,
1995.
[6] Hirofumi Akagi, Yoshhira Kanasawa, Koetsu Fujita e Akira Nabae, Generalized
Theory of Instantaneous Reactive Power and its Application, IEE-Japan, vol. 103, no
04, July, 1983.
[8] Dugan, R.C., McGranaghan, M.F. eBeaty, H.W., “Electrical Power Systems
Quality”, Editora McGraw-Hill, Tókyo, 1996.
57
[9] Aldabó, R., “Qualidade na Energia Elétrica”, Editora Artliber, São Paulo, SP,
2001.
Sites Visitados:
58
8 – Anexos
Anexo A
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Unidade Área Observação Centro
Ramal - DIMAP SE 11 1 x 225 kVA 38 CCET
Subestação 11 - NPD SE 11 1 x 225 kVA 37 Administração
Subestação 12 - NUPLAN SE 12 1 x 300 kVA 39 Unidade Privada
Trafo 19 - LARHISA Trafo 19 1 x 225 kVA 53 CT
60