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AMBIENTE INTERNO

Forças Fraquezas

 Qualidade do produto  Falta de produtos da própria rede.


 Organização e higiene interna  Falta de obra de mão qualificada.
 Boa Imagem da empresa 

AMBIENTE EXTERNO

Oportunidades Ameaças

 Investir em vendas de bens de consumo  Aumento da inflação (Transportes e


por meio da internet. alimentos), gerando aumento de custos e
 Queda do dólar, mesmo com o aumento alto preço ao consumidor final.
do IOF.  Concorrentes com custo mais baixo.
 

IPCA de março supera previsões e sobe 0,79%

Em 2011, índice inflacionário acumula alta de 2,44%. Em 12 meses, a variação é de 6,30%

07 de abril de 2011 | 9h 04
Alexandre Rodrigues, da Agência Estado

RIO - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,79% em março,
ante 0,80% em fevereiro, segundo divulgou hoje o IBGE. O resultado veio acima do intervalo das
estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções (de 0,54% a 0,78%), com mediana de 0,70%. No
ano, o IPCA acumula alta de 2,44%. Em 12 meses, o índice acumula variação de 6,30%.

O índice voltou a ser fortemente influenciado pelos alimentos, com alta de 0,75%. O segmento havia
iniciado o ano com alta de 1,16% em janeiro e reduzido para 0,23% em fevereiro. Agora, volta a
influenciar mais a inflação, com a segunda maior contribuição parar o índice: 0,18 ponto porcentual no
IPCA de março, que ficou em 0,79%.

O transporte, que também havia registrado forte alta em janeiro (1,55%) e desacelerado em fevereiro
(0,46%), teve a maior variação entre os grupos: 1,56%. Com isso, contribuiu com 0,29 ponto porcentual
no índice. Segundo o IBGE, o resultado do grupo foi influenciado principalmente pela alta das passagens
aéreas: 29,13%.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, refere-se às famílias com renda de um a 40 salários mínimos
e abrange nove regiões metropolitanas do País, além dos municípios Goiânia e Brasília.

Os grupos de transportes e alimentos e bebidas contribuíram juntos com 0,47 ponto porcentual da inflação
medida pelo IPCA em março, substituindo a forte pressão do grupo educação verificada em fevereiro.
Essa é a explicação para o fato de o IPCA ter ficado em 0,79% no mês passado, bem perto do 0,80% do
mês anterior.
"Embora os resultados tenham sido praticamente iguais, os resultados dos diversos grupos e serviços
pesquisados foram muito diferentes. Os alimentos voltaram a subir e, em termos de contribuição, esse
setor teve um incremento na contribuição de 0,13 ponto porcentual. No caso dos transportes, esse
aumento foi de 0,20 ponto porcentual", destacou Eulina Nunes, técnica do IBGE responsável pela
pesquisa do IPCA. "Esses são os grupos que representam a maior parte dos orçamentos das famílias e
foram esses dois segmentos que fizeram a inflação ficar praticamente igual em março."

Eulina destacou que, apesar de a influência sazonal do grupo educação, com o tradicional reajuste de
mensalidades escolares em fevereiro, ter ficado para trás, alimentos e transportes voltaram a pressionar o
IPCA. Depois da alta de 5,81% em fevereiro, os preços do grupo educação subiram 1,04% em março. Já
alimentos e bebidas tiveram, em março, alta de 0,75% e transportes, 1,56%.

"Apesar de diminuído o impacto de educação, alimentos e transporte vieram com mais força e esse
impacto praticamente foi trocado por esses dois setores juntos, que somam 0,47 ponto porcentual do
índice em março", afirmou Eulina.

INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou 0,66% em março, acima do resultado
apresentado em fevereiro, de 0,54%. Com isso, o acumulado do índice no ano é de 2,16%, menor em
relação aos 2,31% apurados no mesmo período do ano passado. Já no acumulado em 12 meses até março,
o INPC ficou em 6,31%.

O INPC mede, desde 1979, a variação dos preços para as famílias de renda de um a seis salários mínimos
e chefiadas por assalariados.

INCC

O Índice Nacional da Construção Civil (INCC) variou 0,52% em março ante 0,39% de fevereiro. O índice
acumulado em 12 meses está em 6,88%, abaixo dos 7,15% registrados em igual período imediatamente
anterior.

Segundo o IBGE, o custo nacional da construção alcançou R$ 775,43 por metro quadrado em março, um
pouco acima dos R$ 771,45 estimados em fevereiro. A parcela dos materiais variou 0,16%, enquanto o
custo da mão de obra subiu 0,98% em março, bem acima do apurado em fevereiro (0,39%).

Falta de mão de obra qualificada atinge 69% das empresas, diz CNI

Estudo mostra que escassez afeta todas as áreas e categorias profissionais, em especial o setor de
produção 

06 de abril de 2011 | 12h 20


Wladimir D'Andrade, da Agência Estado

SÃO PAULO - A Sondagem Especial - Trabalhador Qualificado, divulgada nesta quarta-feira, 6, pela
Confederação Nacional da Indústria (CNI), revela que 69% das 1.616 empresas consultadas enfrentam
dificuldades com a falta de trabalhadores qualificados. De acordo com o estudo, a falta dessa mão de obra
atinge todas as áreas e categorias profissionais das empresas, principalmente o setor de produção. "A
escassez de profissionais qualificados impacta diretamente na competitividade da indústria brasileira,
afetando a produtividade e a qualidade", apontou o estudo.

A pesquisa mostra ainda que 78% dessas empresas que sofrem com o déficit adotam cursos de
capacitação para suprir a demanda por profissionais. No entanto, 52% das empresas industriais indicaram
que a má qualidade na educação básica é uma das principais dificuldades que enfrentam para qualificar o
trabalhador. "O País precisa melhorar sua educação básica para aumentar a competitividade da indústria
brasileira. A incorporação de novas tecnologias no processo produtivo, e de novos produtos, requer uma
força de trabalho apta a aprender e a desenvolver novas técnicas. A educação básica é a base do processo
da formação de profissionais qualificados."

Vendas na internet crescem 40% em 2010, para R$ 14,8 bi, diz e-bit

Para o primeiro semestre de 2011, a expectativa de faturamento é de R$ 8,8 bilhões 

Chiara Quintão, da Agência Estado

SÃO PAULO - As vendas de bens de consumo por meio da internet cresceram 40% no ano passado, para
R$ 14,8 bilhões e devem apresentar expansão de 30% em 2011, para R$ 20 bilhões, conforme a 23ª
edição do relatório WebShoppers, elaborado pela empresa de monitoramento de comércio eletrônico e-
bit, com o apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net). Para o primeiro semestre
de 2011, a expectativa de faturamento é de R$ 8,8 bilhões. Espera-se também que quatro milhões de
pessoas façam sua primeira compra virtual nos seis primeiros meses do ano.

No ano passado, o desempenho do comércio eletrônico brasileiro foi impulsionado pela Copa do Mundo,
que contribuiu para a venda de televisores de tela fina, principalmente aparelhos LCD. Com isso, o valor
médio das compras aumentou 11% ante 2009, para R$ 373. Do total das vendas do ano passado, as datas
sazonais Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais, Dia das Crianças e Natal responderam por
cerca de R$ 4,5 bilhões. Somente o Natal foi responsável por R$ 2,2 bilhões, 40% acima do mesmo
período de 2009.

A consolidação de grupos de varejo também contribuiu para aumentar a confiança dos consumidores nas
vendas pela internet, de acordo com o levantamento. O número de pedidos no ano ultrapassou 40 milhões,
ante 30 milhões em 2009. Já o número de e-consumidores que já fez pelo menos uma compra online
chegou a 23 milhões em 2010, ante 17,6 milhões no ano anterior.

Segundo a sondagem, as categorias mais vendidas foram eletrodomésticos, com 14% de participação,
livros, assinaturas de revistas e jornais (12%), saúde, beleza e medicamentos (12%), informática (11%), e
eletrônicos (7%).

A pesquisa apontou também que consumidores de baixa renda (famílias com renda declarada de até R$ 3
mil) respondem por 50% do mercado. Nessa faixa de renda, 31% dos usuários informaram não ter
fechado compras nos últimos seis meses e 6% realizaram mais de dez compras nesse intervalo.

Dados do Índice e-bit/Internet Segura de Confiança dos Consumidores de Comércio Eletrônico apontam
aprovação de 86,62% no ano passado, acima do patamar de excelência de 85%.

Compras coletivas

Pesquisa realizada entre 10 e 14 de março apontou que 61% dos consumidores virtuais informaram
conhecer o conceito de compras coletivas, em que sites oferecem ofertas de produtos ou serviços ativadas
por um número mínimo de vendas de cupons. Dos que conhecem, 49% já fizeram alguma compra de
oferta.

Entre aqueles que já experimentaram esse formato, 82% têm a intenção de fazer compras novamente em
sites de compras coletivas nos próximos três meses, 37% souberam do serviço por indicação de amigos e
parentes e 19% informaram ter recebido promoção por email. Conforme o WebShoppers, esse mercado
"caminha para a consolidação".
Conselho do Carrefour aprova divisão do Dia e do Carrefour Property

As decisões continuam sujeitas à aprovação dos acionistas na reunião geral anual do Carrefour,
prevista para o dia 21 de junho 

01 de março de 2011 | 15h 17


Clarissa Mangueira, da Agência Estado

PARIS - A gigante varejista francesa Carrefour disse que seu conselho de administração aprovou planos
para dividir sua cadeia de lojas de desconto Dia e 25% da sua unidade imobiliária Carrefour Property,
numa tentativa de tornar o grupo dinâmico e desbloquear capital para retorno aos acionistas ou
investimento em negócios. Às 15h (de Brasília), as ações do Carrefour fecharam com queda de 1,71% na
Bolsa de Paris.

O Carrefour planeja "tornar o grupo mais focado sobre suas prioridades operacionais enquanto cria valor
para nossos acionistas", afirmou o executivo-chefe da companhia, Lars Olofsson, num comunicado.

As decisões continuam sujeitas à aprovação dos acionistas na reunião geral anual do Carrefour, prevista
para o dia 21 de junho, e na reunião geral da Carrefour Property dois dias depois.

A divisão da rede Dia implica na transferência da unidade para uma companhia baseada na Espanha, seu
mercado mais importante. Os acionistas do Carrefour receberão ações da companhia espanhola no mesmo
número de ações que possuem da varejista francesa.

A unidade tem operações independentes do grupo Carrefour, com sistemas de tecnologia separados e um
canal de abastecimento independente.

A rede Dia é a terceira maior varejista de desconto do mundo e tem posição de liderança nos mercados
emergentes. A empresa registrou uma receita anual entre € 9 bilhões e € 10 bilhões no ano passado,
afirmou um fonte. Fora da Europa, a rede opera no Brasil, Argentina, Turquia e China. Analistas avaliam
a empresa em cerca de € 3,5 bilhões a € 4 bilhões.

Analistas disseram que teria sido arriscado para o Carrefour vender imóveis, onde estão localizadas suas
lojas, visto que o pagamento do aluguéis poderia afetar adversamente seus negócios. Concorrentes locais,
tais como a rede Casino Guichard Perrachon, possuem a maior parte dos imóveis onde estão suas lojas, o
que significa que eles têm mais flexibilidade nos preços. As informações são da Dow Jones.

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