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Geografia

A actividade agrícola

- É fundamental para cada país, senão temos de importar


- É donde derivam os alimentos (lacticinios, carne, fruta, etc)

Aspectos negativos
- Camponeses substituidos pelas maquinas
- Rendimento agricola diminuido
- Êxodo rural, como forma de procura de novas soluções
- Pessoal trabalhador – nivel etário alto / baixa qualificação

Factores determinantes da actividade agrícola

Solo

- Depende da sua composição fisica e quimica (ricos ou pobres em nitratos /


fosfatos)

- Espessura dos terrenos – (Grande profundidade = + rendimento) (Pouca


profundidade = - rendimento)

- Alternativa aos terrenos pobres – enriquecimentos dos solos através dos


adubos quimicos (deve existir um intervalo entre a aplicação e a colheita)
- Aspectos positivos – enriquecimento dos solos
- Aspectos negativos – Contaminação quimica dos terrenos

- Alternativa aos adubos quimicos – uso dos adubos verdes / estrume

- Inclinação dos solos


- muito inclinados – escorrencia superficial muito forte com a chuva
- Levam tudo a frente
- Aproveitamento através da agricultura em socalcos
- solos planos – não existe escorrencia
- grande absorção de agua (retêm a agua)
- terrenos empapados (- rendimento)
- declive medio – escoreencia media
- bons terrenos / bom rendimento

- Portugal apresenta no geral solos pobres e de má qualidade


Clima

- Precipitação – deve chover nos meses certos para haver rentabilidade / os


solos necessitam de humidade / Os Invernos secos implicam que as plantas
não nasçam

- Temperatura – tem de ser adequada / Areas como Norte do Pais e Litoral têm
bons rendimentos devido à maior humidade.

- Clima irregular – Invernos secos / Anos climaticamente bons e maus / Criação


de dificuldades no cultivo

Factores Humanos

Locais de população:
- Elevada
- Maior repartição dos terrenos
- Intensificação do cultivo
- Aumento da superficie cultivada
- Especialização dos sistemas agricolas

- Baixa
- Abandono dos campos
- Desaparecimento de activades nao agricolas (ex. CTT)
- Ausencia na limpeza das florestas

Formas de exploração
- Por conta propria
- Produtor é proprietario da exploração

- Por arrendamento
- Arrendamento de renda fixa - contrato anual, estabelecido no inicio do
ano agricola
- arrendamento de renda variavel – definida em função dos rendimentos
obtidos
- Renda pode ser em dinheito / especies

- Em cooperativa
- Por vezes, os pequenos agricultores têm dificuldades em vender /
normalmente vendem a preços baixos devidos as pequenas quantidades /
Exercem cooperativas para venda e compra de maquinas em conjunto – é mais
rentavel

Solos

- Incultos (sem uso / cultivo)


- Superficie agricola – cultivados ou com gado
- Superficie florestal – pinhais / eucaliptais etc.
SAU – Superfice Agricola Utilizada
Culturas temporarias
- Cultivam-se todos os anos
- Existe um ciclo vegetativo (inferior a 1 ano)

Culturas permanentes
- nao se cultiva todos os anos
- grande ciclo vegetativo – oliveiras / pomares

Pastagens permanentes
- criação de animais

Dimensões das explorações agricolas


Microfundios – (< 2 hectares) – Agricultura de subsistencia (na Madeira)
Minifundios – (2 a 4,9 hectares) – Dificulta o aproveitamento e uso de maquinas
Medias dimensões (até 20 hectares) – Bom aproveitamento e rendimento
Latifundios (> 50 hectares) – Alentejo – É apenas aproveitado parcialmente

Tipos de Campos

Campo fechado
- Possuiem uma vedação – muros de pedra / terra / arvores
- Correspondem à mentalidade individualista e retrogada
- Vantagens – protejidos dos ventos / Desvantagens – dificil circulação
das maquinas

Campo aberto
- Circulação de maquinas feita com mais facilidade

Formas de cultivo

Agricultura intensiva
- de continuidade – terreno todo cultividado
- Produtividade alta
- Policultura ou momocultura

Agricultura extensiva
- De descontinuidade – uma ou mais partes sem cultivo / pousio
- Quando o clima não é tão favoravel ou o terreno não é bom
- ex. Afolhamento trianual com rotação de cultura e uma folha de pousio

Açores – a opção prioritaria torna-se o gado, por causa das boas condições
devido ao clima
Emparcelamento
- Consiste na troca de terras, para ser mais favoravel o aproveitamento

A A B B A A A B
B B B B B B B B
C C C C C C C B
C C C A C C C C

Existem casos prejudiciais – quando as terras têm qualidades diferentes / tem


que se decidir uma indemnização monetária

Nem sempre existe emparcelamento devido ao valor moral/emocional dado à


terra

Vegetais mais influentes


Trigo
- Possui alto valor energetico (80% em Beja e Evora)
Milho
- Norte do Pais – onde chove mais
Centeio
- Trás os Montes - em quas todo o tipo de solos, adapta-se bem ao clima
Tritical
- Planta artificial – função das qualidades do trigo e centeio
(v. energetico + adaptação)
Aveia
- Alentejo – Alimento do gado – climas quentes
Cevada
- Alentejo – Bebida substituta do café – climas quentes
Arroz
- Mondego / Tejo / Sado – Necessita de muita aguas / vales dos rios
Batata
- Oeste / ibatejo / Tras os Montes
- Muita utilização / alimento vulgar, um pouco por todo o pais
- Importamos varias vezes quando temos em falta
- Desvantagens
- facilmente atacada por epidemias
- não e subsidiada – afasta alguns agricultores

Floricultura

- Cultura de flores – Agricultura lenta e atenciosa (Ribatejo e Oeste)


- Portugueses não tem formação, ao contrario da Holanda
- Ilha da Madeira – Escola e tradição de flores
Fruticultura
Clima ameno influencia positivamente

Aspectos positivos
- mudança nos habitos alimentares – melhores
- por vezes, mesmo sendo caro, exportamos devido à qualidade

Aspectos negativos
- concorrencia internacional – baratos e por vezes de baixa qualidade
- recorre-se à importação, em vez de se vender o nacional (que é caro)

3 tipos de frutos
- Tradicionais – maças, uvas, peras, citrinos
- Tropicais – Kiwi, Manga
- Frutos Secos – Avela, amendoa – vendem-se bem e têm preços altos

Vinhos
- actividade economica muito importante
- Vinhos reconhecidos internacionalmente – madeira e porto

Alternativa ao cafe
- de cevada
- de chicoria

Olivicultura
Oliveiras -> Azeitonas -> Azeite

Olivais velhos
- estão desalinhados

Olivais novos
- permitem a circulação de maquinas
- são abanados para se cairem as azeitonas

Os que substituem os olivais velhos por novos são subsidiados pela UE

Horticultura
Agricultura em horta – um pouco por todo o país – “alimenta as cidades”

Culturas Industriais
São vendidas nas industrias / mercados.

Tabaco
- Não há dificuldades na venda / bastante rentável

Beterraba
- Extracção e tratamento de açucar
Cana de açucar
- Tinhamos nas colónias, agora importamos

Plantas óleogianosas
- Girassol / cártamo / colza

Cúpulo – cerveja

Açores – chá / chicória para café

Silvicultura
Plantação de árvores na floresta

Florestas
- existem subsidios para quem quiser investir
- rendimento não é imediato (ao fim de 10 a 20 anos)
- não existem hábitos / exigem cuidados – limpeza do mato /
acompanhamento constante ao crescimento

Incêndios Florestais
- Grande risco / anos de investimento podem ser destruidos
- Nem sempre é mão criminosa (ondas de calor /temperaturas altas)

Causas provocadas:
- involuntarias – fogueiras / cigarros
- voluntarias – questões economicas

Evitar Incendios e facilitar o combate


- Caminhos livres / florestas limpas
- Subsidios aos bombeiros
- Investimentos em material moderno / bons aviões para combate rapido
e eficaz
- campanhas de educação e sensibilização
- Punir os criminosos - incendiarios

Principais árvores
Pinheiros
- dão rendimento ao fim de 20-25 anos
- Investimento a longo prazo
- madeira de boa qualidade
- resina “colas”

Eucaliptos
- rendimento ao fim de 10 anos
- Madeira vendida à industria de celulose
- Tem raizes profundas / seca os terrenos a sua volta e impede a
plantação ao seu redor
Sobreiro
- Cortiça – portugal é um grande exportador (plastico é concorrente)

Azinheira
- Bolota – usada para a alimentação dos suinos

Alfarrobeira
- Alfarroba – Algarve

Castanheira
- Soutos (campos de castanheiros) – Tras os Montes
- Boa madeira
- castanha

Amendoeira
- Tras os montes / Algarve / Alentejo
- Miolo de amêndoa – entra em flor no Inverno – Turismo senior

Criação de animais
- depende do clima – pastos/alimentação (anos em que não chove – pastagens
secas)
- depende das doenças – (peste suina africana / BSE / gripe das aves)

Suinos
- Apresentam-se em dominância
- importancia na economia – enchidos e carnes
- muitos pastam livremente – bolotas
- outros são criados em estábulos
- carne mais económica

Aves de capoeira – criadas em aviários


- carne bastante vendida
- preço economico
- carne saudavel
- a venda tem vindo a diminuir – gripe das aves

Bovinos
- Boa qualidade
- preço elevado
- criados em pastos (açores) ou estábulos (continente)

Ovinos e Caprinos
- criados em pastoricia (rebanho) – tem vindo a diminuir
- numero de rebanhos pequeno
- existem em terrenos pobres (montanhosos), onde não é bom p/ cultivo
- cada vez mens pastores contratados, são os donos que levam a pastar
1) Entre Douro e Minho
2) Tras os Montes
3) Beira Litoral
4) Beira Interior
5) Oeste / Ribatejo / Estremadur
6) Alentejo
7) Algarve
8) Açores
9) Madeira

1)
- Precipitação elevada / clima fresco / terrenos húmidos
- Bom para cultivo de milho
- Cultura permanente – Vinha
- Existencia de minifundios (+/- 3 hectares)
- Agricultura intensiva e conta própria – bom aproveitamento dos campos
- Criação de bovinos

2)
- Clima menos humido / menos fresco / terrenos baixa qualidade
- Frio no inverno (chega a cair neve) / quente no verão
- Agricultura extensiva – afolhamentos
- Terrenos de dimensão média (+/- 6 hectares)
- Culturas de centeio – adapta-se a terrenos de ma qualidade
- Soutos de castanheiro / vinha / amendoeira / batata / oliveira
- Criação de bovinos e suinos
- Agricultura por conta propria e arrendamento

3)
- Agricultura intensiva
- Cultura de milho (dominante)
- Criação de bovinos
- Agricultura por conta propria
- Minifundios (+/- 2 hectares)

4)
- Terrenos de dimensão media (+/- 8 hectares)
- Agricultura extensiva
- Cultura de cereais / alguns olivais velhos
- Culturas industriais – tabaco / girassol
- Ovinos e Caprinos – poucos e nas regiões montanhosas
- Agricultura por conta própria e arrendamento
5)
- Agricultura por conta propria
- Agricultura Industrial – Colza (Oleo alimentar / Sabão)
- Horticultura / Fruticultura
- Agricultura intensiva
- Batata / Oliveira / Vinhas / Arroz
- Criação de bovinos e suínos
- Terras de boa qualidade e de rendimento alto

6)
- Terras de grandes dimensões (latifundios de 50 hectares)
- Trigo em dominancia 80%
- Cultura industrial – girassol
- Oliveira / vinha / aveia / cevada
- Ovinos / Suinos / bovinos
- Agricultura por conta propria e arrendamento – devido à dimensão
- Agricultura extensiva

7)
- Terras de pequenas diensões – Minifundios
- Agricultura intensiva no Algarve litoral
- Agricultura extensiva no Algarve interior
- Pomares de citrinos / frutos secos / amendoeiras
- Agricultura por conta propria
- Suínos

8)
- Pastagens
- Gado bovino (não há estabulação) – Leite e lacticinios
- Terras de dimensão média
- Agricultura por conta própria
- Chá / Tabaco / Milho / Trigo

9)
- Terras de pequena dimensão – Microfundios (0.2 hectares)
- Agricultura intensiva e por conta própria
- Fruticultura – frutos tropicais
- Floricultura
- Suinos

Formas de escoamento dos produtos agrícolas

Venda directa
- É mais comum para os produtos agricolas
- Feita à beira da estrada, feiras ou mercados

Venda por intermediário


- menos rentável para o agricultor
- frequente nas explorações de média dimensão e conta própria
Venda através de cooperativas
- junção de vários agricultores individuais de terras de peq dimensão
- têm mais possibilidade de obter melhores preços
- processos como forma de abdicação dos intermediarios.

População agrícola

- Diminuiu muito com o êxodo rural


- população envelhecida
- População de baixo nivel de qualificação – analfabetismo alto
- Instrução média é de 4ª ano

Agricultura
- Rotineira, mobilista (não evolui, igual as geraçoes) e pouco mecanica
- Poucas possibilidades económicas – baixa capacidade de investimento
(surge a importancia das cooperativas de maquinas)
- Recorrência à pluriactividade – artesanato / industria / etc

Necessidade de:
- rejuvenescimento dos agricultores - + qualificados
- criação de infra-estruturas nos campos / transportes e acessibilidades
- tomada de medidas para criação de empregos, etc

Funcionamento do Sector Agrícola


- É medíocre
- muito pouco competitivo
- fraca mecanização
- baixos rendimentos / pouca capacidade de investimento
- Clima irregular / terrenos de fraca qualidade / minifundios
- Idade elevada

Inadequação do solo agrícola

- solos pobres / recorrência a fertelizantes


- devemos escolher a cultura que mais se adequa como forma de obeter
maior rendimento – nem sempre é facil, devido à tradição das gerações

Impactos ambientais

Queimadas
- servem para limpar e enriquecer o terreno
- poluem a atmosfera

Quimicos
- usados nos terrenos de má qualidade
- poluentes dos terrenos – contaminam os rios subterraneos
- não só nos adubos, mas tambem nos pesticidas e insecticidas
- alternativas – estrume / adubos verdes / pousio
Agricultura biologica
- forma de evitar o acima referido
- não há tecnicas quimicas / produtos são naturais e mais saudaveis
- É lenta e dispendiosa, torna os produtos mais caros

Dependencia externa
- Muita importação e pouca exportação (balança deficitaria)

Comercialização
- Agricultores têm dificuldade de entrar no circulo devido:
- custos elevados de tranportes
- dificuldade de acesso às cadeias de distribuição
- falta de organização eficiente na comercialização
- dispersão da oferta

PAC – Politica Agricola Comum


1957 – Tratado de Roma
- Belgica / Holanda / Luxemburgo / Italia / França / Alemanha
Criação da CEE e posteriormente da UE

UE decide criar a PAC como forma de:


- dinamizar a agricultura
- diminuir a dependencia externa (dos EUA principalmente)
- a agricultura era o sector mais atrasado
- aposta na mecanização e adubos – inicio da subsidiação
- apelo ao investimento
- aumento dos rendimentos – do nivel de vida e da produção

Consequencias da PAC
- criação de excedentes que não se vendiam – Europa excedentaria
- dificuldades no escoamento do stopck – leite, carne, vinho, cereais
- poluição quimica – devido ao uso de fertelizantes e pesticidas

Reforma da PAC – devido as consequencias da inicial


- Diminuição da produção agricola
- politica de quotas – limitação no cultivo e produção / sançoes para
excedentes
- pousio obrigatorio – para quem tinha terras grandes – eram
subsidiados, devido as despesas que iriam ter
- mudança na politica de subsidios – subsidios para aumento da
produção passam a subsidios para não cultivar
- nascimento da agricultura biologica – sem uso de quimicos / agricultura
lenta e dispendiosa
- antecipação da reforma aos agricultores
- apoio à florestação – subsidios
- Politicas de abandono da agricultura

Reacção confusa e algum descontentamento por parte dos agricultores com a


reforma da PAC
PEDAP
- Criado pela UE em 1986, como forma de desenvolver a agricultura
portuguesa / Programa Especifico para Desenvolvimento da Agricultura
Portuguesa)

FEOGA
Fundo Europeu para Orientação e Gestão Agrícola
- como forma de recuperação da agricultura
- ajudou na electrificação de muitas aldeias
- melhoria das acessibilidades / construção de novos caminhos
- criação de emparcelamentos
- apoio à mecanização
- Apoio as cooperativas e associativismo agrícola

Transformações no Sector agrícola: Aspectos de reconversão


- Diversificação de culturas: em vez de ser só uma planta cultivada, são
mais cultivadas. Mas tem de haver cuidado para saber no que é que o nosso
solo é mais rico para cultivarmos.
- Melhoria da Qualidade: se queremos vender temos de apostar na
qualidade pois o nosso preço é sempre mais elevado do que o dos outros
países.
- Industria agro alimentar: leite, lã, polpa de tomate, bebidas…
- Prospecção de novos mercados: vender a outros países da EU,
apostando na nossa qualidade

A nossa agricultura é pobre e por isso não pode fazer investimentos. Então
temos de apostar em produtos regionais e tradicionais de qualidade.

Pontos Fortes que levam as industriam a ir para o interior:


- existência de mais terrenos/terrenos mais económicos
- mão de obra mais barata
-incentivos nacionais e locais: -incentivos locais; -empréstimos e
subsídios.

Vantagens da Industria no interior do país:


- Promove o desenvolvimento local/regional
- Valorizam os produtos locais/regionais
- Formação da mão-de-obra: -aumento do nível de qualificação da mão-
de-obra; -oferta de emprego; -aumento dos rendimentos (aumento do nível de
vida)
- Rejuvenescimento da população
- Trava o êxodo rural
- Atracção de serviços

Desvantagens:
- Abandono da Agricultura
- Aumento da poluição
- Abandono das antigas habitações
Turismo

Turismo rural (verde) – características


- Clima ameno
- Beleza das paisagens
- Pouca poluição
- Tranquilidade / sem stress / menos ruído e movimentação
- Aspectos culturais – monumentos
- Contacto com a natureza
- Acontecimentos / Festivais – (ex. Vilar de Mouros)
- Hospitalidade / Atendimento personalizado
- Interesse pelo artesanato / gastronomia / folclore / tradição rurais
- Preços mais económicos nas estadias

Vantagens do turismo rural


- Promove desenvolvimento – pousadas / hotéis / comércio
- Intercambio / encontro de culturas
- Recuperação de monumentos
- Dinamismo para as áreas rurais
- Atracção de industrias / criação de postos de trabalho

As diversas formas de turismo

Turismo balnear
- Muitos adeptos
- Varias praias e de qualidade do norte a sul do país
- Turismo de massas

Inconvenientes
- Património natural ameaçado e por vezes destruído
- Multiplicação dos alojamentos – incaracterísticos e
desadequados
- Infra-estruturas não criadas ou insuficientes
- Excesso de população / criação de engarrafamentos / ruídos e
poluição / prolongamento do stress acumulado no dia a dia

Termalismo
- Um pouco por todo o país
- Normalmente são adeptos os idosos que vão pelos tratamentos
- Também vão jovens mas as escolhas são a partir do ambiente e do
equipamento

Turismo de neve e montanha


- No Inverno – as pistas de neve entram em funcionamento
- Em Portugal – na serra da estrela

TER – Turismo no Espaço Rural


TH – Turismo de habitação
- As pessoas vão pelo conforto / piscinas / jardins
- Habitações com comodidade / Preços mais elevados

AT – Agro-Turismo
- As pessoas são integradas em casas onde existam explorações
agrícolas
- As pessoas participam em diversos trabalhos (colheitas /
vindimas)

TR – Turismo Rural
- Habitações mais pobres e rústicas

CC – Casas de campo
- Casas de ferias / 2ª casa

TA – Turismo de aldeia
- Pequenos empreendimentos turísticos nas aldeias
- Ambiente urbano e paisagístico tradicional

Turismo de natureza
- Ver a fauna / flora / ver as aves
- Ver as planta / árvores / animais típicos
- Contacto com a natureza

Turismo Cultural
- Ver castelos / palácios

Turismo Religioso
- Motivos de religião / crenças / fé (Fátima, Vaticano, St. Compostela)

Turismo Activo
- Desportos radicais – BTT / Escalada / Remo
- Parques – Aventura

Turismo cinergetico e pesca desportiva


- Caça e pesca desportiva

Turismo em cruzeiros
- Em expansão / conforto + cultura

Campismo
- Boa actividade / relativamente económica
- Vários adeptos
- Parques de campismo – um pouco por todo pais

Campismo selvagem
- Não é recomendado
- Locais inconvenientes
- Poluição / dá má fama ao campismo
Caravanismo
- Em roullotes / semelhantes ao campismo

Pousadas
- Antigos castelos / conventos
- Estadia cómoda / atendimento personalizado
- Preços médios/elevados

Pousadas da juventude
- Bastante acessíveis
- Alguns têm bons equipamentos / desportivos / piscinas

Impactos negativos das actividades turisticas nas


areas rurais

- Caracter sazonal (origina periodos mortos)


- Possivel abandono da agricultura (turismo devia ser pluriactividade)
- Acção nociva dos equipamentos
- Degradação ambiental / Equipamentos em cima das dunas / praias /
arribas

Sugestões para diminuir o impacto negativo


- Promoçao do turismo verde
- Aposta na hospitalidade
- Reduçao dos periodos mortos com a valorizaçao do turismo senior
- Aposta na qualidade

O papel dinamizador dos serviços nas areas rurais


- São como um “motor” para a industrializaçao
- permitem nivelar os modos de vida e atenuar desequilibrios regionais
- dinamiza a actividade economica das vilas e pequenas cidades
- Rejuvenescimento e aumento da população

Programa Leader
Iniciativa comunitária financiada pelo FSE, FEDER, FEOGA como forma de
dinamizar e desenvolver varias areas rurais que fossem propostas atraves de
candidaturas
- apoios tecnicos / formaçao / apoios à economia e comercio regional

Leader 1 – 91/94 – Continente


Leader 2 – 94/01 – Continente mais ilhas

Espaço rural / Espaço urbano / Cidade


Do espaço rural à cidade

Ocupaçao do solo
- ER – floresta, agricultura, animais
- Cidade – Industria, infra-estruturas

Factores de produção
- ER – terrenos
- Cidade – industria

Concentração da população
- ER – habitações rusticas e afastadas / hospitalidade e familiariedade
- Cidade – Milhares de pessoas / bairros e predios altos / nao se
conhece ninguem
Modo de actividade da população
- ER – sector primario
- Cidade – sector secundario e terciario

Deslocaçoes diarias
- ER – nao ha grande deslocaçao / o terreno (trabalho) e perto
- Cidade – deslocaçoes maiores / da urbanizaçao para o trabalho / perda
de horas no transito

- Cidade – migraçoes pendulares – deslocaçoes para um local e


regresso no mesmo dia (diariamente)
- Circulaçoes complicadas – transito / estacionamento /
transportes publicos cheios com pouca comodidade e sem pontualidade /
sujeiçao as horas de ponta

Redes de acessibilidades e transportes


- Cidade - dependencia de autocarros, metros / e ruas, pontes

Modos de Vida – (maneiras de vestir.. pensar)


- Cidade – Mais moderno / Dinamico
- ER – mais pacato / mais conservador (tem vindo a mudar -> revistas /
net / TV / radio)

Dinâmica populacional
- Cidade – mais dinamica / mais estudos / mais jovem
- Campo – mais velhos / mais retrogadas

--------------------------------//

Vila – precisa de 3000 eleitores e um minimo de equipamentos

Cidade – precisa de 8000 eleitores e um maior numero de equipamentos

Principais elementos constituintes da cidade

Local de educação
- Escolas de diferentes niveis – da primaria ao ensino superior
- Equipamentos – Biblitecas
Local de saúde
- Hospitais / clinicas / consultorios medicos
- grande variedade de instituiçoes e equipamentos especializados

Local de cultura
- museus / teatros / exposiçoes / filmes / musica

Local recreativo / lazer


- estadios / espaços ludicos / campos e pav. Desportivos / discotecas

Local de culto e fé
- varias culturas / igrejas / mesquitas
- locais onde se pode exprimir a fé e crenças

Local de insegurança
- assaltos / roubos / delinquencia
- medos – de sair a noite / determinados bairros
- policia e bombeiros – zelam pela nossa segurança

CBD – Central Business District:


- Zona de comércio mais especializado e das principais funções
- Comércio raro
- Consultorias médicas
- Hotéis
- Agencias de Viagens
- Etc.

Vulgarização ou banalização de um bem  um bem que era raro tornou-se um


bem vulgar e banal.

Características da CBD:
- Renda locativa é mais elevada
- Especulação fundiária ou imobiliária é muito elevada
- Transportes públicos
- Difícil estacionamento e circulação
- Elevada poluição
- Zona animada e movimentada durante o dia
- Desertificação nocturna

Motivos que atraem as pessoas:


o Comercio Tradicional:
- Pessoas são atendidas como se estivessem em família  atendimento
personalizado.

o Centros Comerciais (grandes superfícies comerciais):


- Locais de mais fácil acesso
- Proximidade das vias rápidas
- Oferta maior e mais diversificada
- Horário (facilidade  domingo de manha e sábados à tarde)
- Várias actividades (lazer; convívio; passear) tudo em um
- Preços mais competitivos

Organização do Espaço Urbano – áreas residenciais

As Classes Altas vivem em locais: (ex. Bairros: Lapa, Restelo)


o Mais acessíveis
o Menos poluídos
o Boas habitações (vivendas)
o Proximidade do centro
o Bairros com todas as comodidades / equipamentos
o Locais agradáveis
o Espaços verdes
o Onde a renda locativa é elevada

As classes médias vivem em locais: (ex. Benfica, C. Ourique)


o Com boas condições
o Zonas Periféricas
o Principalmente famílias jovens
o Não tem o arranjo arquitectónico dos bairros de luxo
o Habitações espaçosas (semelhantes à dos “ricos”)
o Mais baratas do que as anteriores devido a menos acessibilidade
desqualificação da área

As classes baixas vivem em locais:


o Poluídos
o Perto das industrias
o Habitações modestas
o Onde a renda é baixa

As classes muito baixas vivem em locais:


o Barracas
o Sem condições
o Ausência de privacidade

Os Bairros sociais permitem o realojamento social e deste modo, pessoas que


vivem em barracas podem passar a viver num sítio com o mínimo de condições
para a sua sobrevivência.

Renovação urbana: em situação de predios em ruinas / idosos, os prédios vão


a baixo e são construídos outros prédios de renda elevada para outros inquilins

Reabilitação urbana: o prédio é requalificado, os prédios mantêm-se /


construção de novos equipamentos

Sub – arrendamento: vive-se em 1 ou 2 quartos.


Industrias
o Antigamente eram dentro da cidade como forma de evitar deslocaçoes
o As pessoas moravam perto do local de trabalho - industria
o Não existia uma grande rede de transportes

o Hoje em dia situam-se nos arredores da cidade, perto das vias rapidas
o Terrenos maiores e mais economicos
o Os terrenos nos arredores evitam a poluiçao dentro das cidades

Pequenas e medias industrias


o Poluem pouco / Ocupam pouco espaço e podem situar-se dentro da
cidade
o fotografia / ourivesaria / tipografia

Desindustrialização do centro – Devido ao elevado valor das rendas locativas

Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto

AML + de 2.5 milhões


AMP Espinho, Maia, Gondomar, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia,
Matosinhos, Porto (300 mil) = 1milhão

Lisboa
- Capital Industrial
- Criação de bairros nos arredores
- Aeroporto passou a estar dentro da cidade

Problemas Urbanos:
o Emprego (evita a criminalidade e garante um rendimento)
o Circulação (ida e volta do trabalho com mt transito e o estacionamento)
o Habitação (casas com o mínimo de condições)
o Segurança (pouco segura a AML principalmente à noite)
o Tolerância – aceitação de outras culturas
o Espaços verdes (poucos espaços verdes)
o Educação (fundamental, evitar escolas com alunos a mais)
o Ciência
o Cultura
o Saúde
o Monumentos
o Água / Alimentação / Energia (abastecimento)
o Comercio e industria
o Tempos livres

Problemas Sociais:
o Marginalidade
o Prostituição
o Toxicodependência
Circulação:
o Engarrafamentos / Horas de ponta
o Circulação complicada
o Dificuldades no estacionamento

Necessidade de uma rede de transportes

o Rapida
o economica
o Eficaz
o Pontual
o Confortavel
o (de modo a combater a poluição dos carros e evitar o transito)

Contrução de:
o Tuneis / Pontes / Vias rápidas / Estacionamentos

Estação Inter modal  Oriente: comboios, metro, carris, camionetas.

Há actualmente muitos planos para ajudar a resolver esses problemas:


o Plano de Erradicação das barracas (Demolindo e oferecendo novas
habitações com o minimo de condiçoes e privacidade)
o Programa especial de realojamento
o Planos municipais
o Planos de Urbanização
o Plano de Pormenor

Rede Urbana

Portugal é considerado, para alguns escritores, como um pais bicéfalo ou


bipolar mas também pode ser considerado como um pais macrocéfalo.

Características:
1. Rede Bipolarizada (Lisboa e Porto) que dominam o país
2. Cidades Pequenas  inexistência de cidades medias/rede incompleta
3. Rede Litoralizada  transportes congestionados, poluição, bairros de
lata / Interior -> envelhecimento, falta de desenvolvimento
4. Envelhecimento da população no interior (Perda do nível de vida,
habitações sem condições)
5. Inexistência de cidades fronteiriças
6. Rede modesta a nível internacional – perde em relação as grandes
cidades Europeias
7. Desequilibrada

Promover a ida para o interior


o Como forma de evitar a litoralizaçao / poluiçao e lixo
o Evitar o envelhecimento no interior

Problemas do excesso de população:


o Muita poluição
o Decadência do interior

Habitações fora da Cidade:


o Facilidade de estacionamento
o Falta de espaço no interior
Consequencias da litoralizaçao
o Perda de nivel de vida
o Inexistencia de habitaçoes em condiçoes – preço/localizaçao
o Engarrafamentos

Cidades Médias:
– Boa Qualidade de vida
– Não tem gente a mais (Faro, Coimbra, Aveiro, Viseu)
– Travam a litoralização

Plano PROSIURB  desenvolvimento (também cultural) das cidades medias.

Cidades médias podem ser caracterizadas qualitativamente e


quantitativamente (50 ou 60 mil Habitantes)

Travar a litoralização:
o Investir nas cidades medias
o Dinamizar interior
o Desenvolver locais mais atrasados: implementação de cultura,
tecnologia, lazer, saude, educaçao

Necessidade de reconhecimento internacional através de eventos como:


o Expo 98 -> Criou a gare do oriente / Parque das Naçoes
o Europeu de Futebol – vias rapidas, estadios
o Rock in Rio
o Lisboa Dakar

O Nosso País:
o Clima ameno todo o ano
o Rede de Monumentos
o Segurança
o Pouca Poluição
o Hospitalidade
o Boa Gastronomia
o Bom Artesanato
o Boas Praias
o País periférico
o País Pequeno
Recursos Exógenos  são aqueles que não existem em Portugal
Recursos Endógenos  são aqueles que existem em Portugal, num local
específico.

Plano de desenvolvimento e recuperação de aldeias históricas (castelos e


outros monumentos importantes)  Património Mundial.

Belmonte  passado histórico muito importante:


o Castelo
o Centro do Judaísmo
o 3 Museus, um dos quais judaico
o Nasceu Pedro Alvares Cabral
o Solar dos Cabrais – Centro sobre os descobrimentos

Actualmente estão a decorrer obras para tornar Belmonte mais interessante e


que chame a atenção dos turistas.
Para atrair turistas temos de promover grandes eventos de modo a dar uma
maior visibilidade às nossas cidades. (Dinamismo e motivo de atracção)

Transportes e Telecomunicações
Transportes:
o Ferroviário
o Rodoviário
o Aquático
o Aéreo

Comunicações:
o Telefone
o Telefone móvel
o Televisão
o Fax
o Informática

O número de trabalhadores é cada vez menos, tanto nos transportes como nas
comunicações devido ao avanço da tecnologia. O trabalho passa a ser
informatizado.

Automóvel  permite a deslocação porta a porta, ou seja, é um transporte


flexível. Aparece nos anos 20

Lisboa – Paris:
- Automóvel = > 20 hrs
- Avião = +- 1:30 hrs

Distancia Relativa:  tempo de deslocação (distância/tempo)


 Custo de deslocação (distância/custo)
Isócronas: são linhas que unem pontos de igual distância/tempo
Isótimas: Linhas que unem pontos de igual distância/custo

Distancia absoluta: é fixa, não muda com o tempo, é medida em quilómetros


Distancia relativa: medida através do tempo e com o custo, vai se alterando
com o passar do tempo
Distancia/Tempo: tempo necessário para percorrer uma determinada distancia
utilizando um determinado meio de transporte
Distancia/Custo: Preço do transporte para percorrer uma determinada distância

Transporte Rodoviário:

Vantagens do transporte rodoviário:


o Flexibilidade e comodidade (vai-se a qualquer lado)
o Custos baixos (nas pequenas e médias distancias)
o Preços competitivos devido à elevada concorrência

Desvantagens do transporte rodoviário:


o Elevada sinistralidade
o Elevada poluição / Congestionamento / Dificuldades no estacionamento
o Combustíveis não renovaveis
o Alterações climáticas devido à poluição

Causas da elevada sinistralidade


 Atitude do condutor
 Más condições do veiculo
 Condições atmosféricas desfavoráveis
 Má sinalização
 Mau traçado das estradas (curvas acentuadas, fortes declives)

Transporte Ferroviário

Vantagens do transporte ferroviário:


o Pouca poluição
o Sinistralidade é baixa
o Custos reduzidos a médias distâncias
o Ocupa menos espaço (carris em relação às estradas)
o Alta velocidade - TGV
o Não tem problemas de congestionamento / Estacionamento
o Grande capacidade de transporte de mercadorias e pessoas

Desvantagens do transporte ferroviário:


o Pouca flexibilidade / Pouca mobilidade
o Passagens de nível à superficie
o Grande parte da rede sem electrificação e de via única
o Transbordo – mudança de comboios
o Horas rígidas

Tem-se tentado eliminar as passagens de nível para aumentar a segurança e a


rapidez de circulação.

4 importantes linhas de acesso à cidade:

Linha de Cascais - Comboio


Linha de Sintra – Comboio
Linha de V. Franca - Comboio
Linha de Odivelas – Metro

Transporte Aquático: transportes marítimos e fluviais

O Barco desempenha um papel importante na ligação das ilhas ao continente.

Vantagens do transporte aquático:


oTransporta elevadas quantidades de mercadorias a medias/longas
distâncias, com preços relativamente económicos.
oBaixa poluição
oBarcos especializados: Petróleo, porta-contentores
oBaixa sinistralidade
oElimina o congestionamento terrestre – (Transporte Fluvial sobre o
Tejo)
oCruzeiros (viagens turísticas/ hoteis flutuantes) Portos: Lisboa e
Funchal

Desvantagens do transporte aquático:


oLento (relativamente ao avião e TGV) apesar de actualmente serem
mais rápidos – 1hr de avião = 1 dia de barco
oPouco flexível
oPoluição muito elevada quando há um desastre (Prestige)
oPortos caros, pouco seguros e pouco eficazes (Portugal)
oElevado custo dos cruzeiros

Barcos Especializados:
o Petroleiros
o Mineraleiros
o Carvoeiros
o Porta contentores

Transporte Aéreo

Vantagens do Transporte aéreo:


o Deslocações em muito pouco tempo
o Substituição dos navios transatlanticos
o Turismo
o Transporte de mercadorias especializadas (flores , correio) com grande
rapidez
o Transporte muito seguro
o Custos baixos com reservas c/ antecedencia ou companhias low cost

Desvantagens do Transporte aéreo:


o Custo elevado
o Elevada poluição (atmosferarica, sonora)
o Elevados investimentos (manutenção)

A competitividade entre as companhias de aviões é terrível tornando deste


modo, o bilhete da viagem mais económico.
Quanto mais cedo se comprar o bilhete mais barato será o seu preço.
As greves causam imensos transtornos.

Aspectos a ter em conta na decisão de escolha no meio de


transporte:

o Custo:
 Taxas de aeroporto
 Deslocação para o aeroporto (este fica distante das cidades)

o Tempo disponivel
 O tempo, consoante os interesses que temos para a deslocação.
 Urgência e necessidade de transporte (tsunami + urgência /transporte de
minerais – Barco ou Comboio)

o Segurança:
 Barco, Comboio e Avião são os mais seguros
 O automóvel é o mais inseguro

o Conforto:
 Avião, longas distâncias São os mais favoráveis
 Comboio, medias distâncias

o Formalidade de Embarque
Relativamente ao tempo
 Avião demora muito tempo
o Formalidade de Desembarque
 Ida para o aeroporto e vinda do aeroporto

o Distância a percorrer
 Pequenas (à praia  automóvel)
 Médias (ao porto  comboio)
 Longas (USA  Avião)

Vantagens dos Transportes:


o Sinistralidade baixa (excepto o rodoviário…descongestionamento se não o
utilizarmos (carro))
o Encurtam tempos e distâncias (aproximamos os locais mais afastados)
o Preço das viagens mais baixo (devido à competitividade)
o Aumento do turismo (maior possibilidade de se transportarem)
o Aumenta as actividades terciárias
o Desenvolvimento das infra-estruturas
o Intercambio de culturas (troca de conhecimentos ”aldeia global”/”Rio
Atlântico”)

Desvantagens dos Transportes:


o Isolamento de algumas zonas, exteriores ás grandes redes de circulação
o Acentuação das disparidades (Litoral/Interior)
o Aumento do congestionamento nos acessos aos grandes centros urbanos
o Aumento dos níveis de poluição atmosférica, sonora e dos solos com danos
para a saúde pública e para o ambiente (Rodoviário)
o Maior dependência relativamente a Espanha (posição geografica)

Consequências do transporte rodoviário (em excesso):


o Aumento do consumo de energia origina dependência externa
o Necessidade de actualizar a rede rodoviária  ocupação de solos
potencialmente produtivos
o Dificuldade de estacionamento
o Necessidade de (re) organização do espaço, em função do automóvel
particular e dos transportes públicos
o Agravamento das condições de circulação (áreas densamente povoadas)
o Acréscimo da sinistralidade  consequências materiais e humanas

Século XX foi o século do automóvel, ou seja, da sua banalização, visto que a


partir de esta altura toda a gente tinha um automóvel. Isto provocou problemas
como:
 Alterações climáticas
 Sinistralidade
 Congestionamento
 Estacionamento

A partir de 1986, a partir da entrada na UE foi feito um plano para a


modernização das estradas (PRN – Plano Rodoviário Nacional). Antes as
estradas eram lentas e estavam em más condições por isso foram necessário o
investimento.

PNR dividiu as redes de estradas em:


o Rede Principal ou fundamental é constituída pelas auto-estradas e pelos
itinerários principais (A1  Lisboa/Porto e IP4 por exemplo)
o Rede Secundarias:
 Itinerários complementares (IC19 pe)
 Outras estradas: - estradas nacionais. – Estradas municipais
Estações de Serviço são muito importantes pois as pessoas podem descansar
um pouco, tomar café, comer qualquer coisa, tornam as viagens mais cómodas
e seguras.

Portagem: pagamento para poder circular na auto-estrada, como forma de


tornar a AE rentavel

SCUTS: auto-estradas sem custos para os utilizadores porque:


 Não há outra via de acesso (a auto-estrada é a única via)
 Zonas onde o rendimento das famílias é baixo

IP2 vai ser importante porque vai servir todo o interior do país  estrada
moderno

O grande problema do automóvel é o elevado nível de sinistralidade:


Causas:
o Ensino (ensina-se mal nas escolas de condução  não se conduz à noite..)
o Erros de condução  não cumprem o que aprendem (alta velocidade,
manobras perigosas, desrespeito pelos semaforos)
o Álcool  conduzem sobre o efeito do álcool
o Fadiga, cansaço e sono  conduzem com sono/devem parar nas estações
de serviço)
o Certos medicamentos  influenciam o estado do condutor
o Clima adverso  neve, gelo, vento, chuva, nevoeiro
o Falhas técnicas – estradas de declive acentuado, curvas perigosas,
estradas mal iluminadas e mal sinalizadas
Medidas:
o Testes psicotécnicos para ver se estão em condições
o Tolerância Zero – puniçao com multas
o Rigidez por parte das escolas de conduçao
o Conduzir com muito cuidado
o Melhoramento das estradas

O transporte ferroviário foi o 1º transporte moderno a aparecer e foi o símbolo


da I revolução industrial. Antes o transporte era lento (a pé ou tracção animal)
(4km/h) enquanto que com o comboio a vapor ficou muito mais rápido (40km).
Hoje em dia caminhamos para o TGV que é bom devido a baixa sinistralidade e
no transporte de grande numero de mercadorias.

Em Portugal temos a Rede Ferroviária Portuguesa:


 Rede principal ou Fundamental (40%)
 Rede complementar (30%)
 Rede Secundaria (30%)

Rede Principal:
- Eixo Norte-Sul que liga Viana do Castelo a Faro, dividida em:
o Linha do Norte (Porto a Lisboa): atravessa Aveiro, Espinho, Coimbra 
totalmente electrificada  é a linha mais importante e mais utilizada
o Linha do Sul (Lisboa/Faro)  Complexa
(Grandes investimentos nestas duas linhas. Sao as mais importantes. A linha e
dupla, totalmente electrificado, relativamente rapida e circula o alfa-pendular)

- Eixo transversal Internacional


o Linha da Beira Alta (Pampilhosa/Vilar Formoso)  (sudexpress) –
emigrantes e varios estudantes

- Outros troços
o Linha que liga (Lisboa/Évora)
o Linha do Oeste (Lisboa/Torres Vedras)
o Linha do Douro (Porto/Régua)

Comboios com pouca utilização e velhos. A CP fechou algumas linhas e ramais


(principalmente Trás-os-Montes e Alentejo). Pouca viabilidade financeira 
Manifestações de descontentamento pois deste modo acabou o único
transporte de algumas aldeias. Essas estações foram aproveitadas e algumas
tornaram-se em estaçoes de autocarros, pequenos museus ou hoteis.

A CP tem investido na Linha do Norte, Linha da Beira Alta (Internacional), Linha


do Sul:
 Modernizou
 Melhorou as condições
 Criação de uma outra linha a partir de Sines (porto de sines) para as
mercadorias (carvao) poderem ser rapidamente transportadas

Linha da Beira Baixa  (passa em Entroncamento e Covilha) é uma linha da


rede complementar que está a ser renovada

450 km (apenas 13%) da linha estão electrificados o que se significa que todo o
resto do país é abastecido pelo comboio a diesel.

A antiga Linha do Sul tinha uma desvantagem porque havia uma interrupção
em Lisboa (por causa da travessia do Tejo). Porém, esse problema
actualmente já não se coloca porque a ponte já tem comboio.

Importante: Linha (eixo transversal internacional) da Beira Alta 


França/Espanha:
o Estudantes que fazem inter-rails
o Viagem para outras pessoas  ligação com o estrangeiro

Tem-se investido nos transportes sub-urbanos, Linha de Sintra, pois trazem


muita gente para Lisboa todos os dias. Investe-se em carruagens cómodas e
também na iluminação das passagens de nível.

Linhas do TGV:
o Linha Lisboa/Badajoz/Madrid  2horas e 45 minutos (2012)
o Linha Lisboa/OTA/Porto  2015 1 hora
o Linha Porto/Vigo  indefinido
o Linha Aveiro/Viseu/Salamanca  projecto abandonado
o Linha Évora/Faro  projecto abandonado

Vai ser construída uma nova travessia Chelas-Barreiro por causa do TGV e
ainda uma nova linha para servir o porto de Sines  discute-se se vai ser de
alta velocidade ou não mas vai ser construído de certeza um comboio
moderno.

Barcos: excelentes para o transporte de grandes quantidades de mercadorias


(papel/carros/carvão)
Principais Portos do nosso país (continente):
 Porto de Lisboa – cruzeiros e mercadorias (mais movimentado)
 Porto de Sines – é o tecnologicamente mais evoluído. O Mais moderno do
País - mercadorias
 Porto de Setúbal
 Porto de Leixões – serve todo o centro e norte industrial.

Regiões Autónomas:
 Porto do Funchal (Madeira) – muito visitado por cruzeiros
 Porto de Ponta-Delgada (açores) – importante no transporte de mercadorias
entre as ilhas e o Continente

Portos de pesca
Pouco Seguros (Peniche)

Avião: Para pessoas e determinadas mercadorias/meio ideal para viajar em


pouco tempo

Principal Aeroporto:
 Aeroporto Internacional de Lisboa
• Bairros em volta do aeroporto
• Grande risco de acidentes
• Ruido e poluiçao
• Pequeno e tem pouco espaço para alargamento e desenvolvimento
• Aumento do numero de passageiros
• Necessidade de um aeroporto maior e fora da cidade

 Sá Carneiro (Porto)
• Serve todo o norte do país

 Faro
• Voos charters
• Movimentado devido ao elevado turismo
 Funchal – Ilha de santa cruz – Aeroporto de sta. Catarina
• Movimentado por muita população emigrante

 Ponta Delgada – Açores – Aeroporto J.Paulo 2


• Turismo
• Serve os estudantes que se deslocam para Coimbra / Porto
• Emigrantes de EUA, Canada

Opções:
 Construir na Ota (escolhido)  está bastante afastado de Lisboa
 Construir em Rio Frio

Gas Natural
• Necessidade de investir no gas: temos pouco carvao e de ma qualidade
• Ausencia de petroleo e outros combustiveis fosseis

O nosso gás é fornecido pela Argélia -> Gasoduto de Magreb – que serve
tambem a Espanha

Gasodutos
• Principal: Setubal a Braga
• Secundarios: (Braga a Tuy) / (Leiria – Campo Maior – Córdoba)

Vantagens do gás
• Menos poluente e bastante mais limpo que carvao e petroleo

Energia Eléctrica
Transportada em cabos de alta tensão para centrais onde é transformada em
baixa voltagem

Centrais:
• Termoeléctricas (muito poluentes): Central que transformam petróleo ou
carvão em energia/poluição/Portugal tem de importar petróleo e carvão.
• Hidroeléctricas: Centrais que produzem energia através da força dos rios
– não são poluentes mas são insuficientes
• Termonucleares: não existentes em Portugal/menos poluente mas em
caso de acidente são pior/risco de fuga radioactiva/o que fazer aos
resíduos?

Energia solar e eólica: São energias renováveis e limpas:


• Elevados custos e lucros a longo prazo
• Estão em crescimento

Corredores Multimodais
Corredores que ligam uma origem a um destino final utilizando a combinaçao
de diferentes modos de transporte devidamente articulados.

• Galaico – Portugues  Lisboa, Porto, Vigo


• Irun-Portugal  Guarda, Lisboa, Porto
• Estremadura  Lisboa a Madrir, passando por Evora
• Mediterranico  Lisboa, Faro, Sevilha
• Ebro – n serve o nosso pais

Plantas

Planta ortogonal – varias ruas e avenidas cruzadas


• Baixa Pombalina
• Feita por Marques de Pombal devido ao terramoto

Planta Radio-Concentrica – tem uma rotunda no meio e varias ligaçoes


• Rotunda do Marques de Pombal

Planta Irregular – ruas estreitas, com varias subidas e descidas


• Alfama

Telecomunicações

Sec XIX – telefone


Sec XX – radio e TV – imagem e som em tempo real – possibilidade de assistir
ao vivo varios acontecimentos marcantes

TV
Em portugal a TV apaeceu em 1957 emitindo inicialmente poucas horas e
existindo apenas um canal

• Criaçao de estaçoes independentes com o tempo – criou a concorrencia


e a luta pelas audiencias
• Criaçao da TV por satelite e por cabo – aumento do nivel de vida

Substituição dos cabos de cobre e centrais analogicas por cabos de fibra optica
e centrais digitais.
Estes cabos de fibra optica juntamente com os satelites e os cabos
submarinos, vieram conferir a possibilidade de podermos ver TV por cabo e
satelite e ter net de banda larga, o que nao seria possivel com os normais
cabos de cobre.

O sec. XX caracterizou-se entao pelo seculo da rev. das telecomunicaçoes


- A concorrencia permitiu o aumento da qualidade e a diminuiçao dos preços
(telemoveis)

Info-exclusao
Exclusao dos que nao acompanham as novas tecnologias
Desemprego tecnologico
Desemprego criado pelo nao acompanhamento das novas tecnologias e
substituiçao por maquinas ou pessoal mais dotado

1) Serviço Movel terrestre


• Apresenta um desenvolvimento notavel – o 1º apareceu em 1989,
era rudimentar, tinha pouca rede e chamadas de baixa qualidade
• Hoje em dia a rede cobre a maior parte do pais
• Telemoveis cada vez mais avançados
• Multiplicidade de serviços nos telemoveis (net / agenda / jogos)
• Liberdade de comunicação – onde quer que esteja
• Vulgarização e grande concorrencia

2) TV por cabo
• Aumento do numero de assinantes
• Aumento da competitividade
• Grande variedade de canais tematicos
• Melhoria atraves dos cabos de fibra optica

3) Cabos submarinos e de fibra optica


• Permitem a qualidade da TV Cabo e dos telefones móveis e fixos
• Centrais digitais
• Cabos transcontinentais (permite fazer telefonemas de grande
qualidade)
• Problema: falhas de electricidade
4) Satélites
• Permitem fazer telefonemas onde a rede nao cobre: (Pilotos do
Dakar e Astronautas usam este sistema)

5) Internet
• Grande utilidade (estudar/pesquisar/trabalhar/
• Correio electronico / compras online / entretenimento / transferencia de
ficheiros / Serviços e pagamentos
• INTERNET NAO E DEMOCRATICA – existem desigualdades entre os
paises. Esta nao chega a todos devido a dificuldades económicas
 Problemas: privacidade/torna-se viciante/pouca divulgação ou dificuldade
de acerder/sites impróprios/os mais idosos tem dificuldades em trabalhar
com a internet

Algumas aplicaçoes das TIC

Tele-trabalho – não há necessidade sair de casa para trabalhar


• Evita o congestionamento nas estradas e a poluição

Tele-medecina
• Medicina a distancia / Consultas a distancia
Compras e reservas de bilhetes
• Espectáculos, hotéis, viagens

Ensino a distancia
• Explicações e aulas

Semáforos / Operações de descolagem de aviões e controle de transito


aéreo
• É tudo informatizado

Operações bancárias
• Caixas automáticas e Internet – verificação de saldos, transferências
bancárias, Depósitos, etc

Desvantagens da informatização
• Internet não e democrática – desigualdades sociais
• Desemprego tecnológico – substituição pelas maquinas
• Não acompanhamento das tecnologias pelos mais idosos e dificuldade
na sua utilização por parte dos mesmos
• Duvidas existentes sobre a protecção e confidencialidade de dados
• Sedentarismo e passividade gerada pela Internet e Computador

Sistemas de informação geográfica - GPS


• Múltiplas aplicações
• Antes tinha apenas fins militares, mas tem vindo a democratizar

Impactos positivos das comunicações:


 Trabalhar sem sair de casa
 Menos saturação e congestionamento/menos poluição
 Quebra o Isolamento
Impactos negativos das comunicações:
 Pessoas não conseguem comprar ou usar os equipamentos
 Substituição da mão-de-obra pelas máquinas
 Isolamento

Aspectos que realçam a importância das telecomunicações


 Não necessito de transporte físico
 Evita a mobilidade de pessoas
 Circulação em tempo real
 Acelera as trocas
 Internacionalização da economia

Poluição

Oceanos – derrames dos petroleiros


- fauna e flora contaminada
- Pescadores afectados
- Turismo baixa com a contaminação das praias

Pesca intensiva
- morte de grande numero de espécies

Efluentes
- agrícolas, domésticos e industriais / oceano -> caixote do lixo

- Lavagem de navios

Meios para diminuir a poluição

- Trocar os navios velhos por novos (mais seguros)


- Os navios velhos devem ser afastados da linha da costa
- Cada país deve-se responsabilizar pela sua ZEE
- Lavar cuidadosamente os barcos

Politica Ambiental de Portugal

O ambiente é um tema importante para Portugal, existindo mesmo um


ministério próprio para debater este tema.

PNA – Plano Nacional da Agua – a água é um bem indispensável e por isso


não deve ser desperdiçada.

Produtos verdes – produtos amigos do ambiente

POOC – Plano de Ordenamento da Orla costeira

Coincineração – queima de resíduos perigosos, normalmente em fabricas,


sobretudo as cimenteiras. Não é certamente a melhor opção, mas é a melhor
para evitar que os resíduos se acumulem ao ar livre ou lixeiras.

União Europeia

1957 Tratado de Roma – CEE – era apenas uma Comunidade Económica

Adesão de novos países:


- Tornou-se mais politica
- Livre circulação de bens, pessoas, capitais e serviços.

Acto Único Europeu – estabelece mais politicas sociais e económicas comuns


aos países constituintes
- Adopção da moeda única
Alargamento da União Europeia – Adesão dos países de Leste

Europa ocidental (EU) influenciada pelos EUA – Europa Socialista de Leste,


comandada pelo Estado e a URSS.
- Desmembrou-se em 1992 e implementou-se a democracia

Entrada de 10 novos países

O alargamento trouxe 2 problemas para Portugal


- Desvio do investimento estrangeiro para leste – mão de obra barata
- Bolo comunitário mais dividido – fundos estruturais desviados

Países de Leste
- mão de obra mais barata
- aumento da concorrência

Características necessárias para a adesão


- Democracia
- Economia de Mercado
- Respeito pelos direitos humanos

Direitos do cidadão Europeu


- Livre circulação – pode-se trabalhar e estabelecer-se em qualquer pais da
União
- Protecção diplomática
- Direito de voto
- Direito de petição de justiça, ao Tribunal Europeu de Justiça

Fundos Comunitários

FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional – ensino, saúde,


agricultura, industria (exemplo: Linha vermelha do metro)

PEDAP – Plano especifico para o desenvolvimento da agricultura portuguesa

PEDIP – Plano especifico para o desenvolvimento da industria portuguesa

FSE – Fundo Social Europeu – Instrução e qualificação da mão-de-obra

FEOGA – Agricultura
IFOP – Pescas

FSE
- Criado especialmente para ajudar a atenuar as desigualdades existentes no
interior da UE. Apoia projectos ambientais e infra-estruturas.

Objectivos:
- ultrapassar o isolamento geográfico e melhorar a acessibilidade
- diversificar as actividades económicas
- melhorar os padrões de vida
- atrair novos investimentos estrangeiros
- Promover as TIC e o Investimento e Desenvolvimento.

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