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CAMPUS PALOTINA
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
PALOTINA – PR
3 Dezembro de 2009
ii
FOLHA DE IDENTIFICAÇÃO
A Deus.
v
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, Arlindo Brugnerotto e Zenilda C. Brugnerotto, por todo amor,
paciência e dedicação.
Aos meus irmãos, Roney e André, que sempre me apoiaram e me deram força.
Aos meus sobrinhos, Matheus e Lucca, a minha cunhada Fabiana Duarte, anjos
da minha vida.
precisei, ao seu apoio e ajuda na busca por um local de estágio e a sua compreensão em
certos momentos. Agradeço também por meio deste singelo relatório ao seu amigo,
Dilvo Groli, com quem pude contar para iniciar minha busca por um estágio, a ele peço
desculpa pois não pude concluir o mesmo, mas lhe asseguro que foram por causas
exemplo de profissional. Somente com sua ajuda pude tornar possível a realização deste
funções acima do seu cargo de professora, agindo como uma amiga, me apoiando em
vi
momentos difíceis e me estimulando quando não pensei ser mais possível. Muito
obrigada.
A UFPR, Campus Palotina, por todo o apoio e ensinamentos nestes 5 anos. Levo
Aos meus amigos e colegas, que formaram nestes cinco anos uma grande e linda
família, Agness Ayme Frantz, Anna Izabelita, Antônio Braz, Antônio Cereda, Elen
Patrícia, Luiz Carlos da Luz , Talita Giron, Tatiana Itsuko Beker, Tathiana Maria
Arneiro. E a todos que passaram por minha vida, e fizeram dela e de mim o que sou
hoje.
Aos meus cachorros, Snoopy, Madona, Simão, Kakau, e aos que já foram,
caminho a seguir.
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO 01
2. HISTÓRICO DA EMPRESA 02
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 03
3.4. INGREDIENTES 41
3.4.1. Milho 41
3.4.1.1. Subprodutos do milho 43
3.4.2. Soja 46
viii
4. CONCLUSÃO 72
5. BIBLIOGRAFIA 73
ix
ÍNDICE DE TABELAS
animal 20
de produção 21
TABELA 10. Valores médios de alguns nutrientes que compõem o milho em grão 42
TABELA 13. Valores médios de alguns nutrientes que compõem os diferentes produtos
da soja 48
% do “peso vivo” 60
x
ÍNDICE DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO
sendo esta uma área de grande relevância para tal. Segundo Andriguetto et al. (2002), a
nutrição animal constitui um dos três aspectos básicos da produção, sendo os outros
Os gastos com alimentação representam uma parcela de até 80% nos custos da
que determinam o preço final, e sim, o preço final que determina o quanto pode ser
primas, sempre há uma grande divergência nos valores observados, pois este é
dependente do modo como foi produzido (local, tipo de semente, clima, colheita,
armazenamento e transporte).
Com a crise econômica atual o setor de alimentação animal registrou uma queda
de 3,8% em sua produção no primeiro semestre de 2009, além disso com a queda no
deve aumentar até 70% para que 370 milhões de pessoas não passem fome. Com isso a
produção de carnes deve crescer mais de 200 milhões de toneladas para alcançar o
previsto pela FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nation) para 2050
que é de 470 milhões de toneladas, a produção de cereais também deverá subir para 3
2. HISTÓRICO DA EMPRESA
Região Metropolitana de Curitiba, Paraná, possui hoje duas fábricas, a matriz, voltada
Possui mais de 150 produtos em sua linha de produção, sendo estes a maior parte
destinados a suínos, cerca de 26% do faturamento, seguido de aves, 24% e rações para
região Sul do Brasil possui ainda representações em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul,
São Paulo, Paraguai e Peru, além de uma parceria com a multinacional Perstorp, onde a
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
que o produto passa, desde sua chegada na fábrica até o seu transporte para os
caminhões que levariam o produto até seu destino final. Outro aspecto muito importante
fábrica de ração.
4
parte da dieta animal, tanto ruminantes como monogástricos, permitindo que o animal
2009).
devido a influência de alguns fatores como, plantio, estações do ano, tipo de semente,
manejo utilizado na cultura, colheita, dentre outros, os alimentos mais afetados por tais
alterações são os volumosos, por isso é essencial que sejam realizadas análises nestes
final.
deve ser submetido a condições que lhe permitam obter alta produção, a custos mais
econômicos. Por isto a qualidade nutricional a qual o animal é submetido deve ser a
melhor possível a custos mais econômicos, sem perdas (BERALDO et al., 2009).
O laboratório recebe cerca de 300 a 500 amostras por mês, os resultados são
laboratoriais de matérias primas e/ou produtos acabados que permite uma integração
do produto.
fornecido pela empresa conforme quantidade de produto adquirido pelo cliente (2% do
total gasto em produtos Nuvital), caso ultrapasse essa quantidade o cliente é avisado e
de alguma outra análise é feito o pedido em separado e informado o motivo, caso seja
caso do milho é recolhida uma amostra, antes de ser descarregado, por um funcionário
empresa.
em potes pequenos, onde são anotados o lote do produto e código para controle.
produtos requerem o laudo pronto para serem liberados, outros acabam sendo liberados
antes do laudo final, conforme o cliente solicite, pois até o produto chegar ao seu
através do site da empresa, uma vez que cada cliente possui uma senha para tal
finalidade.
- Umidade
- Extrato etéreo
- Fibra bruta
- Atividade Ureática
- Acidez
- Índice de Peróxido
- Cálcio
- Fósforo
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- Magnésio
- Aflatoxina
- Zearalenona
- Absorção de água
Nutrientes.
Tabela 2 Análises de rotina das matérias primas de origem animal utilizadas na empresa
Nuvital Nutrientes.
Tabela 3 Análises de rotina das matérias primas de origem vegetal utilizadas na empresa
Nuvital Nutrientes.
Continua....
Soja Grãos Extrato Etéreo, Proteína Acidez Total, Fibra Bruta, Índice de
Bruta, Umidade Peróxido
Trigo Farelo Fibra Bruta, Proteína
Bruta, Umidade
Triguilho em Fibra Bruta, Proteína Fibra em Detergente Ácido, Fibra em
Grãos Bruta, Umidade Detergente Neutro, Nutrientes
Digestíveis Totais
3.1.2.1 Umidade
relação com seu teor de umidade, alimentos com alta umidade irão deteriorar mais
para saúde animal e humano, pois estes fungos podem produzir micotoxinas que são
tóxicas para o organismo (Silva, 2005). O ambiente favorecido pela umidade excessiva
é mais bem elucidada quando estimado o valor da atividade da água (Aw), citado no
decorrer.
milho que chega à empresa para seu uso como matéria-prima é submetida, antes de ser
importante.
ser utilizado para produção de energia, o problema reside no fato de que a proteína tem
alto custo financeiro e tem pouca rentabilidade como fonte de energia, por isso é
disposição, uma delas é a que ocorre através da reação de Maillard, ou ruptura de novas
fator 6,25, pois, a proteína contém em média 16 partes de nitrogênio em 100 gramas,
dividindo 100 gramas por 16 partes de nitrogênio (100/16) obtém-se o valor 6,25
13
Esta análise tem como objetivo avaliar a qualidade do processamento da soja para
Proteína solúvel é a parte de proteína que está disponível para absorção pelo
proteína solúvel diminui. Então um alimento que apresente acima de 80% de proteína
Classificação Solubilidade
Excelente > 85%
Boa > 80%
Razoável > 75%
Deficiente < 75%
Fonte: POLINUTRI. (2009)
etéreo, todas as substâncias solúveis nos solventes das gorduras também se encontram
inseridas. Por isso o resultado de extrato etéreo quando analisado tem seu valor
14
diluídos, como resina, pigmentos naturais (clorofila) e ceras, assim amostras de origem
vegetais não tem seu valor de extrato etéreo condizendo com a quantidade de gordura
A fibra bruta faz parte dos carboidratos mais complexos, que formam as fibras
lenhosas das plantas, são digeridas com dificuldade e muita energia é perdida nesse
processo de digestão. Estes carboidratos, portanto, tem pouco valor para os animais,
exceto em ruminantes, que possuem bactérias em seu rúmen capazes de digerir estes
carboidratos.
carboidratos relativamente pouco solúveis, como a celulose e outros compostos que não
são facilmente dissolvidos. O outro grupo é determinado por extrato não nitrogenado,
como o ácido e o ácido lático, presentes na silagem também são incluídos neste grupo.
As fibras dos alimentos são tão resistentes e insolúveis que não podem ser
matéria mineral, pois através dela é determinado extrativo não nitrogenado (glicídios
que são solúveis em solução ácida e básica durante a determinação de fibra bruta)
(UFPR, 2002). Além de ser usado para determinar o fósforo e o cálcio quando se trata
de certos produtos como farinha de ossos e produtos de origem marinha. Para produtos
de origem vegetal esta determinação não tem muita importância devido a grande
variância nos componentes minerais neste tipo de material, sendo somente uma
A enzima urease está presente no grão da soja, ela é destruída com o calor. Como
a destruição dos fatores anti-nutricionais também é feito através do calor, existe uma
ureática (Tabela 5). Tanto os fatores anti-nutricionais como a urease são termolábeis.
3.1.2.8 Acidez
Fermentação do alimento;
graxos livres;
atividade ureática.
uma solução de ácido acético-clorofórmio, depois é feito uma titulação onde o amido é
amostra.
17
aproveitamento do alimento pelo animal. Estudos são feitos para determinar o melhor
parâmetros que devem ser seguidos para melhor aproveitamento do produto final.
submetida à várias peneiras com diâmetros distintos, o que fica retida em cada peneira é
entra, muitas vezes, como o ingrediente de maior uso na alimentação animal. O milho se
com granulometria adequada pode desempenhar o seu máximo potencial. Milho com
aumentar o peso do animal, gerando mais resíduos resultantes dos dejetos produzido,
18
3.1.2.11 Aflatoxina
grãos sobre certas condições como, excesso de umidade, colheita realizada em épocas
provocado por danos durante a colheita ou ataque de insetos, todos estes fatores
Os grãos mais afetados são os de amendoim, avelãs, milho, trigo e sementes para
absorção e processamento dos nutrientes, também pode afetar o rim, baço e pâncreas.
é esporádica, em grande parte por causa da falta de assistência médica nos locais mais
noroeste da Índia, no outono de 1974 onde 397 pessoas foram afetadas e 108 pessoas
2009).
19
Níveis míninos são aceitos pois segundo a FDA (Federal Drug Administration) a
câncer hepático.
uma placa de vidro coberta com sílica, esta placa é colocada na vertical em uma cuba de
vidro contendo o solvente, por capilaridade o solvente sobe levando por arraste a parte
menos adsorvida, depois é utilizado um revelador para verificar qual é a parte menos e
qual a parte mais adsorvida, a leitura é feita utilizando uma técnica visual sob luz UV
Esta técnica não necessita de equipamentos muito caros e é confiável, por isso é a
3.1.2.12 Zearalenona
retal e alteração na qualidade do sêmen. Os porcos são os mais afetados (SILVA, 2005,
Em humanos seus efeitos são: puberdade precoce , fibrose do útero, cancro da mama,
libertação da LH eFSH), influência nas actividades das glândulas adrenal, tiróide e pituitária.
Nos indivíduos do sexo masculino, pode ocorrer inflamação da glândula prostática, atrofia
como, umidade e tempo frio, armazenamento e modo de colheita, e também tipo de cultivar e
método de produção.
– Seção 2, pág.5) onde o grupo de trabalho propõe limites máximos de tolerância para rações
Federal de Santa Maria) propõe níveis máximos de tolerância para algumas micotoxinas
AVES
Frangos Inicial 10
Frangos Crescimento 20
Frangos Final 20
Poedeiras 50
Matrizes 50
SUÍNOS
Inicial 5
Crescimento 5
Terminação 0
Matrizes 0
BOVINOS
Terneiros 250
Machos Adultos 250
Fêmeas Lactação 250
Fonte: http://www.lamic.ufsm.br/legislacao.html
2005.
22
Nuvital Nutrintes são somente cálcio, fósforo e magnésio, isto se deve ao fato do
3.1.2.14 Fósforo
vitamínicos e é componente dos ácidos nucléicos (DNA e RNA) sendo necessário para
importância conhecer a quantidade nutricional de fósforo do alimento para que ele seja
suplementado de forma adequada e sem prejuízos, tanto para o proprietário como para o
ambiente, caso seja necessário o seu excedente ser excretado pelo animal não
Nem todo fósforo contido nos cereais está disponível para ser absorvido pelos
monogástricos, cerca de 50 a 70% do fósforo está sobre a forma de fitato, com exceção
fitase, que torna o fitato disponível para ser absorvido, as outras espécies não possuem
23
mecanismos endógenos que possibilitem esta absorção. Motivo pelo qual a importância
grande parte a enorme inconstância nos níveis de fósforo das matérias primas, causada
cultivados além dos diferentes climas, de forma geral o nutriente mais limitante dos
quantidade de fósforo reduz para 0,05 a 0,07% na matéria seca quando comparada a
época das chuvas, em que a quantidade de fósforo é cerca de 0,13%, isto para
idade da planta, quanto mais velha a planta vai se tornando a quantidade de fósforo
diminui.
mastigar materiais estranhos à dieta, como couro, madeira, pedras e até cadáveres e
ossos, o que pode levar a um seio problema com intoxicação por Clostridium botulinum,
causando o botulismo.
3.1.2.15 Cálcio
como o fósforo, alguns fatores contribuem para isto, as forragens geralmente possuem
uma concentração de cálcio maior que a de potássio, a deficiência de cálcio nos solos é
bem menos comum e as plantas não perdem os níveis de cálcio conforme a idade mais
avançada (EMBRAPA, 2009). Por isto geralmente a deficiência de cálcio ocorre mais
dos ruminantes.
aparecimento do “rosário raquítico” (causado pelo aumento dos ossos nas junções
Há também uma relação entre o cálcio e o fósforo que deve ser mantida para que
é de dois de cálcio para um de fósforo. Por isso mesmo a deficiência de cálcio não
sendo tão comum é importante saber qual a sua quantidade nos alimentos, pois este está
3.1.2.16 Magnésio
magnésio está na forma disponível, apenas 10 a 20% pode ser aproveitada pelo animal.
25
leiteiros de alta produção, pois não somente o cálcio, relatado como sendo sua falta o
grande causador desta doença, mas também o magnésio, já que este participa em grande
alimentos, devido a sua desigualdade de presença nos solos, é de grande valia que se
analise este mineral nos alimentos destinados à produção animal, para que esta possa
umidade é o conteúdo total de água do alimento, uma parte desta água se encontra na
forma ligada às moléculas constituintes do produto, não podendo ser usada para
26
qualquer outro tipo de reação. A outra parte está livre, disponível para ser utilizada em
Esta água que se encontra livre é medida pela atividade de água (aw), expressando
exigentes quanto a quantidade de água livre quando comparado aos fungos e leveduras
(LAMIC, 2009).
nutrição animal e tem como objetivo fornecer assistência técnica aos produtores de
A assistência prestada aos produtores vai desde a informação sobre seus produtos,
nutricional específica de cada espécie, e dentro desta deve se respeitar a fase do animal
(exemplo: inicial, crescimento, abate...). Há outros fatores importantes que devem ser
27
animal e custos.
matérias-primas a serem usadas, visto que esta deve ter o menor custo e atender a
existente. Como citado por ANDRIGUETO et. al. (2002), “não existe matéria-prima
mantendo os níveis do produto o qual fará parte. O próximo passo seria calcular,
computador”).
formula levando em conta o custo mínino das matérias-primas. Após ser feita a
formulação pelo programa alguns ajustes são necessários, como por exemplo, uma
matéria-prima que esteja sendo usada em quantidade muito pequena pode ser
substituída por alguma outra que já esteja sendo usada na ração, para isto deve-se
restringir os níveis da matéria a qual deseja retirar. Para formulação de ração para
1
Domit e Domit Ltda.
28
formular dietas (o quanto será fornecido de volumoso, ração, minerais e aditivos para
- Suínos
- Frangos de corte
- Frangos de postura
- Bovino de corte
- Bovino de leite
- Marreco
- Peixe
- Cão
- Gato
- Avestruz
- Primatas
- Camarão
- Caprino
- Ovino
animais:
- Animais de laboratório
- Ovino
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- Caprino
- Avestruz
- Leitões
- Primatas
- Eqüino
- Aves de postura
A fábrica de premix trabalha com quatro (4) linhas de produção, conta também
experimentos. Cada linha trabalha com o misturador que recebe a denominação igual da
capacidade para 2000 Kg, esta linha é totalmente automatizada e se encontra sob o
misturador é automático e recebe matérias primas de 15 big bags, ele possui mais de 30
locais para abastecimento de elementos que são usadas em menor quantidade. Todos os
grande, o tamanho mais utilizado no Brasil é de 1000kg. O big bag transporta grandes
volumes e peso, sendo movimentado por máquinas, com esta forma de transporte se tem
30
uma economia nos custos e mão de obra. No Brasil, era utilizada a palavra "container
flexível" nas décadas passadas, porém para evitar sua confusão com aquele container
Nas linhas dois (02), três (03) e quatro (04) o abastecimento dos misturadores é
(2) tem capacidade para 1000 Kg, nesta linha os produtos fabricados têm adição de
aditivos. Os misturadores três (3) e quatro (4) têm capacidade de 400 Kg cada um,
sendo que na linha três (3) ocorre à adição de aditivos e na linha quatro (4) tem adição
de monensina.
periódicas para o seu bom funcionamento. Na empresa essas revisões seguem uma
Todos os passos do processo de fabricação seguem uma ordem para que o mesmo
flua de forma mais organizada possível, sem que acarrete risco para o produto final.
Alguns processos de rotina são realizados durante este procedimento que visam
controle dos seus aspectos físicos visíveis a olho nu, como, coloração, odor,
produto esperado. Durante esta avaliação física já são coletadas amostras que serão
Alguns produtos devem passar pelo teste de granulometria para que seu
Casca de arroz
Caulim
Calcário calcita
Calcário dolomítico
Carbonato de cálcio
Bicarbonato de sódio
Sal comum
Sulfato de ferro
Óxido de zinco
Óxido de magnésio
Monóxido de magnésio
Sulfato de manganês
Sulfato de cobre
Enxofre
Cloreto de potássio
Selenito de sódio
35
Esta lista de matérias primas, as quais devem passar pela granulometria fica
fixada em uma parede próxima ao local de recepção onde estão registrados quais os
devem estar em perfeita integridade para que o produto seja recebido e então
em exclusivo, com controle de temperatura e de luz, este local deve ser mantido fechado
primas deve ser “em local ventilado, sem presença de fungos; sobre estrados, distantes
36
do piso, ou sobre paletes, bem conservados e limpos ou sobre outro sistema aprovado,
afastados das paredes e distantes do teto de forma que permita fácil limpeza e circulação
para que se inicie a produção de um determinado produto. Os dados que compõem esta
ordem são: nome do produto a ser fabricado, lote, ingredientes, quantidade dos
É uma etapa onde se deve tomar bastante cuidado, tanto na manipulação dos
A pesagem dos ingredientes deve ser o mais preciso praticável, pois qualquer
adequação aos níveis de garantia estipulados para o produto, falta de produto final não
produto chegar ao consumo pretendido, este poderá causar danos à saúde do animal,
entre outros.
37
3.3.5 Mistura
aditivos, uma boa mistura é aquela que fornece aos animais todos os nutrientes
NONES, 2000).
básicos, são eles, boa qualidade da mistura, o resíduo remanescente após a descarga do
misturador não deve ser maior que 0,2% da capacidade do misturador e não deve haver
vazamento na comporta.
Estes três requisitos devem ser avaliados da seguinte forma: diariamente deve-se
avalie o resíduo remanescente após a descarga do misturador e, duas (2) vezes ao ano é
recomendado que se use partículas de diâmetro grande, como sal moído, pois pode fazer
premix, no qual o CV dos resultados deve ser de até 5%, indicando uma mistura de
qualidade adequada.
Segundo Biagi (1998) citado por (BELLAVER e NONES, 2000), os fatores que
operação.
Em geral, para uma melhor mistura é recomendada uma sequência de adição dos
ativos. Para evitar estes riscos algumas medidas podem ser tomadas como, a produção
39
programas de produção que trabalhem com uma seqüência de produtos a produzir, estas
seqüências devem seguir princípios que podem ser estabelecidos por estudos e
naturalmente, tendem a ser mais reativos logo, há maior risco de ocorrerem reações
de incorporar água como parte de sua estrutura química, isto na é água livre, mas água
que está quimicamente ligada ao composto. Partículas mais finas apresentam maior
2007).
que são mais estáveis e capazes de manterem-se ativas por mais tempo no ambiente
podem atuar como catalizadores das reações químicas em nível de premix. Inclusões
Após a mistura pronta alguns pontos devem ser levados em consideração para se
são, por exemplo: mau dimensionamento das roscas transportadoras, peneiras rotativas
ou centrífugas, elevadores e silos mais altos que o necessário (queda livre), elevadores
com velocidade acima de 2 m/s, transporte à granel de produtos farelados por longas
distâncias, é preferível que o produto seja peletizado nestes casos, entre outros (KLEIN,
1999).
3.3.6 Ensaque
É o final de todo o processo de produção, deve ser feito com cuidado e de forma
adequada para que não ocorram problemas. O material usado para o ensaque deve ser
resistente para que se evitem perdas de produtos por rasgos. As informações contidas no
Durante o ensaque deve se atentar para o peso de todos os sacos para que os
laboratorial.
41
3.3.7 Expedição
É o local onde o produto já finalizado aguarda pelo embarque. O produto deve ser
umidade, ausência de luz solar, afastados das paredes, entre outros) e que não permita a
3.4 INGREDIENTES
3.4.1 Milho
13%, sendo que no Brasil o mais encontrado é o de 9%. A principal proteína é a zeína
Energia
Matéria Extrato
87,68 % 3,67 % Metabolizável 3,421
Seca Etéreo
(Suínos)
Nutrientes Energia
Proteína 3,230
8,49 % Digestivos 90,0 % Metabolizável
Bruta Mcal/Kg
Totais (Aves)
Energia
Energia
Matéria 1,43 Metabolizável 3,639
1,15 % Metabolizável
Mineral Mcal/Kg Verdadeira Mcal/Kg
(Ruminantes)
(Aves)
Energia
3,472
Fibra Bruta 2,25 % Digestível
Mcal/Kg
(Suínos)
Fonte: BUTOLO (2002)
pois é pobre em fibra bruta, se for fornecido na forma de espigas com palha o teor de
fibra bruta aumenta, baixando o teor de energia. Por ser um alimento essencialmente
energético ele precisa ser suplementado com alimentos protéicos, em todas as espécies.
Seu teor de gordura varia entre 3 e 6%, seus lipídios são manifestados pelos
representante, ele é precursor da vitamina A ou retinol, que além de ser essencial para
Aminoácidos %
Alanina 0,63 Histidina 0,24 Serina 0,39
Arginina 0,37 Isoleucina 0,28 Tirosina 0,27
Cistina 0,28 Leucina 1,00 Treonina 0,27
Fenilalanina 0,40 Lisina 0,24 Triptofano 0,05
Fenilalanina
0,66 Metionina 0,21 Valina 0,37
+ Tirosina
Metionina +
Glicina 0,32 0,48
Cistina
Glicina +
0,71 Prolina 0,81
Cerina
Fonte: BUTOLO (2002)
Minerais
Sódio 0,00 % Potássio 0,35 % Molibdênio 0,40 mg/Kg
Cálcio 0,04 % Cobre 4,65 mg/Kg Zinco 27,35 mg/Kg
Magnésio 0,10% Ferro 58,67 mg/Kg Flúor 0,01 mg/Kg
Fósforo 0,26 % Manganês 7,34 mg/Kg
Fonte: BUTOLO (2002)
do gérmen e do tegumento.
44
úmida, é formado pela parte fibrosa do grão de milho e pode conter extrativos
resultante do milho integral por moagem úmida após a extração do óleo por
solvente.
(BUTOLO, 2002).
amido que melhoram a ação enzimática sobre o mesmo, pois ocorre alterações na
físicas.
Milho integral laminado: é o milho após passagem por laminadores e depois por
rolos que achatam ou laminam o produto, este processo pode ser feito com a
maior quantidade de água que o amido cru, o que facilita a absorção das enzimas e
3.4.2 Soja
A soja é uma planta da família das leguminosas que está em segundo lugar na
Tem significadivo teor de óleo, 18 a 19%, o que o deixa acima do milho quanto ao
valor energético. Pouca quantidade de fibra, cerca de 7%, tem pouco caroteno e
2002).
não deve ser usada para aves e suínos (ANDRIGUETTO et al., 2002).
evaporar o hexano que é usado para a extração do óleo, ele é tóxico tanto para o homem
Grão integral de soja moído: é o grão de soja integral antes de passar por qualquer
Grão integral de soja, tostado e moído: é o grão de soja integral após ser tostado e
moído.
Farelo de soja (solvente): após o processo de extração do óleo dos grãos da soja
pro solvente o produto é tostado, existem dois tipos de produtos, sem a retirada da
casca.
desengordurada.
48
Grão
Grão Farelo
Parâmetro integral, Farelo Proteína
integral semi- Casca
(Unidade) tostado e (solvente) texturizada
de moído integral
moído
Com Sem
casca casca
Umidade (%)
14 12 12 12,5 12,5 12,5 9
- Mx
Proteína
Bruta (%) - 34 35 40 43,6 47 10 52
Mn
Extrato
Etéreo (%) - 18 20 8 - - - 0,3
Mn
Fibra Bruta
6 6 6,5 7,66 5 40 3
(%) - Mx
Matéria
Mineral (%) - 5,5 5,5 6 7,33 7 7 6,5
Mx
Atividade
Ureática
2,5 0,2 0,2 0,23 0,2 1 -
(Variação de
pH)
Aflatoxinas
20 20 20 20 20 20 20
(PPB) - Mx
Solubilidade
em KOH 95 80 80 80 80 - 70
0,2% (%)
P.D.I. (Índice
de Proteína
76 30 30 30 30 65 -
Dispersível)
(%)
Fonte: BUTOLO (2002)
49
Inibidores de proteases
pesquisas são centradas nos inibidores da tripsina por isto estas substâncias são
outros, aumento do tamanho das células ou ambos os casos (SILVA e SILVA, 2000).
aminoácidos sulfurados das enzimas pancreáticas, esta perda endógena não é suprida
Lectinas
Segundo Kocourek & Horejsi citados por SILVA (2000), as lectinas são proteínas
(BRITO, 2006).
alguns danos como: lesões renais, atrofia do timo, hipertrofia do fígado e pâncreas,
2006).
Saponina
complexam com esteróides, são irritantes para as mucosas e tem sabor amargo e ácido
cobre, ferro e cromo, reduzindo a sua disponibilidade, também podem se combinar com
hidrolítica do óleo da soja prejudicando tanto a qualidade do grão como do óleo, esta
desagradável, pois promove a oxidação dos ácidos graxos (SAWAZAKI, et al., 1987).
principalmente) presentes na soja crua não podem ser digeridos pelas aves devido a falta
2002).
também se pode fazer a extração do óleo que é usado pela indústria alimentícia para
Devido ao seu grande uso é de extrema importância que a soja seja processada
para que haja a destruição de seus fatores antinutricionais permitindo que a leguminosa
destruídos, mas quanto a este procedimento deve-se tomar muito cuidado, pois a soja
quando superaquecida perde parte de seu valor nutritivo devido à reação de Maillard,
onde o aminoácido lisina se junta com o açúcar diminuindo sua disponibilidade. Caso
A soja é aquecida com ar seco com temperaturas entre 100º C a 170ºC durante 20
método para gerar o calor, seja este por fogo direto, gás ou lenha, gerando grande
utilizado para tostagem, como tamanho das partículas e umidade do grão (BRITO,
2006).
53
submetida diretamente ao vapor com baixa pressão, gerado por caldeiras abastecidas
2006).
Jet-Exploder
após ser retirado entra em contato com o ar onde sua temperatura se reduz para 120º C a
Micronização
A soja entra por um moinho dosador e depois passa por uma esteira vibratória de
ladrilhos, que geram uma vibração de 60 a 150 mil-megaciclos por segundo, a soja fica
sob ação de queimadores a gás que originam raios infravermelhos como fonte de calor.
O grão se incha e forma fissuras internas. Após ele é laminado e depois moído (BRITO,
2006).
54
Cozimento
proporção de 1 de grão para 2 de água, durante 30 minutos, após é posto para esfriar e
Extrusão
contínuo que trabalha com altas temperaturas e pressão, combinado com uma taxa de
adequada para que possa se obter o melhor aproveitamento deste alimento. Para tal
alguns testes são feitos no produto após processado para avaliar a qualidade do mesmo.
Atividade ureática
soja, esta enzima é destruída pelo calor, e é responsável pela quebra dos compostos
pelo calor, por isso se faz uma correlação com a quantidade de urease que foi destruída
destruídos pelo mesmo tratamento térmico (RUNHO, 2001). Esta aferição se faz pela
variação do pH, o grão cru possui sua atividade ureática entre 2,0 a 2,5 de pH, um farelo
de soja bem processado possui seu pH entre 0,01 e máximo de 0,15 de pH (BUTOLO,
urease não é linear com o aquecimento, pode-se ter alcançado um índice de urease
excelente em que houve destruição dos fatores antinutricionais, mas sem que se tenha
Esta análise possui uma correlação direta com a quantidade de proteína solúvel
solúvel presente no alimento em questão é aquela que pode ser absorvida pelo animal,
isto quer dizer que, quanto maior a quantidade de proteína solúvel maior a quantidade
A proteína solúvel do grão de soja cru pode apresentar até 100% de solubilidade,
de forma adequada a proteína solúvel deve apresentar até 80% de solubilidade (Tabela
15). Este padrão de solubilidade indica que o alimento passou por um tratamento
térmico adequado com destruição dos fatores antinutricionais sem que a qualidade da
Esta análise deve ser acompanhada com a análise da atividade ureática para que
3.4.3 Trigo
O teor de proteína do trigo varia entre 8,8 a 12%, esta proteína não é de boa
qualidade, como nos outros grãos; é deficiente nos aminoácidos leucina e alanina, e às
vezes em treonina. É pobre em cálcio e quando comparado aos outros cereais possui boa
Para bovinos não deve ser fornecido mais do que um terço ou metade da mistura
eqüinos ele deve ser moído grosseiramente e fornecido junto com alimentos volumosos
58
para que se evite cólicas. Para suínos é um excelente alimento sendo comparado ao
milho quanto a sua apetibilidade. Para aves tem valor nutritivo superior ou igual ao
milho, deve-se tomar cuidado com a sua granulometria pois se moído muito fino pode
causar impactação no bico de aves jovens, pois sua proteína é muito viscosa e se adere
Essa restrição que principalmente as aves sofrem quanto ao uso do trigo se deve
ao fato deste cereal possuir arabinoxilanos, são polissacarídeos não amiláceos que
fazem parte da parede celular, eles tem elevada capacidade de se ligarem a grandes
dextrina e maltose, estes inibidores são termolábeis por tanto são destruídos no processo
Grão integral de trigo moído: é o grão de trigo após ser moído (BUTOLO, 2002).
humano cerca de 28% do grão não é aproveitado, o que origina o farelo de trigo, é
farinhas de origem animal representam uma ótima alternativa, pois a proteína deste tipo
ambiental e da saúde pública, visto que uma grande parte do material animal destinado
incineração e reciclagem. Dentre estas a que menos risco apresenta do ponto de vista
processos em que viabiliza sua utilização como fonte protéica e mineral para rações
60
alimentos um significativo valor, tanto para a parte que produz produtos de origem
alimentação animal, que tem uma ótima fonte protéica alternativa de baixo custo
(BELLAVER, 2001).
Como qualquer outro ingrediente que venha a fazer parte de uma ração animal, os
doença da vaca louca, que ocorre em diferentes espécies e é fatal. Uma variável desta
rastreabilidade, sendo este último com destaque para o papel do fornecedor, oferecendo
Para monogástricos seu uso é permitido desde que este tenha passado por
Alguns fatores que alteram a qualidade as farinhas de origem animal devem ser
osso, estes são de difícil moagem, por isto os pedaços maiores devem ser
animal, como a farinha de carne, possuem altos níveis residuais de gordura o que
sendo esta muito susceptível a peroxidação, por isso devem ser incluídos
2005).
Outro aspecto a ser levado em conta nas farinhas de origem animal é a presença
vegetal e animal. O organismo necessita de poliaminas que devem ser supridas pela
baixa, em uma determinada porcentagem ela trás benefícios mas se aumentado a sua
origem animal. Um exemplo é a putrescina, uma amina biogênica que quando usada até
Farinha de carne e ossos (FCO): após a desossa total da carcaça dos animais é
colhido os ossos e tecidos que são moídos, cozidos e prensados para extração da
gordura e novamente moídos. Não pode conter sangue, cascos, chifres, pêlos,
de cálcio não deve ultrapassar a 2,2 vezes o nível de fósforo. Podem ser usadas
sem a parte óssea. Existem dois tipos de farinhas de carne, a “tankagem”, ela
dita, onde o cozimento é feito em caldeiras abertas com injeção de vapor seco
São cinco as qualidades das farinhas de carne existentes, com base na quantidade
de proteína (35, 40, 45, 50 e 55% de proteína bruta). O nível de fósforo não deve
ser superior a 4%, pois a partir daí se enquadra no item anterior, farinha de carne e
ossos (Bellaver, 2005). O teor de extrato etéreo é muito variável, sendo se 9% até
Aves e suínos podem ter a farinha de carne incorporada na dieta, desde que o seu
nível não ultrapasse o teor de cálcio indicado para cada espécie na fase em
64
questão, o cálcio deve funcionar como limitante. Para suínos a sua apetibilidade
Farinha de ossos autoclavada (FOA): formada pelos ossos das carcaças que são
(BELLAVER, 2005).
et al., 2002).
al., 2002).
(ANDRIGUETTO et al., 2002), onde é utilizado baixa temperatura sob vácuo até
formar uma massa semi-sólida que passa na forma de spray por um equipamento
esta massa passa por um secador rápido para remover a umidade restante
(BELLAVER, 2005).
inclusão de cabeças e pés é permitido desde que não altere a composição química
2005).
passagem das aves pelo túnel de depenagem, elas são tratadas e passam por
cocção sob pressão, é permitido a presença de sangue desde que não altere a
Farinha de penas e vísceras (FPV): composto por penas limpas e não decompostas
2005).
Farinha integral de peixe (FIP): a farinha integral de peixe só pode ser produzida
quando há rejeita do peixe para consumo humano, o óleo pode ou não ser
extraído. O teor de umidade não deve ser maior de 10% e o teor de cloreto de
composto por partes não comestíveis (cabeça, rabo, coluna vertebral e vísceras), o
óleo pode ou não ser extraído. Há diferença nos valores nutricionais de peixes
quais são de grande valia na farinha de peixe, conhecido como ácido graxo
solvente, deve conter no mínino 90% de ácidos graxos totais e máximo de 1,5%
Gordura suína (banha): é extraído do mesmo modo que a gordura bovina, deve
(BELLAVER, 2005).
(BELLAVER, 2005).
mercado deve apresentar algo a mais para se sobre sair perante aos outros. (Compêndio
68
seguro, uma forma de alcançar tal objetivo é fazer o controle da qualidade dos
depende muito do modo de trabalho e do objetivo final, que venha suprir a necessidade
do cliente, não havendo parâmetros técnicos se não a satisfação final do cliente. Por isso
o termo programa de qualidade se enquadra melhor no contexto, pois passa uma idéia
de continuação e não de início, meio e fim, a busca pela qualidade não deve estacionar
com Salmonela, responsabilizando a indústria das rações por isto. Em 1996 foi
associada com a BSE uma variante humana da doença da vaca louca. A dioxina foi
Instituiu a partir destes fatos uma ligação direta da segurança do alimento com a gestão
animal e também um roteiro para a fiscalização dos mesmos (CORRÊA, 2009). Para
que todos os elos da cadeia produtiva funcionem de acordo com uma gestão de
(BELLAVER, 2001).
fevereiro de 2007 discorre sobre as Condições Higiênicas Sanitárias e das Boas Práticas
Para que o setor de nutrição animal funcione com bases nestes princípios de
busca uma normalização sobre alimentos humanos e rações com o objetivo de proteger
normas técnicas para uma gestão da qualidade para organizações em geral. Empresas
frente aos clientes, tanto nacional como internacional, visto que as empresas passam por
disposições planejadas.
procedimentos a serem seguidos desde as matérias primas até o produto final. Ele é pré-
destinados a alimentação animal, essa qualidade não deve negligenciar os custos, pois
este tem grande poder de limitação, como citado por BUTOLO (2002), “qualidade não
o produtos final foi submetido possibilitam localizar o produto da origem até o seu
destino final, facilitando ações de recall (retirada, recolhimento) caso seja detectado
focalizar nas melhorias necessárias, garantindo assim a qualidade desde a origem até o
4. CONCLUSÃO
setor de Nutrição Animal teve que se adaptar as novas tendências, com este novo
tornou de extrema importância, ele deve ter como ponto principal não só a relação de
custos mas sim muitos outros fatores agora entram em discussão, como qualidade
crítico mais preciso sobre o que realmente é viável ou não dentro do grande mercado
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FAO. Food and Agriculture Organization of the United Nation. Disponível em:
<http://www.fao.org/>. Acesso em: 03 de dezembro de 2009.
SILVA, Mara Reis; SILVA, Maria Aparecida Azevedo Pereira da. Fatores
Antinutricionais: Inibidores de Proteases e Lectinas. Revista de Nutrição, Campinas,
jan./abr., 2000.