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O Básico da Microinformática

Capítulo I

- A INFORMÁTICA NO GERAL -

1. Sobre esta apostila...

Esta apostla foi escrita para você, usuário recém-chegado ao mundo da informáti-
ca. Nesta apostila você encontrará algumas definições para aquelas palavras esquisitas
que você tem sido obrigado a ouvir desde que resolveu usar um computador pela primeira
vez, além de conhecer o básico sobre o MS-DOS, o MS-Windows e a Internet (Nota: as
palavras técnicas que aparecerem pela primeira vez estarão em itálico, e sua explicação
aparecerá logo depois entre parênteses, ou será abordada em um capítulo mais adiante).

SIMBOLOGIA:

Esta apostila apresenta alguns símbolos para representar uma informação. A se-
guir, seguem-se os símbolos e suas determinadas funções:

ATENÇÃO - Este símbolo servirá como um aviso. Apresentará informações que


necessitam de sua atenção ao serem executadas, pois podem trazer algum dano ao
computador ou a seus dados.

DICA - Trará sempre uma dica de uso de um determinado comando (comando


pode ser entendido como uma ordem que se dá ao computador para alcançar um
resultado esperado).

INFORMAÇÕES - Trará informações adicionais sobre os assuntos abordados.


Este símbolo também representará uma explicação mais técnica ou um simples
lembrete.

DÚVIDA - Aparecerá sob a forma de uma pergunta seguida de sua resposta, com o
objetivo principal de esclarecer uma dúvida do leitor.

2. Uma breve introdução ao mundo da informática...

Informática, de uma maneira geral, é tudo aquilo que envolve o uso de computa-
dores. Como você já deve ter notado, tudo hoje em dia depende da informática: desde a
produção de uma apostila como esta, até uma retirada de dinheiro num caixa de banco.
Com o surgimente da Internet (há um capítulo especial sobre a Internet na pág.
XX), com a baixa dos preços dos produtos de informática e a facilidade de uso dos novos

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programas, a informática tornou-se a área de maior desenvolvimento atual e a mais co-


mum em nosso dia-a-dia.

2.1 O MS-DOS e o MS-Windows

Depois de “Intenet”, “Microsoft” é um dos nomes mais ouvidos atualmente e com


razão: esta empresa, criada pelo hoje bilionário Bill Gates, tem o domínio da maior parte
do mercado de software, além de também figurar no mercado de hardware com seus pro-
dutos (mouses, teclados, etc.). Por isso mesmo, o que mais se usa e conhece, são produtos
Microsoft.
O MS-DOS (Microsoft Disk Operation System) é um sistema operacional da Mi-
crosoft. Sistema operacional, em poucas palavras, é um conjunto de programas que con-
trola as ações e dá vida a um computador. Para você ter seu computador funcionando e
rodando (executando) todos aqueles jogos e programas que você gosta tanto é necessário
que, por traz disso tudo que você vê na tela, haja um conjunto de programas “gerencian-
do” tudo o que seu computador faz.
O MS-DOS é um dos sistemas operacionais existentes no mercado, existindo ou-
tros como o PC-DOS, IBM OS/2, o Unix, o APLEDOS, o CP/M, etc.

Um computador sem um sistema operacional é o mesmo que um automóvel sem o


motor e as quatro rodas. Não sai do lugar...

O MS-Windows (Microsoft Windows) ou simplesmente Windows não gerencia o


funcionamento do seu computador: é um programa que roda sob um sistema operacional.
Ele dá ao usuário a chance de executar grande parte de suas tarefas, sem ter que se preo-
cupar com memorização e a digitação constante (coisas inevitáveis quando se usa apenas
o MS-DOS) além de ter uma aparência mais amigável.
Pode-se dizer, portanto, que o Windows é um ambiente operacional, gráfico e
multitarefa, ou seja, é um ambiente de trabalho onde pode-se executar várias tarefas con-
correntemente, com a vantagem de a maioria das ações serem comandadas através de
figuras (ícones).

P: Se com o Windows tudo fica mais fácil, porque eu tenho que saber DOS?
R: Hoje em dia você não tem a obrigação de saber tudo sobre MS-DOS. É por
isso mesmo que esta apostila aprofunda-se mais em explicações sobre o Windows. Mas
apesar das facilidades que o Windows trouxe para os usuários, ainda hoje existem pro-
gramas que rodam exclusivamente em DOS!! Isto quer dizer que você muitas vezes será
obrigado a abandonar as facilidades do mouse e dos ícones para desbravar o estranho e
sombrio mundo do DOS e, graças aos conhecimentos adquiridos com esta apostila, tudo
será mais fácil.

Nesta apostila conheceremos o Windows em suas versões 3.x (onde “x” quer dizer
qualquer número) e o MS-DOS em suas versões 6.x.

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Já se sabe que o Windows não é sistema operacional. Isto até sua versão 3.11.
Com a implantação da nova versão do Windows, o Windows 95, o sistema opera-
cional passou a ser ele mesmo, deixando o MS-DOS de lado. Mas mesmo com o Win-
dows 95, ainda é possível utilizar o MS-DOS, e conseqüentemente, os programas para
DOS.

O MS-DOS e o Windows 3.x serão melhor abordados em capítulos mais adiante.


2.2 Entendendo os nomes estranhos

À primeira vista a informática é cercada por todos os lados por nomes estranhos e
confusos. Geralmente estes nomes vêm do Inglês e muitos são “abrasileirados” virando
verbos e gerando outros nomes mais estranhos ainda. Um bom exemplo são os verbos
arjear e desarjear que foram criado para representar ações do programa para DOS “Arj”.
Vamos partir do princípio de tudo:

: Hardware - é o nome que se dá para a parte física do computador. É tudo que você
pode tocar (mouse, teclado, caixas de som, etc). O hardware de um computador divide-se
em CPU e seus periféricos:

divisão do hardware

A CPU (Unidade de processamento central) é onde fica o “coração” do computa-


dor. Para reconhecer facilmente é so olhar para o seu micro onde você coloca os diquetes
(drives) ou liga a máquina. O gabinete, como é conhecida a caixa que envolve a CPU,
pode ser do tipo Mini-torre ou do tipo Horizontal (onde o monitor fica em cima), já exis-
tindo gabinetes acoplados ao monitor, como alguns modelos da Compaq. Dentro da CPU,
encontram-se a fonte de energia (pequena caixa que distribui a energia elétrica para todos
os componentes internos), a placa-mãe (também conhecida como Motherboard, é a placa
principal do computador), o Winchester (ou disco rígido, que permite armazenar dados), e
demais placas que permitem a utilização dos componentes do computador. A placa-mãe é
muito importante, pois é nela que ficam acopladas as demais placas - como a placa de
modem (ver pág.XX) - e os chips principais do seu computador: o processador, os chips
de memória RAM, etc.

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Atenção! Não abra o gabinete de seu computador se você não tem bons conheci-
mentos de hardware, para evitar problemas. O simples encostar de um dedo seu em
um chip da placa-mãe poderá queimá-lo e o simples encostar de um dedo seu na fonte de
energia com o computador ligado poderá queimar você!

Os periféricos, como o nome já diz, são as partes que ficam na periferia da CPU e
podem ser de entrada (teclado, mouse, etc.) e de saída (impressora, monitor, etc.).

Existem dispositivos de hardware internos que têm versões externas e tornam-se,


assim, periféricos. Exemplos: modems e drives de CD-ROM.
< Software - é o nome que se dá a toda parte lógica do computador. Ou seja, são os
programas que você vê funcionar na tela do micro e que dão vida ao computador. Por
exemplo: escreva, pelo teclado, a palavra “MS-DOS”. Se você estiver no DOS, olhe para
o monitor agora e verá a palavra que você acabou de digitar! Parece óbvio o fato de você
digitar uma coisa no teclado e ela aparecer na tela. Mas você já parou para pensar no que
há por trás disso tudo? Se você disse DOS, acertou, mas o mais importante é lembrar que
havia um software (o DOS é um software) controlando as ações entre o teclado, a CPU e
o monitor.

Sem um software adequado à suas necessidades, o computador, por mais bem e-


quipado e avançado que fosse, seria completamente inútil

Os softwares são desenvolvidos utilizando-se linguagens de programação. Estas


linguagens processam os programas e estes são executados pelo computador utilizando
uma linguagem que só ele conhece: a linguagem de máquina.

Bits, Bytes, Megabytes e outros nomes do tipo

Ouve-se muito falar, na informática, de nomes estranhos como byte, Megabyte,


Gigabyte, etc. Antes que você se desespere, vamos tentar entender porque estes nomes
são tão importantes para a informática.
Tudo na informática só se tornou possível graças a uma coisa: capacidade de ar-
mazenamento. Isto quer dizer que, quando eu faço algo no meu computador, eu posso
guardá-lo para poder continuar a usá-lo mais tarde. Por exemplo, se eu estou escrevendo
uma carta no meu computador e resolvo parar para um cafezinho, desligando a máquina,
tudo que eu havia escrito até o momento seria perdido, não fosse a capacidade de arma-
zenar dados dos computadores.
O que acontece, é que quando eu armazeno algo, isto ocupa um certo espaço de
armazenamento. Para medir o espaço que algum dado ocupa quando armazenado é que
foi inventado o bit, o byte...

Assim como a água é medida em litros ou o açúcar é medido em quilos, os dados


de um computador são medidos em bits, bytes, etc.

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Um bit, para o computador, é uma informação tão pequena, que ele junta os pe-
quenos bits em grupos de 8, formando 1 byte cada grupo. Os bits, são entendidos pelo
computador em código binário (formado unicamente por zero e um). Por exemplo, a letra
“A” que você digita em seu teclado, ocupa um byte para o computador e é entendida por
ele como “11000001”.

Assim, um byte é um grupo de 8 bits ou um caractere (letra ou símbolo do tecla-


do).

Conforme os bytes vão se acumulando, eles vão ganhando novos nomes. Mil bytes
aproximadamente, são representados pelo nome Kb, um milhão de bytes aproximadamen-
te, são representados pelo nome Megabyte, já um bilhão (aproximadamente) de bytes re-
cebe o nome de Gigabyte e assim vai.

Então, temos a seguinte tabela:

Número de caracteres: Quanto ocupa:


1 BYTE 1 caractere 8 bits
1 KILOBYTE (Kb) 1.024 caracteres 1024 bytes
1 MEGABYTE (Mb) 1.048.576 caracteres 1024 Kb
1 GIGABYTE (Gb) 1.073.741.824 caracteres 1024 Mb

Locais de armazenamento da informação

Já entendemos como são armazenados os dados pelo computador. Mas onde são
colocados estes dados?
São diversos os locais de armazenamento. Nesta apostila vamos estudar os disque-
tes, os discos rígidos, o CD-ROM e a memória RAM, que são os principais locais de ar-
mazenamento de que o usuário doméstico dispõe.

· Os disquetes

Quem não viu ou já usou um disquete? Provavelmente todo mundo


que entra no mundo da informática se depara com um disquete, seja
ele grande e flexível (floppy) ou pequeno e rígido. Os disquetes são
feitos de plástico. São lentos se comparado aos discos rígidos, e pos-
suem pouca capacidade de armazenamento de dados. Mas, em con-
trapartida, são a mídia mais comum e mais barata de armazenamento
que existe no mundo da informática.
Para podermos utilizar os disquetes é necessário termos, instalado em nosso com-
putador, um drive, que nada mais é do que uma leitora de dados. Os drives de disquetes
possuem cabeçotes de leitura e gravação que servem para ler, encontrar e gravar os dados
nos diquetes.

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Podemos conhecer um disquete por sua capacidade de armazenamento. Existem


disquetes com capacidade de armazenamento de apenas 360 Kb e outros de até 2.88 Mb.
Os drives também respeitam esta capacidade de armazenamento e não conseguem ler
disquetes de capacidade de armazenamento maior que o suportado por eles.

= Os discos flexíveis ou disquetes de cinco e um quarto


São tão raros hoje em dia, que é quase impossível encontrar um drive para este
tipo de disquete nos novos modelos de computadores que são vendidos atualmente.
Famosos na “pré-histórica” época do PC-XT, seus drives ocupam um espaço
grande no gabinete (são do tamanho de um drive de CD-ROM) e sua capacidade de ar-
mazenamento é muito pequena. Podem ser de baixa (360Kb) ou de alta (1.2 Mb) capaci-
dade.
Para piorar a situação dos discos flexíveis, eles são os mais frágeis e propensos a
erros. Isto acontece graças à sua estrutura flexível e às suas partes expostas.

Um simples toque de seu dedo em uma parte exposta de um disquete, não importando
quão seca sua pele estiver, terá óleo suficiente para atrapalhar a leitura do drive.
< Os microdisquetes ou disquetes de três polegadas e meia
Estes disquetes, mais modernos que seus antecessores, são menores (seu drive
ocupa menos espaço no gabinete), não são tão flexíveis, têm proteção nas suas partes ex-
postas e possuem maior capacidade de armazenamento. Graças a tantas vantagens sobre
os antigos disquetes flexíveis, já são o tipo de disquete padrão: todo mundo tem pelo me-
nos um drive de disquete de três e meia (como também são conhecidos) em seu gabinete.
Com relação ao armazenamento, também existem os microdisquetes de alta (1.44
Mb) e de baixa capacidade (720 Kb), além de existirem os microdisquetes de capacidade
extra-alta (2.88).

Em síntese: os disquetes podem ser do tipo 5.25” (=) ou de 3.5” (<). Os de maior
capacidade são os menores em tamanho e podem armazenar de 720 Kilobytes até
2.88 Megabytes. Os de menor capacidade são flexíveis, maiores e possuem de 360 Kb até
1.22 Mb de capacidade de armazenamento. Existe o disquete de capacidade extra-alta que
pode armazenar até 2.88 Megabytes, mas este ainda é pouco difundido.

P: Se eu tentar ler os dados de um disquete de 3 e meia de baixa capacidade (720Kb)


em um drive para disquetes também de 3 e meia, mas de alta (1.44 Mb), haverá al-
gum problema?
R: Não. Os drives de disquete lêem os dados de disquete da capacidade que são compatí-
veis (no caso, de 1.44 Mb) e também os disquetes de capacidade menor sem problema
nenhum. Mas se for introduzido um disquete de 2.88 neste drive, não será possível a lei-
tura dos dados, pois a capacidade do disquete está acima do suportado pelo drive de 1.44
Mb.

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Dê vida longa aos seus disquetes!


Os disquetes de 3.5” e os de 5.25” possuem um sistema de gravação parecido: ambos
têm uma camada de material magnético que grava os dados através do magnetismo. Por
isso é desaconselhável colocar disquetes perto de imãs (caixas de som, monitores, etc.),
pois o disquete perde sua capacidade de gravação, além de poder adquirir danos irrecupe-
ráveis.

· Os discos fixos ou Winchesters

Os discos rígidos, discos fixos ou winchesters são discos magnéticos formados por
várias chapas de alumínio que giram em altíssima velocidade. Cada chapa de alu-
mínio tem um cabeçote de leitura que faz a leitura e a gravação de dados. São os discos
com capacidade de leitura mais rápida, além de existirem modelos que ultrapassam um
Gigabyte de capacidade. Ficam localizados geralmente no interior do gabinete e os mais
modernos ocupam o mesmo espaço de um drive de 3.5”.

Um winchester é uma caixa lacrada onde não entra sequer um grão de areia. A dis-
tância entre o cabeçote de leitura e o disco de alumínio é menor que a espessura de
um fio de cabelo. Por isso é lacrado, já que um fio de cabelo numa das chapas poderia
causar um dano irreparável.

Jamais abra seu Winchester! Se você fizer isso, o mínimo que pode ocorrer é seu dis-
co se negar a funcionar.

· Os discos ópticos

Os discos ópticos utilizam a tecnologia do raio-laser. São os Com-


pact Discs (CDs). Eles podem ser apenas de leitura (CD-ROM) ou
regraváveis (CD-WORM).
O CD-ROM (ROM é a sigla de Read Only Memory - Memória a-
penas de leitura) não nos permite gravar nada em seu interior, ape-
nas consultar seus dados.
Os CDs regraváveis ou CD-WORM (WORM é a sigla de Write
Once Memory - Memória de apenas uma gravação) utilizam um drive de CD diferente do
de CD-ROM, onde só se pode consultar os dados. É um drive que permite a gravação
única de dados, ou seja, só pode-se gravar algo no CD-WORM uma vez. Este drive de
CD-WORM é um drive especial que associa o método de gravação dos discos rígidos ao
do raio-laser.
Os CDs possuem grande capacidade de armazenamento (aproximadamente 650
Mb) e é por isso que são muito utilizados como local de armazenamento de fotos e filmes
digitais, além de softwares que necessitam de muito espaço em disco pois são formados
por sons e gráficos muito bem elaborados, como é o caso dos novos jogos e enciclopédias
em CD-ROM.

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Os drives de CD-ROM vêm evoluindo bastante. Existem drives de velocidade


normal, dupla (double speed ou 2x), quádrupla (quad speed ou 4x), sêxtupla (hex speed
ou 6x), óctupla (8x), etc. Quanto mais rápido é o drive de CD-ROM, mais rápido serão
lidos os dados e executados os programas em CD-ROM.

P: Os CDs-WORM são lidos pelos drives de CD-ROM?


R: Sim. O fato de os drives de CD-ROM apenas lerem os dados dos CDs, possibilita
a leitura dos CDs, não importando a procedência do CD de dados.

· A memória RAM

A memória RAM (RAM quer dizer Random Acess Memory - Memória de Acesso
Randômico) é um outro exemplo de local para armazenamento de dados, com uma
simples diferença dos demais: assim que você desliga o computador, tudo que estava ar-
mazenado na RAM é perdido. Ou seja, a RAM guarda uma informação até que o compu-
tador seja desligado ou a tirem de lá.
A RAM não é um disco ou coisa parecida. É formada por um ou mais chips, cha-
mados chips de memória. A sua vantagem, em relação a outras formas de armazenamento
é a velocidade com que as informações são alocadas (armazenadas) e lidas.
A Memória RAM é utilizada pelo processador (chip instalado na placa-mãe) para
armazenar algo entre uma ação e outra. Se a memória está ocupada no momento, ele tem
que esperar um pouco para poder alocar as novas informações. Isso acontece muito rápi-
do, mas, se o computador tem pouca memória RAM, pode parecer, em certas situações,
que o computador está trabalhando a passos de tartaruga.

P: Posso utilizar a RAM para gravar meus documentos feitos no Word?


R: Na verdade, quando você está digitando um documento no Word, por exemplo, o
que você vê na tela já está sendo gravado na memória RAM. Experimente desligar seu
computador, sem salvar seu trabalho em disco e tudo será perdido, pois, como já foi visto,
a RAM serve como uma memória temporária. A não ser que você não queira mais
utilizar seus docs um outro dia, o melhor seria salvá-los (gravá-los) em disco...

Quanto mais memória RAM tem um computador, mais espaço de alocação o pro-
cessador terá disponível, e, consecutivamente, mais rápido o processador executará
suas tarefas. O resultado disso você poderá notar quando rodar um programa em um
computador com apenas 4 Mb de memória RAM e depois rodar o mesmo programa em
um computador com 32 Mb. O desempenho é totalmente diferente.

A Microsoft dita as regras do mercado de hardware.


Como já foi visto, os produtos da Microsoft são os mais utilizados pelo usuário
doméstico. Como a fabricante sempre lança versões mais aprimoradas e complexas de
seus produtos, aumentam as especificações de hardware para poder rodá-los. Ou seja,
quanto mais complexo vai se tornando um software, mais memória RAM, mais espaço no
Winchester e um processador melhor é necessário para rodar a nova versão do programa.
Por exemplo: no lançamento da versão do Windows 3.0, a Microsoft revelou que um
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computador teria que ter 2 Mb de RAM, para poder rodar o Windows em sua plenitude,
além de um Winchester de no mínimo 80 Mb para a instalação do software e seus aplica-
tivos. Vale lembrar que na época eram poucos os computadores com 2 Mb de RAM e o
padrão para um Winchester era ter a capacidade de até 60 Mb (ter um disco rígido de 80
Mb representava apenas um luxo). Isso provocou, na época, uma corrida atrás dos tão
sonhados 2 Mb de RAM e um Winchester maior que dariam as condições ideais para
poder usar o software. Isso obrigou todo mundo a aprimorar seu hardware. Mais recente-
mente, com o lançamento do Windows 95, a corrida atrás de um novo equipamento se
repetiu: foi colocado pelo fabricante que era necessário, para rodar o Windows 95, no
mínimo 8 Mb de RAM e um Winchester de 840 Mb. Mas vale lembrar que esse era o
mínimo. A Microsoft fez o favor de lembrar os usuários que para rodar o software em sua
plenitude, o ideal seria um computador com processador Pentium (um dos melhores pro-
cessadores do mercado, pelo menos até 1996), com 16 Mb de RAM e um Gigabyte de
Winchester. E, assim, repetiu-se a corrida atrás de um novo hardware.
Estes exemplos servem muito bem para demonstrar como a Microsoft controla o
padrão dos computadores domésticos e a cada lançamento de nova versão, o usuário pode
se preparar para por a mão no bolso e aprimorar seu equipamento. Isso, se não quiser ficar
desatualizado em relação ao resto do mundo.

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Capítulo II

- OS CONCEITOS BÁSICOS DO SISTEMA OPERACIONAL -

1. Os drives e arquivos

Os drives, como já foi visto, são os locais onde pode-se ter acesso às informações
armazenadas.
O DOS nomeia os drives através de letras. Estas letras vêm sempre seguidas de
dois pontos (:), sem espaço entre a letra e os dois pontos.
Exemplo: A: B: C: Z:
Assim, cada drive de seu computador ganhará uma letra para representá-lo.

Normalmente o drive de disquete é chamado pelo DOS de “A:” ou drive A, assim


como o Winchester normalmente ganha a letra “C” para representá-lo, sendo cha-
mado de drive C ou simplesmente “C:”.

Os arquivos são uma forma inteligente de se organizar as informações de um dis-


co. Dentro de um arquivo, você poderá colocar textos, figuras, som, etc.
O DOS é quem controla a gravação dos arquivos e permite, através de seus co-
mandos, editá-los, rodá-los (quando forem arquivos executáveis), visualizar seu conteú-
do, mudar seu nome, entre outras ações que serão vistas mais adiante.

1.1 Regras da nomenclatura de arquivos

O arquivo têm uma estrutura básica, no que diz respeito à sua nomenclatura e é
composto de 3 partes:
nome do arquivo . extensão

· nome do arquivo: aceita até no máximo 8 caracteres de comprimento. Os caracteres


permitidos para os nomes de arquivos são as letras A até Z (maiúsculas ou minúscu-
las), os algarismos variando de 0 a 9 e os caracteres especiais $ & @ ! % ` ( ) - < > ^ {
}_.
Como você não poderá nomear seus arquivos:

R M P.DOC - Os nomes de arquivos não podem ter espaços.


“Report”.txt - Os nomes de arquivos não podem conter aspas.
A,B,C,D.EXE - Os nomes de arquivos não podem ter vírgulas.
.TXT - Não existe arquivo sem um nome.

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Arquivo-da-palestra-96.DOC - Exitem muitos caracteres neste nome de arquivo.

· . (ponto): divide o nome do arquivo de sua extensão.

· extensão: é uma série de até 3 caracteres que complementam o nome do arquivo. a


extensão é geralmente usada para indicar as características do arquivo. Por exemplo,
RESUMO.TXT indica que o arquivo é do tipo TeXTo, BW.EXE indica um programa
EXEcutável, APOSTILA.DOC representa um arquivo de DOCumento do Word e as-
sim por diante. As regras de nomeação de arquivos também são válidas para a nomea-
ção das extensões.
Abaixo segue-se uma lista das terminações mais usadas (estas terminações se-
guem uma tendência mundial da indústria de microinformática, mas não constituem uma
padrão oficial):

Extensão Descrição
.BAT um arquivo de lote (BATch)
.BAK um arquivo de BAcKup
.BMP um arquivo de figura Bitmap do Windows
.COM um arquivo de comandos executáveis
.DAT uma arquivo de dados
.DOC um arquivo de documentos
.EXE um arquivo executável
.GIF um arquivo de figura
.HLP um arquivo de ajuda (HeLP)
.INI um arquivo de configurações INIciais de um programa
.LST um arquivo de listagem
.MSG um arquivo de mensagem
.SYS um arquivo de sistema
.TMP um arquivo temporário
.TXT um arquivo de texto
.$$$ um arquivo temporário
.XLS um arquivo de planilha do Excel

1.2 Os caracteres curinga

O caractere curinga é aquele que pode ser usado no lugar de um ou mais caracte-
res dentro de um nome de arquivo. O DOS possui dois caracteres curinga: o * e ?.
O ? pode ser usado para representar qualquer caractere único em um nome do
arquivo.
O asterisco (*) pode ser usado no lugar de um ou mais caracteres (máximo de 8
caracteres). O * pode representar a palavra “tudo” para o DOS (este conceito será melhor
abordado mais adiante, quando conhecermos os comandos mais importantes do DOS).

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2. O prompt do MS-DOS

Prompt quer dizer que o DOS está pronto para receber ordens. Ligue o computa-
dor normalmente (não execute o Windows ou outro software qualquer) e olhe para a tela
do seu monitor. Provavelmente você estará vendo uma série estranha de palavras seguida
de um cursor (é uma barra horizontal que fica piscando e diz para você onde a próxima
letra será digitada), que é mais ou menos assim: C:\>_ .
Este é o prompt ou linha de comando do DOS. Será a partir desta linha de coman-
do que você dirá ao DOS o que quer fazer.

Toda vez que você não estiver usando um software aplicativo, você estará no
prompt do DOS ou, simplesmente, pode-se dizer que você estará “no DOS”

2.1 Entendendo o prompt do DOS

Admitindo-se que o que você está vendo na tela do computador é C:\>, vamos
entender esta sequência estranha de caracteres:

Drive corrente: o prompt do DOS sempre nos apre-


senta o drive em que as ações estão sendo feitas.
Logo que se liga o computador, o padrão é o prompt
estar representando o drive C.
Diretório atual: o diretório atual mostrado na figura
é o chamado diretório raiz, que será abordado mais
adiante.
Símbolo divisor: é um símbolo que tem como fun-
ção separar as informações mostradas no prompt do
que é digitado pelo usuário.
Cursor: pequena barra horizontal piscante.

Nem sempre o prompt do DOS apresenta-se igual ao mostrado acima. Isto graças
às modificações que são possívis de se fazer utilizando-se o comando prompt, a-
bordado com mais profundidade na pág. XX.

2.2 Entrando com comandos a partir do prompt do DOS

Será pelo prompt do DOS que entraremos com comandos. Os comandos são or-
dens que daremos ao DOS para executar uma determinada tarefa e estes podem ser resu-
midos em internos e externos.
Basicamente, os comandos internos são comandos que se instalam na memória
RAM do seu computador desde o momento em que você o liga. Graças a esse comporta-
mento, são chamados de internos.
Os comandos externos são formados por arquivos executáveis que ficam guarda-
dos em disco até que o usuário os utilize.

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Os comandos internos, uma vez carregados na memória RAM, não têm que estar
em nenhum drive para serem executados, coisa que é necessária para a execução de um
comando externo. Como comandos básicos internos e externos a serem estudados por
esta apostila, podemos citar:
COMANDOS INTERNOS DO DOS COMANDOS EXTERNOS DO DOS
COPY TIME FORMAT DELTREE
VOL DIR SYS UNDELETE
TYPE PROMPT CHKDSK TREE
MD RD DISKCOPY MEM
DATE VER DISKCOMP LABEL
CLS RENAME XCOPY RESTORE
DEL PATH
CD
Além dos comandos internos e externos do DOS, vamos ainda estudar alguns dos
utilitários que vêm com o DOS 6.x. São eles:

· MSBACKUP · EDIT
· MSD · QBASIC
· MSAV · SCANDISK
· DOSKEY · DEFRAG

Para entrarmos com os comandos, é só digitar um desses comandos citados acima


e depois teclar ENTER (sempre depois de digitado um comando é necessário teclar EN-
TER para o DOS executá-lo). Note que o DOS não faz restrições quanto ao uso de letras
maiúsculas ou minúsculas no comando.

Para mudar de um drive para outro, digita-se o nome do drive e depois, tecla-se
ENTER (dependendo do teclado, ENTER pode ser chamado de RETURN). Por
exemplo, para ir para o drive E, você deve digitar: “E: [ENTER]” (o “E” não precisa ser
maiúsculo e as palavras que aparecerem entre colchetes não devem ser digitadas).

2.3 Entrando com opções para os comandos do DOS

Geralmente, além de digitarmos um comando, podemos também forçá-lo a com-


portar-se de uma determinada maneira. Esta é a função da opção: impor ao comando que
ele comporte-se da maneira desejada. As opções sempre serão digitadas na linha de co-
mando após o comando e antecedidas por uma barra normal (/).

Ex.: DIR /p [ENTER].


Note que no comando DIR, foi usada a opção /p.

Pode-se usar quantas opções forem possíveis de uma vez só quando estamos en-
trando com um comando na linha de comando do DOS.

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Em caso de dúvida quanto ao uso das opções dos comandos, digite o comando no
qual deseja obter informações e a opção /?, seguida de ENTER. Esta opção fun-
ciona em qualquer comando ou utilitário do DOS.

O BOOT. Boot da máquina é todo o processo pelo qual o computador passa quan-
do é ligado. a primeira coisa que seu computador faz é procurar pelo DOS. Primei-
ro ele procura pelo DOS no drive A (você já notou que a luz de seu drive A acende e apa-
ga quando você liga o computador?) e, depois, procura no drive C (onde geralmente en-
contra o DOS). Se não há nada de errado, você verá no final desse processo o famoso
prompt do DOS.

Force o boot do DOS na hora que você quiser. Para isso tecle na combinação C-
trl+Alt+Delete, segurando-se o Ctrl e o Alt apertados e teclando Del (ou Delete)
uma vez. Se isso falhar, aperte o botão RESET geralmente localizado no gabinete do seu
computador. Vale lembrar que o boot forçado é aconselhável apenas para o caso de o
computador travar (o computador não responder mais aos seus comandos).

© 1996, Rodrigo Maruxo Peres 14


O Básico da Microinformática

Capítulo III

- OS COMANDOS BÁSICOS DO DOS -

Agora que já compreendemos o prompt e como entrar com comandos e suas op-
ções, vamos agora conhecer alguns comandos do DOS, que serão os mais usados
por você.

· Todas as opções que aparecerem entre colchetes (menos o ENTER) são opcio-
nais.
· Se o drive de algum comando não for especificado o DOS assume o drive corrente
(drive que você está utilizando no momento) para executar o comando.
· Geralmente, os comandos do DOS seguem o seguinte formato, chamado de sintaxe:
nome-do-comando [drive:] [parâmetros] [/opções] [ENTER]

1. CLS

O comando CLS (CLear Screen) limpa a tela e posiciona o prompt no canto supe-
rior esquerdo do vídeo.

Uso do Comando: CLS [ENTER]

2. VER

O Comando VER apresenta para o usuário a versão do DOS que ele está utilizan-
do.

Uso do Comando: VER [ENTER]

3. VOL

Este comando mostra o nome de volume (nome ou apelido que se dá ao disco) e o


número de série do disco, se os mesmos existirem.

Uso do Comando: VOL [drive:] [ENTER]


Exemplo de uso do comando: VOL A: [ENTER] - verifica o volume da unidade A

4. LABEL

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O Básico da Microinformática

O comando LABEL cria, altera ou exclui um nome de volume de uma unidade de


disco (drive).

Uso do Comando: LABEL [unidade:] [nome do volume] [ENTER]


Exemplo de uso do comando:
LABEL C: RODRIGO [ENTER] - modifica o volume da unidade C para RODRIGO

Obs: O parâmetro NOME DO VOLUME pode conter até 11 caracteres, sem espaços em branco entre eles.

5. TIME

Exibe e permite que se altere a hora do relógio interno do MS-DOS. Sem nenhum
parâmetro, mostra o horário corrente e solicita um novo. Pressione ENTER para manter a
mesma hora.

Uso do Comando: TIME [hh-mm-ss] [ENTER]


Exemplos de uso do comando:
TIME 15:30 [ENTER] - entra com a hora 15:30 no sistema
TIME [ENTER] - mostra a hora e permite modificá-la

6. DATE

Exibe e permite que se altere a data interna do MS-DOS. Sem nenhum parâmetro,
mostra a data corrente e solicita uma nova data. Pressione ENTER para manter a mesma
data.

Uso do Comando: DATE [dd-mm-aa] [ENTER]


Exemplos de uso do comando:
DATE [ENTER] - exibe a data e permite que a modifique
DATE 21-12-97 [ENTER] - entra com a data 21/12/97 no sistema

7. DIR

Um dos comandos mais utilizados, o DIR mostra os arquivos especificados do


drive solicitado informando nome, extensão, tamanho, data e hora de criação do(s) arqui-
vo(s).

Uso do Comando: DIR [drive:] [nome do arquivo e extensão] [/opções] [ENTER]


Algumas opções deste comando:
/p - quando a listagem é muito longa, efetua uma pausa a cada preenchimento total da
tela
/w - exibe o nome e extensão dos arquivos num formato horizontal

O comando DIR aceita o uso dos caracteres curingas * e ?.

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Exemplos de uso do comando:


DIR [ENTER] - lista os arquivos do diretório e drive corrente
DIR C: /P [ENTER] - lista os arquivos do drive C e efetua pausas
DIR *.DOC [ENTER] - lista todos (* quer dizer “tudo”, lembra?) os arquivos que te-
nham como extensão, a extensão DOC
DIR A:E*.EXE [ENTER] - lista todos os arquivos do drive A que começam com a letra
E e têm a extensão EXE

8. TYPE

Exibe o conteúdo de um arquivo de texto. Se o arquivo estiver em linguagem de


máquina, você visualizará uma série de símbolos sem sentido aparente.
Geralmente, é possível visualizar o conteúdo de arquivos que possuem a extensão
TXT, LST, BAT, BAK, INI, SYS, entre outras.

Uso do Comando: TYPE [drive:] NOME DO ARQUIVO E EXTENSÃO [ENTER]


Exemplos de uso do comando:
TYPE B:BOLA.TXT [ENTER] - exibe o conteúdo do arquivo BOLA.TXT do drive B
TYPE AUTOEXEC.BAT [ENTER] - exibe o conteúdo do arquivo AUTOEXEC.BAT

9. CHKDSK

O comando CHKDSK (CHecK DiSK) verifica e exibe informações de um disco.

Uso do Comando: CHKDSK [drive:] [ENTER]


Exemplos de uso do comando:
CHKDSK D: [ENTER] - exibe informações sobre o disco do drive D
CHKDSK C: [ENTER] - exibe informações sobre o disco do drive C

10. DEL ou ERASE

Estes comando têm a mesma função: excluem um ou mais arquivos de uma uni-
dade.

O comando DEL ou ERASE aceita o uso dos caracteres curingas * e ?.

Uso do Comando: DEL [drive:] ARQUIVO E EXTENSÃO [ENTER]


Exemplos de uso do comando:
DEL *.* [ENTER] - exclui todos os arquivos
DEL EXEMPLO.TXT [ENTER] - deleta o arquivo EXEMPLO.TXT
DEL R*.* [ENTER] - apaga todos os arquivos que começarem com a letra R

Atenção! Tome muito cuidado com o uso deste comando. Só apague os arquivos que
você conhece e sabe que não irá precisar mais.

© 1996, Rodrigo Maruxo Peres 17


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11. UNDELETE

Este comando é a solução para o problema de uma deleção acidental. Utilizando-o


pode-se recuperar um ou mais arquivos deletados. O problema é que nem sempre um ar-
quivo deletado poderá ser recuperado.

O comando UNDELETE aceita o uso dos caracteres curingas * e ?.

Uso do Comando: UNDELETE [drive:] [arquivo e extensão] [ENTER]


Exemplos de uso do comando:
UNDELETE [ENTER] - tenta recuperar todos os arquivos
UNDELETE ROD.EXE [ENTER] - tenta recuperar o arquivo deletado ROD.EXE

12. RENAME ou REN

Estes comando têm a mesma função: ambos dão novo nome para um ou
mais arquivos.

O comando RENAME ou REN aceita o uso dos caracteres curingas * e ?.

Uso do Comando: REN [drive:] ARQUIVO E EXTENSÃO [espaço] NOVO NOME


DO ARQUIVO E EXTENSÃO [ENTER]
Exemplos de uso do comando:
REN EXEMPLO.DOC EXEMPLO.TXT [ENTER] - renomeia o arquivo EXEM-
PLO.DOC para EXEMPLO.TXT
REN C:*.BAT *.TXT [ENTER] - renomeia todos os arquivo do drive C que tenham a
extensão BAT para a extensão TXT

13. RESTORE

Restaura os arquivos de segurança (são cópias de reserva dos arquivos originais


de um determinado programa, com o objetivo de recuperar algum dano que pode ocorrer
com o original) gerados pelo comando BACKUP.

Você raramente usará este comando. Isto porque na versão 6.0 já não existe mais o
comando BACKUP e, consecutivamente, você não precisará usar o RESTORE.

Uso do Comando: RESTORE DRIVE DE ORIGEM [espaço] DRIVE DE DESTINO


[ENTER]
Exemplo de uso do comando:
RESTORE A: C: [ENTER] - restaura os arquivos do drive A para dentro do drive C

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14. PROMPT

O comando prompt permite ao usuário personalizar o prompt do DOS. Para isso,


seria muito útil consultar a lista de opções que acompanham o comando prompt /?.

Uso do Comando: PROMPT [nome que quer para o prompt] [$opções] [ENTER]
Algumas opções deste comando:
$v - mostra, no prompt do DOS, a versão corrente do DOS
$d - mostra a data do sistema
$t - mostra a hora do sistema
$p - mostra o diretório atual do drive corrente
$g - mostra o símbolo >

· O prompt C:\> é feito a partir do comando PROMPT $p$g


· Se você apenas digitar prompt na linha de comando, forçará o uso do prompt
padrão, que é algo como C>

Exemplos de uso do comando:


PROMPT DÊ UM COMANDO [ENTER] - faz com que o prompt exiba a frase DÊ UM
COMANDO
PROMPT $G - faz com que o prompt exiba o símbolo >

15. DISKCOMP

Compara o conteúdo de dois disquetes, procurando saber se o conteúdo de ambos


é exatamente igual.

Uso do Comando: DISKCOMP [drive 1:] [drive 2:]


Exemplo de uso do comando:
DISKCOMP A: B: [ENTER] - compara o conteúdo do disquete do drive A com o do dri-
ve B

16. DISKCOPY

Este comando faz uma cópia idêntica de um disquete para outro do mesmo tipo.

Uso do Comando: DISKCOPY [drive de origem dos dados] [drive de destino] [/opções]
[ENTER]
Algumas opções deste comando:
/v - verifica se os discos estão sendo copiados corretamente
Exemplos de uso do comando:
DISKCOPY A: B: /v [ENTER] - faz uma cópia exata do conteúdo do disquete do drive A
para o do drive B, verificando se não há erro

© 1996, Rodrigo Maruxo Peres 19


O Básico da Microinformática

Se o disco de destino tiver qualquer informação esta será apagada no momento da


cópia.
Se houver algum dano no disquete de origem que faz com que partes do disquete
estejam inutilizadas e estes não são danos físicos, estes danos também serão copia-
dos para o disquete de destino. Para corrigir danos em unidades de disco, consulte o utili-
tário SCANDISK, na página XX.

17. MEM

Mostra a quantidade de memória sendo utilizada pelo sistema e outros programas


e a memória RAM livre.

Uso do Comando: MEM [/opções] [ENTER]


Algumas opções deste comando:
/c - mostra mais detalhes sobre a ocupação da memória RAM
/p - efetua uma pausa
Exemplos de uso do comando:
MEM [ENTER] - exibe a ocupação da memória RAM de uma maneira simplificada
MEM /c/p [ENTER] - exibe a ocupação da RAM mais detalhadamente e com pausa

18. SYS

Copia os arquivos de sistema para o disco definido.

Arquivos de sistema, são os arquivos básicos para o funcionamento do MS-DOS.


São eles: IO.SYS, MS-DOS.SYS e COMMAND.COM. Se você quiser iniciar o
DOS através de um disquete, é necessário que existam estes três arquivos no disquete.

Não apague os arquivos de sistema de seu disco rígido. Se isto acontecer, é melhor
você ter em mãos um disquete de sistema (ver dica do comando FORMAT) para po-
der usar seu computador depois disso.

Uso do Comando: SYS [drive de origem] [drive de destino] [ENTER]


Exemplo de uso do comando:
SYS C: A: [ENTER] - transfere os arquivos de sistema do disco rígido para um disquete
no drive A

19. FORMAT

Para que os cabeçotes magnéticos do drive possam encontrar as informações, os


dados no disquete devem estar armazenados de forma organizada. O comando FORMAT
organiza e prepara um disco para receber informações (geralmente um disco novo, que
vem de fábrica não-formatado).

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O Básico da Microinformática

Se aplicado sobre um disco que já foi formatado e contém informações, o comando


FORMAT apagará seus dados e reformatará o disco. Portanto, muita atenção para
não usar o comando FORMAT acidentalmente no seu disco rígido.

Uso do Comando: FORMAT [drive:] [/opções] [ENTER]


Algumas opções deste comando:
/v:[nome do volume] - especifica o nome do volume do disco a ser formatado
/u - formata um disco incondicionalmente
Exemplos de uso do comando:
FORMAT A:/v:RODRIGO [ENTER] - formata um disquete no drive A e insere a pala-
vra RODRIGO como nome do volume do disco
FORMAT C:/u [ENTER] - formata incondicionalmente um disco no drive C

Um disquete de sistema é um disquete preparado para iniciar o DOS através dele. É


muito útil no caso de ocorrerem problemas com o DOS instalado no disco rígido
que impossibilitem o boot da máquina. O comando FORMAT possibilita a criação de um
disquete formatado contendo os arquivos essencias do DOS (arquivos de sistema) geran-
do, assim, um disquete de sistema. Para ter seu próprio disquete de sistema, digite a partir
da linha de comando do DOS:
FORMAT A: /S /V:SISTEMA [ENTER]
Use de preferência um disco novo, escreva em sua etiqueta “Disquete de Sistema”
e mantenha-o sempre à mão, para o caso de uma emergência.

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