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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – A CARA DE CURITIBA! LEI MUNICIPAL 10.236, DE 130901.


PRÓ-REITORIA DE RECURSOS HUMANOS E ASSUNTOS ESTUDANTIS
COMISSÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
PROGRAMA DE TREINAMENTO EM SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

TREINAMENTO EM SEGURANÇA E MEDICINA


DO TRABALHO, NA UFPR – APOSTILA DO
CURSO

PARTE I – SEGURANÇA DO TRABALHO

2ª EDIÇÃO

CURITIBA, DEZEMBRO 2003


NOVA DATA: 270709

PROFESSOR ELISEU LACERDA


DETF/SCA/UFPR
TREINAMENTO EM SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO NA UFPR– APOSTILA – 1A PARTE: SEGURANÇA 2
PROFESSOR ELISEU LACERDA – ENGENHEIRO DE SEGURANÇA - UFPR: A CARA DE CURITIBA!
UFPR – UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – A CARA DE CURITIBA! LEI MUNICIPAL 10236, DE 130901.

PARA MENÇÃO DESTE, NO TODO OU EM PARTE, EXIGE-SE A CITAÇÃO DA


FONTE: PROFESSOR ELISEU LACERDA

I (A VERDADEIRA) HISTÓRIA
A Universidade Federal do Paraná iniciou o processo de prevenção de acidentes e doenças
ocupacionais quando, em 1982, instituiu uma comissão de alto nível para realizar o “mapeamento
de riscos de insalubridade”, em toda a sua área física, que contava com 24 endereços postais
diferentes, incluindo as suas três áreas rurais: Cangüiri, Rio Negro e S. J. Triunfo. Já no início da
década de 70, alguns professores, em convênio com a Fundacentro, criavam os cursos de
especialização em segurança e em medicina do trabalho. Hoje, um dos convênios é com o
Instituto de Engenharia do Paraná.
A semente germinou, deu frutos: após três anos e seis meses de instituída, a “comissão de
insalubridade”, da qual este autor fazia parte, na condição de Engenheiro de Segurança, entregou
ao Magnífico Reitor o mapa de riscos de insalubridade. Por ele, o Departamento de Pessoal
contemplava o servidor que fizesse jus ao adicional salarial por insalubridade. Apesar de não ter a
atribuição, a comissão orientava os servidores (docentes e técnicos administrativos) quanto à
prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. Na época, foram determinados quatro embargos
de ambientes com riscos desnecessários, na UFPR; só um foi acatado. A Comissão era presidida
pelo Dr. Pirajá, do HC.
A UFPR foi a primeira instituição pública, no Brasil, a pagar o adicional salarial por
insalubridade a trabalhadores rurais (ainda que os nossos não o sejam, até hoje). Também, foi a
primeira a iniciar o processo de criação de SESMT e CIPA (abril 1983), por proposta deste autor,
o que se concretizou alguns anos depois, na segunda metade dos anos 80. Infelizmente, com a
transformação dos servidores para o RJU, sem a necessidade legal daquelas instituições
domésticas, elas foram extintas.
Mas, uma comissão foi criada, mesmo com limitados poderes de ação.
A Universidade crescia. No final da década de 80, a sua área física, o número de
laboratórios, de cursos, de ambientes insalubres e/ou que apresentavam riscos de periculosidade,
eram diferentes de 10 anos atrás. Havia necessidade de um novo trabalho.
Então, solicitei ao Reitor que fosse atualizado o mapa, incluindo os riscos de
periculosidade. Para dar ao levantamento um caráter “mais confiável”, sugeri que eu fosse
acompanhado por um médico do Ministério do Trabalho. Assim foi feito. No início dos anos 90,
após nove meses de trabalho, a Comissão formada pelo Médico Dr. Farid Sabbag, da DRT-PR, e
este autor, entregou ao Reitor o novo mapa de riscos, completo. Em janeiro de 91, a “lei Sarney”
determinava que toda inspeção de local de trabalho, no âmbito do serviço público, fosse realizado
por Médico do Ministério do Trabalho. Era, de novo, o pioneirismo: primeiro mapa de risco
“legalizado”, segundo a lei de janeiro de 1991.
Em 2002, a história se repete e, no início de 2003, era instituída a atual comissão, formada
pelos servidores João Gualberto, Amauri, Silvânia e Eliseu Lacerda.
Em cerca de sete meses, o novo mapa estava pronto e entregue ao MTE, Delegacia
Regional do Paraná, para a homologação, prevista para março de 2004, após análise. Assim foi.
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Faltava a continuidade do processo: a Comissão de Saúde Ocupacional passa a ter caráter


permanente, e estabelece um programa de treinamento a ser oferecido aos servidores, além de
sugerir a formação de 14 comissões setorizadas (também, proposta por este autor) para colaborar
no esforço da prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.
Destarte, inicia-se uma nova fase nesta história de pioneirismo, que começou em
novembro de 1982: agora, uma Comissão é instituída com a função de zelar pela segurança e
saúde dos servidores, dos alunos, e dos terceirizados da UFPR, na questão da prevenção de
acidentes e de doenças ocupacionais.
Entendendo que “segurança é dever de todos”, conclamo os colegas das categorias citadas,
para “arregaçar as mangas” e participarem, todos, desse processo.

II O AMBIENTE DE TRABALHO

Em toda atividade laborativa, por mais simples que seja, ou menor que seja o risco de acidente, há
necessidade de que o servidor esteja sempre atento e cuidando para que não ocorra o acidente.
Além do custo pecuniário (aquele que é representado pelo dinheiro), temos que considerar
o social – e principalmente este. A família sofre tanto ou mais que o acidentado: todo acidente tem
reflexo sobre a vida familiar; os amigos, os colegas de trabalho, também se envolvem direta ou
indiretamente com o acidente.
Sabendo-se que, em qualquer situação, a prevenção tem custo significativamente menor
que o do acidente, é fácil concluir que “prevenir é melhor que remediar”.
Como exemplo disso, citamos: o custo de um acidente grave, com motosserrista, é de
aproximadamente US$12,000.00 , enquanto que o custo operacional (motosserra + motosserrista
treinado + EPI) , em toda a vida útil da motosserra (2.000h), é de cerca de US$ 9,600.00.

A – A RESPONSABILIDADE

Todo ambiente de trabalho oferece condições inseguras ao trabalhador; em maior ou menor grau,
os riscos estão presentes, ainda que de forma quase imperceptível.
Negligenciar esta questão é assumir, também, a responsabilidade do acidente. E a
responsabilidade, no caso, não é apenas do Engenheiro, ou da Comissão de Saúde Ocupacional.
Quando um servidor percebe um risco, e não toma providências para controlá-lo (comunicação à
Chefia, por exemplo), ficando comprovado o seu conhecimento, ele, o servidor, pode ser
responsabilizado (como solidário), também, por um acidente que venha a ocorrer:
"SEGURANÇA É DEVER DE TODOS".
B – A CLASSIFICAÇÃO
Quanto aos riscos oferecidos, os ambientes de trabalho são classificados da seguinte forma:

1- PRATICAMENTE SEM RISCO

2- CONDIÇÕES PERIGOSAS

3- RISCOS DE INSALUBRIDADE estes três podem ocorrer simultaneamente

4- RISCOS DE PERICULOSIDADE

1- Não há ambiente de trabalho totalmente seguro. Nesse primeiro caso, ocorrem alguns
tipos de riscos, quase imperceptíveis. Como exemplos, podemos citar:
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uma sala de aulas


escritório de contabilidade
o gabinete do Professor
a secretaria do departamento
serviços burocráticos, em geral, etc.

2- O ambiente que oferece "condições perigosas", é assim classificado quando os


servidores se expõem demasiadamente a riscos de acidentes e/ou doenças ocupacionais, sem, no
entanto, se caracterizarem como "riscos de insalubridade ou de periculosidade”, que são uma
classificação de ordem legal, para fins de percepção dos respectivos adicionais salariais.
Assim, podemos citar alguns exemplos:

trabalho dentro do bosque (trabalho florestal)


piso escorregadio
trabalho em plataformas (em alturas) acima de 2,0m
trabalho no campo (trabalho agrícola)
motorista, e outros.

3- É assim classificado o ambiente onde ocorre qualquer forma de insalubridade:

trabalho com agro-químicos e afins


ambientes muito ruidosos
trabalho com computador (digitador)
ocorrência de temperaturas extremas
a maioria dos laboratórios
biotérios
radiações não ionizantes
radiações ionizantes (*)
umidade no piso
trabalho com produtos químicos em geral
vibrações mecânicas
pressões anormais, etc.
(*) - Legalmente, a radiação ionizante, por exemplo, os Raios-X, gera condição de
periculosidade.

4- É assim classificado o ambiente onde ocorre qualquer forma de periculosidade:

explosivos
líquidos (que geram gases) explosivos (*)
eletricidade
GLP (**)
ambiente com possibilidade de explosão.

(*) – em volume igual ou acima de 200 litros;


(**) - em peso igual ou acima de 135 quilos.

OBS.: Pode ocorrer de um ambiente não ser insalubre/periculoso, mas determinada atividade ali
oferecer o(s) risco(s).
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C - O PAGAMENTO DO ADICIONAL SALARIAL

É devido, quando o servidor se expõe a um dos tipos de riscos, em um ambiente de trabalho:


Insalubridade ou Periculosidade; ocorrendo os dois, simultaneamente, optará por um deles.

C.1- INSALUBRIDADE
Dependendo do agente, a sua concentração, a forma de ocorrência e outros fatores,
os Riscos de Insalubridade são classificados, legalmente, em:

Insalubridade Grau Pequeno, ou Mínimo


Insalubridade Grau Médio
Insalubridade Grau Máximo
O direito ao adicional depende do nível de ocorrência e o tempo de exposição ao risco.

C.2- PERICULOSIDADE
Independente do agente e do tempo de exposição, estando o servidor na "área de risco”, terá
direito a receber o adicional.

D-) O TRABALHO DO MENOR

Considerando-se a provável presença de menor de idade no âmbito físico da UFPR –


alunos, estagiários e/ou terceirizados - abordemos a questão.
O menor de 18 anos não poderá exercer qualquer atividade laborativa em ambiente
(ou trabalho) classificado como "insalubre" ou "com risco de periculosidade", nem se expor a
condições perigosas com risco de morte; mesmo à "insalubridade noturna" o menor não poderá se
expor. O Decreto no 6481, de 120608, estabelece 93 atividades vetadas a menores de 18 anos,
atualizando o texto da Convenção no 182, da OIT. Aqui, cabem algumas considerações:
Não se deve desestimular o menor ao trabalho; ao contrário, o menor deve exercer uma
atividade laborativa, principalmente junto aos seus familiares (por exemplo, na área rural)
sentindo-se útil, como qualquer outro membro da família; o trabalho engrandece o ser humano e o
ajuda na formação do seu caráter. Para maior de 14 anos, todo trabalho a ele indicado, deverá ser
remunerado.
O menor precisa dedicar o seu tempo diário a:

- sono
- alimentação
- estudos
- lazer
- brincadeiras, distração
- trabalho
- atividades espirituais
- outras ocupações igualmente positivas e objetivas.
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Impedi-lo ao trabalho, é concorrer para o comprometimento no seu crescimento físico,


mental e intelectual. Entretanto, devemos ressaltar que a carga excessiva de qualquer das
ocupações diárias mencionadas gera efeitos negativos.

Desde que:

a- compatível com:
- a idade;
- o desenvolvimento físico;
- a capacidade mental e intelectual;
b- não interfira nas outras necessidades diárias;
c- com respectivo nível de responsabilidade (para cada faixa etária);
d- o ambiente não apresente riscos de insalubridade ou periculosidade;
e- não ofereça “condições perigosas”, com risco iminente de morte;
e- não seja realizado no período noturno (no vespertino, sim);
f-- não seja atribuído "como castigo”,
o trabalho pode e deve fazer parte do "dia a dia" do menor de 18 anos.

Algumas das 93 atividades vetadas a menores de 18 anos, segundo o Decreto


6481, de 120608:

01- na direção de tratores e máquinas agrícolas


02- na produção de cana-de-açúcar, fumo, algodão, sisal e abacaxi
03- na industrialização de fumo e da cana-de-açúcar
04- na pulverização, no manuseio e na aplicação de agroquímicos
05- em estábulos, cavalariças, currais, estrebarias ou pocilgas
06- em silos de estocagem de grãos
07- na extração e no corte de madeira
08- em atividades que exijam mergulho
09- na extração de pedras, areia e argila
10- na construção civil pesada
11- em borracharias
12- em trabalhos domésticos
13- em escavações, subterrâneos, pedreiras, garimpos, minas em subsolo e a céu aberto
14- em sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.

E – COMPETÊNCIAS

Compete ao servidor estar atento para que a instituição não exponha, desnecessariamente, os seus
empregados, ou quem lhe preste serviços, a riscos de qualquer natureza, não permita que menores
de 18 anos exerçam qualquer atividade vetada a eles, segundo a Convenção 182 da OIT, e que
sejam observadas as normas de segurança ditadas pelo Ministério do Trabalho e do Emprego, bem
como as Normas Técnicas emanadas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (por
exemplo: NBR-14.280), referentes à segurança do trabalho. Isto se aplica, também, aos
acadêmicos da instituição.
Ao mesmo tempo, torna-se co-responsável (solidário) por toda e qualquer
ocorrência de acidentes ou doenças do trabalho, o servidor que negligenciar estas questões; quanto
aos acidentes "de trajeto", a instituição deve orientar no sentido da prevenção, e cuidar no
atendimento - por exemplo, na emissão da CAT.
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Finalmente, cabe ao servidor cuidar para que todo colega de trabalho seja tratado
como ser humano, com direitos e deveres inerentes à sua atividade laborativa.

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III OS RISCOS PROFISSIONAIS


1 - Inicialmente, estudemos as diversas classificações dos acidentes de trabalho:
Quando ocorre um acidente qualquer, no trânsito, por exemplo, o jornal noticia a ocorrência,
seguindo normas internacionais, oferecendo todas as informações necessárias aos seus leitores:
"...acidente com ônibus na BR-116 - ...às 9 horas da manhã, ...devido à pista escorregadia, na
altura do km 25, trecho Curitiba/São Paulo, ...causando ferimentos graves em três passageiros
e a morte de fulano de tal, 32, casado, dois filhos...", etc. Aqui, o jornal menciona os principais
dados do acidente, suas causas e conseqüências.
Igualmente, quando ocorre um acidente de trabalho, este deve ser classificado de tal forma
que possa oferecer todas as informações possíveis e necessárias para o seu entendimento.
1.a. Quanto às Causas Gerais (ver página 16):

⇒ Ato Inseguro;
⇒ Ambiente Inseguro;
⇒ Fator Pessoal Inseguro;
1.b. Quanto ao Tipo de acidente:
⇒ queda de pessoas
⇒ batida por queda de objeto
⇒ pisar sobre, tropeçar ou bater contra
⇒ prensagem em ou entre
⇒ sobre-esforço ou movimentos vigorosos
⇒ exposição ou contato com temperaturas extremas
⇒ exposição ou contato com corrente elétrica
⇒ exposição ou contato com substâncias perigosas
⇒ exposição ou contato com radiações
⇒ outros tipos de acidentes.
1.c. Quanto ao Agente Material envolvido:
⇒ máquinas, motores, transmissões, etc.
⇒ equipamentos de elevação e/ou transporte
⇒ outros equipamentos: vasos sob pressão, fornalhas
⇒ componentes do edifício: escadas, rampas, etc. materiais, substâncias, radiações
⇒ ambiente de trabalho: interno, externo, subterrâneo
⇒ outros agentes.
1.d. Quanto à questão "Lesão":
⇒ sem lesão
⇒ com lesão.
1.e. Quanto à questão "Afastamento" (quando “com lesão”):
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⇒ sem afastamento
⇒ com afastamento: até 15 dias
mais de 15 dias

1.f. Quanto à Natureza da Lesão:


⇒ fraturas, deslocações, torções, luxações
⇒ choques e lesões externas
⇒ amputações
⇒ outros ferimentos
⇒ lesões superficiais
⇒ contusões e esmagamentos
⇒ queimaduras
⇒ asfixias
⇒ efeitos elétricos da corrente
⇒ efeitos da radiação
⇒ múltiplas lesões de diferentes naturezas
⇒ efeitos da temperatura
⇒ envenenamento agudo, etc.
1.g. Quanto à Parte do Corpo atingida:
⇒ cabeça e pescoço...................................................9% e 1%
⇒ tronco: frente e costas........................................18% e 18%
⇒ membros superiores..............................................9% e 9%
⇒ membros inferiores............................................18% e 18%
⇒ localizações múltiplas
⇒ lesões gerais
⇒ lesões em locais não especificados.

1.h. Quanto à questão “Óbito”:


⇒ com morte
⇒ sem morte.
1.i. Quanto ao Local da ocorrência:
⇒ de trajeto
⇒ no local de trabalho:
* típico (no posto de trabalho; exercendo a sua função)
* em outra função.
1.j. Quanto ao Efeito da lesão:
Temporário Parcial
Permanente Total
1.k. Outras classificações:
⇒ sexo
⇒ idade
⇒ habilidade
⇒ experiência
⇒ antecedentes
⇒ tempo de ocupação na tarefa
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⇒ hora do dia, dia da semana, dia do mês, mês do ano, etc.


2- A classificação dos Riscos Profissionais:
.
Conceito de Riscos Profissionais: “São aqueles decorrentes de condições inseguras ou precárias
de trabalho, e inerentes ao ambiente, ou ao processo” (incluindo, aí, o trabalhador).
Inerentes ao ambiente (normalmente, geram doenças): por agentes físicos, químicos e biológicos.
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Inerentes ao processo (normalmente, geram acidentes): por agentes materiais e pessoais.

Classificação:
2.a- Quanto à sua natureza
2.b- Quanto à forma de ocorrência
2.c- Quanto à forma de agressão
2.d- Riscos ergonômicos
2.a. Aqui, estuda-se a natureza dos agentes geradores dos riscos:
a.a- Riscos de Ambiente:
⇒ agentes físicos
temperaturas extremas
pressões anormais
vibrações mecânicas excessivas:
• localizadas (motosserras, etc.)
• de corpo inteiro (tratores, etc.)
radiações:
• ionizantes (raios-x, etc.)
• não ionizantes (solar, laser, etc.)
ruídos elevados
umidades.

⇒ agentes químicos
⇒ classificação física: (a forma como os agentes químicos se apresentam)
1) aerodispersóides:
• Poeiras
• fumos
• fumaças
• névoas
• neblinas
2) gases
3) vapores
4) líquidos
5) sólidos

⇒ classificação fisiológica: (pela forma como atuam no organismo)


• irritantes (amoníaco, acroleína, etc.)
• asfixiantes (metano, monóxido de carbono, etc.)
• narcóticos (éter etílico, acetona, etc.)
• intoxicantes sistêmicos (clorofórmio, benzeno, álcoois,
cianureto,
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chumbo, mercúrio, etc.)


• material particulado (com ação alergizante e/ou irritante): poeiras
de sílica livre, de carvão, de diversas madeiras, polens, etc.

⇒ agentes biológicos
vírus, bactérias, fungos, bacilos, etc.
a.b. Riscos de Execução:
⇒ agentes materiais (EPI inadequado, condições do edifício, equipamento obsoleto,
ferramenta defeituosa, sinalização incorreta, etc.).
⇒ agentes psíquicos ou pessoais - decorrentes de inadaptações - (vigor físico, pressa,
nível mental, treinamento, conhecimento, etc.).
2.b-. Quanto à forma de ocorrência:
⇒ reais
⇒ potenciais.

2.c. Quanto à forma de agressão (aspectos legais):


⇒ De insalubridade:
• grau mínimo (ou pequeno)
• grau médio
• grau máximo.

⇒ De periculosidade
(para o eletricitário, observar tempo de exposição).

ATENÇÃO: SEGUNDO DISPOSITIVO LEGAL, CABE À CHEFIA ADMINISTRATIVA


IMEDIATA A RESPONSABILIDADE DA INFORMAÇÃO DA FUNÇÃO DO SERVIDOR
SOB AS SUAS ORDENS, E QUAL O SEU AMBIENTE DE TRABALHO, PARA SER
PROCESSADO O PAGAMENTO DO ADICIONAL, RESPONDENDO PELA OCORRÊNCIA
DE PAGAMENTO INDEVIDO.

2.d- Riscos Ergonômicos:


(ocorrem quando da adaptação do trabalho ao homem)

⇒ fatores individuais
formas, dimensões do corpo humano
habilidades, etc.

⇒ fatores ambientais
ruídos, vibrações, outros agentes
formas, pesos dos objetos
distância de um painel
altura da mesa, etc.
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⇒ fatores operacionais (surgem com a execução do trabalho)


ritmo de trabalho
jornada, tempo de execução
posição de trabalho, etc.

3 - Classificação dos principais riscos, em grupo, de acordo com a sua natureza,


e a padronização das cores correspondentes (NR-5, Tabela 1, Anexo IV):

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Quadro 02 - NR-5, Tabela 1, Anexo IV


GRUPO I GRUPO II GRUPO III GRUPO IV GRUPO V
(verde) (vermelho) (marrom) (amarelo) (azul)
riscos físicos: riscos químicos: riscos riscos ergonômicos: riscos de acidente:
ruídos agro-químicos biológicos: posição incorreta arranjo físico
vibrações produtos vírus prog.trab.inadequada EPI inadequado
radiações veterinários bactérias jornada prolongada ferram.defeituosa
umidades prod.químicos fungos atos repetitivos engrenag.expostas
etc. fertilizantes insetos etc. etc.
etc. etc.

IV USO DE CORES E SIMBOLOS, NA SEGURANÇA DO TRABALHO

Internacionalmente, há normas de usos de cores e símbolos adotados em segurança.

1- As cores e os símbolos:

Quadro 03 - Simbologia e cores, e os seus significados


COR SIGNIFICADO SÍMBOLO
amarela e negra, alaranjada obstáculo triângulo
verde segurança e primeiros socorros cruz
vermelha incêndio quadrado
azul precaução círculo
branca, negra, cinza elementos de ordem e limpeza estrela
violeta radioatividade trevo
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2- COR NA SEGURANÇA DO TRABALHO (REF. TREINAMENTO EM SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO NA UFPR– APOSTILA – 1A PARTE: SEGURANÇA
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NORMA ABNT - NBR 7195/82; NR-26)
Quadro 04: Resumo de algumas Normas:
COR EMPREGO EXEMPLOS
vermelha Prevenção e combate de incêndio. Usada Cx. de alarme; hidrante; bomba de incêndio; sirene de alarme; extintor e sua localização; localização de
excepcionalmente com sentido de advertência de mangueira; balde de areia ou água; tubulações; válvulas e hastes do sistema de aspersão de água; porta de
“PERIGO”. saída de emergência; botão interruptor de circuito elétrico para parada de emergência; mangueira de acetileno
LARANJA Canalização contendo ácido; botão de arranque de Partes móveis e perigosas de máquinas e equipamentos; partes internas das guardas de máquinas que possam
segurança ser removidas ou abertas; face interna de cx. protetora de dispositivos elétricos; face externa de polias e
engrenagens.
AMARELA Indica “CUIDADO”. Canalização com gases não Partes baixas de escadas portáteis; corrimões; pisos e partes inferiores de escadas que apresentem perigo;
liquefeitos. espelhos de degraus de escadas; bordos desguarnecidos de abertura no solo e de plataformas que não
possam ter corrimões; vigas de baixa altura; cabinas, caçambas, vagões, reboques; pilastras, vigas,
postes, colunas e partes salientes de estrutura em que se possa esbarrar.
VERDE Caracteriza “SEGURANÇA”: emblemas de Mangueira de oxigênio (solda oxiacetilênica); cx. de equipamento de primeiros socorros; chuveiro de
segurança; localização de EPI; canalização de água. segurança; lavolhos; avisos de segurança; saída que não seja de emergência.
AZUL Canalização: ar comprimido. Indica “CUIDADO”, avisos: elevadores; entradas para cx. subterrânea; tanque; forno; caldeira; cx. de controle elétrico; estufa;
ficando o seu emprego limitado a avisos contra o uso válvula; andaime; escada.
e movimentação de equipamento que deve
permanecer fora de serviço; empregada em
advertência a ser localizada nos pontos de comando
de partida ou fonte de energia.
PÚRPURA Indica PERIGO proveniente de radiações Portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam materiais radioativos ou
eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares. contaminados pela radioatividade.
BRANCA Passadiço e corredores de circulação por meio de Localização de coletores de resíduos; de bebedouros; áreas em torno de equipamentos de socorro de
faixas; direção e circulação, por meio de urgência; áreas destinadas a armazenagem.
sinais.
PRETA Canalizações de inflamáveis e dispositivos e alta Indica coletores de resíduos. É usada em substituição ao branco, ou combinado com este, quando as
viscosidade (óleo lubrificante, asfalto, piche, etc.). condições locais o aconselham.
LILÁS Canalização com álcalis. As refinarias poderão usar ---
o lilás para identificação de lubrificantes.
CINZA CLARO Canalização em vácuo. ---
CINZA ESCURO Eletrodutos. ---
ALUMÍNIO Canalização: gases liquefeitos de petróleo (GLP). Inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade: diesel, gasolina, querosene, etc.
MARRON Material fragmentado, como partículas de madeira. ---
PALAVRAS DE ADVERTÊNCIA: PERIGO (PARA INDICAR SUBSTÂNCIAS QUE APRESENTEM ALTO RISCO)
CUIDADO (PARA INDICAR SUBSTÂNCIAS QUE APRESENTEM RISCO MÉDIO)
ATENÇÃO (PARA INDICAR SUBSTÂNCIAS QUE APRESENTEM RISCO LEVE)

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V CONCEITOS DE ACIDENTES DO TRABALHO E DE DOENÇA OCUPACIONAIS

A - ACIDENTES DE TRABALHO
Há três conceitos correntes de acidentes de trabalho:
A.1- Do ponto de vista GERAL, "acidente de trabalho é um evento casual, danoso para a
vida ou para a capacidade laborativa do empregado, e relacionado com o trabalho".
Este conceito considera que o acidente ocorre por acaso, e só é classificado como acidente
se o evento causar lesões graves no trabalhador, e diretamente relacionado com o trabalho. Portanto,
desconsideremos este conceito.
A.2- Do ponto de vista LEGAL, "acidente de trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do
trabalho, a serviço da empresa, e que provoque lesão corporal, perturbação funcional, ou doença,
que cause a morte, ou perda ou redução, temporária ou permanente, da capacidade ao trabalho”.
Este conceito é "adotado" pelo Estado (poder público) e não leva em consideração os eventos
que resultem em lesões leves, ou apenas danos materiais e/ou perda de tempo. Entretanto, e
interpretando o texto legal, o Prof. Roberto Riva de Almeida, no seu trabalho "Introdução à Engenharia
de Segurança do Trabalho", transcreve, na página 11, excertos da Norma Brasileira NB-18. (O texto
atualizado está inserto na Norma da ABNT, NBR-14280).
Anteriormente, ainda na página 11, anota uma "observação" a respeito do assunto, referindo-se a
dispositivos legais devidamente citados (o grifo e o comentário são nossos):
"Observação: nos períodos destinados à refeição ou ao descanso, ou por ocasião da satisfação de outras
necessidades fisiológicas, no local de trabalho ou durante este, o empregado será considerado a
serviço da empresa". Por exemplo: o operador da motosserra recebe a sua alimentação "no mato" e, ali,
almoça; cai um galho de árvore em sua cabeça, durante o almoço...trata-se de um acidente de
trabalho. O refeitório de uma empresa não é local de trabalho, mas o acidente ocorrido no percurso
local de trabalho x refeitório é acidente de trabalho. Se o refeitório estiver no local de trabalho, é
acidente de trabalho, durante a refeição.
"O empregado não será considerado a serviço da empresa, quando:
a- fora da área da...
b- em estacionamento proporcionado pela empresa para o seu veículo, não estando exercendo
qualquer função do seu emprego;
c- empenhando atividades esportivas patrocinadas pela empresa (a "pelada" da hora do almoço,
por exemplo, ou outras, em torneios patrocinados pela empresa), pelas quais não receba qualquer
pagamento direta ou indiretamente.
d- embora residindo em propriedade da empresa, esteja exercendo atividades não relacionadas com o
seu emprego;
e- envolvido em luta corporal..."(desde que gerada por questão não inerente ao seu trabalho).
Em qualquer situação, estando o trabalhador, ou qualquer pessoa, na área física da empresa, com
o consentimento do proprietário, e houver o acidente em decorrência de condições inseguras
(ambiente inseguro), cabe à empresa o ônus do reparo ao dano físico, material ou outro.

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A.3- Do ponto de vista TÉCNICO, "acidente de trabalho é toda ocorrência, inesperada ou não, que
interfere no andamento normal do trabalho, causando perda de tempo e/ou danos materiais e/ou
lesão no trabalhador, ou as três coisas, simultaneamente".

Apesar de mais abrangente, este conceito também incorre em erros: "toda" pode incluir uma
simples interrupção não causada por acidente ou incidente; também, pode ocorrer um acidente de trajeto
que não interfira no andamento normal de trabalho; mas é, sem dúvidas, o conceito que todo servidor
público deve adotar.
Segundo as estatísticas, 90,9% dos acidentes provocam apenas perda de tempo e/ou danos
materiais; 8,8% provocam lesões leves, e apenas 0,3% provocam lesões graves ou morte. Isto significa
que apenas cerca de 3% dos acidentes ocorridos "aparecem" nas estatísticas oficiais (acidente do ponto
de vista Legal).

A guisa de sugestão: a metodologia de levantamento de dados e a forma de exposição dos


resultados devem ser alteradas, na questão de "número de dias sem acidentes, com perda de tempo",
normalmente colocado em placas, na entrada da empresa.
Primeiramente, devemos abolir o "no de dias" como elemento de análise: o mais correto e lógico
é considerarmos o No DE HORAS TRABALHADAS, sempre. Assim, para efeito comparativo, temos
condição de avaliação da empresa. Por exemplo: empresa A está há 120 dias sem acidentes, com perda
de tempo, enquanto a empresa B está há 65 dias. Não sabemos qual empresa apresenta melhor
desempenho na prevenção de acidentes.
Em segundo lugar, temos que adotar outro conceito de perda de tempo. Segundo as Normas, o
acidente é considerado "com perda de tempo" quando o acidentado não trabalha "no dia seguinte" ao do
acidente ("um dia ou mais afastado"). Entretanto, o mais lógico é considerarmos "com perda de tempo"
o acidente em que o trabalhador fique 1 HORA OU MAIS, AFASTADO. Não é com base neste
critério que calculamos os custos diretos do acidente? Por que não, a sua freqüência e a sua
gravidade? Ou o "conceito do ponto de vista Técnico" não tem valor para nós?
Com esta metodologia e este novo conceito, dificilmente veríamos alguma empresa "estampar" na sua
placa, por exemplo, "120 dias sem acidente com perda de tempo!" As novas informações seriam mais
próximas da realidade. E os técnicos e os trabalhadores (talvez) se empenhassem mais na prevenção de
todo e qualquer tipo de acidente! Urge alterarmos as normas internacionais.

B - DOENÇAS DO TRABALHO

Há um conceito de doenças do trabalho, a ser observado:

"Doença Ocupacional (do Trabalho) é aquela adquirida pelo trabalhador, em contato com
fonte potencial, no exercício do trabalho, desde que não seja típica de determinada faixa
etária" (e que não se caracterize como endêmica).
A lista de agentes patogênicos causadores de doenças profissionais, ou do trabalho, encontra-se nas
páginas 200 a 273, da publicação do Regulamento da Previdência Social (MPAS), Decreto no 3048, de
06/5/99.
As doenças podem ser "ocupacionais" e "não ocupacionais". Alguns exemplos:
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1- Doenças Ocupacionais:
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D.O.R.T. - Distúrbios Osteomusculares Relacionados com o Trabalho (o mesmo que DMRT):


tendinite, miosite, tenossinovite, bursite, síndrome do túnel do carpo, sinovite, epicondilite lateral,
síndrome do desfiladeiro, e muitos outros;
P.A.I.R. - Perda Auditiva Induzida pelo Ruído;
Pneumoconiose - estado mórbido, conseqüente da aspiração de certas poeiras (asbestose, silicose,
etc.);
Intoxicação por agro-químicos;
Saturnismo: doença ou envenenamento no trabalho com chumbo e seus compostos (pinturas,
tipografia, etc.); o mesmo que plumbismo;
Hidrargirismo: intoxicação por mercúrio e seus sais;
Benzinismo - envenenamento por benzina ou qualquer dos seus compostos; uma das mais perigosas
doenças ocupacionais;
Ainda: tuberculose, esquistossomose, dengue, câncer, AIDS, malária, cólera, e muitas outras.

2 - Doenças não ocupacionais: Caxumba, sarampo, coqueluche, e outras.

Para o servidor público, independente da conceituação que o Estado apresente, é fundamental que
toda e qualquer doença que possa atingir o trabalhador ou a sua família deve ser prevenida.
A propósito, destacamos que vacina é EPI: em ocorrendo o risco, o trabalhador será vacinado "por
conta da empresa". Para o caso da vacina, é acrescentada uma, no rol das “condições mínimas para o
uso de EPIs”: o médico deve definí-la como necessária, eficaz e não cause efeitos colaterais sérios. Para
a área rural a aplicação da vacina contra tétano é obrigatória.

Lembramos que, em casa, os acidentes e as doenças que soem ocorrer, atingem mais as crianças e os
idosos (que, normalmente, não estão no mundo de trabalho), mas interferem diretamente na vida do
trabalhador, dentro da empresa. Assim, além do aspecto humano (preocupação imediata) devemos
considerar o desempenho do trabalhador (preocupação mediata). E o cliente, figura central de todo o
processo empresarial, estará bem atendido. Isto é boa qualidade na produção! Isso se aplica à nossa
instituição.
VI O QUADRO DE METABOLISMO
Há um ditado popular que diz: "gasto no armazém... economia na farmácia"; e é verdade. Uma
alimentação sadia e equilibrada é o ponto de partida para a prevenção de doenças e de acidentes. Não
cabe aqui, estabelecer para o "servidor" a dieta alimentar adequada para o seu trabalhado na instituição.
É função do Nutricionista. Mas, a ele, "servidor", está a tarefa de zelar para que o seu colega esteja bem
alimentado.
Cada atividade laboral vai gerar um quadro de metabolismo correspondente. Em função deste quadro,
da idade do trabalhador, o seu peso, o clima, e outros fatores, o Nutricionista programará o serviço de
alimentação equilibrada.
Internacionalmente, e em função do quadro de metabolismo apresentado, o trabalho é classificado em:

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a- MUITO GRANDE – 3 a 4
vezes o esforço físico
b- GRANDE -2a3
vezes o esforço físico
c- MODERADO - no
limite do esforço físico
d- PEQUENO - abaixo do
limite
OBS.: OS ALUNOS DVERÃO APRESENTAR EXEMPLOS PARA CADA CLASSE

Um exemplo de "Quadro de Metabolismo": (em parte, extraído da NR-15)

Quadro 5 - Quadro de metabolismo


TIPO DE ATIVIDADE kcal/ht
1 - Sentado, em repouso: 100
2 - Trabalho leve (Pequeno):
a - sentado, movimentos moderados com braços e tronco (ex:
datilografia) 125
b - sentado, movimentos moderados com braços e pernas (dirigir
automóvel) 150
c - de pé, trabalho leve em máquinas ou bancada, principalmente com os
braços 150
3 - Trabalho Moderado:
a - sentado, movimentos vigorosos com braços e pernas 180
b - de pé, trabalho leve em máquinas ou bancada, e com alguma
movimentação 175
c - de pé, trabalho moderado, em máquinas ou bancada e c/alguma
movimentação 220
d - em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar 300
4 - Trabalho pesado (Grande):
a - trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar peso (por
exemplo, remoção com pá) 440
b - trabalho fatigante 550
c - de pé, uso de motosserras em derrubadas, com movimentação para
desgalhamento e traçamento - trabalho fatigante 480
5 - Trabalho muito fatigante (Muito grande):
a - de pé, uso de motosserras em derrubadas, desgalhamento,
traçamento e com movimentos para a tarefa de empilhar as toras 590
VII AS CAUSAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO
Com raríssimas exceções, todo acidente é causado; e estas causas são:

a- Ato Inseguro........................80 a
88% das ocorrências;
b- Ambiente Inseguro..............12 a
20% das ocorrências;
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c- Fator Pessoal Inseguro........cerca de


2%.

Alguns autores optaram por não adotar esta classificação; mas, é a melhor.
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Os exemplos (o texto apresentado abaixo, exige a devida explicação, que é dada em sala):
ATO INSEGURO:
pressa;
brincadeiras;
risco calculado (o principal);
sem EPI, quando necessário;
EPI inadaptado ou sem condições de uso;
não observar as normas técnicas de segurança;
dirigir em alta velocidade;
tratorista: não observar limites de declividade;
dirigir embriagado;
não obedecer a sinalização;
fumar, beber ou comer, ao aplicar agroquímicos;
fumar, ao abastecer veículos;
usar ferramentas defeituosas ou inadequadas;
falta de atenção no serviço;
insistir na execução do serviço, sem o necessário conhecimento;
retirar o necessário EPC de um equipamento ou ambiente;
executar o serviço, com má vontade;
outras situações.
AMBIENTE INSEGURO:
equipamento ou ambiente sem o EPC necessário;
piso escorregadio;
ferramentas defeituosas;
ruído excessivo;
iluminamento insuficiente e/ou inadequado;
vibração excessiva;
layout inadequado;
sinalização incorreta;
uso incorreto das cores, em desobediência às normas técnicas;
sobrecarga em instalações elétricas;
temperaturas muito baixas ou elevadas;
engrenagens expostas;
trator sem EPcC;
EPI inadequado;
aplicador de agroquímico com vazamento;
ambiente mal arejado;
extintor com prazo de validade vencido;
carroçaria imprópria ao transporte de pessoal;
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áreas de risco: explosão, eletricidade, etc.;


radiação: ultravioleta, laser, microondas, X, outras
presença de animais: biotérios, tratamento de, etc.;
o bosque: queda de galhos, animais, outros elementos perigosos;
outras situações.

FATOR PESSOAL INSEGURO:


Mal-estar súbito;
desmaio;
alguma limitação momentânea ao trabalho;
outras situações inesperadas.

É oportuno lembrar que:

a- O acidente gerado por ato inseguro “penaliza” o causador. O servidor que causa um acidente pode ser
alvo de uma competente sindicância.
b- A instituição responde por todos os acidentes que ocorrerem por ambiente inseguro, inclusive em se
tratando de ambiente natural, tido como ambiente de trabalho. A iniciativa de “cobrar” de quem gerou
ou concorreu para a condição do risco ambiental, é uma questão a ser analisada em outra esfera, e
objeto, também de sindicância. A ação depende da gravidade ou das conseqüências do acidente.
c- O Laudo conclusivo, que vai subsidiar o processo (sindicância) deve ser emitido por profissional
legalmente habilitado: Engenheiro de Segurança ou Médico do Trabalho.
d- Independente do aspecto legal quanto ao Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA –
este deveria ser instalado na Universidade.
e- O mesmo se aplica ao Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP.
f- Quanto à CIPA e ao SESMT, é inadmissível o descaso do legislador. A instituição tem procurado
realizar o trabalho através de comissões, criadas com funções específicas, para cumprir as finalidades
daquelas organizações domésticas das empresas que contratam empregados, sob o regime celetista.
Exceção feita quanto à inspeção de ambientes de trabalho para reconhecimento dos riscos, que é de
competência exclusiva do Médico do Trabalho, do quadro do MTE, segundo a lei sarney.

VIII A PREVENÇÃO DOS ACIDENTES E DOENÇAS OCUPACIONAIS

Sob os pontos de vista: legal


técnico
econômico
humano e
ergonômico,
toda prevenção obedece uma escala de prioridades:

1o Na fonte
2o Na trajetória chamadas “medidas de ordem geral”
3o No pessoal

Esta escala sugere que devemos iniciar a prevenção, observando a qualidade do ambiente de trabalho.
É fundamental entendermos que o uso de EPIs não é o mais importante instrumento no processo da
prevenção; é o último elemento, na escala. Também, o recebimento de um adicional salarial não pode
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ser objeto principal da nossa preocupação. O ideal seria que nenhum ambiente gerasse o direito dessa
percepção.
A propósito, lembramos que o controle efetivo do risco, quer na fonte, na trajetória, ou do ponto de
vista pessoal, dispensa o pagamento do adicional. Mas, sabemos que a eliminação total do risco nem
sempre é possível.

Destarte, buscando

minimizar os efeitos dos riscos;


reduzir o nível do agente gerador;
superar o agente, mantendo-o no ambiente;
eliminar o agente gerador do risco,

apresentamos alguns exemplos de recursos utilizados na prevenção:

a- NA FONTE/NA TRAJETÓRIA (MEDIDAS DE ORDEM GERAL):


- projeto adequado;
- substituição do agente gerador do risco;
- modificação do processo usado;
- segregação ou isolamento do risco:
no tempo: M x H
no espaço: M x M;
- confinamento ou enclausuramento do agente gerador;
- ventilação industrial:
natural;
mecânica localizada;
mecânica geral;
- manutenção adequada;
- sinalização adequada;
- ordem e limpeza;
- outras medidas.

b- MEDIDAS DE ORDEM PESSOAL:

1- PRÉ-EXECUÇÃO:
- alimentação;
- educação e treinamento;
- escolaridade;
- exames médicos preventivos (por exemplo: admissional);
- recrutamento adequado;
- seleção;
- motivação ao trabalho;
- outras medidas.

2- NA EMPRESA (durante ou após o processo produtivo):


- alimentação;
- treinamento;
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- reciclagem;
- rodízio;
- exames médicos: acompanhamento, retorno ao trabalho, mudança de função,
mudança de local de trabalho e exame demissional;
- motivação ao trabalho;
- vestuário adequado;
- verificação dos limites de tolerância;
- limitação do tempo de exposição ao agente gerador do risco;
- transferência de local de trabalho;
- mudança definitiva de função;
- férias e descansos periódicos;
- ------------outras medidas.................;
- USO DE EPI – última medida a ser adotada no controle do risco.

Com respeito aos EPIs, cabe lembrar que o seu uso obrigatório está “atrelado” a determinadas
condições mínimas, isto é, a instituição só pode obrigar o servidor a usar um determinado EPI se ela, a
instituição, observar as condições mínimas para o uso.

CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA O USO DO EPI:


a- necessidade do seu uso;
b- treinamento adequado ao uso;
c- adaptado ao usuário (servidor);
d- em perfeitas condições de uso;
e- observar a especificidade mencionada no C.A.
f- com Certificado de Aprovação (C.A.);
g- dentro do prazo de validade para a comercialização e/ou o uso;
h- o seu uso não deve ser imposto, mas aceito pelo servidor;
i- constituir-se na última medida a ser adotada;
j- tempo de depreciação estabelecido pela instituição;
k- a aquisição é de responsabilidade da instituição;
l- especificamente para a vacina – que é um EPI – deve ser acrescida
mais uma condição mínima: a palavra do médico (laudo).
Exceção: para a vacina contra tétano.
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IX REFERÊNCIAS
01- CAMPANA, C.L. Nossa experiência com alguns problemas ocupacionais dos tratoristas. In: CONGRESSO NACIONAL
DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO, 20. , São Paulo, 1982. Anais. São Paulo: FUNDACENTRO, 1982.
p. 118-23.

02- CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA. Leis e decretos: resoluções do


CONFEA anotados. Brasília, 1975. 415 p.

03- FUNDAÇÃO CENTRO NACIONAL DE SEGURANÇA, HIGIENE E MEDICINA DO TRABALHO. Manual de


segurança, higiene e medicina do trabalho rural; nível superior. São Paulo, 1978. 185 p.

04- _____. Manual de prevenção de acidentes no uso de ferramentas manuais no meio rural. São
Paulo,:FUNDACENTRO, 1981. 28 p.

05- LACERDA, E. Potencialidade brasileira de mão-de-obra e a sua possibilidade de aproveitamento no


processo produtivo. Curitiba: DETR. UFPR, 1980. 10 p.

06- _____. A motosserra na explotação florestal – aspectos ergonômicos do seu uso – a segurança e a medicina do
trabalho. Curitiba: UFPR. Departamento de Engenharia e Tecnologia Rurais, 1980. 17 p.

07-_____. O desempenho dos engenheiros florestal e agrônomo na segurança do trabalho agroflorestal, no Brasil.
Curitiba: UFPR. Departamento de Engenharia e Tecnologia Rurais, 1979. 39 p.

08-_____. A segurança do trabalho na indústria de conversão mecânica da madeira - 3.ed. manual. Curitiba: UFPR.
Setor de Ciências Agrárias. Departamento de Engenharia e Tecnologia Florestal, 2007, 34 p.

09- _____. Segurança do trabalho agroflorestal – 2. parte. Curitiba: UFPR. Departamento de Engenharia e Tecnologia
Rurais, 1999. 22 p.

10- _____. Segurança do trabalho - 7.ed.- 4.parte. manual. Curitiba: UFPR, Setor de Ciências Agrárias, Departamento de
Engenharia e Tecnologia Florestal, 2008. 41 p.

11- PEREIRA, A.R. Segurança do trabalho na empresa florestal. In: CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 4. , Belo
Horizonte, 1982. Anais,São Paulo:Sociedade Brasileira de Silvicultura, 1983. Publicado em Silvicultura, 8(28): 584-6, 1983.

12- SA, S.G. ; MUELLER, A.O. ; ALMEIDA, R.R. Riscos profissionais : introdução à higiene do trabalho.
Curitiba, 1976. 15 p. “Apostila do 6. Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho”, UFPR/FUNDACENTRO.

13- TAVARES, G.C. Controle integrado e receituário agronômico como fatores de segurança na utilização de defensivos
agrícolas. In: CONGRESSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO, 20., São
Paulo,1982. Anais. São Paulo, FUNDACENTRO, 1982. p. 135-51.

14- ZUCHI, P.S. ; LEAL, M.C.P. ; OLIVEIRA, J.C. Levantamento dos acidentes de trabalho rural ocorridos e registrados
pelo FUNRURAL em vinte e sete municípios mineiros, no ano de 1977. In: CONGRESSO NACIONAL DE PREVENÇÃO
DE ACIDENTES DO TRABALHO, 20. São Paulo,1982. Anais. São Paulo, FUNDACENTRO, 1982. p. 152-64.

Curitiba, dezembro de 2003


Nova data: 270709
Prof. Eliseu Lacerda
DETF/SCA/UFPR
Gestão do Abastecimento Florestal
Segurança do Trabalho Agroflorestal
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Segurança do Trabalho na Indústria Madeireira


Engenheiro de Segurança da UFPR, desde 1982

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ÍNDICE

No ASSUNTO PG
01 I - HISTÓRIA 02
02 II - O AMBIENTE DE TRABALHO 03
03 A classificação dos ambientes de trabalho 03
04 O pagamento do adicional salarial 05
05 O trabalho do menor 05
06 III - OS RISCOS PROFISSIONAIS 07
07 A classificação dos acidentes de trabalho 07
08 A classificação dos riscos profissionais 08
09 A classificação dos riscos, em grupo (NR-5, Tabela 1, Anexo IV) 11
10 IV - USO DE CORES E SÍMBOLOS, NA SEGURANÇA DO TRABALHO 11
11 Cor na segurança do trabalho (NBR-7195/82; NR-26) 12
12 V - CONCEITOS DE ACIDENTES E DE DOENÇAS OCUPACIONAIS 13
13 Conceitos de acidentes de trabalho 13
14 Conceito de doenças ocupacionais 14
15 VI - O QUADRO DE METABOLISMO 15
16 A classificação internacional do trabalho 16
17 VII - AS CAUSAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO 16
18 VIII- A PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS OCUPACIONAIS 18
19 As condições mínimas para o uso de EPI 20
20 IX - REFERÊNCIAS 21

PARA CITAÇÃO BIBLIOGRÁFICA:


LACERDA, E. Treinamento em segurança e medicina do trabalho, na UFPR – apostila do curso. 1.parte.
segurança do trabalho – 2.ed. - Curitiba: UFPR. Departamento de Engenharia e Tecnologia Florestal, 2007. 22p.

PARA CONTATO, ENDEREÇO ELETRÔNICO: lacerdae@yahoo.com.br


MATERIAL TÉCNICO: www.madeira.ufpr.br

ARQUIVADA NA BIBLIOTECA CENTRAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ.


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PARA MENÇÃO DESTE, NO TODO OU EM PARTE, EXIGE-SE A CITAÇÃO DA FONTE:


PROFESSOR ELISEU LACERDA

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