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PSORÍASE

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e o site


(abc da saúde), a psoríase é uma doença inflamatória da pele de longa
duração, benigna, crônica, não contagiosa, relacionada à transmissão genética
e que necessita de fatores desencadeantes para o seu aparecimento ou piora
(principalmente no inverno). Na forma mais comum de psoríase, manchas
grossas vermelhas cobertas por escamas prateadas ou esbranquiçadas. Em
alguns casos, as lesões podem estar apenas nos cotovelos, joelhos ou couro
cabeludo. Já em outros, as lesões se espalham por toda a pele.
Frequentemente há acometimento das unhas. As articulações também podem
ser afetadas, causando a artrite psoriásica. Afeta 1 a 2% da população
mundial. Acomete igualmente homens e mulheres, embora o início seja mais
precoce nas mulheres. Existem dois picos de idade de prevalência: antes dos
30 e após os 50 anos. Em pessoas com história familiar, o início parece ser
mais precoce. E, em 15% dos casos, surge antes dos dez anos de idade.

Conforme matéria publicada em 23/03/2006 no site da UOL (Ultimas


Noticias). A causa da psoríase é um distúrbio no sistema de defesa do
organismo, chamado de sistema imunológico, porém, como foi mencionado
anteriormente é uma doença genética (Multigênica), geralmente sendo
necessário um fator desencadeante externo para o seu desenvolvimento como
alguns tipos de medicamentos ou estresse. Na psoríase, parte do sistema
imunológico é superativo, fazendo com que as células da pele que crescem no
fundo da pele subam à superfície muito mais rapidamente do que o normal.
Assim, células de pele se acumulam nas áreas afetadas formando as manchas.
As lesões são muito típicas, com períodos de exacerbações e remissões. Veja
fotos:
Os quadros de psoríase recebem sua denominação conforme sua
localização e aspecto:

Psoríase Vulgar:
Placas de tamanhos variados, bem delimitadas, avermelhadas, com
escamas secas e aderentes prateadas ou acinzentadas nos locais mais
comuns (couro cabeludo, cotovelos, joelhos, por exemplo).

Psoríase invertida:
Lesões mais úmidas, localizadas em áreas de dobras (embaixo das
mamas, área genital, entre nádegas).

Psoríase Gutata:
Lesões em forma de gotas associadas a processos infecciosos. As
lesões são pequenas, localizadas no tronco e parte proximal dos braços e
coxas (mais perto dos ombros e quadril), poupando mãos e pés. São
numerosas e aparecem abruptamente mais em crianças e adultos jovens.

Psoríase Eritrodérmica:
Lesões generalizadas (75% ou mais da área corporal).

Psoríase Ungueal:
Pode ser comprometimento isolado na psoríase, acometendo mais
unhas das mãos que dos pés. São características da doença, mas não
específicas. Podem ser mais freqüentemente depressões puntiformes ou
manchas amareladas cor de óleo, mas existem outras alterações menos
comuns nas unhas.

Psoríase Artropática:
Por volta de 8% dos casos pode haver o comprometimento articular. Na
artropatia periférica as manifestações freqüentes são: início agudo (abrupto) ou
sub-abrupto, com comprometimento assimétrico de várias articulações nas
pontas dos dedos das mãos e pés e, ocasionalmente, associação com alguma
articulação grande como joelho ou cotovelo. Quando o quadro articular é
prolongado e mais grave, aparecem deformidades nos dedos que adquirem a
"forma de salsicha". Na artropatia central, a coluna lombar superior e torácica
inferior são as mais acometidas.

Obs. Na artrite psoriásica juvenil (menores de 16 anos), as meninas são mais


acometidas e o início do quadro de artrite pode preceder o quadro cutâneo.

Psoríase Pustulosa:
Aparecimento e lesões com pus (mas estáveis). Há uma forma
localizada em mãos e pés e uma generalizada.

Psoríase Palmo-Plantar:
Pode haver envolvimento de palmas das mãos e sola dos pés em 12%
dos casos. As lesões típicas podem apresentar fissuras (rachaduras), e são de
difícil manejo.

Muitos indivíduos portadores dessa patologia podem ter vários


problemas relacionados a ela, a coceira e dor da psoríase podem interferir nas
atividades cotidianas, como caminhar, dormir, e cuidar de si mesmo. Placas
nas mãos e pés podem impedir a pessoa de trabalhar em certas funções,
praticar alguns esportes, e tomar conta de membros da família. Psoríase pode
também tornar a pessoa preocupada com a aparência e com medo de ser
rejeitada por outros. Essas preocupações podem ocasionar isolamento e
depressão. Segundo a SBD por falta de informação, as pessoas têm
preconceito em relação ao doente, por causa das lesões, por achar que elas
são transmissíveis, ou seja – “pegam” de uma pessoa na outra. A psoríase não
tem cura, mas tem controle.

Diagnóstico:

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o diagnóstico é


realizado pelo médico dermatologista, através do exame clínico e algumas
vezes complementado pela realização de biópsia, quando um pequeno
fragmento de pele é analisado em um microscópio.

Muitas doenças de pele se assemelham à psoríase , sendo necessária a


avalição de um médico especialista. Um diagnóstico incorreto pode gerar
confusão com outras doenças de pele, e tratamentos inadequados podem
piorar as lesões de psoríase. Os portadores de psoríase apresentam grande
melhora quando bem conduzidos e tratados adequadamente, pois a psoríase
evolui em surtos de novas lesões e períodos de remissão, sem doença. São
várias as formas e opções de tratamento, e a melhor escolha depende da
avaliação do dermatologista e do diálogo com o paciente. Muitos pacientes
mantém a psoríase sobre controle, levando uma vida normal, enquanto outros
apresentam lesões de difícil tratamento, variando de caso a caso.

Tratamento:

É importante fornecer orientações gerais quando à doença,


individualizando o tratamento conforme as características de cada paciente.
Lembrar do aspecto não contagioso da doença, dos fatores desencadeantes,
tais como estresse, frio, exposição excessiva ao sol, algumas doenças
(diabetes não controlada, surtos infecciosos), e uso de alguns medicamentos.

Casos leves a moderados (75% a 80% dos casos) podem ser


controlados com medicação de uso local na pele, devendo sempre ser
indicados e controlados pelo médico.
Os casos mais severos e extensos requerem uma abordagem mais
controlada e agressiva, com medicações de uso oral em esquema rotativo,
visando o mínimo de efeitos colaterais de cada medicação e uma tolerabilidade
maior do paciente com o esquema proposto.

A exposição moderada ao sol e a hidratação contínua da pele são


importantes para a maioria dos pacientes.

Prevenção:

É muito importante esclarecer o paciente sobre a doença: sua evolução,


desencadeantes, tratamentos disponíveis e envolvimento emocional. Não se
tem ainda como prevenir a psoríase.

Cada vez se estuda mais a doença, já com muitos avanços no


tratamento, mas ainda é um desafio manter o paciente sem lesões com
segurança por muito tempo.
Referências bibliográficas:

http://www.abcdasaude.com.br - Acesso em 12 de março de 2011.

http://noticias.uol.com.br - Acesso em 12 de março de 2011.

http://www.dermatologia.net - Acesso em 12 de março de 2011.

www.sbd.org.br - Acesso em 12 de março de 2011.


ASSOCIAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
FACULDADES INTEGRADAS DA VITÓRIA DE SANTA ANTÃO
LICENCITURA PLENA EM BIOLOGIA

DOENÇA DA PELE:
PSORÍASE

Vitória de Santo Antão – PE


MARÇO DE 2011
ASSOCIAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
FACULDADES INTEGRADAS DA VITÓRIA DE SANTA ANTÃO
LICENCITURA PLENA EM BIOLOGIA

DOENÇA DA PELE:
PSORÍASE

Trabalho solicitado pelo Prof.: Fábrio Torres,


como complemento parcial para a nota da
primeira avaliação.
Disciplina: Elementos de Fisiologia Humana.
Alunos: Ivanildo Nunes de Andrade;
Daniele Siqueira da Silva;
Lucicleide da Silva.

Vitória de Santo Antão – PE


MARÇO DE 2011.

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