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Russas-Ce
Fevereiro/2008
SUMÁRIO
Com a evolução das empresas de industrias e serviços, sendo essas as preferidas dos
especialistas em gestão, assim como Abílio Diniz e a Walt-Mart, na palestra desses
empresários na Expo Management Word 2004, ficou uma pergunta desafiadora para os
especialistas em Management, para onde vai o varejo no Brasil? Já que 6% do PIB está
nos mercadistas.
Com a estabilidade da economia os clientes estão mais freqüentes as lojas e
supermercados, onde se percebeu uma permanência no ponto de venda e gasto com
compras, já que se os clientes demoram mais um pouco nas lojas e supermercados,
conseqüentemente existirá uma chance de compras por impulso, segundo Luiz Paulo
Fávero (FIA).
Para Fávero os clientes passaram a valorizar o nivel de qualidade no atendimento,
fazendo, portanto o grande diferencial entre as empresas de supermercados e serviços.
Se em décadas anteriores o investimento era direcionado para o espaço e com isso a
oferta do produto, portanto hoje os investimentos estão voltados para um bom
atendimento com o uso crescente em tecnologia, tornando seus clientes mais
confortáveis.
As empresas devem sair da estagnação dos preços, precisam inovar nos pontos de
vendas, como, aroma, visual e outros métodos que possa atrair o cliente, precisando
sempre voltar suas atenções para o comercio exterior, onde podemos observar grandes
empresas como a Walt-Mart, com sua política de preços baixos a Aldi que responde
com 32% do faturamento do varejo sensibilizou na segmentação ao preço.
O diferencial deve ser a palavra chave hoje para as empresas de shopping centers, a
nova proposta é oferecer uma ampla experiência de consumo entretenimento e lazer.
ESTRATEGIA TRADICIONAL X ERA DO
CONHECIMENTO
Os palestrantes Ohmae e Regis Mckenna especialista em marketing e tecnologia e
Thomas Stewart (especialita em tecnologia do conhecimento) na palestra na Expo
Management, desenharam as novas regras de competir.
Ohmae explicou que os três C´s estratégicos –Clientes, Concorrentes e Companhia, não
podem mais ser definidos com clareza. O cliente hoje faz suas encomendas diretamente
via internet. Precisa-se oferecer ao cliente economia de tempo, experiência emocional e
uma solução pronta. Os concorrentes os mais importantes fazer alianças ou compra-los
e a companhia tem de ser reestruturada na forma de rede.
Para chegar a tudo isso, Ohmae propôs algumas medidas:
• Especializadíssimas, posicionar entre as três primeiras entradas no google.
• Investimento em marcas fortes
• Design de produtos contribui para criar marcas fortes.
• A empresa deve aproveitar o maximo espaço com toda tecnologia disponível.
• È recomendado que a empresa faça parte da meca inovação, permitindo sentir a
vibração dos negócios.
Nessa nova era o que importa a empresa é tornar seu conteúdo acessível a todos, ou
seja, os colaboradores devem entender do negocio e falarem a mesma linguagem. A
tecnologia da informação ainda é melhor do que o ser humano em boa parte do aspecto
do marketing.
• A definição do produto é substituída pelo feedback direto do cliente.
• A distribuição tradicional dá lugar à logística.
• Em vez de política de preços, há mediação do mercado.
• Em vez de previsão de venda, há simulação.
• Segmentação do cliente muda para garimpagem de dados.
• A pesquisa dá lugar ao feedback das transações.
• O atendimento é substituído pelo auto-serviço.
• Comunicação unilateral, para dialogo pela internet.
COPIAR X INOVAR
A única forma de prever o futuro é inventá-lo, disse certa vez Peter Druker. Essa frase
foi repetida por Ozires Silva em uma palestra na Word 2004 Expo Management Word
2004, fundador da Embraer.
O Brasil precisa mudar sua filosofia de inovação, Alexandre Linhares, professor da
Fundação Getulio Vargas no Rio de Janeiro, afirmou que o Brasil está muito defasado
em relação a esse mundo e precisa-se se adaptar às novas regras, ainda é pouca a
pesquisa cientifica e as empresas não investem em pesquisas internamente.
Segundo Linhares, ela passa pelo esforço de tecnologia e a capacidade de impulsionar a
pesquisa e o desenvolvimento de novos produtos.
Para se desenvolver mais tecnologia é preciso que haja um intercambio entre empresas e
universidades, fortalecendo a parceria, mas para isso precisamos de uma mudança
drástica na política educacional e industrial.
Segundo Paulo Antonio Zawislak, especialista da Universidade Federal do Rio Grande
do Sul, casos de sucesso no Brasil comprovam que empresas que dominam sua cadeia
de valor e possuem uma visão integrada de inovação conseguem efetivamente inovar,
um exemplo a empresa Sadia, que hoje inova 300 projetos inovadores, vale-se dizer que
toda solução que gere mais valor deve ser considerada uma inovação.
A inovação é uma visão sistêmica e dinâmica que integra estratégia e operação,
baseando-se de um lado em informação, conhecimento e no outro a criatividade.
Os executivos precisam aprender a dizer “eu não sei”, disse Tom Peter. Uma pesquisa
avaliou as empresas brasileiras em seus desempenhos nas implementações rápidas, o
resultados não foram nada bons, como revelou a professora Betania Tanure, da
Fundação Dom Cabral.
Betania analisou diversas empresas que pretendiam implementar mudanças, e concluiu
que a maioria faz apenas alterações superficiais sem chegar ao fundo da questão.
Algumas interferências culturais prejudicam o processo.
• Novos modelos gerenciais e tentam colocá-los em pratica ao mesmo tempo.
• A maioria teme as mudanças, embora digam ser aberto.
• Mostram mais satisfeitos com seu desempenho e o da empresa do que
executivos de outros paises.
• O sucesso pode ser uma ameaça ao processo de mudança.
• O poder também constitui um obstáculo na mudança.
A ORGANIZAÇÃO X VOCÊ
São esses valores que as empresas devem buscar em seus colaboradores, como também
estimular a criatividade, pessoas mais felizes tem um desempenho melhor.
A NOVA E MUITO POLEMICA “PROPAGANDA
SUBLIMINAR”