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DEPARTAMENTO DE PÓS-GRADUAÇÃO
PPGEP
PONTA GROSSA
NOVEMBRO - 2006
GILSON DA SILVA CARDOSO
PONTA GROSSA
NOVEMBRO - 2006
C268 Cardoso, Gilson da Silva
Mapeamento das competências funcionais: estudo de caso em uma empresa de
celulose e papel. Gilson da Silva Cardoso. -- Ponta Grossa : UTFPR, Campus Ponta
Grossa, 2006.
171 f.: il. ; 30 cm.
CDD 658.3
TERMO DE APROVAÇÃO
Ao meu orientador e amigo Antônio Carlos Francisco, que com seu conhecimento,
seriedade e competência me proporcionou não apenas uma orientação segura. Mas,
sobretudo, as linhas mestras de reflexão sem qual esta dissertação não seria possível.
Manifesto meu reconhecimento especial ao prof. Luis Alberto Pillati, pelo incentivo e
confiança depositada.
(Dalai Lama)
vii
ABSTRACT
The objective of the present study was: To map the functional competences for the
operator position in a pulp and paper company. For accomplishment of the study, the
central problem was: Which the necessary functional competences for the exercise of
the operator position in a pulp and paper industry? The method used in the research
it was the inductive. The research was characterized with relationship your nature as
applied; with relationship to the approach of the problem as qualitative; with
relationship to the objectives as exploratory-descriptive and with relationship to the
procedures technical case study. The study occurred in the largest unit of the group
researched. This unit is placed in Parana State. The industrial unit possesses the
total capacity of 675 thousand tons of pulp/year and 675 thousand tons/year of
papers and boards. The chosen techniques for data collection were semi-structured
interview, questionnaires, direct observations, as well as documental analyses
(operational procedures). Para the analysis and interpretation of the qualitative data
was been worth of the methods of categories and analysis of contents. The research
happened in two different circumstances, a theoretical one and other practice in the
company together the operators and coordinators of studied areas, in other words,
continuous digester DC-02 and paper machine 07, as well as coordinator of human
resources. The thematic ones studied they were: the main activities (tasks of the
position) accomplished in the job position of the positions researched; and the
competences mobilized by the operator in the acting of concrete tasks during the
exercise of the function. When being operated the functional competences mapping it
was shown capable to capture the competences requested in innovative processes
of work, above all those of cognitive nature. Therefore, in a conclusive way the
research reached the objectives. These were reached and are materialized at
competences matrixes proposed. It is concluded that these maps of competences
are valid, because they made possible to detect and to evaluate the knowledge,
abilities and necessary attitudes for the accomplishment of processes of the
business, and activities of the work. Therefore, it is possible to perceive that the
maps of competences proposed and your unfoldings in the plan concrete of the
management practices represent an extraordinary tool in the organization field and
people's management, because they can guide Organizational Learning’s processes
and Corporate Education. They can also provide subsidies in the allocation and
identification of talents, specifically in the definition of the professional profiles and in
the internal and external recruitment.
viii
LISTA DE FIGURAS
ix
LISTA DE QUADROS
x
Quadro 18 – Atividades exercidas pelo operador do digestor e as inferências
sobre as competências associadas................................................................ 90
xi
LISTA DE TABELAS
xii
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
xiii
SUMÁRIO
RESUMO................................................................................................................... vii
ABSTRACT............................................................................................................... viii
LISTA DE FIGURAS................................................................................................... ix
LISTA DE QUADROS.................................................................................................. x
SUMÁRIO................................................................................................................. xiv
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................1
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA.......................................................1
1.2 PROBLEMA DE PESQUISA ....................................................................................................2
1.3 OBJETIVOS E DELIMITAÇÕES DO ESTUDO .......................................................................3
1.3.1 OBJETIVO GERAL...........................................................................................................3
1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................3
1.3.3 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO...........................................................................................4
1.3.4 LIMITAÇÕES DO ESTUDO .............................................................................................5
1.4 JUSTIFICATIVAS .....................................................................................................................5
1.5 ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO.........................................................................................7
2 REFERENCIAL TEÓRICO ...................................................................................9
2.1 AS MUDANÇAS NO MUNDO DO TRABALHO E SUAS INFLUÊNCIAS NA GESTÃO DE RH
NO TOCANTE A CAPACITAÇÃO........................................................................................................9
2.2 AS MUDANÇAS NO MUNDO DO TRABALHO E SUA INFLUÊNCIA NO PERFIL DO
TRABALHADOR.................................................................................................................................14
2.3 ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE COMPETÊNCIA............................................................17
2.3.1 COMPETÊNCIAS FUNCIONAIS ...................................................................................21
2.3.2 DIMENSÕES DAS COMPETÊNCIAS FUNCIONAIS ...........................................................22
2.4. O PAPEL DA METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS ............................24
2.5. METODOLOGIAS EXISTENTES DE IDENTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS.........................27
2.6. ANÁLISE DAS ABRANGÊNCIAS E LIMITAÇÕES DE CADA METODOLOGIA........................30
2.6.1. ANÁLISE OCUPACIONAL ...................................................................................................30
2.6.2. ANÁLISE FUNCIONAL ....................................................................................................33
2.6.3 ANÁLISE CONSTRUTIVA ....................................................................................................35
2.6.4 CONSIDERAÇÕES SOBRE A ANÁLISE COMPARATIVA ..................................................36
2.7 A IMPORTÂNCIA DO SETOR DE CELULOSE E PAPEL NO CENÁRIO NACIONAL ..............38
3 METODOLOGIA .................................................................................................43
3.1 DEFINIÇÃO DE MÉTODO CIENTÍFICO................................................................................43
xiv
3.2 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA .........................................................................................44
3.3 O CASO …. ............................................................................................................................47
3.4 DELIMITAÇÃO DO UNIVERSO.............................................................................................52
3.5 COLETA DE DADOS .............................................................................................................54
3.6 TRATAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS ............................................................................58
4 APRESENTAÇÃO DOS DADOS E ANÁLISE DOS RESULTADOS ..................63
4.1 APRESENTANDO A ANÁLISE DE DOCUMENTOS.............................................................63
4.2 APRESENTANDO AS OBSERVAÇÕES DIRETAS ..............................................................65
4.3 APRESENTANDO AS ENTREVISTAS..................................................................................72
4.3.1 O PERFIL DOS OPERADORES ....................................................................................73
4.3.2 ATIVIDADES EXERCIDAS E COMPETÊNCIAS MOBILIZADAS..................................77
4.3.3 AQUISIÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE COMPETÊNCIAS.............................................96
4.4 APRESENTANDO OS QUESTIONÁRIOS ..........................................................................103
5 CONCLUSÕES.................................................................................................115
5.1 MATRIZES DE COMPETÊNCIAS .......................................................................................116
5.2 PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES DO ESTUDO ...................................................................117
5.3 LIMITAÇÕES DO TRABALHO.............................................................................................119
5.4 RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS........................................................120
REFERÊNCIAS.......................................................................................................121
APÊNDICES............................................................................................................127
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO DE COMPETÊNCIAS ................................................................127
APÊNDICE B - ROTEIRO DE ENTREVISTA DOS OPERADORES...............................................129
APÊNDICE C - ROTEIRO DE ENTREVISTA COM OS COORDENADORES (RH, LINHA DE
FIBRAS, MÁQUINA DE PAPEL)......................................................................................................130
APÊNDICE D - ROL OU GLOSSÁRIO DE COMPETÊNCIAS ........................................................131
APÊNDICE E – MATRIZ DO MAPA DE COMPETÊNCIAS PARA O OPERADOR III DO DIGESTOR
CONTÍNUO ......................................................................................................................................134
APÊNDICE F – MATRIZ DO MAPA DE COMPETÊNCIAS PARA O OPERADOR III DA MÁQUINA
DE PAPEL ........................................................................................................................................140
ANEXOS .................................................................................................................145
ANEXO A – PROCEDIMENTOS TÉCNICOS OPERACIONAIS DA ÁREA DO DIGESTOR D-02 .145
ANEXO B – PROCEDIMENTOS TÉCNICOS OPERACIONAIS DA ÁREA DA MÁQUINA DE PAPEL
07......................................................................................................................................................148
xv
Capítulo 1 Introdução 1
1 INTRODUÇÃO
A escolha deste setor para aplicarmos nosso estudo de caso reside no fato,
de que o mesmo é de vital importância para o desenvolvimento nacional.
Representando cerca de 2 % do PIB nacional. Ele constitui-se de 220 empresas
distribuídas em 16 estados, gerando cerca de 100 mil empregos diretos. Para se ter
uma idéia do impacto desses números, em 2004, de acordo com o Relatório Social
da BRACELPA, só com formação, desenvolvimento profissional, educação e outras
ações, foram gastos R$ 57,2 milhões. Sistematicamente ano após ano vem
apresentando superávit em sua balança comercial, sendo que em 2004 as
exportações foram de US$ 3,1 bilhões. A competitividade deste setor está baseada
na tecnologia florestal, nos custos de produção, na qualidade da matéria-prima e de
produtos, bem como na tecnologia de produção (BRACELPA, 2005).
Quanto à representatividade
1.4 JUSTIFICATIVAS
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Rigidez; Flexibilidade;
Colaboração e participação.
Fonte: Adaptado com base nas reflexões efetuadas por Wood Júnior (1994), Dutra (2004), Rocha-
Pinto et al. (2004), Trassati & Costa (2005).
Estabelece-se uma nova era de RH, onde o modelo centralizador adotado até
então passa a ter seus dias contados. As tendências atuais, quando se fala sobre a
função capacitação e especificamente sobre a área de treinamento e
desenvolvimento, configuram-se da seguinte forma no Quadro 2:
continua
FUNÇÃO: CAPACITAÇÃO
continua
FUNÇÃO: CAPACITAÇÃO
conclusão
FUNÇÃO: CAPACITAÇÃO
Fonte: Adaptado de: GRAMIGNA, M. R. – Modelo de competências e gestão dos talentos. São
Paulo: Makron Books, 2002, p. 7.
demais gerências. Tendo em vista que assegura a realização das estratégias e dos
objetivos da empresa, bem como sua continuidade sob condições de mudança.
Para o autor, quando afirma que o trabalho tornou-se mais intelectual, refere-
se ao passado na linha taylorista-fordista, onde o trabalho ficava evidente aos olhos,
ou seja, bastava acompanhar os gestos do trabalhador para identificar o que se
estava fazendo. Com as novas tecnologias, o trabalho manual foi , em grande
parte, substituído por atividades de controle e supervisão. Isto é, o trabalho tornou-
se menos observável, pois está cada vez mais nas cabeças das pessoas.
Neste novo contexto o trabalhador pode mais e seu espaço para escolha
aumentou; em compensação, ele tem de ser capaz de assumir a responsabilidade e
as consequências dos seus atos.
Observa-se que, com a introdução das novas tecnologias e das novas formas
de gestão afeta-se muito a forma de como o trabalho é executado e por conseguinte
a qualificação dos trabalhadores. Exigindo destes um novo perfil.
Por outro lado, o SENAI (2004 (b), p.19) entende por competência profissional
“a mobilização de conhecimentos, habilidades e atitudes profissionais necessários
ao desempenho de atividades ou funções típicas, segundo padrões de qualidade e
produtividade requeridos pela natureza do trabalho”.
Toda esta problemática levanta ainda uma questão, que se prende com a
interpretação do próprio conceito de competência chave, sendo que este poderá ser
analisado segundo duas perspectivas: geral ou estratégica. As competências
chave/geral podem ser definidas como sendo as competências base de
adaptabilidade dos trabalhadores à evolução técnico-econômica (Lopes, 1999). As
competências chave/estratégicas definem-se como sendo as competências
profissionais específicas e essenciais num determinado setor de atividade (ibid,
1999). Resta então averiguar até que ponto as competências chave consideradas
pelos trabalhadores correspondem às competências chave para os empregadores.
Como se vê, as competências tomam para si várias faces, ou seja, é vista por
diferentes ângulos. Podendo ser visualizada pelo ponto de vista como competência
individual, trabalho, profissional, estratégica e organizacional.
Ruas (2001) destaca que o termo competências têm sido muito empregado,
todavia ainda é muito controvertido. Seu enfoque tanto no mundo empresarial, bem
como no meio acadêmico tem sido marcado por diferentes conceitos e dimensões. O
Quadro 3 demonstra estas dimensões.
Dimensões
da
Competência
Segundo Trassati & Costa (2005), estas competências são aquelas que
permitirão a construção conjunta de uma linguagem que consiga garantir que os
funcionários entendam seu papel na empresa e, ainda, que flexibilize o
reposicionamento da empresa por meio da alteração dos parâmetros de
desempenho dos indivíduos e do conjunto de pessoas.
organização”. Para que processo de identificação ocorra, este faz uso das principais
técnicas de pesquisa e procedimentos, sendo as mesmas citadas a seguir:
Busca-se nesse passo uma forma de organização para trabalhar com essas
Competências Comportamentais, colocando-as em pequenos grupos, permitindo
criar ferramentas de avaliação para observá-las.
a) Produto;
c) Conhecimentos associados.
A metodologia SCID é uma análise profunda das tarefas, tomando como base
as tarefas enunciadas pelo processo DACUM. De acordo com Van der Werff (1999,
p.37) “SCID é uma metodologia enfocada no desenvolvimento de um currículo
relevante, apresentada como de alta qualidade em um curto tempo e a baixo custo”.
ABRANGÊNCIAS
LIMITES
• Os problemas, imprevisibilidades
• Geram uma interação e sinergia grupal;
e operações não requeridas não
aparecem com facilidade na
• Possuem boa representatividade, porque aplicação destas metodologias;
participam os envolvidos no processo produtivo;
Está centrada nas descrições das funções e não das tarefas, logo o foco está
na identificação ou descrição de conhecimentos, habilidades e atitudes que o
trabalhador deve demonstrar em uma função produtiva e não está circunscrita
a uma situação laboral específica;
Ao abordar as funções mais do que nos postos de trabalho, este tipo de
análise conduz a convergência de atividades semelhantes ou distintas, mais
orientadas para uma mesma função produtiva;
Descreve a função baseada nos elementos de competência, segundo critérios
de avaliação que indicam os níveis mínimos requeridos;
Apresenta-se como uma forma objetiva para identificar o nível de qualificação
de uma pessoa para realizar uma determinada atividade produtiva, e
Esta metodologia permite gerar as condições para o estabelecimento de uma
linguagem comum em torno das necessidades e requerimentos do mercado
de trabalho e sua relação com o setor de educação profissional.
A descrição das funções pode resultar tão genérica que não expressa, em um
dado momento, as características e necessidades particulares de uma
empresa;
Não chega a identificar uma medida padrão que permita avaliar o nível de
qualificação dos trabalhadores;
É uma metodologia que, para implementar e desenvolver efetivamente leva
um tempo prolongado, resultando pouco atrativo para a empresa, e
Devido ao fato que os programas de capacitação vão sendo construídos a
partir das necessidades dos diversos atores que participam na atividade
produtiva, há certa desconfiança e insatisfação por não conhecer passo a
passo como isto ocorrerá.
Madeira
Produção (milhões)
Exportação (milhões t)
Exportação (US$bilhões)
Eucalipto: 69%.
Pinus: 30%.
Demais: 1%.
Produção:
Participação no PIB: 2 %.
Ranking Mundial:
11º Papel.
3 METODOLOGIA
“[...] aquela que considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real
e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a
subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números”. A
interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no
processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas
estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o
pesquisador é instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a
analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os
focos principais de abordagem.
3.3 O CASO
Junto aos seus 185 mil hectares de florestas plantadas de pinus e eucalipto,
de alta produtividade, localizados principalmente ao sul do País, a empresa
estudada mantém 120 mil hectares de matas nativas preservadas, que se
constituem em verdadeiros santuários, onde a flora e a fauna são estudadas por
pesquisadores e possibilitam o desenvolvimento de programas de educação
ambiental para funcionários e comunidades.
MP 01 120 Kraftliner
MP 03 40 Kraftliner/Tetra Rex
MP 04 45 Kraftliner/Sack kraft
MP 07 320 LPB/Cartões
TOTAL 675
• Um coordenador de RH.
Yin (2001) sugeriu que um pesquisador para realizar um estudo de caso deve
possuir ou adquirir as seguintes habilidades: a habilidade para efetuar boas
perguntas e interpretar as respostas, ser um bom ouvinte, ser flexível e adaptar-se
diante da várias situações, ter uma firme compreensão das perguntas que estão
sendo estudadas e ser imparcial a noções preconcebidas .
Minayo (2004) alertou para três obstáculos para uma análise eficiente. O
primeiro diz respeito à ilusão do pesquisador em ver as conclusões, à primeira vista,
como “transparentes”, ou seja, pensar que a realidade dos dados, logo de início se
apresenta clara a seus olhos. Isso ocorre com maior freqüência, quando o
pesquisador possui familiaridade com aquilo que está pesquisando. Devido a esta
proximidade maior, poderá ocorrer a ilusão de que os resultados sejam óbvios num
primeiro momento. Essa ilusão pode levar a uma simplificação dos dados, levando a
conclusões superficiais ou equivocadas.
TEMÁTICAS FREQÜÊNTES
• Fluxogramas de processo
• Diagramas de intertravamento
• Simbologia de identificação dos instrumentos de controle de processo
• Instruções operacionais (detalhamento das etapas operacionais)
• Padrões de processo
• Responsabilidade de execução das atividades
• Verificação de equipamentos (check-list)
• Aspectos de manutenção preventiva
• Aspectos quanto à segurança
• Aspectos quanto a impactos ambientais significativos
• Cuidados preventivos em relação à operação
• Indicadores de condição normal e anormal
• Ações corretivas (atividades de controle)
Quadro 10 – Fatos observados junto aos operadores III do digestor contínuo DC-02
continua
Fatos Observados
É responsável pela operação e controle da planta de cozimento contínuo KAMYR, bem como
lavagem da polpa (difusores), refinação, depuração e estocagem da polpa.
O ambiente de trabalho constitui-se basicamente de uma sala de controle. Composta de
consoles, computadores, monitores, etc. Esta estação de trabalho permite o controle da
planta através do SDCD (sistema digital de controle distribuído), onde ocorre a interface
homem-máquina (IHM). Faz-se o controle do processo, operação, gerenciamento e
comunicação. O sistema compõe-se de quinze telas principais.
Nas ações diárias, a cultura da qualidade está consolidada naquele ambiente, bem como
operar dentro de um marco de segurança;
Quadro 10 – Fatos observados junto aos operadores III do digestor contínuo DC-02
conclusão
Fatos Observados
Os ocupantes do cargo em questão possuem capacidade organizacional elevada. Isto se
visualiza:
Na organização do ambiente de trabalho;
Na organização do tempo para inserção de dados do processo no PI (é um tipo de
EPS – Enterprise process system) e preenchimento de boletins;
Registro de não conformidades;
Na análise de falhas de desempenho para implementar ações corretivas;
Check-list dos equipamentos do processo;
Geração das permissões de trabalho de manutenção.
Os operadores são estimulados a administrar o tempo, ou seja, durante sua rotina de
operação e controle do processo exercem da rapidez e precisão;
Os operadores fazem uso da comunicação, seja verbal (escrita e oralidade) quanto não
verbal;
Há uma atenção nos detalhes e principalmente na prevenção de possíveis problemas
operacionais (anomalias);
Uma atividade rotineira do operador III é a análise visual da matéria-prima (cavaco);
Ele faz análise visual do produto acabado;
Uma das funções do operador III envolve o contato com a manutenção para eventual reparo,
bem como as áreas de preparo de madeira, caustificação e máquina de papel;
Observou-se que, durante os momentos de instabilidade do processo, os operadores
possuem a capacidade de trabalho sob pressão (mantém a calma);
Notou-se que o relacionamento interpessoal é um fator preponderante para o alcance de
resultados, bem como uma comunicação clara e sem ruídos (linguagem fácil e adequada);
A noção de cliente interno e a relação sistêmica entre as áreas (ex: cozimento - preparo da
madeira; cozimento – caustificação; cozimento – máquina de papel) estão bem estabelecidas;
Os operadores III participam dos times de melhoria;
Participam das reuniões periódicas de avaliação de processo;
Os operadores III demonstram competência em suas atividades;
Nos 04 operadores observados visualizou-se a proatividade na realização de sua rotina
operacional;
Os operadores III possuem autonomia dentro do cargo p/ tomada de decisões operacionais e
são estimulados a assumirem a responsabilidade pelo que fazem;
Na hierarquia, o operador III está subordinado ao coordenador de turno e este ao
coordenador da linha de fibras;
O operador III possui uma equipe de apoio operacional representada pelo operador II e I. A
subordinação existente é técnica e não hierárquica;
Há um bom relacionamento com aqueles que fazem parte da equipe de apoio, bem como das
outras áreas;
Há estímulos à criatividade no dia a dia e nas questões operacionais;
São estimulados a treinarem os operadores II e I em relação ao controle de processo via
SDCD. Principalmente na preparação destes para eventuais substituições devido a férias,
faltas, etc. Este repasse de conhecimentos ocorre em momentos de estabilidade do processo
e de maneira informal. Ela se dá inicialmente através de manobras simples e com o passar
do tempo aumenta a complexidade;
Como estímulos no sentido de socialização do conhecimento têm-se a participação dos
operadores III nos TIM - Times Internos de Melhoria (grupos multidisciplinares que se reúnem
para resolução de problemas), bem como nos GIGA - Grupos Internos de Gestão Autônoma.
Visando melhoria da área de processo e manutenção preventiva dos equipamentos
pertencentes à área de Linha de Fibras – cozimento contínuo, lavagem, refinação, depuração
e estocagem.
O quadro 10, em princípio, não sofrerá uma análise prévia. Sendo que a
mesma será feito a posteriori em conjunto com o quadro 11.
continua
Fatos Observados
O operador III é responsável pela operação e controle da máquina de papel 07. Esta envolve
as operações de preparo de massa, formação, prensagem, secagem, acabamento e
revestimento. Faz-se também o controle e detecção de falhas nos rolos jumbo (ULMA-ABB
sistema de inspeção da folha). Este operador é responsável pela produção de papel cartão
tipo: LPB (Liquid packaging board); Carrier Board; Folding Box Board;
Ele executa suas atividades num ambiente denominado sala de controle. Composta de
consoles, computadores, monitores, etc. Esta estação de trabalho permite o controle da
planta através do SDCD (sistema digital de controle distribuído). Onde ocorre a interface
homem-máquina (IHM). Faz-se o controle do processo, operação, gerenciamento e
comunicação. O sistema total compõe-se de setenta e cinco telas.
Nas ações diárias, observou-se que a cultura da qualidade está enraizada naquele ambiente,
bem como segurança na operação;
A capacidade organizacional daquele que exerce o cargo de operador III se manifesta:
o Na organização do ambiente de trabalho;
o Na administração do tempo para inserção de dados do processo no PI (é um tipo de EPS
– Enterprise process system), preenchimento de boletins e do livro de ocorrência;
o Na análise de falhas de desempenho para implementar ações corretivas;
o Verificação dos equipamentos do processo;
o Geração das permissões de trabalho de manutenção.
Administram o tempo. Durante sua rotina de operação e controle do processo, fazem uso da
rapidez e eficiência;
Durante as atividades de operação e controle os operadores fazem uso da comunicação, seja
verbal (escrita e oralidade) quanto não verbal (gestos, etc.);
Estão atentos aos detalhes. Principalmente na prevenção de possíveis problemas
operacionais que venham a impactar o produto final quanto à sua qualidade;
Uma atividade rotineira do operador III é o controle visual da produção do papel;
Os operadores III buscam alcançar os índices de qualidade (OEE - Índice de eficácia global
dos equipamentos) propostos pela qualidade assegurada;
Uma das funções do operador III envolve o contato com a manutenção para eventual reparo,
bem como as áreas de linha de fibras, caldeira de recuperação;
Em momentos de instabilidade do processo (problemas), os operadores possuem capacidade
de trabalhar sob pressão (mantém a calma);
Notou-se que o relacionamento interpessoal é um fator preponderante para o alcance de
resultados, bem como uma comunicação clara e sem ruídos (linguagem fácil e adequada);
A noção de cliente interno e a relação sistêmica estão bem estabelecidas entre as áreas (ex:
máquina de papel - caldeira; máquina de papel - linha de fibras);
Os operadores III participam dos times de melhoria;
Participam das reuniões periódicas de avaliação de processo;
Os operadores III demonstram competência nas atividades diárias;
Os 04 operadores observados mostraram-se pró-ativos;
Os operadores III possuem autonomia dentro do cargo p/ tomada de decisões operacionais e
são estimulados a assumirem a responsabilidade pelo que fazem;
Na hierarquia, o operador III está subordinado ao coordenador da máquina de papel;
conclusão
Fatos Observados
O operador III possui uma equipe de apoio operacional representada pelo operador II e I. A
subordinação existente é técnica e não hierárquica;
Há um bom relacionamento com os aqueles que fazem parte da equipe de apoio, bem como
das outras áreas;
Há estímulos a criatividade no dia a dia e nas questões operacionais;
São estimulados a treinarem os operadores II e I em relação ao controle de processo via
SDCD. Principalmente na preparação destes para eventuais substituições devido a férias,
faltas, etc. Este repasse de conhecimentos ocorre em momentos de estabilidade do processo
e com a turma completa. A forma de transferência de conhecimentos é informal. Ela se dá
inicialmente através de treinamento com manobras simples assistidas e com passar do tempo
aumenta a complexidade das operações;
Têm-se como outros estímulos de socialização do conhecimento, a participação dos
operadores III nos Times Internos de Melhoria (TIM – grupos multidisciplinares que ser
reúnem para resolução de problemas), bem como nos Grupos Internos de Gestão Autônoma
- GIGA. Visando melhoria da área de processo e manutenção preventiva dos equipamentos
pertencentes à área da Máquina de papel 07;
continua
continua
conclusão
Para cada dimensão foi elaborado um quadro com as perguntas que foram
usadas nos roteiros de entrevistas (Apêndice B e C) no intuito de esclarecer as
Nesta dimensão foi feita a apresentação do perfil dos operadores, e para isso
fez-se uso das respostas provenientes de questões introdutórias realizadas nas
entrevistas.
Pretende-se, a partir daí, obter uma visão por parte dos operadores e
coordenadores das áreas pesquisadas e do RH sobre o tema. As questões
apresentadas relacionam-se às atividades exercidas, criatividade na solução de
problemas e grau de interação com as pessoas da equipe.
continua
continua
continua
conclusão
continua
continua
continua
conclusão
continua
continua
conclusão
Segurança;
Organização;
Preencher as permissões de trabalho e Negociação;
Tomada de decisão;
liberar equipamentos para a manutenção
Comunicação.
continua
Informática técnica;
Noções de instrumentação;
Noções básicas de operação dos equipamentos
auxiliares e acessórios;
Noções de hidráulica;
Noções de química;
Noções de pneumática;
Fabricação de papel;
Propriedades do papel;
Qualidade da polpa;
Refrigeração e selagem;
Movimentação de cargas;
Cálculo técnico;
Inglês técnico;
Operar e controlar a máquina de papel Tomada de decisão;
Visão sistêmica;
Comunicação;
Organização;
Segurança;
Capacidade de trabalhar sob pressão;
Capacidade empreendedora;
Flexibilidade;
Relacionamento interpessoal;
Negociação;
Criatividade;
Planejamento;
Liderança.
continua
continua
conclusão
Cultura da qualidade;
Visão sistêmica;
Visão estratégica;
Tomada de decisão;
Comunicação;
Organização;
Segurança;
Capacidade de trabalhar sob pressão;
Orientar e coordenar as atividades das Capacidade empreendedora;
Flexibilidade;
equipes Relacionamento interpessoal;
Negociação;
Criatividade;
Planejamento;
Liderança.
Cultura da qualidade;
Visão sistêmica;
Visão estratégica;
Fabricação de papel;
Acompanhar a qualidade do produto final Propriedades dos papéis;
Propriedades químicas e óticas;
(papel)
Branqueamento;
Composição química da celulose;
Qualidade da polpa;
Noções dos sistemas de impressão e conversão;
Noções básicas das variáveis de processo;
Organização;
Planejamento.
Noções básicas de manutenção elétrica e
mecânica preventiva/preditiva;
Monitorar os equipamentos Organização;
Segurança;
Planejamento;
Comunicação
Detectar as possíveis avarias nos Noções básicas de manutenção elétrica e
equipamentos mecânica preventiva/preditiva;
Organização;
Segurança;
Preencher as permissões de trabalho e Segurança;
Organização;
liberar equipamentos para a manutenção
Negociação;
Tomada de decisão;
Comunicação.
OPERADORES COORDENADORES
OD-1 - Ás vezes a gente utiliza numa parada C-LF – Sim.
geral ou partida do equipamento. C-MP - Acho que isto para a gente é
OD-2 - Com certeza. fundamental, não tem como não colocar a
OD-3 - Se for necessário mexer a gente tem criatividade como ponto forte na solução de
total apoio para mexer, a gente discute com problemas, [...] o que leva a gente a usar
o coordenador de turno e se faz uma análise. muito a criatividade é que a necessidade do
OD-4 - Sim. Normalmente não são cliente muda muito.
operações ou manobras comuns, mas de C-RH - Sim, nós temos um programa que
contingência. convida estas pessoas a participar de grupos
OP-1 - Ás vezes, são necessários alguns de melhorias para que possam resolver
macetes sem ferir os procedimentos, para problemas na fábrica, reduzindo perdas, [...]
dar melhor andamento na máquina. eles também têm a liberdade de opinar e dar
OP-2 - Sim. Alguns macetes se referem às sugestões [...].
situações que nós já conhecemos pela
experiência e pela vivência, e aí podemos
antecipar antes de surgir os problemas.
OP-3 – Sim [...]. Com o dia a dia você
começa a aprender, por exemplo, a matéria-
prima está vindo de tal maneira, então você
já sabe o que vai acontecer na máquina,
então você procura se precaver com o que
pode ocorrer.
OP-4 - Existe, com certeza existe. Existem
outros artifícios que são o acompanhamento
via PI ou as informações que o coordenador
de turno passa sobre como está a Utilidades
e como está a Celulose.
De acordo com Dutra (2004, p.50) “as pessoas migram de um estágio para
outro à medida que ganham experiência e formação e desenvolvem a disposição de
efetuar transformações em sua vida profissional, ou seja, assumir um conjunto de
atribuições e responsabilidades mais exigentes”. Deseja-se, a partir daí, obter uma
visão por parte dos operadores e coordenadores das áreas pesquisadas e do RH
sobre as possibilidades de adquirir e transferir competências.
OPERADORES COORDENADORES
OD-1 - Os problemas que ocorrem quando C-LF - Controle do nível de cavacos no
há queda de energia, pela variação do digestor; Na lavagem da polpa; e no controle
cavaco, de descarga do digestor, na do n.ºKappa (grau de deslignificação).
lavagem do difusor. C-MP - Eu diria que o mais comum são as
OD-2 - Atualmente tem-se um problema no dificuldades relativas à qualidade. [...] e
digestor, que é com o PDT da descarga segundo plano as questões relativas a
(pressão diferencial entre a entrada e a equipamento, operação do equipamento,
descarga). Já tivemos problemas com algumas dúvidas com relação como operar,
entupimentos nas peneiras de extração. Hoje como fazer determinada atividade.
o que temos de problemas são entupimentos C-RH - Os operadores enfrentam uma
dos injetores do digestor. pressão diária em atingir o volume de
OD-3 - Na verdade, a gente prevê bastante, pressão e respectivos índices de qualidade.
por exemplo, o n.ºkappa, pelo tipo da
madeira, você prevê que o kappa não vai ser
o adequado [...]. Se resolver, a gente vai
analisando e vendo onde pode mexer.
OD-4 - Atualmente os problemas estão
vinculados à fabricação de dois tipos de
celulose e ainda relativos ao cavaco.
OP-1 - Alguns problemas que temos seria a
variação da umidade, de rigidez, aspereza
[...] a gente sempre está sempre
acompanhando cada rolo jumbo que sai,
coleta-se amostra e vê se está ocorrendo
variações neles [...].
OP-2 - Problemas relacionados à qualidade
do produto.
OP-3 – Então o problema principal que está
pegando agora é com o ULMA novo, o qual
detecta uma quantidade grande de defeitos,
[...]. Têm-se problemas com aderência.
Atualmente nossa matéria prima é muito
estável.
OP-4 - Os problemas típicos são referentes à
qualidade, porque a máquina 07 tem uma
gama grande de produtos e a gente tem uma
troca constante de gramatura, muita troca de
produto [...].
continua
OPERADORES COORDENADORES
OD-1 - É comum o estímulo por parte da C-LF - Uma das formas é o treinamento
coordenação, no tocante a troca de informal que o operador III realiza junto
conhecimentos. Esta troca de conhecimentos ao operador II e I, na operação e
junto aos operadores II ocorre no dia a dia, controle da planta fazendo uso do
principalmente quando o processo está bem. SDCD. Estimula-se que os operadores
Começamos com operações simples e depois participem ativamente dos grupos
passamos para as mais complexas [...]. Este internos de melhoria (TIM) na resolução
treinamento é informal. Os operadores II são de problemas. Outra forma é a
estimulados a conhecerem o trabalho de participação deles nos GIGA (grupos
operação e controle aqui na sala de controle e internos de gestão autônoma) cada turno
isto é feito assistido por nós. Não basta o possui uma equipe e o operador III é o
treinando acompanhar, ele também deve fazer e líder do grupo.
aprendendo aos poucos.
OD-2 - Treina-se o pessoal, revezando para que C-MP - Até hoje a gente tratou do
eles aprendam o trabalho na sala de controle. assunto como uma visão, que era a
Isto já é uma maneira de fazer com que o visão da substituição, para as pessoas
operador II fique a par, se ambiente mais, por poderem exercer uma atividade de um
isto periodicamente é feito esta troca. [...] com nível um pouco acima. A gente sempre
isto pode haver substituição à altura, no caso de incentivou bastante [...].
férias, doença. Consequentemente, para que o
operador III possa substituir, ele tem que
treinar os operadores II e I. A idéia é que
elas sejam treinadas, e que não só
tenham competência técnica, mas
comportamentos já consolidados
voltados para a cultura da qualidade.
continua
OPERADORES COORDENADORES
conclusão
OPERADORES COORDENADORES
Outro ponto que se revela é que o operador III passa a assumir um papel de
orientador, onde aconselha, prepara e avalia os integrantes da equipe. Observa-se
que este relacionamento não é hierárquico, e sim um relacionamento de partilha de
habilidades, orientação e estímulo na busca de desenvolvimento correto. Como
conseqüência cria-se um ambiente de trabalho produtivo, em que cada um aprende
com a tarefa executada pelo outro. Assim, ambos adquirem um conhecimento maior
do trabalho em equipe e trocam experiências.
ORGANIZACIONAIS
Informática básica 4 100 2 100 6 100
Cultura da Qualidade 3 75 2 100 5 83
Segurança e higiene industrial 3 75 2 100 5 83
Organização 3 75 2 100 5 83
GESTÃO
Liderança 4 100 2 100 6 100
Tomada de Decisão 3 75 2 100 5 83
Visão Sistêmica 2 50 2 100 4 66
Visão Estratégica 2 50 2 100 4 66
Planejamento 2 50 2 100 4 66
COMPORTAMENTAIS
Criatividade 4 100 2 100 6 100
Capacidade empreendedora 3 75 2 100 5 83
Dinamismo, iniciativa 3 75 2 100 5 83
Relacionamento Interpessoal 3 75 2 100 5 83
Comunicação 4 100 1 50 5 83
Capacidade de trabalhar sobre pressão 3 75 2 100 5 83
Motivação 3 75 2 100 5 83
Flexibilidade 3 75 2 100 5 83
Negociação 2 50 2 100 4 66
continua
conclusão
ORGANIZACIONAIS
Organização 4 100 2 100 6 100
Informática básica 4 100 2 100 6 100
Segurança e higiene industrial 4 100 2 100 6 100
Cultura da Qualidade 4 100 2 100 6 100
GESTÃO
Liderança 4 100 2 100 6 100
Visão Estratégica 4 100 2 100 6 100
Planejamento 4 100 2 100 6 100
Tomada de Decisão 4 100 2 100 6 100
Visão Sistêmica 3 75 2 100 5 83
COMPORTAMENTAIS
Flexibilidade 4 100 2 100 6 100
Capacidade empreendedora 4 100 2 100 6 100
Dinamismo, iniciativa 4 100 2 100 6 100
Relacionamento Interpessoal 4 100 2 100 6 100
Comunicação 4 100 2 100 6 100
Negociação 4 100 2 100 6 100
Motivação 4 100 2 100 6 100
Criatividade 4 100 2 100 6 100
Capacidade de trabalhar sobre pressão 4 100 2 100 6 100
COMPETÊNCIAS TÉCNICAS
ORGANIZACIONAIS
1- Organização X
2- Informática básica X
3- Segurança e higiene industrial X
4- Cultura da Qualidade X
GESTÃO
1- Liderança X
2- Visão Estratégica X
3- Planejamento X
4- Tomada de Decisão X
5-Visão Sistêmica X
COMPORTAMENTAIS
1- Flexibilidade X
2- Capacidade empreendedora X
3- Dinamismo, iniciativa X
4- Relacionamento Interpessoal X
5- Comunicação X
6- Negociação X
7- Motivação X
8- Criatividade X
9- Capacidade de trabalhar sobre pressão X
Competências de gestão
Competências
Competências técnicas
organizacionais
Competências comportamentais
5 CONCLUSÕES
Outro fator que se faz necessário referendar é que este estudo ocorreu numa
empresa integrada (floresta-celulose-papel). Sendo a mesma muito representativa
no setor, com características de inovação em seus processos, alta competitividade e
investimentos constantes em seus recursos humanos. Portanto, os resultados não
podem ser replicados para uma empresa que não seja integrada e que tenha poucas
características de inovação em seus processos.
REFERÊNCIAS
EXAME – Melhores e Maiores. In: revista Exame. São Paulo: p. 48, 54, 78, 112,
122, 132-134, 188, 190, jul. 2005.
________ – Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
ISTOÉ DINHEIRO – As melhores da Dinheiro. In: revista Istoé dinheiro. São Paulo,
n.º 419-A, p. 138, set. 2005.
MARI PAPEL – 50 Latinas de 2004. In: revista Mari Papel y Corrugado para
América Latina. Medellín: v.18, nº4, p. 30-36, jul./ago. 2005.
MINAYO, M.C. – Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 23. ed. Petrópolis-
RJ: Editora Vozes, 2004.
ZARIFIAN, P. – Objetivo competência: por uma nova lógica. São Paulo: Atlas,
2001.
APÊNDICES
CARGO:_____________________________________________DATA:
Outros:______________________________________________________
COMPETÊNCIAS TÉCNICAS
COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS
01 - Segurança (uso EPS's, manuseio adequado dos produtos químicos, higiene industrial, usos de
cartão de segurança)
02 - Organização (capacidade de organizar as ações de acordo como planejado, para facilitar a
execução)
03 - Cultura da Qualidade (postura orientada para a busca contínua da satisfação das necessidades e
superação das expectativas dos clientes internos e externos)
04 – Informática (Windows, Word, Excel, Power-point)
COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS
COMPETÊNCIAS GESTÃO
Procedimento
Ocasional
Mensal
Diária
Para que
O que faz Como Faz TÉCNICOS ORG COMPORT. GESTÃO
Faz
Acionando Para
Operar a comandos em produzir kraft
planta do teclados, MA-PRO-DC2-0001 branqueada
MA-PRO-DC2-0002
digestor observando MA-PRO-DC2-0003
e semi
contínuo monitores e branqueada
115-C
MA-PRO-DC2-0004
10-B
12-A
1-A
2-A
5-A
7-B
8-B
3-A
4-B
4-A
5-B
6-A
8-B
1-A
2-B
3-A
5-B
telas de MA-PRO-DC2-0005
X
tendências, MA-PRO-DC2-0006
MA-PRO-DC2-0007
através de MA-PRO-DC2-0008
sistema digital MA-PRO-DC2-0009
de controle
distribuído.
Preencher Preenchendo as Evitar
as permissões de acidentes de
permissões trabalho trabalho.
de trabalho
3-A
4-B
5-B
9-B
2-B
MA-PRO-FAF-0014
X
e liberar
equipamen-
tos para a
manutenção
Procedimento
Ocasional
Mensal
Diária
Para que
O que faz Como Faz TÉCNICOS ORG COMPORT. GESTÃO
Faz
Mantendo o Para
Operar e consumo disponibilizar
controlar a específico de o produto
lavagem, energia com
refinação, conforme qualidade
depuração e tabela, MA-PRO-DC2-0014
para as MP’s
estocagem acompanhando MA-PRO-DC2-0017
14-C
15-C
10-B
12-B
1-A
2-A
7-B
8-B
3-A
4-B
1-B
2-B
4-A
6-A
1-A
2-B
3-A
5-B
de polpa. os resultados MA-PRO-DC2-0018
X
dos testes de % MA-PRO-DC2-0025
MA-PRO-DC2-0030
de rejeitos,
condutividade
da polpa,
quantidade de
material em
estoque.
Acionando Para manter
Controlar as comandos em a quantidade
variáveis de teclados, MA-PRO-DC2-0010 e qualidade
MA-PRO-DC2-0013
processo observando MA-PRO-DC2-0024
da produção
monitores e MA-PRO-DC2-0030 de K2 e K3,
11-B
3-A
4-A
5-A
6-B
9-B
2-A
4-B
3-A
telas de MA-PRO-DC2-0031 dentro das
X
Procedimento
Ocasional
Mensal
Diária
Para que
O que faz Como Faz TÉCNICOS ORG COMPORT. GESTÃO
Faz
Ajustando o Para
Acompanhar digestor de disponibilizar
e controlar a acordo com o produto
mudança de as especifica- MA-PRO-DC2-0010
com
produto, ções do MA-PRO-DC2-0011 qualidade
11-B
4-C
1-A
2-A
4-A
5-A
9-B
4-B
3-A
5-B
estocagem de Autocook, MA-PRO-DC2-0012 para as MP’s
X
polpa e vazão bem como MA-PRO-DC2-0029
para as controlando o
máquinas. estoque e
vazão de
massa.
Coletando Para
Preencher dados disponibilizar
planilhas de disponíveis MA-PRO-DC2-0010 informações
MA-PRO-DC2-0022
1-A
1-A
2-A
4-B
5-B
5-B
produção nos monitores sobre o
X
MA-PRO-DC2-0028
e resultados MA-PRO-DC2-0033 produto e o
de testes processo.
laboratoriais
Registrar as Identificando Para atender
não- não MA-PRO-DC2-0009 o sistema de
conformida- conformida- MA-PRO-DC2-0016 qualidade e
MA-PRO-DC2-0021
1-A
1-A
2-A
4-B
5-B
5-B
des. des no tomar ações
X
MA-PRO-DC2-0009
processo MA-PRO-DC2-0027 corretivas
através do MA-PRO-DC2-0032 necessárias
SDCD
Procedimento
Ocasional
Mensal
Diária
Para que
O que faz Como Faz TÉCNICOS ORG COMPORT. GESTÃO
Faz
4-C
2-A
2-A
4-B
3-A
5-B
área, coerente
X
MA-PRO-DC2-0039
observando e com as
interpretando informações
a aparência recebidas no
da matéria- SDCD
prima.
Controlar os Coletando Para
impactos dados dos controle dos
ambientais monitores e MA-PRO-DC2-0036 impactos ao
4-C
2-A
2-A
4-B
3-A
5-B
X
advindos da resultados de MA-PRO-DC2-0038 meio
planta de testes ambiente
cozimento laboratoriais
Acompanhar Acompanhand Para
qualidade do o testes disponibilizar
produto final realizados no MA-PRO-DC2-0013 o produto
(polpa) laboratório: com
13-B
MA-PRO-DC2-0024
4-C
2-A
4-A
5-A
9-B
2-A
4-B
3-A
5-B
X
Procedimento
Ocasional
Mensal
Diária
Para que
O que faz Como Faz TÉCNICOS ORG COMPORT. GESTÃO
Faz
4-C
2-A
2-A
4-B
3-A
5-B
MA-PRO-DC2-0037
X
área, coerente
observando e com as
interpretando a informações
aparência do recebidas no
produto. SDCD
Fazer Verificando dos Para
check-list check-list dos solucionar
dos equipamentos os
3-A
4-B
5-B
5-B
equipament quanto aos MA-PRO-FAF-0014 problemas
X
os ruídos, geração com os
de calor, etc. equipamento
s
Procedimento
Ocasional
Mensal
Diária
Para que
O que faz Como Faz TÉCNICOS ORG COMPORT. GESTÃO
Faz
3-A
4-B
manutenção MA-PRO-FAF-0014 quantidade e
X
qualidade e
garantir a
disponibilida
de dos
equipamento
s
Ocasional
Mensal
Diária
O que faz Como Faz Por que Faz TÉCNICOS ORG. COMPORT. GESTÃO
11-B
17-B
18-A
19-A
1-A
2-B
3-B
6-B
8-B
9-B
1-A
3-A
4-A
5-A
6-A
9-B
1-A
3-B
4-A
5-A
Controlando MA-PRO-MP7-0061 X
as áreas de MA-PRO-MP7-0065
MA-PRO-MP7-0068
preparo de MA-PRO-MP7-0071
massa, MA-PRO-MP7-0075
formação, MA-PRO-MP7-0086
prensagem, MA-PRO-MP7-0095
MA-PRO-MP7-0107
secagem, MA-PRO-MP7-0108
revestimento, MA-PRO-MP7-0109
acabamento, MA-PRO-MP7-0110
etc.
Procedimento
Ocasional
Mensal
Diária
O que faz Como Faz Por que Faz TÉCNICOS ORG. COMPORT. GESTÃO
12-A
19-A
25-A
MA-PRO-MP7-0043
4-A
5-A
6-A
9-A
1-A
4-A
3-B
5-A
monitores e
X
MA-PRO-MP7-0073
telas de MA-PRO-MP7-0094
tendências,
através de
SDCD.
Identificar Analisando os MA-PRO-MP7-0005 Para atender
problemas de resultados dos MA-PRO-MP7-0006 os índices do
processo testes MA-PRO-MP7-0040 OEE
12-A
19-A
25-A
4-A
5-A
6-A
9-A
1-A
4-A
3-B
5-A
MA-PRO-MP7-0041
X
laboratoriais e MA-PRO-MP7-0043
tendências no MA-PRO-MP7-0073
SDCD. MA-PRO-MP7-0094
Acompanhar e Ajustando a Para atender
controlar a velocidade de a gramatura
mudança de acordo com a especificada
produto. vazão de pelo cliente
18-A
21-B
25-A
1-A
4-A
5-A
9-A
1-A
3-A
2-A
3-B
5-A
MA-PRO-MP7-0042
massa e X
abertura dos
lábios da caixa
de entrada
Procedimento
Ocasional
Mensal
Diária
O que faz Como Faz Por que Faz TÉCNICOS ORG. COMPORT. GESTÃO
16-B
18-A
21-B
25-A
1-A
3-B
1-A
2-A
4-A
5-A
6-A
3-B
massa, vazão MA-PRO-MP7-0108 qualidade do
X
produção de vapor e MA-PRO-MP7-0120 papel
aditivos.
Registrar as Identificando Para atender o
não MA-PRO-MP7-0040 sistema de
não- MA-PRO-MP7-0041
conformidades qualidade e
1-A
1-A
2-A
4-A
5-A
3-B
MA-PRO-MP7-0043
X
conformidades no processo MA-PRO-MP7-0056 tomar ações
mediante MA-PRO-MP7-0091 corretivas
SDCD. necessárias
Realizar as Observando MA-PRO-MP7-0038 Para preservar
MA-PRO-MP7-0039
trocas de visualmente a vida útil das
MA-PRO-MP7-0045
vestimentas da as MA-PRO-MP7-0046 vestimentas e
máquina vestimentas MA-PRO-MP7-0052 manter a
nas paradas e MA-PRO-MP7-0053 qualidade da
trocando-as MA-PRO-MP7-0054 produção
11-B
17-B
26-B
8-B
1-A
2-A
1-B
4-A
5-A
6-A
1-A
2-A
3-B
5-A
MA-PRO-MP7-0055
X
Procedimento
Ocasional
Mensal
Diária
O que faz Como Faz Por que Faz TÉCNICOS ORG. COMPORT. GESTÃO
1-A
3-A
4-A
1-B
4-A
5-A
6-A
1-A
4-A
5-A
equipes distribuição área
X
das atividades
operacionais
10-B
18-A
19-A
20-B
4-A
5-A
7-B
9-A
1-A
4-A
2-A
5-A
do produto laboratório MA-PRO-MP7-0073 de qualidade
X
final (papel) sobre o papel MA-PRO-MP7-0091 solicitadas pelo
MA-PRO-MP7-0094
cliente
Monitorar os Verificando Para solucionar
equipamentos dos check-list os problemas
dos MA-PRO-MP7-0007 com os
equipamentos equipamentos
13-A
MA-PRO-MP7-0016
1-A
3-A
5-A
3-A
X
quanto aos MA-PRO-MP7-0037
MA-PRO-MP7-0087
ruídos,
geração de
calor, etc.
Procedimento
Ocasional
Mensal
Diária
O que faz Como Faz Por que Faz TÉCNICOS ORG. COMPORT. GESTÃO
13-A
1-A
3-A
MA-PRO-MP7-0060
X
manutenção MA-PRO-MP7-0070 quantidade e
MA-PRO-MP7-0103 qualidade e
MA-PRO-MP7-0106 garantir a
MA-PRO-MP7-0111
disponibilidad
MA-PRO-MP7-0119
e dos
equipamentos
Preencher as Preenchendo Evitar
permissões de as permissões MA-PRO-MP7-0003 acidentes de
trabalho e de trabalho MA-PRO-MP7-0019 trabalho e
1-A
3-A
5-A
6-A
4-A
liberar MA-PRO-MP7-0025 para manter o
X
equipamentos MA-PRO-MP7-0033 controle
para a ambiental
manutenção
ANEXOS