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Diplomas aplicáveis:

Texto da fundamentação anteriormente publicado:


Conforme consta expressamente do art.º 4.º, n.º 1, al. a) do Dec.-Lei 137/2010, a redução no valor de ajudas de custo em território
nacional incide exclusivamente sobre as subalíneas i) [20%] e ii) e iii) [15%] do n.º 2 da Portaria 1553-D/2008, isto é,
exclusivamente para os funcionários públicos e agentes do Estado que não sejam membros do Governo.
Ao não constar qualquer redução aplicável à alínea a) do n.º 2 da Portaria 1553-D/2008, tal significa que os membros do Governo
auto-excluíram-se da redução do valor de ajudas de custo quando o serviço seja prestado em Portugal. O n.º 9 do artigo 4.º diz
respeito a outras prestações equiparáveis a ajudas de custo, sendo inaplicável à alínea a) do n.º 2 da citada Portaria.

Somente para efeitos de missão no Estrangeiro, o n.º 3, al. a) do art.º 4.º do mesmo Dec.-Lei inclui as ajudas de custo devidas aos
membros do Governo [al. a) do n.º 5 da Portaria n.º 1553-D/2008] sujeitas à mesma redução de 20% previstas para os funcionários e
agentes do Estado com nível remuneratório superior a 18.

Aditamento:
De acordo a interpretação apresentada por um comentador, «o art. 1.º do DL 137/2010 alterou o art. 1.º do DL 106/98, relativo ao
âmbito subjectivo de aplicação do regime das ajudas de custo. De acordo com a nova redacção (art. 1.º, n.º 1) o DL 106/98 é
aplicável a todos os "trabalhadores que exercem funções públicas, em qualquer modalidade de relação jurídica de emprego público
dos órgãos e serviços abrangidos pelo âmbito de aplicação objectivo da Lei n.º 12 -A/2008" quando se desloquem por motivos de
serviço no território nacional, para o estrangeiro ou no estrangeiro. Aquele diploma é ainda aplicável aos membros do Governo e
membros dos gabinetes governamentais (art. 1.º, n.º 2) apenas quando se desloquem para o estrangeiro e no estrangeiro, mas já não
nas suas deslocações no território nacional. Por isso, não havia que reduzir a ajuda de custo prevista na alínea a) do n.º 2.º da Port.
1553-D/2008, pois esta alínea caducou por força da nova redacção introduzida no art. 1.º do DL 106/98».
Embora mantenha sérias reservas quanto à modalidade com que as normas serão objecto de aplicação, o princípio da publicação
responsável impõe-me a admissibilidade de tal interpretação, procedendo-se à rectificação em conformidade, agradecendo ao
aludido comentador a interpretação apresentada, com exclusão das observações impertinentes que seriam desnecessárias, pois
quando se tem razão, a razão vale por si e é obrigação de quem não a tem reconhecer o mérito de quem a sustenta - O
Administrador InVerbis.

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