Fabio Pedroso B. da Conceição Processo de Fabricação de Luvas Cirúrgicas O processo de fabricação de Luvas Cirúrgicas inicia-se com o tratamento da matéria prima, contendo 60% de Látex, passando pelo processo de pré vulcanização que consiste em adicionar enxofre, calor e pressão para dar forma ao produto, e com 60% de estabilizantes e 35% de conservantes. Logo após o produto é transferido a um tanque para que fique de ‘quarentena’, geralmente tem a durabilidade de 3 dias, este processo tem a finalidade de diminuir a ‘tensão interna’ do produto.
Os moldes na qual será aderido o Látex, devem ser previamente
lavados com uma solução de HNO₃ e CaCO₃, e H₂O à 62°C. Logo depois passar pela Estufa de Secagem á 79°C. As soluções empregadas neste processo são avaliadas e utilizadas novamente para o mesmo.
No entanto a partir deste ponto inicia a fabricação das luvas. O
método utilizado é imersão com coagulante, que exige o preparo de uma solução coagulante, um arranjo experimental para imersão. São deixados na posição vertical para escorrer o excesso de coagulante e são colocados na estufa por 15 minutos, para secar completamente o filme de coagulante depositado na superfície. Em seguida, é imerso no látex a 35%, com tempo e velocidade de imersão controlados, repete-se novamente esse processo. Depois de formado o filme de borracha na superfície do molde, faz-se a borda no punho da luva, enrolando a extremidade superior do filme. O molde é transferido para a estufa para secagem total do filme, controlando o tempo e a temperatura de secagem. Logo em seguida, é feita a identificação do tamanho da luva por meio do controle de qualidade.
As luvas moldadas recebem um banho de pó com CaCO₃ devido a ser
um desmoldante, seguindo então para o estufa de secagem. O produto é novamente vulcanizado, onde o látex obterá a resistência que necessita devido à união das moléculas ainda livres.
O produto recebe uma lavagem com amido de milho e silicone em
solução, seguindo para secagem em uma estufa.
Por fim, as luvas já prontas passam pelo processo de esterilização
ETO (óxido de etileno), sendo ele terceirizado e testes analíticos: Cromatografia e Bacilos Vivos. Depois embaladas em papel de grau cirúrgico, sem amido, e individualmente.