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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

DEPARTAMENTO
DEPARTAMENTO DE
DE FITOPATOLOGIA
FITOPATOLOGIA
LABORATÓRIO
LABORATÓRIO DE
DE BACTERIOLOGIA
BACTERIOLOGIA DE
DE PLANTAS
PLANTAS

Reginaldo da Silva Romeiro


Professor Titular da UFV
! Bactérias são microrganismos muito pequenos (1 a 2µ)
ESPÉCIE BACTERIANA LARGURA (µ µ) COMPRIMENTO (µ
µ)
Francisella tularensis 0,20 0,3 - 0,7
Escherichia coli 0,4 - 0,7 1,0 - 3,0
Pseudomonas syringae 0,7 - 1,2 1,5
Xanthomonas campestris 0,4 - 0,7 0,7 - 1,8

! Atualidade do conhecimento
a) Passado ⇒ Razões técnicas e históricas ⇒ Pouca ênfase em anatomia e
fisiologia
b) Década de 50 ⇒ M.E. + Novas técnicas
c) Fitobactérias não-fastidiosas ⇒ Típico:
1.Bastonete
2.Pleomorfismo restrito a certos grupos
3.Não esporogênicas
X.campestris pv. X.campestris pv. Ao microscópio
campestris, coloração manihotis, coloração eletrônico as
para visualizar negativa com tinta coisas ficam
flagelos nanquim mais fáceis...
CÉLULA BACTERIANA:
FORMA E ARRANJAMENTO MAIS COMUNS

Monococus

Diplococus
Cocus

Sarcina
Bastonete
Estafilococus

Espiral Estreptococus
Estreptobacilus
Espiral em
hélice Estafilobacilus
MEMBRANA
GLICOPROTEÍNAS CITOPLASMÁTICA
CAPSULARES

CITOPLASMA
CÁPSULA

PAREDE
CELULAR INCLUSÃO

FLAGELO
CROMOSSOMA
PLASMÍDEO
DNA SEPTO MESOSOMA

Membrana Plásmica
Parede Celular
Espaço Periplásmico
Membrana Externa
CONSIDERAÇÕES
•Cápsula ou Substância Limosa ⇒ Exoplolímero
# Comparação
# Geralmente polissacarídeo
# Raramente polipeptídeos (Bacillus spp.)
•Camada mais externa da célula - EPS,
•Não essencial à vida
•Possíveis funções biológicas:
# Aderência
# Proteção
# Receptor de fagos
# Patogenicidade
# Reconhecimento bactéria - planta
# Resistência à fagocitose
# Toxina
EXEMPLO

Evedenciação de cápsula em
Acetinobacter sp., pela coloração
negativa com tinta Nankin e
visualização com contraste de fase
Streptococcus pneumoniae em ratos

LISA
VIRULENTO

Capsulado

RUGOSA

AVIRULENTO
Não
capsulado
O fenômeno da fagocitose

+
BACTÉRIA

ENGULFAMENTO DIGESTÃO
MACRÓFAGO
Parece haver correlação em alguns casos, mas não em
todos:

" R. solanacearum (KELMAN, A. Phytopath.,


44:693-695, 1954)
" E. amylovora (GOODMAN, R. N. Science, 83:
1081-1082, 1976
" X. c. pv. manihotis (ATHAYDE & ROMEIRO.
FB, 9: 283-290, 1983
Meio contendo CTT
(Cloreto de trifenil-tetrazolium)

Não-capsulada, avirulenta

Capsulada, virulenta
INOCULAÇÃO

SADIA SADIA

INOCULAÇÃO

SADIA MURCHA
EXEMPLO
E. amylovora & Rosáceas
Virulência = f (Quantidade de EPS)
Isol. Virulência EPS (mg/1012 cel.)
E9 Virulento 14,5
101b Mod. Virulento 9,3
60b Mod. Virulento 7,8
AA3 Avirulento 0,0

AYERS et alii. Appl. Envir. Microbiol., 34(4):


659-666, 1979
O EPS capsular como toxina
a) EPS de Erwinia amylovora purificado
b) Especificidade de hospediro, inclusive
c) Denominaram à toxina “amilovorina”

15-20 min.
EPS EPS
Galho jovem 1mg / ml Murcha
GOODMAN et alii. Science, 83: 1081-1082, 1979

Bactéria Inspeção visual


Sintomas Desordens histológicas
Microscopia eletrônica Desordens citológicas
Desordens ultracitológicas

EPS SEMELHANTES !
PAREDE CELULAR
 Envoltório rígido, 20% do peso da célula
 Peptídeo-glicano - Principal componente, só presente
em procariotas
 Impermeável apenas a grandes moléculas (Imagine
uma bucha de banho)
 Estrutura e composição diferentes em Gram-positivas
e Gram-negativas

-G (+) G (-) Micoplasmas


Malha de
peptídeo-glicano
ESTRUTURA QUÍMICA E ESPACIAL DO PEPTÍDEO-GLICANO
PAREDE CELULAR DE BACTÉRIAS GRAM-NEGATIVAS

CAMADA
EXTERNA CAMADA INTERNA
(PEPTÍDEO-GLICANO)

MEMBRANA
CELULAR
ESPAÇO
PERIPLÁSMICO
1.CAMADA EXTERNA

Cátion divalente
LPS

Camada dupla de
Molécula de fosfolipídeos
proteínas
PAREDE CELULAR DE BACTÉRIAS
GRAM-POSITIVAS

♦Peptídeo-glicano é o componente
majoritário (40-90% em peso)
♦Espessa (10-90nm)
♦Aparência uniforme
♦Ácidos teicóicos - componentes típicos em
G(+), com função de toxinas, transporte, etc.
Sutherland, I. W. (1977). Surface Carbohydrates of
The Prokaryotic Cell. Academic Press, London. 472 p

Fosfatidil- Cedeia de ácido


glicopeptídeo lipoteicóico
EPS
PAREDE

Proteínas

MEMBRANA
CELULAR
BACTÉRIA GRAM-NEGATIVA BACTÉRIA GRAM-POSITIVA
PC MC CIT EPS PC MC CIT EPS

A parece celular (PC) possui, A parece celular (PC) possui


nesse caso, 3 camadas. A mais uma só camada, espessa e
interna é de peptídeo-glicano contínua
FONTE: Stanier et alii, The Microbial World. 1986
Membrana
G(+)
Camada Interna

Camada Externa

Cápsula

Membrana
G(-)
Parede

Cápsula
GLICOPROTEÍNA PROTEÍNAS
PERIFÉRICAS
OLIGOSSACARÍDEO GLICOLIPÍDEO
INTEGRAL
PROTEÍNA

Darnell, J., Lodish, H. &


PROTEÍNA Baltimore, D. (1990). Molecular
PROTEÍNAS Cell Biology. 2 Ed. Scientific
INTEGRAL American Books, 1105 p.
PERIFÉRICAS
SINGER, S. J. & NICHOLSON, A. L. The fluid membrane model
of the structure of cell membrane. Science, 175: 720-731,
1975

Moléculas de Camada Dupla


Proteínas de Fosfolipídeos
10-20% da proteína da célula Permeabilidade Seletiva

Síntese da Parede Gênese dos Mesosomas

Replicação do DNA

Ambiente da “Cabeça”
Parede Celular
Hidrofílica

“Cauda”
Hidrofóbica
Ambiente do
Citoplasma
1.Permeabilidade
2.Síntese da parede
3.Geração de ATP (Mesosomas)
4.Replicação do Cromossoma
Atríquia Monotríquia Lofotríquia

Peritríquia
Atríquia Anfitríquia

Monotríquia Peritríquia

Lofotríquia
♦Visualização ⇒ Difícil
♦Motilidade
♦Importância Sistemática
♦Atividade imunogênica
ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DOS FLAGELOS
Exemplo: Salmonella typhimurum
Diâmetro: 14nm
Flagelina: Sub-unidade de 4.104 daltons
PILI
Exemplo: Escherichia coli
Diâmetro: 7 nm
Flagelina: Sub-unidade de 1,7.104 daltons
O CITOPLASMA E
SUAS INCLUSÕES
Citoplasma:
Denso, viscoso, granuloso, com
afinidade por diversos tipos de
corantes

Inclusões:
- Pouco comuns em procariotas (N)
- Mais comuns são (C)
- Amido, glicogênio, etc.
PβHB - Pseudomonas sp.
- Pβ
CH3 O CH3 O CH3 O
|| || || || || ||
HO - CH - CH2 - C - O - CH - CH2 - C - O - CH - CH2 - C - O -

n
40S
30S
50S 60S
CÉLULA
EUCARIOTA

Reativo
de
Fleuglen

CÉLULA
BACTERIANA
Cainrs, J. The chromosome of E. coli. Quant. Biol., 28: 43- 46, 1963

Suspensão
Meio com T* de Células
E. coli
(Marcada) +
Detergentes
Lisosima

Ruptura

Radioautografia
⇒Descobertos na década de 50
⇒Pequenos fios de DNA
⇒Idênticos em estrutura ao cromossoma,
sendo as diferenças:
# Tamanho
# Essencialidade
# Tipo de gens
⇒Podem ser perdidos ou transferidos
⊗Auto-replicação
⊗Auto-transferência
⊗Resistência a antibióticos
⊗Resistência a metais pesados
⊗Resistência a drogas
⊗Produção de alguns pigmentos
⊗Síntese de toxinas (algumas)
⊗Metabolismo de certos compostos
⊗Resistência / sensibilidade a fagos
⊗Síntese de antibióticos
⊗Produção de bacteriocinas
⊗Alguns casos de fitopatognicidade
Fio:
Circular
Único
Hélice dupla
1 mm!
INFECÇÃO

Transferência

CÉLULA CÉLULA
NORMAL TRANSFORMADA
INFECÇÃO
Ri

Exemplo
INFECÇÃO

P. syringae pv.
savastanoi

Síntese de AIA por


gens do plasmídeo

Acúmulo nos sítios


NÓDULOS de infecção
Gens que codificam para a
pPG1 síntese de CORONATINA

Presente em vários
patovares de P. syringae

Interferência com
fotossíntese

Clorose

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