You are on page 1of 19

Tema: Ambiente

Subtemas:
 Desflorestação
 Extinção de espécies

2010/2011
Índice

Introdução.....................................................................................................3
Ambiente.......................................................................................................4
Desflorestação...............................................................................................5
Causas............................................................................................................5
Países.............................................................................................................6
Consequências...............................................................................................6
Espécies em vias de extinção........................................................................7
Espécies em vias de extinção........................................................................7
Causas............................................................................................................7
Exemplos de animais em vias de extinção....................................................8
Animais em via de extinção a nível mundial.................................................8
Animais em vias de extinção em Portugal....................................................9
Plantas em vias de extinção a nível mundial..............................................15
Plantas em vias de extinção em Portugal...................................................16
Medidas de prevenção para a desflorestação e extinção de espécies.......17
Conclusão....................................................................................................18
Bibliografia..................................................................................................19

Página
2
Introdução

A actuação do homem no meio ambiente, ao longo da história, fornece provas


das suas acções em nome do progresso. Esta evolução tem o seu lado positivo, pois
abre novos horizontes, novas possibilidades e descobertas, e o lado negativo, pois
pode causar desequilíbrios económicos, ecológicos e sociais.

É com este trabalho que tentaremos das a conhecer o ambiente e os seus


problemas e dar várias maneiras de os resolver ou apenas aliviar. Pois, o que conta é a
intenção de os tentar resolver.

Ambiente

Página
3
Água, produtos alimentares, oxigénio, energia e muito mais…

O Homem vai buscar ao ambiente, elementos essenciais à vida.

Tem a obrigação de preservar o ambiente e de explorar racionalmente. Estão


em causa a sua própria saúde e subsistência.

A partir do início dos anos 70, a Europa comprometeu-se firmemente a


defender o ambiente: a protecção da qualidade do ar e da água, a preservação
dos recursos e da biodiversidade, a gestão dos resíduos e das actividades com
impacto nefasto são alguns dos domínios da acção europeia, quer ao nível dos
Estados-membros, quer ao nível internacional.

Independentemente da forma que revista - quer se trate de medidas de


correcção que se prendem com problemas ambientais específicos, de medidas
mais transversais ou integradas noutros domínios políticos - a política europeia
do ambiente, fundada no artigo 174.º do Tratado que institui a Comunidade
Europeia, tem por objectivo garantir o desenvolvimento sustentável do modelo
de sociedade europeu.

Página
4
Desflorestação

A desflorestação é um processo de desaparecimento de massas


normalmente causada pela actividade humana para a exploração de matéria
primas.
As florestas, de quais os humanos e outros animais dependem fortemente,
obtêm o dióxido de carbono, fornecem oxigénio e limpam o ar.
A sua capacidade de retenção mantém os níveis de solo e da água, e
evitam catástrofes, como deslizamentos de terras, cheias e secas.
As florestas tropicais, as mais importantes florestas sobreviventes, contem
cerca de dois terços de animais e plantas.
As plantas tropicais são a base para vários medicamentos úteis.
As florestas tropicais são também armazéns de material genético para o
melhoramento de plantas de cultivo susceptíveis a doenças e pragas.
A desflorestação em larga escala contribui ainda para a emissão de CO2
para a atmosfera (cerca de 10 a 30 % por ano ).
Este é um dos principais gases de estufa envolvidos no aquecimento global
do planeta.
Por outro lado, as florestas em crescimento removem CO2, fixando a no
solo e nas árvores.

Causas:
A desflorestação deve-se principalmente ao abate de madeira para fins de
cultivo, tais como obter pasto para os animais, para fins sociais como a
colonização e a actividade turística, estes acontecimentos, acontecem com mais
frequência nos países menos desenvolvidos.
Alguns factores como os fogos postos, as secas, a extracção mineira a céu
aberto, a poluição e as guerras são o que mais contribuem para a
desflorestação.

Página
5
Países com maior taxa de desflorestação:

 Estados Unidos da América: a desflorestação é provocada


especialmente para desenvolvimento comercial e industrial. Pensa se
que até 2040, os EUA irão perder 11 milhões de hectares provocados
pelo desenvolvimento.
 Na América Latina: o insucesso das leis governamentais foi uma causa
da desflorestação dos anos 80. Por exemplo só na bacia da amazónia
foram abatidos anualmente, 4 milhões de hectares para uso agrícola,
mesmo sabendo que 94% do solo era inadequado para a agricultura,
também acontece situações semelhantes noutros países tropicais como
a América central e do Sul.
 Na Ásia: aumentou de 2 para 407 milhões de hectares. A alta densidade
populacional bem como a pobreza rural foram as principais causas de
desflorestação, sendo 75% causada apenas para angariação de terrenos
agrícolas.

 Em África: a principal causa é o aterrador crescimento populacional não


só para a deteriorar o ambiente mas também para o abate intenso de
árvores de modo a criar terrenos parra a agricultura. Durante os anos 80,
a África abrangia 660 milhões de floresta, perdendo anualmente, 3.3
milhões de hectares. Apenas 91 mil hectares foram reflorestados, por
ano, uma pequena porção comparando com o dano perdido.

Consequências da desflorestação

As consequências da desflorestação podem ser:


 Aumento de CO2 na atmosfera
 Destruição de habitats
 Destruição de plantas que interfere na sobrevivência dos animais
 Aquecimento global
 Extinção de espécies protegidas
 Aumento dos desertos (desertificação)
 Expansão de zonas urbanas que modificara a superfície terrestre e o
clima
 Aumento dos desertos (desertificação).

Página
6
Espécies em vias de extinção

Espécies em vias de extinção:

Designam-se por espécies em vias de extinção aquelas cujo número de


indivíduos é muito reduzido, com iminente perigo de desaparecerem se não
forem protegidas.

Causas:

Desde há cerca de 300 anos o Homem tem provocado a extinção de


milhões de espécies diferentes. O desaparecimento das espécies ocorre devido
a interesses económicos, à poluição e ao crescimento humano.

Pouco se sabe sobre o processo de extinção de espécies, que também se


pode considerar como um passo da evolução, visto que a eliminação das
espécies antigas deixa lugar a espécies novas.

E não só o Homem leva as espécies à extinção. Também existem vários


factores, tais como, animais e plantas no fundo da cadeia alimentar e algumas
das interacções inter-especificas, por exemplo, a predação e a competição entre
espécies.

Página
7
Exemplos de animais em vias de extinção

Animais em via de extinção a nível mundial:

Apenas alguns exemplos:

 Panda Gigante - está em perigo de extinção devido à desflorestação


das florestas asiáticas e da lenta reprodução do bambu (que constitui
o seu alimento)..
 Rinoceronte de Java (Sudoeste asiático) - situa-se em vias de extinção,
pelas mesmas razões que todos os outros rinocerontes também o
estão: infertilidade da fêmea, pois cada fêmea só tem uma cria de 2
em 2 anos, e por serem caçados devido a todas as partes do seu corpo
serem utilizadas para medicina tradicional e fabrico de cabos de
adagas.
 Tucano - está em vias de extinção porque é capturado para ser
traficado para ser vendido em lojas de animais, o que leva à
diminuição da sua população nas florestas evitando a variabilidade
genética.
 Tigre Branco - os tigres brancos estão em vias de extinção, porque
possuem um gene recessivo que lhes dá olhos azuis, nariz rosa e pêlo
de fundo branco e listas castanho chocolate, e que é muito raro, pois
eles nascem da mesma espécie de tigres normais (Panthera tigris).

Animais
em vias
de
extinção
em Portugal

Página
8
Muitos dos animais que estão em vias de extinção habitam em território
português.

Porque é importante conhecer para proteger, apresentam-se nestes textos


alguns desses animais:

Lince Ibérico

Nome científico: Lynx Pardinus


Mamífero carnívoro da família dos felídeos.
É possível encontrar o lince na Península Ibérica, nas áreas montanhosas,
bosque e matagal, mas também nas planícies alentejanas, onde existe
caça abundante.
Está em vias de extinção devido à destruição e fragmentação do seu
habitat.
O seu principal alimento, o coelho bravo, morre devido a doenças e à
caça excessiva. Outros factores são o seu abate ilegal e também o
atropelamento nas estradas.

Lobo Ibérico

Página
9
Nome científico: Canis Lupus signatus
Mamífero carnívoro da família dos canídeos.
Vive nas florestas densas, na orla das montanhas, em regiões
pantanosas, tanto em climas quentes como frios, em covas escavadas
onde descansa de dia, já que é um animal nocturno.
Esta subespécie só existe na Península Ibérica. Em Portugal, encontra-se
em particular no Parque Nacional da Peneda-Gerês, Parque Natural de
Montesinho e Parque Natural do Alvão, havendo ainda um pequeno
núcleo a sul do rio Douro.
O lobo ibérico está em perigo devido à perseguição generalizada de que
tem sido alvo é a escassez de presas naturais.

Águia Real

Página
10
Nome científico:
Aquila chrysaetos
Ave carnívora, que
vive nas terras altas
e nas montanhas.
Está em vias de
extinção porque o
Homem destruiu o
seu habitat e
rouba-lhe a caça,
que é a sua
principal fonte de
alimento.

Águia de Bonelli
Nome científico: Hieraaetus
fasciatus
Ave de rapina pequena, vive
aos pares nas regiões
montanhosas no sul da Europa
e do Norte de África.
Está em vias de extinção
devido aos insecticidas e
fungicidas utilizados pelos
agricultores; estes produtos
químicos atacam os insectos
que são devorados pelos
pequenos mamíferos que servem de alimento às águias, o que lhes
provoca graves envenenamentos.

Página
11
Bufo Real

Nome científico: Bubo bubo


Ave de rapina nocturna
semelhante ao mocho, mas
de grandes dimensões,
podendo atingir 1,70m de
envergadura.
Ocorre em regiões com
pouca ocupação humana ou
topograficamente
inacessíveis, normalmente
maciços montanhosos, vales
rochosos e falésias litorais.
Em Portugal, é mais frequente na faixa mais raiana de Trás - Os -Montes,
beiras interiores, Alentejo e Algarve.
Apresenta um espectro alimentar muito vasto que inclui um grande
número de mamíferos carnívoros e aves de rapina diurnas e nocturnas. O
facto de ser um predador do topo da cadeia alimentar, torna-o muito
importante no controlo do número e da densidade das outras espécies
de predadores.
Esta espécie está sujeita a várias ameaças, tais como a colisão e
electrocussão em linhas aéreas de distribuição e transporte de energia, a
perseguição humana que lhe é movida por ser considerada uma espécie
“destruidora da caça”, a rarefacção das suas presas principais e a
degradação dos habitats de nidificação e/ou de alimentação.

Página
12
Cegonha-preta
Nome científico: Ciconia
nigra
Ao contrário da cegonha-
branca, a sua parente é
rara no nosso país. Habita
em regiões com muitas
árvores, normalmente
junto a lagos, rios e terras
pantanosas. Em Portugal,
esta espécie nidifica no
interior do país,
principalmente junto aos rios Douro, Tejo e Guadiana. Esta espécie
continua a diminuir em Portugal, sendo a principal ameaça é a sua
sobrevivência a actividade humana, e que tem levado à destruição do seu
habitat natural, e o facto de serem envenenadas com os químicos
utilizados pelos agricultores.

Coruja-das-torres
Nome cientifico: Tyto alba
Ave de rapina nocturna, facilmente
identificável por possuir um disco facial
branco em forma de coração e pela
tonalidade alaranjada do corpo.
Vivem, preferencialmente, em zonas de
campos agrícolas com sebes, taludes e
matos.
Frequentemente nidificam em
construções abandonadas, em
chaminés, armazéns ou torres de igrejas,
mesmo em cidades de grandes
dimensões.

Página
13
A coruja-das-torres apresenta 35 subespécies distribuídas por todos os
continentes.
Em Portugal, ocorrem de norte a sul do país e também na ilha da
Madeira.

Esta espécie tem sofrido um declínio moderado na maioria dos países


europeus, devido à intensificação da agricultura, ao uso de pesticidas, à
redução do numero de roedores (sua principal fonte de alimento) devido
ao armazenamento dos cereais em silos, ao desaparecimento de
cavidades naturais e artificiais para nidificação e ao aumento do tráfego.

Morcego

Trata-se do único mamífero


(ordem Chiroptera) com
capacidade de voo, devido à
transformação dos seus
braços em asas.
Os morcegos dormem de
cabeça para baixo de dia e
saem de noite para caçar.
Vivem em esconderijos
naturais : copas de árvores,
folhagens, troncos ocos de
árvores, fendas de rochas e
grutas, ou em esconderijos artificiais: sótãos, telhados, pisos falsos,
garagens, casas de máquinas de elevadores e caixas de persianas.
Desempenham um papal muito importante no controlo de das
populações de insectos nocturnos, devido ao facto de serem o seu único
predador efectivo.
Estão em vias de extinção porque as casas modernas têm paredes lisas,
os telhados já não têm rebordos, os sótãos são renovados, as árvores
velhas abatidas, as grutas são cada vez mais exploradas por curiosos e
espeleólogos, os insecticidas destroem a sua principal fonte de alimento.

Página
14
Além destes, existem ainda no nosso território outros animais em vias de
extinção, tais como, por exemplo, o gato bravo, a víbora cornuda ou o
cachalote.
Há que preservar estas espécies, o que passa pela sensibilização para a
alteração de certos gestos, como sejam: cuidado ao circular nas estradas
para não atropelar certos animais, evitar o uso de pesticidas químicos,
entre outros.

Plantas em vias de extinção a nível mundial

Apenas alguns exemplos:

 Hoodia (espécie de cacto) - está em vias de extinção porque é utilizada


para suspender o apetite.
 Magnólia - está em vias de extinção porque contêm um químico usado na
medicina chinesa para tratar cancros e doenças do coração.
 Autumn crocus - está em vias de extinção porque usado em tratamentos
para a gota e para a leucemia.

Página
15
Plantas em vias de extinção em Portugal

Portugal dispunha de uma grande área florestal. Na actualidade, devido aos


incêndios, à poluição e à destruição maciça, a floresta está a ficar muito
reduzida. Algumas espécies como o azevinho e o carvalho podem ser levadas à
extinção pois cada vez o seu número é menor.

Azevinho
Devido às suas folhas verdes e brilhantes, persistentes no Inverno, e aos
frutos vermelhos, o azevinho é muito apreciado como adorno natalício. Mas o
abate incontrolado depressa o transformou numa espécie ameaçada. Hoje, só a
sua protecção legal pode evitar que se
extinga.

Carvalho

Página
16
Outrora, nas florestas portuguesas abundavam os carvalhos. Mas quando se
descobriu que a qualidade da madeira destas árvores era boa, os seus troncos
foram utilizados na indústria do mobiliário e na construção civil. Por outro lado,
também muitas florestas não conseguiram resistir ao fogo destruidor. Hoje, os
carvalhos passaram para a lista das espécies mais ameaçadas. Amanhã, talvez
deixem mesmo de existir.

Medidas de prevenção para a desflorestação e


extinção de espécies

Como todos sabemos, os seres vivos precisam, constantemente, de atenção e


cuidados. Também o meio onde vivemos precisa de ser vigiado e protegido para
que possamos viver em equilíbrio.

Para isso, mostramos aqui algumas medidas para prevenir 2 problemas que
estão, frequentemente, na raiz do desequilíbrio ambiental.

São medidas simples, mas podem mudar o Mundo.

Desflorestação:

 Reciclar resíduos utilizados;


 Criar e respeitar reservas naturais;
 Não fazer piqueniques e não criar fogueiras;
 Não lançar foguetes perto de áreas florestais;
 Proibição do abate de árvores;
 Plantar árvores, por exemplo, no Dia Mundial da Árvore;
 Criação de sites e blogues para alertar e sensibilizar as pessoas para este
problema.

Extinção de espécies:

 Preservar os habitats de todos os seres vivos;


 Criação de parques e reservas;
 Evitar a intensa exploração dos recursos materiais;
 Combater a caça e o tráfico ilegal;

Página
17
 Evitar incêndios e abate de árvores intensivo.

Conclusão

Decidimos fazer este trabalho para dar informações aos leitores e para
conhecermos um pouco mais sobre este tema e estes subtemas.

Concluímos que devemos evitar ao máximo estes e outros problemas mais


graves, se queremos que as gerações futuras tenham a oportunidade de viver
no mesmo mundo em que nós vivemos.

Página
18
Bibliografia

 http://net9b.com.sapo.pt/partes/trabalhos/g2/trabalho_grupoIII.pdf
 http://www.cm-seixal.pt/NR/rdonlyres/CB2212D9-160B-4B6D-A4B4-
1A853CC755E6/2922/Animais_extincao.pdf
 http://360graus.terra.com.br/ecologia/default.asp?
did=27175&action=geral
 http://mundo_animal.blogs.sapo.pt/3228.html
 http://invirtus.net/in/story.php?title=Plantas-em-vias-de-extin
%C3%A7%C3%A3o
 http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/formciv
ica/desflorestacao.htm
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Tucano
 http://www.saudeanimal.com.br/tigre_branco.htm
 Imagens: http://www.google.pt; palavras-chave: “ambiente”, “cadeia
alimentar”, “tigre branco”, “tucano”, “rinoceronte de java”, “panda
gigante”, “lince ibérico”, “lobo ibérico”, “águia real”, “águia de bonelli”,
“bufo real”, “cegonha preta”, “coruja das torres”, “morcego”, “hoodia”,
“autumn crocus”, “magnólia”, “azevinho”, “carvalho” e “preservar o
ambiente”

Página
19

You might also like