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HOME-STUDIO – BÁSICO DE SETUP

MICROFONES, PRÉS, MIXERS, CONVERSORES AD/DA, TIPOS DE


CONEXÕES E PROTOCOLOS, DAW, MONITORES

MICROFONES:

Dispositivos que farão a captação do som podem ser classificados


quanto ao padrão polar (Cardióide, figura 8 e omnidirecional) e quanto ao
tipo de cápsula/captação (Dinâmico, Condensador e de fita (ribbon)):

Shure SM-57 Audio Technica Apex 210


AT2020

Quanto ao padrão polar:

° Cardióide: Capta mais o som da frente, rejeita o de trás e dos lados;

Padrão CARDIOIDE

° Figura 8: Capta som atrás e na frente, rejeita dos lados;

Padrão FIGURA 8
° Omnidirecional: Capta som de todos os lados:

Padrão OMNIDIRECIONAL

Quanto ao tipo de cápsula/captação:

° Dinâmico: Microfones como o Shure SM-57, são bem resistentes e


suportam bastante pressão sonora, ideais para tambores de bateria e alto-
falantes de amplificadores;
° Condensadores: Microfones como o AT2020, são um pouco sensíveis,
mas tem excelente captação de transientes (captam com mais precisão).
Não suportam muita pressão sonora, ideais para vozes, violões e
ambiências; Microfones condensadores precisam de 48v de força (phantom
Power) para funcionar. Esses 48v são supridos normalmente pelos prés em
que são ligados, e também por phantom Power externos ou baterias que se
usam junto com o próprio microfone ;
° Fita (ribbon): Como o Apex 210. São bem raros e bastante frágeis
(principalmente os mais antigos), não no sentido de suporte à pressões
sonoras altas, mas no sentido de sua construção, deve-se ter mais cuidado
com o seu manuseio. São mais difíceis de encontrar e na sua maioria são do
padrão figura 8. Na captação, seria um meio termo entre os dinâmicos e os
condensadores. Funcionam muito bem para captação de freqüências altas
(agudas).

Microfones captam a fonte sonora, mas seu sinal é muito fraco e, por
isso, precisam de um aparelho chamado PRÉ AMPLIFICADOR (ou Pré amp)
para aumentar esse sinal até um nível que possa ser trabalhado. Veremos os
pré amps abaixo.

PRÉ-AMPLIFICADORES:

Pré amps são equipamentos usados para amplificar o sinal de


microfones e instrumentos passivos (embora instrumentos devam/possam
ser ligados através de uma DI), para que esse sinal fique em nível de LINHA
e possa ser trabalhado num soft de gravação, por exemplo. Pré amps
também costumam oferecer Phantom Power (+48v) para uso com
microfones condensadores.
Também existem pré amps que são “channel strips”, ou seja, que tem,
além do pré amp, um equalizador e/ou compressor embutido na mesma
unidade.
Podem existir pré amps tanto de um canal só como de vários. Nas
mesas de som, pode haver pré amps ou não, como é o caso da Behringer
Xenyx 2442FX, que acompanha 10 pré amps para microfones (as conexões
XLR no topo esquerdo da mesa). Já algumas mesas possuem apenas
entradas de LINHA.
Se a fonte sonora a ser gravada já é em nível de linha, como um a
saída de um teclado, de um instrumento ativo ou de um CD player, vc deve
ligar direto em uma entrada de LINHA e não em um pré amp.
Também existem as INTERFACES DE ÁUDIO, como a Presonus
Firestudio Project, que além de ter pré amps, tem conversão AD/DA (passam
o áudio para o computador sem precisar de outra placa de som) e facilitam
bastante, sendo muitas vezes mais indicadas do que adquirir um mixer ou
prés separados e outra placa separada para converter o sinal em digital, para
se poder trabalhar num software.

Mesa Préamp Interface Presonus


Behringer 2442FX Presonus TubePré Firestudio Project

Um mixer como o citado acima, que tem 10 prés e várias entradas de


linha, pode servir como o coração do estúdio, como entrada do que será
gravado e saída para o computador e também como retorno do que vem do
computador (playback) para os fones e monitores). Hoje em dia um mixer
barato não substitui uma boa interface de áudio quando o assunto é
gravação, assim como temos efeitos tipo equalizadores em plugins que são
muito superiores aos desses mixers “low-end”.
Um equívoco que ocorre muito com quem está começando é o
seguinte:

“Porque, se eu tenho um mixer com 12 canais (exemplo) não posso


gravar esses 12 em pistas separadas?”
O que manda na quantidade de pistas separadas que se pode gravar é
a entrada no computador, é seu conversor. Se sua placa de entrada
(digamos que seja uma interface Behringer Uca202) só tem duas entradas,
como que iriam entrar 12 pistas separadas? Poderão entrar só 2. E também
o seu mixer precisa enviar essas 12 pistas separadas, seja via direct outs ou
sends/subs. Se ele tiver só uma saída stereo (L e R) só poderão sair 2 pistas
dele, mesmo que tenha 12 canais.

CONVERSORES AD/DA:

Após o sinal passar por um pré amp, ele precisa ser convertido
de analógico para digital, para poder ser trabalhado num software de
gravação. Quem faz esse processo de conversão AD (analógico para digital)
e DA (digital para analógico) é a PLACA de SOM, que pode ser chamada de
CONVERSOR AD/DA.

Existem equipamentos que são conversores separados (só servem


para converter) como o Apogee Rosetta 800 e outros que tem pré-amps
junto (interfaces de áudio como a M-Audio Fast Track Ultra), que além de
serem prés, também convertem o sinal, em outras palavras: Existem
equipamentos que são somente pré amps e não convertem o sinal para
digital, enquanto que outros, além de serem pré amps, também convertem o
sinal analógico para digital, executando então as 2 funções no mesmo
aparelho.
A placa de som do seu computador, por exemplo, é um caso clássico
de conversor. Ela recebe o sinal analógico que entra nas entradas de linha
ou de microfone e o transforma em digital, para que o sistema possa ler e
reproduzir o áudio; Após, ela o transforma novamente em analógico para
enviar para o sistema de alto-falantes/som/monitores/fones de ouvido.

Apogee Rosetta 800 M-Audio Delta 1010 M-Audio Fast Track Ultra

Um dos pontos que mais devemos dar atenção na hora da conversão é


a configuração da mesma. Refiro-me à Taxa de Bits, Sample Rate e Buffer
(latência). Não vou entrar em termos muito técnicos, já que a intenção é
informar da maneira mais simples possível.
. Imagine uma câmera de vídeo digital: Quando vc põe para filmar, na
verdade ela está tirando fotos muito rapidamente e quando vc reproduz esse
filme ela passa essas fotos rapidamente, você não percebe que na verdade
são milhares de fotos passando. Um som é convertido de acordo com
amostras (samples) em intervalos muito rápidos, assim como no exemplo da
câmera.

° Sample Rate: É quantas “fotos” serão tiradas do áudio por segundo. Um


SR de 44.100Hz (44.1kHz) significa que serão tiradas 44.100 amostras
(samples) do áudio a cada segundo. Hoje em dia os conversores permitem
que você use até 192khz de conversão.
° Taxa de bits: É a “faixa dinâmica” que será captada. Normalmente você
pode escolher entre 16 ou 24 bits, quanto mais alta, mais precisão de
INTENSIDADE (dinâmica) o áudio terá;
° Buffer: O Buffer é um parâmetro que está diretamente
ligado à LATÊNCIA (o atraso entre o que tocamos e a hora
que ouvimos). É o local onde os dados ficam armazenados
no caminho entre a entrada de som e a conversão. Quanto
MAIOR o Buffer, Maior a latência e menos problemas como
“clicks” e dropouts (é exigido menos do processamento de
seu computador). Quanto MENOR o buffer, menor a
latência e maior chance de problemas como os citados acima "Click"
(é exigido mais processamento de seu computador).
Regule o Buffer sempre em múltiplos de 64 (128, 256, 512, 1024...). Uma
boa dica é usar um buffer baixo (256, por exemplo) na hora de gravar
aumentá-lo bastante (2048) na hora de mixar, pois aí a latência não será
mais problema. Uma latência de 5ms ou menos é inaudível ao ouvido
humano, mas com uma latência de até 10ms se
consegue trabalhar sem problemas.

Wave aproximada: Cada


“degrauzinho” é um sample

Agora, como ajustar Sample Rate e Bit Depht (Taxa de bits)?

Em relação ao Bit Depht, para não entrarmos em termos técnicos e no


assunto dither, etc., simplesmente podemos dizer: Quanto mais melhor.
Ponha em 24 bits que estará bom.

Já em se tratando de Sample Rate (taxa de amostragem), a coisa é


mais delicada (esse assunto gera muita controvérsia por aí).
A pergunta que você deve se fazer é: Qual será a mídia final, um CD
ou um DVD? Ou será só postado na net?
Se for um CD, inevitavelmente na hora de gravar esse CD você terá
que passar o áudio para 16bits e 44.1kHz certo? Então o mais indicado na
hora de gravar esse áudio é fazê-lo em 24 bits, mas com sample rates iguais
ou múltiplos (para cima) de 44.1kHz (88.2 e 176.4). Porque isso? Porque aí
na hora que você for converter para os 44.1 do CD, a conversão (divisão)
será quadrada e menos danosa ao áudio. Se você, porventura, gravar em
48, 96 ou 192khz a conversão terá que fazer cálculos que prejudicarão as
freqüências mais agudas, devido ao ajuste que deverá ser feito nos samples.
Lógico que bons conversores fazem isso muito bem, mas porque arriscar?
Será que 48khz é tão mais assim que 44.1? Será que 96 são tão mais assim
que 88.2?
Em outro caso: Se a mídia final for um DVD, aí sim, utilize taxas de 48.
96 ou 192, pois o formato final será 48 ou 96khz (O padrão “Red Book” é
48khz).
Quanto maior o sample rate, mais robusto precisa ser o sistema
(computador) para agüentar o “tranco”. Mas saiba que 44.1 já é mais do que
suficiente para se tirar uma boa qualidade.

Para aqueles que usam a placa de som onboard (a que vem no seu
computador) aconselho a baixarem os drivers ASIO4ALL e usá-los, pois são
excelentes para essa condição. Também lembre-se das cores dos jacks de
sua placa: Verde: Saída de linha, Rosa: Entrada de microfone e Azul:
Entrada de linha.

TIPOS DE CONEXÕES E PROTOCOLOS:

Não se pode deixar de falar sobre os principais tipos de cabos e


conexões que se usa em estúdio e também sobre os protocolos de
comunicação e transferência de sinal e dados entre os equipamentos. No
que se refere aos tipos de cabos e conexões, os principais são:

° XLR: Podendo ser balanceado (3 condutores) ou não (2 condutores), o


XLR é um conector usado principalmente em microfones. A
parte fêmea vai ao microfone e a parte macho vai ao pré ou
dispositivo de entrada. Um XLR balanceado tem 2 utilidades:
“Passar” phantom Power corretamente para microfones
condensadores e também a grande redução de ruídos. Um
XLR balanceado deve ser soldado da seguinte forma: Pino 1 = Malha, pino 2
= Positivo ou “hot” e pino 3 = negativo ou “cold”). O que acontece é que os
próprios condutores captam ruídos ao longo de seu percurso, mas no caso
do XLR balanceado uma das pontas é tem sua fase invertida ao chegar no
pré, anulando assim, somente o ruído e deixando o som captado limpo. Já os
XLRs desbalanceados são soldados somente com positivo e negativo,
servem para ligação em linha entre equipamentos. Um XLR balanceado se
equivale à um P10 Stereo (TRS)
° RCA: Tipo de conexão muito usada em aparelhos
domésticos de áudio/vídeo, é uma conexão de 2
condutores (positivo e negativo) (desbalanceada). Um
exemplo clássico são os plugs da Delta 1010. Não
confundir os RCA comuns com aqueles usados para
ligar em S/PDIF (S/PDIF = “Sony Philips Digital
InterConnect Format”, um protocolo usado para se
conduzir um sinal digital stereo sem perda de definição
entre um equipamento e outro). Um cabo RCA comum
pode ser usado para S/PDIF, mas este cabo deve ser de qualidade muito
boa. O sinal S/PDIF também pode ser conduzido por fibra óptica.
º P10 e P2: P10 são os conectores clássicos de cabos de instrumentos,
como uma guitarra. P2 são os conectores clássicos dos
fones de ouvido de um mp3 player, por exemplo. Um P2 é
um “P10 menor”.

P10 mono

Tanto o P10 com o P2 podem ser mono (como o P10 da


foto acima) ou Stereo, como o P2 da foto ao lado. Um P10
Stereo soldado corretamente pode ser equiparado ao XLR
balanceado. Existem termos em inglês para denominar
isso. Os conectores não balanceados (mono) se chamam
TS (Tip, Sleeve) e os conectores balanceados (stereo) se P2 Stereo
chamam TRS (Tip, Ring Sleeve).

E no que se refere aos tipos de protocolos (meios) de comunicação


entre os equipamentos, principalmente entre prés e conversores, temos os
mais clássicos:

° USB: Universal Serial Bus. Transfere dados em uma velocidade de até 480
Mbits por segundo (USB 2.0). É o caso da conexão entre a Interface M-Audio
Fast Track Pro e um PC, ou de alguns microfones USB. Tenha em mente
que estou falando do USB 2.0. Antes existiu o USB 1.1. Os computadores
mais recentes são todos USB 2.0, mas vale a ressalva.
Conector USB Microfone USB Fast Track Pro USB

° Firewire: Conexão mais rápida que a USB, transfere 400 Mbits por
segundo. Mas aí vc vai se perguntar: Opa! Mas a USB 2.0 transfere 480
Mbits por segundo! Sim, ela é CAPAZ de transferir, mas devido ao tipo de
comunicação e estrutura (A USB é um tipo de máster – slave, enquanto que
a Firewire é um p2p) a Firewire acaba se saindo no mínimo o dobro mais
rápida, na prática. Existem as Firewire 400 (1394a) e as Firewire 800 (1394b
que transfere na velocidade de 800 Mbits). No áudio, o protocolo Firewire é
encontrado em muitas interfaces, como na Firestudio Project e na
Profire2626. Se o computador onde você for usar não dispõe de entrada
Firewire, basta comprar um adaptador para PCI ou PCMCIA (no caso de
notebooks).

Cabo Firewire Entrada Firewire Placa PCI-Firewire


º ADAT: Primeiramente o ADAT (Alesis Digital Áudio Tape) foi um gravador
da Alesis usado para se gravar até 24 canais em uma fita VHS especial,
parecida com as que temos em casa, os canais eram gravados de 8 em 8.
Hoje em dia o que chamamos de ADAT é o ADAT Lightpipe, um protocolo
onde podemos passar, através de um cabo de fibra óptica (chamado
TosLink), 8 canais em até 44.1kHz ou, usando o recurso Dual S/MUX (Dual
Sample multiplexing), passamos 4 canais em até 96kHz. O ADAT Lightpipe é
encontrado amplamente em Interfaces, prés e conversores hoje em dia.

Conexões ADAT/SMUX Cabo ADAT (TosLink)


Em uma interface de áudio
° PCI: (Peripheral Component Interconnect) é o padrão de conexão existente
nas placas-mãe dos computadores, um BUS onde
você pode conectar diversos tipos de periféricos,
como algumas placas de som (Delta 1010,
Audiophile 24/96, etc.). Não confundir com PCI-X
e PCI Express. O Bus PCI é capaz de transferir
até 8Gigabits/segundo.

A DAW (Digital Audio Workstation):

Chamamos de “DAW” o programa que usamos para trabalhar com o


áudio, é na DAW que mixamos e masterizamos (Veja definições abaixo).
Existem dezenas de DAWs no mercado, entre eles: Logic, Sonar, Reaper,
Pro Tools, Studio One, Nuendo, Cubase, Audacity, Sound Forge, Wavelab,
Mixcraft, etc. A grande maioria é multitrack (significa que podemos trabalhar
inúmeras pistas simultaneamente) enquanto que outros, como o Sound
Forge, são desenvolvidos para se trabalhar apenas uma pista stereo por vez,
para trabalhos simples ou de masterização.
Uma pergunta que muito se vê é a seguinte: “Qual é o melhor
programa?” Em termos de sonoridade, acredito que não exista melhor
programa e acredito que o melhor seja aquele que você esteja disposto a
estudá-lo e aprender a usar os seus recursos, pois, basicamente, tudo o que
você faz em um programa pode fazer em outro. As diferenças entre um ou
outro estão nas ferramentas disponibilizadas, nos plugins, na interface
(visual) e na confiabilidade (o programa “trava” mais ou menos que outro),
mas até hoje nunca consegui notar diferença na qualidade do áudio entre um
ou outro.
Praticamente todas as DAWs podem ser usadas com qualquer placa
de áudio, com algumas raras exceções a exemplo do Pro Tools, que só pode
ser usado com placas da Digidesign ou que sejam autorizadas pela Digi,
como as M-Audio, por exemplo.
Ao falarmos em DAWs, me ocorre outra dúvida muito vista por aí,
referente aos processos de uma gravação, darei uma básica explicação
sobre eles:

° Captação/Gravação: É a primeira parte, onde você capta o som para


dentro da sua DAW;
° Mixagem: É a parte onde você faz todos os ajustes necessários, volumes,
pans, equalizações, compressão, efeitos e etc. Nessa parte você trabalha
ainda com as pistas abertas, tentando mexer individualmente em cada uma
para que soem bem no todo;
° Masterização: Após a mixagem, você faz um “mixdown”, que seria juntar
todas aquelas pistas que você mixou em apenas uma pista stereo e, nessa
pista stereo, você vai aplicar os processos (equalização, compressão, etc)
para que soe ainda melhor que na mixagem. A masterização é uma espécie
de “polimento final” no material mixado, mas que faz grande diferença.
Muitos acham que masterizar é apenas equalizar e inserir um limiter, mas
garanto que é muito mais que isso e, caso seja um trabalho sério, e você não
tenha conhecimento suficiente, será melhor mandar sua mix para algum
masterizador profissional.

Em relação ao uso das DAWs, verifique sempre se no mixer de sua


placa de áudio está selecionada a entrada correta que você deseja gravar e,
se você deseja ouvir pela DAW o som que está entrando, se esse recurso
está ativado (geralmente todas as pistas têm um botão onde você pode
ativar a audição do som que está entrando ou não). Também na maioria das
DAWs, para gravar, você precisa habilitar o recurso de gravação na pista que
deseja, normalmente um sinal de gravação (bolinha) ou um R em cada pista
deve estar habilitado.

MONITORES:

Por mais que você pesquise e tenha cuidado na


escolha dos equipamentos vistos até agora, tudo será
em vão se você não levar em conta um aspecto tido por
muitos como o mais importante de seu setup: A
monitoração. De nada adianta ter excelentes
equipamentos e boa técnica de mixagem/masterização
se não sabemos se o que estamos ouvindo
REALMENTE está bom. Muita gente começa utilizando
os micro systems de casa ou fones de ouvidos, mas aconselho que você
quando puder adquira o melhor par de monitores profissionais possível, esse
será um grande e importante passo. Lembre-se que isso deve ser aliado a
um bom tratamento acústico de sua sala (leve isso em conta também na
hora da captação). Um bom site sobre acústica é o audiolist.org. Algumas
boas marcas de monitores são os Yamaha, KRK, Genelec, Mackie entre
outros. Existem os passivos (que você precisa de um amplificador para ligá-
los) e os ativos (que já são amplificados).

Bom galera acredito que seja isso. Já deu pra dar uma “desmascarada”
nesse monte de termos com os quais nos deparamos quando começamos. A
intenção desse PDF é apenas clarear as coisas, sem usar termos muito
técnicos e nem se aprofundar demasiadamente nos conceitos, a partir daqui,
é com você.
Tenha em mente que o MAIS IMPORTANTE DE TUDO É ESTUDAR,
ESTUDAR e ESTUDAR. Hoje em dia temos muito material sobre técnicas de
microfonação, mixagem e masterização na Internet. Não adianta você ter um
bom setup e equipamentos se você não estudar essa parte, assim como tem
gente com equipamentos de “baixo nível’ fazendo maravilhas. Então tenha
em mente, que é o quanto você está disposto a estudar e se dedicar que fará
a diferença, e não o quanto você vai gastar com seu equipamento.

Se você leu esse PDF até o fim, é porque você já está pelo menos um
pouco disposto a aprender, continue assim!

Esse PDF foi redigido por Daniel Huber, com colaboração de Bruno
Brentar e Bruno de Souza Lino, da Comunidade “HOME-STUDIO APRENDA
E ENSINE”.

Qualquer comentário pode ser enviado para:


daniel@doctordog.com.br

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