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Fortaleza
2007
1
CARLOS HENRIQUE DE ALMEIDA MIRANDA
Fortaleza
2007
2
CARLOS HENRIQUE DE ALMEIDA MIRANDA
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________
Prof.ª Dr.ª Sandra Maria dos Santos (Orientadora)
Universidade Federal do Ceará - UFC
___________________________________________
Prof. Dr. Francisco de Assis Soares
Universidade Federal do Ceará - UFC
___________________________________________
Prof. Dr. Manoel Bosco de Almeida
CAEN – Pós Graduação em Economia UFC
3
Dedico este trabalho aos meus pais, Eliene e
Amadeu Miranda, a minha namorada,
Lourdinha e aos meus filhos, Cayo, Fernando
Lucca e Larissa, que tiveram de abrir mão da
minha presença em muitos momentos. Que
Deus possa recompensar este sacrifício de
vocês.
4
AGRADECIMENTOS
5
É graça divina começar bem.
Graça maior persistir na caminhada certa.
Mas graça das graças é não desistir nunca.
D. Hélder Câmara
6
MIRANDA, Carlos Henrique de Almeida. Estratégias competitivas das empresas
distribuidoras de gás liquefeito de petróleo - GLP atuantes no Estado do Ceará.
2007. Dissertação (Mestrado em Controladoria) – Universidade Federal do Ceará.
RESUMO
7
ABSTRACT
This work’s goal is to analyze the competitive strategies of the LPG (Liquefied
Petroleum Gas) in Ceará. It is a strategic sector of the national economy, with a
strong regulation from the State, which causes a limitation, in a certain way, in the
actions to be developed by the companies of this productive segment. The LPG
distributors in Brazil have PETROBRÁS as their main supplier, a company that owns
99% of the LPG production, so, the relationship with the mentioned supplier is the
same to all distributors, or, in other words, the gas sold by PETROBRÁS is the same,
which a reason to make the competitiveness in this area to be sensed not only by the
costs management (costs reduction), but also by the differences (quality, service
providing, marketing, aggressiveness, technologic innovations, logistics, etc). The
strategy choices that guarantee the competitiveness are one of the most important
decisions of the companies that work in this sector, considering the limits imposed by
the governmental institutions. The research has an exploratory and describing
nature. In what concerns the methodologist aspects, there has been done a field
research in the LPG distributors in the State of Ceará, using as collecting tools: the
observation, the questionnaire and the interview. The observed results in the two
companies that answered the research showed that in one of them, there is a
predominance of the strategies that focus the operational excellence, as in the other
one, the main strategy is to focus in the client satisfaction. Both of them use a
defensive strategies to face the competition.
Keywords: Strategy, competitive strength, LPG distributors, Ceará
8
LISTA DE FIGURAS E GRÁFICOS
9
LISTA DE QUADROS E TABELAS
10
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
11
SEAE – Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda
SICAF – Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores
SINDICOM – Sindicato das Empresas Distribuidoras de Combustíveis
SINDIGÁS – Sindicato das Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo
SPSS – Statistical Package for the Social
STF – Supremo Tribunal Federal
12
LISTA DE ANEXOS
13
SUMÁRIO
RESUMO.....................................................................................................................7
LISTA DE ANEXOS..................................................................................................13
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................16
1.1. Justificativa.........................................................................................................16
1.4.2 Específicos..................................................................................................19
14
4.3. Instrumentos de coleta de dados .......................................................................76
5.5. Concorrentes......................................................................................................95
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................106
8. REFÊRENCIAS ...............................................................................................108
APÊNDICES ...........................................................................................................115
ANEXOS .................................................................................................................123
15
1. INTRODUÇÃO
1.1. Justificativa
16
pela gestão dos custos (redução de custos) como pela diferenciação (qualidade,
atendimento, marketing, agressividade, inovações tecnológicas, logísticas etc).
O Governo brasileiro fez uma política social de apoio à população mais pobre,
subsidiando o GLP para uso doméstico. Por tal razão o GLP teve penetração muito
grande em todo o País, substituindo, até mesmo, parte da lenha para cocção de
alimentos na zona rural.
17
aplicar o estudo a essa região, com efeito, este trabalho analisará as estratégias
competitivas das distribuidoras de GLP no mercado cearense.
1.3. Pressupostos
18
1.4. Objetivos
1.4.1 Geral
1.4.2 Específicos
19
O sexto reúne os resultados da pesquisa, por intermédio da análise dos dados
pesquisados e colhidos nas entrevistas e nos questionários, aplicados a
superintendentes, gerentes de áreas.
20
2. A INDÚSTRIA DO PETRÓLEO E O GLP
21
a década de 1970, quando o mundo sofreu graves conseqüências econômicas e
políticas com o aumento abrupto do preço do barril de petróleo (KIMURA, 2005).
22
c) transporte, distribuição e estocagem - quando o petróleo é
transportado dos campos de produção até as refinarias e plantas de
processamento de gás, o óleo é transportado por dutos, caminhões,
navios-tanque e barcaças. O gás natural é transportado por dutos.
Os derivados e o gás liquefeito de petróleo (GLP ou “gás de
cozinha”) são transportados similarmente por vários meios até os
pontos da distribuição de varejo, como os postos de gasolina.
24
O Governo Federal, em 1979, decretou equalização do preço em todo o
território nacional, o que significa que os preços seriam iguais em todo o País. O fim
da equalização de preços somente ocorreu em 1991, instituindo a política de preços
máximos, podendo as distribuidoras conceder descontos: preços máximos; preços
máximos iguais em todas as bases e preços máximos diferenciados por cliente em
função da distância do depósito mais próximo.
25
gasolina, gás natural, GLP, óleo combustível e querosene de aviação, para
incentivar a competição dentro do setor (SOUZA, 2004).
26
mercado por meio de alianças ou fusões com empresas concorrentes. Assim, as
políticas de defesa da concorrência, além de impedir que as barreiras suprimidas
pelo governo sejam recompostas pelos agentes com elevado nível de poder
econômico, propõem-se a criar uma cultura concorrencial entre produtores e
consumidores, cujas normas de competição passam a ser necessárias para garantir
a própria existência do mercado (CONSIDERA; ARAÚJO, 2002).
Essas instituições têm como atribuições, previstas na Lei n.º 8.884/94, agir,
com fulcro no art. 54, preventivamente, controlando a excessiva concentração de
mercado, decorrente, dentre outros, de fusões e aquisições entre empresas; e
repressivamente, identificando e punindo infrações contra a ordem econômica, como
os cartéis, por exemplo, na forma dos arts. 20, 21, 23 e 24.
28
2.3. A Evolução do Setor de GLP no Brasil
1
Ernesto Igel, imigrante austríaco radicado no Brasil, trabalhava com exportação de pianos na Hungria, onde foi
gerente dos negócios com o Brasil. Em 1920, foi responsável pela venda de um lote de pianos para uma loja do
Rio de Janeiro que, contudo, faliu antes de receber a mercadoria. Ernesto então foi enviado pessoalmente ao país
para tentar contornar o problema, acabou ficando no país e criou a Ernesto Igel & Cia., empresa importadora de
louças, metais sanitários, fogões e aquecedores para uso com gás encanado (ULTRAGAZ, 2004).
2
Criada por Igel em 30 de agosto de 1937 A partir de 1938, o uso do GLP para cozinhar foi se difundindo. Nesta
época mais de 2/3 da população vivia na zona rural, cozinhando em fogões a lenha, enquanto na zona urbana se
utilizavam como combustíveis o querosene e o carvão vegetal (SINDIGAS, 1991). Em 1938, surge a Ultragaz e
foi criado o Conselho Nacional de Petróleo (CNP)12, para supervisionar o abastecimento nacional de petróleo e
seus derivados no Brasil (ULTRAGAZ, 2004).
29
aparecem a Norte Gás Butano, atuando nos Estados do Piauí, Maranhão e Pará.
Ainda naquela década, chegaram ao Brasil as italianas Liquigás, Heliogás e Pibigás
(SINDIGAS, 1990).
30
GRÁFICO 1 - Participação das Distribuidoras nas Vendas de GLP
Fonte: SINDIGÁS (2004)
A compra da companhia que agora se chama Liquigás (já foi chamada também
de Sophia do Brasil) segue a diretriz definida no planejamento estratégico da
PETROBRÁS, de atingir a liderança no mercado de GLP até 2010 e amplia em 4% a
participação da empresa no mercado de combustíveis (LIQUIGÁS, 2006).
31
Outra alteração que aumentou a concentração do mercado foi a fusão da
Supergasbrás e da Minasgás, que desde a fusão em 2004 chama-se SHV Gás
Brasil. A SHV na verdade já era sócia minoritária de ambas as empresas desde
1995 com 49% de cada, porém só em 2004 investiu na compra do restante de seus
ativos e procedeu a citada fusão (SHV GAS BRASIL, 2006).
Em 2003, a Shell Gás foi adquirida pela Ultragaz, que detém a liderança do
mercado de GLP (ULTRAGAZ, 2006).
32
A participação do GLP na matriz energética do Brasil representa 3,6%,
conforme gráfico 2.
33
GRÁFICO 3 - Evolução de Consumo de GLP no Brasil
Fonte: Sindigás (2006)
34
Para que os revendedores identificados no tabela 1 estejam devidamente
regularizados - e possam exercer as atividades de revenda ao consumidor final
todos devem ser cadastrados com base na Portaria número 297/2003, da ANP, a
qual autoriza o revendedor a funcionar na atividade de revenda.
35
2.5. A Cadeia Produtiva do Petróleo no Brasil
PV
Revendedor
PV
Consumidor Final
Consumidor Final
37
FIGURA 2 - Mapa das Refinarias Petroquímicas
Fonte: SINDICOM (2006)
39
A cadeia produtiva conforme figura 1, se inicia com a produção de GLP no
fornecedor, sendo logo em seguida vendida às distribuidoras, as quais, por sua vez,
efetuam a venda para o “consumidor final“.
40
locais de carregamento automatizados. A expedição é um ponto fundamental no
estabelecimento de vantagem competitiva. Os clientes cada vez mais querem
trabalhar com estoques menores, evitando custo de estocagem, e deixando de se
descapitalizar na compra de volumes acima de sua capacidade de pagamento.
Ainda neste contexto, algumas das ações há pouco mencionadas tiveram que
primeiramente determinar os segmentos das vendas, que, na sua maioria, são
divididas em 3(três) segmentos - revendedor, industrial e consumidor final. Para
dado segmento, as distribuidoras adotam estratégias diferenciadas pois,
dependendo do mercado, cada distribuidora adota um segmento como sendo o de
maior importância, dirigindo para este segmento escolhido a estratégia mais
adequada para aquela região.
41
diretamente para clientes dos segmentos comercial, residencial e institucional, a
granel ou engarrafado em cilindros ou botijões (PETROBRÁS, 2006).
42
Uso na indústria Uso no setor agropecuário
• Torrefação de grãos (secagem de
•Fundições / Siderúrgicas;
grãos);
•Indústria de Latas de Alumínio
• Matadouros (marcação de gado);
(alimentação de fornos, reciclagem e
• Desinfecção / Higienização a Fogo
fabricação);
de estabelecimentos;
• Avicultura (aquecimento do criatório
•Aplicações têxteis;
de aves);
• Horticultura (aquecimento de
•Indústria Naval;
estufas de plantas ornamentais)
•Indústria de vidro;
•Indústria de papel e Celulose
(Secagem);
•Indústria Cerâmica: pisos, louças,
tijolos, telhas, louças sanitárias
(pigmentação);
•Indústria Automobilística (Câmaras
de pintura e secagem);
•Soldas de metais não ferrosos e
cortes de chapas;
•Indústria de alimentos;
•Indústria de bebidas
•Indústria de material plástico;
•Indústria de cimento (pré-
aquecimento de fornos);
•Indústria Química (Laboratórios,
geração de calor);
QUADRO 2- Aplicações do GLP – uso na indústria
Fonte: Adaptado Morais (2004, p.8)
43
De forma diferente, as distribuidoras não monopolizaram a distribuição, muito
embora o mercado nacional esteja sendo dominado por 5(cinco) empresas de um
total de 21(vinte e um). Tal domínio é denominado na literatura acadêmica como
oligopólio.
44
GRÁFICO 4 - Preços médios mensais de revenda por região(2005) (R$/botijão).
Fonte: ANP (2005)
45
GRÁFICO 5 - Preços médios mensais de revenda por região (2006) (R$/botijão)
Fonte: ANP (2006)
46
3. REFERENCIAL TÉORICO
47
Neste âmbito, Porter (2004, p.26) define estratégia competitiva como sendo:
“Em essência, o desenvolvimento de uma fórmula ampla para o modo como uma
empresa competirá, quais deveriam ser as suas metas e quais as políticas
necessárias para levarem-se a cabo essas metas”.
48
sobrevivência como pela exigência cada vez maior dos clientes quando da aquisição
do produto ou do serviço, buscando mais qualidade, produtos altamente avançados,
os quais representem aperfeiçoamento evolucionário, não confundindo com
mudança revolucionária.
Tal exigência do cliente é definida por Paladini (2000 apud PITELLI ,2002,
p.23):
49
É bem possível para uma empresa atingir um sucesso inicial, sem real
conscientização de suas causas; entretanto, é muito mais difícil continuar
bem, ramificando-se em novos empreendimentos e negócios, sem a
apreciação exata do significado de suas estratégias básicas. Pode-se
considerar que essa é a razão por que muitas empresas estabelecidas
fracassam quando se empenham em um programa de aquisição de outra
empresa, diversificação de produtos ou expansão de mercado.
Uma empresa pode ou não ter uma ou mais estratégias explicitas, mas,
seguramente, tem um perfil estratégico, que se baseia nas diversas ações que
adota, e na forma como define seus propósitos ou segmentos de atuação, bem
como sua posição estratégica perante o ambiente empresarial.
50
Os limites externos são determinados pela indústria e por seu ambiente mais
amplo. As ameaças e as oportunidades da indústria definem o meio competitivo,
com seus riscos conseqüentes e recompensas potenciais. As expectativas da
sociedade refletem o impacto, sobre a companhia, de fatores como a política
governamental, os interesses sociais etc.
51
O conjunto de decisões e ações estratégicas que determinam o
desempenho de uma corporação em longo prazo. Este tipo de gestão inclui
análise profunda dos ambientes internos e externos, formulação da
estratégia (planejamento estratégico ou de longo prazo), implementação da
estratégia, avaliação e controle.
Fase 1. Planejamento financeiro básico: buscar melhor controle operacional, tentando cumprir
os orçamentos;
Fase 4. Gestão estratégica: buscar uma vantagem competitiva e um futuro bem-sucedido por
meio de gerenciamento de todos os recursos.
Cada um dos itens estão enumerados pode existir para uma empresa em
diferentes níveis de detalhe, como também podem existir outras dimensões aqui
não apontadas; o ponto mais importante é que essas dimensões forneçam um
quadro global da posição da empresa no seu segmento de mercado.
52
3.2. Tipos de Estratégias
Porter (2004, p.36) expressa que uma empresa tem três estratégias genéricas
para alcançar o desempenho acima da média: liderança em custo, diferenciação e
enfoque.
53
As estratégias de baixo custo e diferenciação têm o objetivo no âmbito de toda
a industria; já as estratégias de enfoque visam a atingir os objetivos em um alvo
determinado (estreito). A estratégia repousa na premissa de que a empresa é capaz
de alcançar seu alvo estratégico estreito de modo mais efetivo do que os
concorrentes que estão competindo de maneira mais ampla.
54
Os produtos substitutos ficam com pouca força para competir com uma
empresa que escolheu a liderança de custos, em virtude da economia de escala,
constituindo-se, assim, uma barreira de entrada.
Neste tipo de estratégia uma empresa procura ser única em sua indústria,
ao longo de algumas dimensões amplamente valorizadas pelos
compradores. Ela seleciona um ou mais atributos, que muitos compradores
numa indústria consideram importante, posicionando-se singularmente
para satisfazer estas necessidades. Ela é recompensada pela sua
singularidade com um preço-prêmio.
55
No contexto do mercado é difícil a empresa obter fatias significativas, pois o
sentimento de exclusividade é incompatível com a alta parcela de mercado.
56
O sucesso da Airbone ocorreu na utilização de várias forças competitivas,
como também na decisão de entregar a um valor diferente daquele que a FedEx
entregava. A FedEx optou por criar valor para o cliente pela excelência na execução;
já a Airbone optou por criar valor mediante a excelência em cuidados com o cliente.
Os autores explicam que as três estratégias são distintas, e que cada uma
produz uma espécie diferente de valor para o cliente. A opção pelo domínio de um
desses enfoques não significa que a empresa abandone as outras duas, mas sim
que ela escolheu uma dimensão de valor para nela apostar sua reputação no
mercado.
57
competitiva por todos os meios e não consegue nenhuma, pois, para conseguir tipos
diferentes de vantagem competitiva, geralmente, são necessárias ações
consistentes. Ficar no meio-termo também aflige empresas bem-sucedidas que
comprometem sua estratégia genérica em troca de crescimento e prestígio.
58
Segundo Treacy e Wiersema (1995, p.13), as empresas que buscam a
excelência operacional não se apresentam como basicamente inovadoras em
produtos ou serviços, nem cultivam relacionamentos profundos e individuais com
seus clientes. Em vez disso, as empresas operacionalmente excelentes oferecem
produtos médios em relação ao mercado, ao melhor preço, com o mínimo de
inconveniência. Sua proposição aos clientes é simples: preço baixo e atendimento,
sem discussões.
Área Característica
Gerenciamento O que conta é a equipe;
de Pessoas Pessoas são confiáveis;
Querem pessoas treináveis;
Reconhecem o empregado.
Transações Automatizar, informatizar as tarefas;
Eficientes Alta produtividade;
Custo de produção muito menor do que o custo de transação (desp. adm e
custos indiretos);
Ótimo relacionamento com fornecedores;
Tecnologia de baixo custo e alta capacitação e desempenho.
Tecnologia da Empresas centralizadas, uniformizadas e estruturadas;
Informação Buscam as tecnologias agressivas móveis e de controle remoto;
Rigoroso respeito à medição, e monitoramento para assegurar o controle
de qualidade e custo;
Automatização de tudo que é possível no núcleo da operação.
59
Atendimento aos Mantêm grandes equipes de funcionários no contas a pagar;
Clientes Reprojetam quase todos os aspectos do ciclo de atendimento aos clientes;
Atendimento básico sem aborrecimento é um componente-chave;
Atendimento com zero de defeito;
Exploram a tecnologia da informação para reconceber as tarefas de
atendimento básico.
Explorando a Vantagem da Liderança de Valor - Volume constante e
estável de negócios, de forma a manter seus ativos trabalhando
continuamente;
Encontram novas maneiras para expandir o uso dos seus ativos existentes;
Utilizam a mesma fórmula em outros mercados.
60
As empresas que têm operações como competência essencial, ou seja, inclui
todo o ciclo logístico-suprimentos, produção e distribuição, como função critica do
sucesso da companhia - oferecem aos mercados produtos que otimizam a relação
qualidade/preço.
61
Com base no exemplo, o estabelecimento comercial em foco no sentido de
tornar o negócio mais competitivo, a empresa adota pois vários serviços, como
bombas automatizadas, brindes para o cliente, o aceite de cartões de crédito etc.
Como o concorrente entretanto, pode copiar suas inovações em um curto espaço de
tempo, novas idéias têm de ser implantadas, dificultando assim que o concorrente
obtenha vantagem no mercado em concorrência. Se as idéias forem boas, copiarão,
se não, aproveitarão a oportunidade para melhorar a qualidade dos produtos e
serviços, deixando o idealizador das idéias à margem do mercado, tendo que
aprender a lição por si mesmo, a suas próprias expensas, de não ter evoluído na
medida que o mercado exige.
62
O crítico para este tipo de estratégia é a rápida concepção de novos produtos
e de seus respectivos processos de produção, para passar da escala laboratorial
para a escala industrial.
Área Característica
O modelo Operacional da Criação de Novos Métodos, benefícios e conveniências;
Liderança em Produtos Transformar idéias em alvos claros;
Desenvolvimento de dispositivos menores, mais rápidos, mais leves,
mais frios, mais baratos - aquilo que constituir melhor desempenho -
que aqueles existentes;
Preparar mercados e educar os clientes, em potencial, para que
aceitem produtos que nunca existiram.
Dirigindo o Portfólio de Procura-se por ações que rendam um retorno dez vezes maior que o
Atividades investimento inicial;
Faz o possível para eliminar o máximo de incertezas dos seus
ambíguos empreendimentos.
O Papel das Estruturas e Elimina a confusão do sistema e suas disfunções;
Processos Estruturadas para permitir que os recursos se movem na direção das
oportunidades mais promissoras;
Mantêm pessoas no caminho certo organizando o trabalho numa
série de desafios bem compassados;
Criação de estrutura que não oprimam;
A disciplina como princípio.
Talentos: O Principal Recurso Antes de mais nada, as pessoas talentosas são os agentes do seu
dos Líderes em Produto sucesso e que, em última análise, os grandes avanços nascem de
pessoas;
Gerenciar pessoas se resume em encontrar, motivar, desenvolver,
guiar e manter talento.
Explorando a Vantagem da Os clientes não pagam mais caro, a menos que percebam que o
Liderança em valor produto vale o custo extra;
São peritos em lançamento de novos produtos;
Não estabelecem preços excessivos.
QUADRO 5 - Características das Áreas de Atividade de uma Empresa – Liderança em produtos
Fonte: Adaptado de Treacy e Wiersema (1995)
63
rapidez e, em seguida, busca formas de melhorar. Essa organização no sentido de
melhorar seus produtos, cria ambiente que encoraja os empregados a trazer novas
idéias.
Aquelas que optaram pela estratégia de liderança em clientes têm que ter
forte relacionamento com seus compradores; as áreas de operações da empresa
precisam das respostas ágeis e ser flexível às necessidades dos clientes. O sistema
de operações tem que ser rápido, não necessariamente enxuto.
64
As características mais comuns da estratégia competitiva da disciplina de
intimidade com o cliente são:
Área Característica
Peritas nos negócios de seus clientes e na criação de soluções;
O modelo Operacional de Conhece os clientes propiciando-os com sua experiência uma
Intimidade com o Cliente reengenharia de seus processos;
Organização descentralizada como melhor forma de conseguir um forte
relacionamento com seus clientes;
Não vendem produtos altamente avançados;
Reunir pessoas e reter pessoas talentosas que possam permanecer na
O gerenciamento de Pessoas vanguarda de novos paradigmas que possam afetar os negócios com
clientes;
Contratam pessoas experimentadas e inventivas. Necessitam da
profundidade de critério de anos de trabalho na indústria do cliente, mas
também precisam de pensadores irreverentes e transformadores.
Criando Relacionamentos Enxergam a longo prazo;
Profundos Não buscam os melhores/maiores preços;
Aprofundam e ampliam suas áreas de suporte ao cliente.
Explorando a Vantagem da O ganho vem da exploração do potencial não realizado nas operações
Liderança em Valor destes;
Resultados globais muito maiores.
65
negócio do cliente. O processo se alimenta de si própria. No final, o grau de
intimidade entre a empresa e o cliente pode passar de distante a muito próximo.
Quanto mais forte o relacionamento, melhor a oportunidade para uma solução total.
66
Mendes (2004) considera que as estratégias ofensivas são aquelas
adotadas por empresas que querem a liderança de mercado, colocando-se sempre
à frente dos concorrentes, dependendo, para conseguir seu objetivo, de investir
pesadamente em pesquisa e desenvolvimento para melhorar seu produto. A
organização que trabalha a estratégia ofensiva tem forte cultura de planejar sua
perspectiva de retorno de investimento a longo prazo; valoriza patentes que
garantam monopólio durante certo tempo. Este período é essencial para obter lucro
e recuperar os investimentos no desenvolvimento realizado.
67
originais e se beneficiando da abertura de novos mercados realizadas pelas
empresas com estratégias ofensivas. Procurar seguir a empresa-líder, todavia. Com
base nos seus erros, implica a realização de atividade tecnológica que promova
aperfeiçoamento e melhoramento do produto, a um custo mais baixo.
68
3.3. Vantagem Competitiva
69
a. ameaça de novos entrantes;
b. ameaça de produtos ou serviços substitutos;
c. poder de negociação dos clientes/compradores;
d. poder de negociação dos fornecedores; e
e. intensidade da rivalidade entre concorrentes.
Ainda neste contexto, Porter (2004) menciona, em uma das três estratégias
genéricas, através da diferenciação de custos, que este tipo de liderança exige da
indústria a construção agressiva de instalações em escala eficiente, como também
uma perseguição vigorosa de redução de custos pela experiência, um controle rígido
de custos e despesas.
70
O objetivo da estratégia competitiva de uma empresa é encontrar uma
posição dentro dela em que possa se defender contra as forças competitivas ou
influenciá-la a seu favor.
71
As forças competitivas ora mencionadas mudam e/ou se modificam com o
decorrer do tempo. Desta forma, as empresas precisam se adaptar à realidade de
cada uma no mercado onde atuam(PORTER, 1989).
Ameaça de Entrantes
72
f) desvantagens de custo independente de escala – este tipo de barreira
é difícil de ser igualado pelos concorrentes, contudo, as principais
vantagens destacam-se: tecnologia patenteada do produto - Know-
how, etc; acesso favorável às matérias-primas: exclusividade de
fornecedores; localização favorável; subsídios oficiais; curva de
aprendizagem ou de experiência.
Substitutos
Compradores
73
Do ponto de vista estratégico, a característica de um comprador é o custo de
atendimento para a empresa. Se esse custo for alto, então, os compradores
considerados bons podem perder a atratividade, em virtude dos custos
ultrapassarem as margens mais altas ou riscos menores de atendê-los.
Fornecedores
Concorrentes
4. ASPECTOS METODOLÓGICOS
74
apresentados a seguir os aspectos básicos relacionados à metodologia do estudo
feito.
75
4.2. População
76
As perguntas da parte I do questionário se destinaram a caracterizar a
empresa. Na parte II tem-se por objetivo observar a atuação da empresa em relação
à concorrência na percepção dos respondentes e avaliar o desempenho das
empresas. Na parte III procura-se identificar as estratégias competitivas das
empresas, com base na visão dos gestores.
77
Outro enfoque discutido é o de Mattar e Santos (2006), ou seja, estratégias
defensivas ou ofensivas.
78
Investimento em treinamento dos empregados em procedimentos e
13 Q13
ferramentas utilizadas pela empresa
79
D - Estratégias defensivas
80
E - Estratégias Ofensivas
81
De acordo com Lima (2004), a entrevista possibilita maior profundidade na
comunicação estabelecida entre o pesquisador e o entrevistado. As entrevistas
podem ser definidas como um encontro entre duas ou mais pessoas a fim de que
uma ou mais delas obtenha dados, informações, opiniões, impressões,
interpretações, depoimentos e avaliações a respeito de determinado assunto,
mediante uma conversação de natureza acadêmica e/ou profissional.
82
análise de conteúdo caracteriza-se como um método de investigação do conteúdo
simbólico das mensagens”.(COLAUTO; BEUREN, 2003, p.137).
83
5. FORÇAS COMPETITIVAS QUE DIRIGEM A CONCORRÊNCIA NO SETOR DE
GLP NO CEARÁ.
No Ceará, o mercado foi por um pouco mais de 40 anos (1951 até início da
década de 1990) dominado por única empresa, ou seja, não havia concorrentes
(SINDIGAS/2006).
84
Além do mencionado, as distribuidoras devem estar em dia com suas
obrigações fiscais, nas três esferas dos governos - federal, estadual e municipal -
devendo comprová-las mediante a exibição das certidões negativas de débito, ou
ainda com certidões positivas com efeito negativo de débitos.
Nesse período, o valor do tributo (que subiu de 60 centavos para R$ 7,46), foi
objeto de variação nominal de 1.143,33% em 11 anos. Corrigida pelo IGP-DI, essa
85
variação representa aumento real de 303,67%. A margem bruta das distribuidoras
nesse mesmo período teve aumento real de 25,91%.
86
De acordo com Pires, Fernandez e Bueno (2006), os impostos constituem os
principais fatores para que o GLP tenha margens menores, conforme pode ser
observado na figura 9.
87
Pires, Fernandez e Bueno (2006) afirmam que a população está
impreterivelmente pagando 25,16% do valor do imposto, seja o consumidor
pertencente a qualquer classe social.
88
mercado brasileiro. Nas entrevistas efetuadas, pôde-se perceber que a entrada de
empresas de uma região em outra, a qual é dominada pela concorrente, diminuindo
assim a participação do mercado, foi o motivo maior para que ocorresse em todo o
Território Nacional, a ampliação da concorrência entre as distribuidoras de GLP, ou
seja, no sentido de manter a participação no mercado brasileiro, a perda em
determinado mercado foi compensada com o ganho em outro.
89
importante em relação às distribuidoras, em virtude de possibilitar a quem tiver maior
tancagem obter maior fatia do mercado.
Como resultado das entrevistas, foi informado também que a logística para
se efetuar a distribuição do produto engarrafado até o consumidor final constitui uma
das principais barreiras a novos entrantes, em virtude da necessidade de
investimentos de grande monta, principalmente em caminhões, podendo inviabilizar
as atividades da empresa.
90
Muito embora, o produto comercializado para todas as distribuidoras tenha a
mesma composição química e o fornecedor seja quase que 100% o mesmo, os
clientes, dependendo da região do País, têm sua preferência demonstrada por
determinada marca. Tal preferência se obteve pela valorização do capital local, pelo
atendimento efetuado com eficiência, pela tradição de um longo período no domínio
do mercado, pela divulgação da marca do produto nos meios de comunicação
(televisão, radio e jornal).
658658
Vantagem A. de Custo X
Economia de escala X
Barreira de Diferenciação X
Barreiras Institucionais X
Custo de Mudança X
Canais de Distribuição X
92
5.2. Compradores
5.3. Fornecedores
5.4. Substitutos
94
Bolívia., como também pelos aumentos dos preços, de importação, como pelos
impostos agregados ao produto.
5.5. Concorrentes
95
entender do pesquisador, diminui a qualidade no atendimento do consumidor final.
Tal sentimento pode ser explicado em virtude da insegurança que as distribuidoras
podem ter em investir em determinados revendedores, oferecendo-lhes melhorias
em logística, atendimento, como o callcenter, comodato de vasilhames etc.
Outro fator importante que pode dar origem a lutas por participação no
mercado é o crescimento lento das vendas, fazendo com que as distribuidoras que
tenham necessidade de aumentar o share, tomem decisões de concorrer com
preços baixos dificultando e comprometendo assim a lucratividade das
concorrentes.
96
6. ESTRATÉGIAS DAS DISTRIBUIDORAS DE GLP DO ESTADO DO CEARÁ
97
Conforme respostas do questionário enviado, no Ceará, a empresa “A“
somente iniciou sua atuação no mercado em 2001. Esta empresa possui,
atualmente, conforme SINDIGÁS (2006), uma participação de 18,33% do mercado
cearense. já a empresa ”B”, que começou sua atuação no mercado desde sua
fundação, em 1952, possui atualmente 47,84% do mercado em análise. Em termos
de faturamento anual, a empresa “B” situa-se bem acima da empresa “A”. Conforme
dados obtidos, a “B “ obteve um faturamento acima dos R$ 100 milhões.
98
Situação das bases Empresa A Empresa B
99
TABELA 2: Participação nas vendas
Modalidade de Venda Empresa A (%) Empresa B (%)
Postos próprios 10,00 0,00
Postos de terceiros (franqueados) 10,00 0,00
Representantes (concessionários) 60,00 82,00
Venda direta ao consumidor 15,00 9,07
Industrial (restaurantes e indústrias em geral). 5,00 8,93
Outros clientes 0,00 0,00
Fonte: Pesquisa de Campo realizado em 04.12.2006
TABELA 3: Como as empresas avaliam o seu desempenho aos seus principais concorrentes
Empresa A Empresa B
Item
No mesmo Superior No mesmo Superior
nível nível
Participação no mercado 1 - - 1
100
o crescimento de sua participação no mercado, com o aumento do volume de
vendas.
Nessa etapa do trabalho, será feita uma apreciação a partir da percepção dos
gestores de como as suas empresas estão situadas em termos de estratégias
competitivas, considerando os aspectos abordados no referencial teórico.
101
tempo e desperdício. A questão da logística está associada ao fato de que a
excelência operacional passa pelo “atendimento ao cliente sem discussões”.
De certa forma, esse último ponto pode explicar o fato de a empresa “A” ter
apresentado maior diversidade de modalidades de atendimento ao seu cliente.
Essa posição da empresa “A” tem reflexos na avaliação que seus gestores
fizeram quando destacaram o fato de que, em termos de concorrência,
consideravam a empresa superior no retorno sobre as vendas e na rentabilidade
total. Além disso, convém relembrar, essa empresa tem uma fatia bem menor no
mercado.
Empresa “A”
Discordo Discordo Não Concordo Concordo
Estratégia Totalmente concordo totalmente
nem
discordo
% % % % %
Estratégia de excelência
operacional - - - 40,00 40,00
Estratégia com foco no produto - - - 57,10 14,30
Estratégia com foco no cliente - - - 40,00 10,00
Estratégias defensivas - - - 57,10 14,30
Estratégias ofensivas - - - 30,80 30,80
Fonte: Pesquisa de Campo realizado em 04.12.2006
102
de GLP, a estratégia “ excelência operacional “ seria a mais utilizada, dando
importância competitiva para ela, caracterizada pela ênfase dada aos custos e aos
serviços. Empresas que se encontram em ambientes de mudança, como este vivido
atualmente, têm grande dificuldade de estabelecer uma posição estratégica dentro
do mercado, em virtude das constantes mudanças de ordem legal e mercadológica.
É de se esperar que, na medida em que as regras do setor ficam mais claras e
estáveis, as empresas comecem a se posicionar com a estratégia mais adequada
as suas realidades.
Área Característica
Gerenciamento Querem pessoas treináveis
de Pessoas Reconhecem o empregado.
Atendimento aos Reprojetam quase todos os aspectos do ciclo de atendimento aos clientes
Clientes Atendimento básico sem aborrecimento é um componente-chave
Atendimento com zero de defeito
A empresa “B “ foi classificada por meio das respostas dos gestores com a
estratégia focada no cliente. É Interessante observar que nenhuma opção de
resposta teve a avaliação plena (concordo plenamente), diferentemente do
103
observado com as respostas relativas à empresa ” A”. Por sua vez, há o indicativo
dessa empresa se comportar preferencialmente por estratégias defensivas.
Área Característica
Organização descentralizada como melhor forma de conseguir forte
O modelo operacional de relacionamento com seus clientes
intimidade com o cliente
104
Criando relacionamentos Aprofundam e ampliam suas áreas de suporte ao cliente
profundos
Explorando a vantagem da O ganho vem da exploração do potencial não realizado nas operações
liderança em valor destes
Resultados globais muito maiores
QUADRO 15 - Características de áreas de atividade da Empresa B - clientes
Fonte: Elaboração do autor
105
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
106
O último pressuposto assegurar que as estratégias competitivas das
empresas de GLP do Estado do Ceará estão orientadas para a excelência
operacional ou para clientes. Constatou-se que a empresa “A“ orienta-se para a
estratégia da excelência operacional, enquanto a empresa “B“ direcionou-se para a
estratégia foco no cliente.
Estudos sobre setores com forte regulação sempre são de interesse, uma
vez que estão sempre se adaptando às novas regras do mercado, e a pressão para
reações nas empresas requer muita agilidade de respostas. Nesse aspecto
enquadra-se o setor de distribuição de GLP, que, além disso, recebe forte influência
do mercado internacional; logo, se considera um setor estratégico da economia
nacional, em que trabalhos nessa área tendem a acrescentar informações para
entender a dinâmica desse mercado.
107
8. REFÊRENCIAS
ARAUJO JR. José Tavares de. Do Modelo Estatal ao Livre Mercado: Estudo do
Caso GLP – Seminário organizado pelo Sindicato Nacional das Empresas
Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo – SINDIGÁS. 2006. Disponível em:
http://sindigas.com.br/download.asp?local=publicacao&arquivo=GLP-
HistoricoRegulacao-JoseTavares-rev.doc> Último acesso Setembro/2006.
BRASIL. Lei nº. 9.478 de 06 de agosto de 1997. Dispõe sobre a política energética
nacional, as atividades relativas ao monopólio do petróleo, institui o Conselho
Nacional de Política Energética e a Agência Nacional do Petróleo e dá outras
providências.Disponível em: < http://200.179.25.133/NXT/gateway.dll/leg/leis/
1997/lei%209.478%20-%201997.xml?f=templates$fn=default.htm&sync=1&vid=
anp:10.1048/enu> Último acesso julho/2006.
108
CENPES. GLP. Disponível em:
<http://www2.petrobras.com.br/portal/tecnologia.htm> Último Acesso em
Outubro/2006.
FARIA, Ana C.; COSTA, Maria F.G. Gestão de Custos Logísticos. São Paulo:
Atlas, 2005.
GONÇALVES, F.A. Estatística descritiva: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1977.
109
________. Robert S. e NORTON, David P. Organização Orientada à Estratégia.
Rio de Janeiro: Campus, 2001
110
MONTEIRO, Neto Carlos B. Marcas Próprias em Supermercados: Uma
Oportunidade para a Criação da Vantagem Competitiva. Artigo – Caderno de
Pesquisa em Administração v. 08, N. 3. São Paulo. Julho/setembro/2001
MORAIS, Suzy Elaine Gasparini de. O Mercado de Gás Natural no Estado de São
Paulo. 2003. Dissertação (Mestrado da USP).
NEIVA, Jucy. Conheça o Petróleo. 3 ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1974.
111
PITELLI, Eduardo José. Estudo de Competitividade das Fiações da Região Norte
e Noroeste do estado do Paraná. 2002.– Dissertação (Mestrado da Universidade
Federal de Santa Catarina).
SANTOS, Odilanei Morais dos; SILVA, Paula Danyelle A. da; MARQUES, José
Augusto V. C. O Custo de Abandono nas Empresas Petrolíferas. FIC – B 2090 -
IX Congresso Internacional de Custos – Florianópolis, SC, Brasil, 28 a 30 de
novembro de 2005. Disponível em:
<http://www.ucla.edu.ve/DAC/departamentos/coordinaciones/costoI/Congreso%20Int
ernacional%20de%20Costos/VOL_200511232139%20(D)/artigos/custos_138.pdf>.
Último acesso em Julho/2006.
112
derivados e petróleo e os possíveis entraves ao funcionamento competitivo
desse mercado. 2002.
SILVA, Carlos Eduardo Vieira da; MARQUES, José Augusto Veiga da Costa. O
Estudo de Caso de Uma Empresa de Petróleo. CCG-238 Enanpad, 2004.
SINDIGÁS. Os Pioneiros do GLP: Meio Século de História. 2 ed. São Paulo: CL-A
Comunicações S/C Ltda, 1990.
113
ULTRAGAZ, 2006, O GLP , GLP no Brasil e no Mundo Disponível em:
<http://www.ultragaz.com.br/ultragaz/historia/conteudo.htm> Último acesso em
Outubro/2006.
114
APÊNDICES
Prezado Senhor(a).
Sou aluno do curso de Mestrado Profissional em Controladoria, e estou realizando um
trabalho de pesquisa para a elaboração da minha Dissertação de Mestrado. O tema da
pesquisa é o setor de petróleo, no segmento de distribuição de GLP no Estado do Ceará
e as estratégias competitivas adotadas por suas empresas. O principal objetivo deste
trabalho é conhecer e analisar a dinâmica desse setor, assim como identificar que
estratégias são utilizadas pelas empresas que competem neste mercado.
Em anexo a esta carta envio os questionários de coleta de dados desta pesquisa, que
são de dois tipos: questionário da empresa e questionário dos diretores. O primeiro
contém perguntas relativas às atividades da empresa (devendo ser respondido por um
dos diretores), enquanto que o segundo explora as opiniões dos diretores da empresa a
respeito de estratégia competitiva (devendo ser respondido por cada um dos diretores
da empresa).
Gostaria de ressaltar que é muito importante que todas as questões sejam respondidas.
Tratando-se de um trabalho de caráter estritamente acadêmico, todas as informações
relatadas serão tratadas de forma absolutamente confidenciais, e em nenhuma hipótese
utilizadas fora do contexto acadêmico.
Agradeço a sua participação nessa pesquisa e me coloco à sua inteira disposição para
quaisquer esclarecimentos.
________________________________________________________
Prof. Dra.Sandra Maria dos Santos
ORIENTADOR Mestrando em Controladoria
UNIVRSADIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Tel. 85 34668822 85 88769294
Cor.Eletrônico: hmiranda@oi.com.br
115
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC
Faculdade de Economia, Administração, Atuaria, Contabilidade e Secretariado
Mestrado Profissional em Controladoria
PESQUISA
Competitividade das Empresas Distribuidoras de GLP que atuam no Estado do
Ceará.
Nome: __________________________________________________________
Cargo: __________________________________________________________
E-mail: ______________________ Telefone contato: ___________________
Caso queira receber cópia do resumo dos resultados desta pesquisa, gentileza
informar endereço ou correio eletrônico para correspondência:
Endereço: _________________________________________________________
E-mail: ____________________________________________________________
116
APÊNDICE B - QUESTIONÁRIO
4. Forma de organização:
a. S.A b. LTDA
5. Origem do capital:
a. Nacional b. Estrangeiro c. Estatal
Marcar com um “X” em SIM caso a reposta seja afirmativa e em SIM NÃO
NÃO caso a resposta seja negativa
6. A empresa tem base própria no Ceará de uso exclusivo?
7. A empresa tem base própria no Ceará com operação conjunta?
8. A empresa opera em base de terceiros?
9. A empresa adota algum programa de qualidade?
Em caso afirmativo especificar:
11. A empresa tem certificação de qualidade? Em caso afirmativo
especificar: ISO 9001 ( ) ISO 14001 ( ) OHSAS ( ) AS8000 ( )
Certificação de Produto ( )
117
14. Identificação da modalidade de venda:
Modalidade de Venda Participação (%)
Postos próprios
Representantes (concessionários)
Outros clientes
. Com relação a cada um dos itens abaixo, como você avalia o desempenho da
sua empresa face aos seus principais concorrentes?
Muito Inferior No mesmo nível Muito
ITENS Superior
1 2 3 4 5
1. Crescimentos das vendas
2. Participação no mercado
3. Retorno sobre as vendas
4. Retorno sobre ativos
5. Rentabilidade total
118
PARTE III – Estratégias Competitivas das empresas distribuidoras de gás
liquefeito de petróleo - GLP que atuam no Estado do Ceará
Não
concordo
Discordo Concordo
nem
totalmente totalmente
discordo
ESTRATÉGIA 1 2 3 4 5
119
procedimentos e ferramentas utilizadas pela empresa
120
APÊNDICE C - ROTEIRO DE ENTREVISTAS
10. Dentro da cadeia de vendas de distribuição de GLP, a logística tem que ser
bem trabalhada , como ocorre este serviço no atendimento ao cliente?
121
13. Na opinião da distribuidora , o marketing é considerado como forma de obter
vantagem competitiva?
122
ANEXOS
123
- Resoluções ANP n° 14 de julho de 2 006, estabelece os critérios e os
procedimentos necessários para a implantação da prática de preço
diferenciado para GLP, destinado ao uso doméstico em recipientes
transportáveis de 13 kg..
- NBR n° 15186 da ABNT(Associação Brasileira de Normas Técnicas) de
22/02/2005, normatiza às base de armazenamento, envasamento e
distribuição de GLP – Projeto e construção.
Com base nas normas e legislação da ANP, ABNT e Petrobrás, enumera-se
abaixo os documentos que a empresa precisa para regulamentar a operação de
uma base de engarrafamento:
- Autorização de Operação (AO) – Para a empresa solicitar o pedido da
Autorização de Operação (AO), deve encaminhar à ANP, os seguintes
documentos;
- Licença de Operação (LO): Licença de operação é expedida pelo órgão
ambiental competente certificando que a empresa atende o especificado
pelo Estado/Município;
- Atestado de Comissionamento da obra expedida por entidade técnica
especializada, societariamente independente da empresa solicitante,
enfocando a segurança das instalações e certificando que as mesmas
foram construídas segundo normas técnicas adequadas. As normas
técnicas determinam as condições mínimas exigíveis para a elaboração do
projeto, as quais são:
Norma 0464 – Petrobrás – Construção, montagem e
condicionamento de dutos terrestre;
Norma 2180 – Petrobrás - Relatório para classificação de
locação de Gasodutos terrestres;
Norma 2246 – Petrobrás – Pré operação e operação de
Gasoduto;
Norma 2624 – Petrobrás – Implantação de faixas de dutos
terrestres;
Norma 2098 – Petrobrás – Inspeção de Dutos Terrestre em
Operação;
Norma 2801 – Petrobrás – Inspeção de Sistemas de Proteção
Catódica de Dutos Terrestres;
124
Norma 2775 – Petrobrás – Inspeção e manutenção de Faixas de
Dutos Terrestres e Relação com a Comunidade;
Norma 2180 – Relatório para Classificação de Locação de
Gasodutos Terrestres;
Norma 2572 – Petrobrás – Manutenção de Dutos Terrestres.
- Sumário do plano de manutenção das instalações de transporte e do
sistema da garantia da qualidade para a fase de operação, o qual é
expedido por empresa ou entidade técnica especializada, conforme
portaria 170 da ANP. Quanto a qualidade, a empresa verifica a
capacitação dos profissionais responsáveis pela execução e construção,
bem como, a qualidade dos materiais aplicados (tubos, consumíveis,
ensaios não destrutíveis nos materiais aplicados, certificado dos
soldadores,...) e a sua rastreabilidade através de certificado contendo as
especificações técnicas: Mecânica, física e química, emitido pelo
fabricante (Norma 0464 da Petrobrás).
- Procedimento Mútuo Operacional do duto de transporte de GLP e o Termo
de Ajuste quando aplicável – Este documento é assinado com a
Petrobrás, no qual é firmado entre a unidade expedidora e recebedora,
estabelecendo as condições operacionais para transferência de produtos.
Estabelece as responsabilidades e as atividades das empresas
envolvidas.
- Cronograma Físico-Financeiro da obra.
- Dados administrativos como o SICAF (Sistema de Cadastramento
Unificado de Fornecedores) - A resolução 15 da ANP, determina que todas
as distribuidoras de GLP, devem ter seu cadastro como parcial ou total. O
SICAF tem como finalidade cadastrar e habilitar parcialmente pessoas
físicas ou jurídicas, interessadas em participar de licitações realizadas por
órgãos/entidades do poder Executivo Federal, bem como acompanhar o
desempenho dos fornecimentos contratados.
125
Inciso I - Implementar a política nacional de petróleo e gás natural com
base na política energética nacional.
Inciso XIV - Articular-se com outros órgãos reguladores. Convênios
firmados com entidades estaduais, Energas e Secretaria de Energia da
Argentina.
. Procedimentos de despacho;
. Critérios de tarifação.
126
assim como regular e fiscalizar a distribuição e a revenda de combustíveis,
preservando o interesse público, o meio ambiente e promovendo a livre concorrência
e o desenvolvimento nacional.
127
ANEXO B - FUNÇÕES DA ANP E CADE – ANP (1999)
128
ANEXO C – LEGISLAÇÃO SOBRE O SETOR
LEGENDA
- Mais Utilizadas
REVOGA REVOGADA/ALTERA
Status ORIGEM TIPO Nº DATA_PUBLIC OBJETIVO /ALTERA DA ASSUNTO
Regulamenta a apuração das
quantidades de gás liqüefeito de
petróleo (GLP), armazenadas em
tanques, e disciplina a determinação
Vigente CNP RESOLUÇÃO 01/63 1963/02/12 Medição
das quantidades de gás liqüefeito de
petróleo recebidas pelas companhias
distribuidoras, por via marítima ou
por gasoduto.
Dispõe sobre o abastecimento e o
Vigente CNP RESOLUÇÃO 02/66 29.8.1966
consumo de GLP no país
Estabelece Norma para Instalação,
Vigente CNP RESOLUÇÃO 76/66 11/08/1966 operação e segurança de terminais
de GLP
Autoriza a Petróleo Brasileiro S.A. -
PETROBRÁS a construir e operar
Vigente CNP RESOLUÇÃO 09/66 1966/12/13 um sistema de tancagem reguladora Tancagem
de gás liquefeito de petróleo no
território nacional.
Aprova novas tabelas de coeficientes
Vigente CNP RESOLUÇÃO 06/70 1970/06/25 para correção da densidade e do
volume dos derivados de petróleo.
Estabelece Normas para a instalação
de redes de descarga de derivados
Vigente CNP RESOLUÇÃO 02/72 1972/04/25
do petróleo nos terminais marítimos,
fluviais e lacustres.
Dispõe sobre a revisão da Norma Revoga:
relativa ao Gás Liquefeito de Resol.
Vigente CNP RESOLUÇÃO 02/75 1975/01/07 petróleo.Estabelece a Norma CNP- CNP nº
02/REV. 3, que define as es- 02 de
pecificações do GLP 25/04/67
129
Institui a documentação relativa a
atividade de fiscalização do
Conselho Nacional do Petróleo,
Vigente CNP RESOLUÇÃO 12/80 1980/03/25
dispõe sobre o Processo
Administrativo de que trata o Decreto
nº 4.071, de 12 de maio de 1939.
Dispõe sobre o Sistema de
Tancagem Reguladora (STR) para
Vigente CNP RESOLUÇÃO 02/81 1981/01/06
os derivados de petróleo e
estabelece normas operacionais.
Dispõe sobre o armazenamento
Base
Vigente CNP RESOLUÇÃO 03/81 1981/01/13 mínimo e o estoque de segurança de
Armazenagem
petróleo e de seus derivados.
Estabelece normas para o envio,
pelas Empresas, de dados
estatísticos de Produção,
Distribuição e Consumo de
Vigente CNP PORTARIA 221/81 1981/06/25
Derivados do PETRÓLEO e
Distribuição e Consumo de Álcool
Etílico Combustível, Hidratado e
Anidro.
Cria o Mapa de Controle de
Movimento Mensal de Recipientes
Vigente CNP PORTARIA 395/82 1982/10/29 de GLP cheios (MCMM), e
estabelece normas para o seu
preenchimento.
Estabelece normas para localização,
construção, instalação, operação e
Vigente CNP RESOLUÇÃO 08/84 25/09/1984
funcionamento dos Potos de
Revenda Comuns - PRCs
RESOLVEM: Proibir, em todo
território nacional, o uso de GLP, em
MJ/ MIC
Vigente PORTARIA 640/86 1986/06/02 veículos automotores, inclusive a
/MME
título de experiência, exceção feita
às empilhadeiras.
Dispõe sobre garantia de suprimento
nas transferências de derivados de
petróleo e álcool par fins
Vigente CNP RESOLUÇÃO 09/86 1986/11/11
combustíveis, entre Bases Principais
e Secundárias, realizadas pelo
transporte ferroviário.
130
Revoga a Portaria CNP DIPLAN nº
Vigente CNP PORTARIA 223/87 28/10/1987 098/85, que estabelece a cor dos Cores botijões
botijões.
Acrescenta a alínea “d”,
respectivamente, nos artigos
primeiros das Resoluções CNP 16,
Vigente CNP RESOLUÇÃO 10/88 1988/12/13
de 27 de novembro de 1984 e CNP
18, de 11 de dezembro de 1984, que
criaram a FUP e FUPA.
Estabelece normas para o envio,
pelas empresas Distribuidoras de
derivados do PETRÓLEO e AEHC,
de dados de movimentação de
Vigente CNP PORTARIA 16/89 1989/02/17 derivados do PETRÓLEO e álcool
etílico combustível para fins
estatísticos e de recolhimento e
ressarcimento das Parcelas "FUP" e
"FUPA".
RESOLVE: Estabelecer a liberdade
quanto a prazo de faturamento
estabelecidos entre as distribuidoras
e revendedores para seus clientes e
Vigente MINFRA PORTARIA 711/90 1990/07/03
delegar ao DNC o estabelecimento
dos prazos de faturamento
praticados pelas refinarias da
PETROBRÁS.
RESOLVE: Revogar Resoluções Nºs
13/80, 09/81 e 10/85 e a Portaria
Vigente MINFRA PORTARIA 846/90 1990/10/31
CNP/DIFIS Nº 185/82, do extinto
CNP.
RESOLVE: Revogar a Res. Nº 17,
de 21/11/78 do ex-CNP, que prevê a
divisão do País em Regiões de
Vigente MINFRA PORTARIA 847/90 1990/10/31
Consumo para fins de abastecimento
de derivados de petróleo e álcool
carburante.
131
Revoga:
O Art. 18
da Lei nº
Define crimes contra a ordem
8137/90,
econômica e cria o Sistema de
restauran
Estoques de Combustíveis. Inclui o
do a
uso do GLP em motores de qualquer
numera-
CONGRESS espécie, saunas, caldeiras e
Vigente LEI 8176/91 1991/02/08 ção dos Usos
O aquecimento de piscinas, ou para
arts. do
fins automotivos, em desacordo com
Dec. Lei
as normas estabelecidas na forma
nº
da lei, nos crimes contra a ordem
2848/40,
econômica.
Código
Penal
Brasileiro
RESOLVE: Determinar aos PR' s de
GLP, a apresentação em local
facilmente visível pelos Revoga:
consumidores, o nome ou razão Portarias
social do PR, a bandeira e o nome CNP nºs
Vigente DNC PORTARIA 08/92 1992/03/10 PR
da distribuidora a ele vinculada, 114/77,
endereço e telefone do órgão 129/77 e
encarregado de fiscalização, para 238/77
eventuais reclamações, bem como
de balança aferida, no PR/GLP.
Obriga as empresas distribuidoras de
GLP, a impressão por jato de tinta,
Vigente INMETRO PORTARIA 252/92 1992/10/16 Botijões
do valor nominal da tara nos botijões
e cilindros acondicionadores de gás.
132
Revoga:
Portaria
RESOLVE: Aprovar a Instituição
DNC nº Alterada: Pela Portaria
Normativa Nº 2 de 28/12/93, que
11/93 e DNC nº 03/94 nos
Vigente DNC PORTARIA 29/93 1993/12/28 disciplina a operacionalização do
demais itens 1.2 e 2 da Instru-
regime especial de preços aos
disposiçõ ção Normativa nº 2
consumidores de GLP.
es em
contrário.
RESOLVE: Limitar a compensação
dos fretes de transferência e de Ressarcimento
Vigente MINFRA PORTARIA 49/94 1994/02/23
entrega de gás liquefeito de petróleo- Frete
GLP.
RESOLVE: Alterar os itens 1.2 e 2 Altera:
da Instrução Normativa nº 2 anexa à Itens 1.2
Portaria DNC Nº 29, de 28 de e 2 da I.
dezembro de 1993, aumentando de N. nº 2
Vigente DNC PORTARIA 03/94 1994/02/28
60 para 75 kwh por mês o limite de anexa à
consumo de energia elétrica para os Portaria
consumidores de baixa renda que DNC nº
fazem juz ao auxilio pecuniário. 29/93
RESOLVE: Alterar as alíquotas “ad
valorem” do imposto de importação
Vigente MF PORTARIA 471/94 1994/08/24
incidentes sobre diversos produtos
derivados de petróleo.
Revoga:
RESOLVE: Alterar o item III da
Os itens e
Instrução Normativa nº 1/92,
subitens
aprovada pela Portaria DNC Nº 27,
da I.N. nº
de 16/11/92, no que se refere a
Vigente DNC PORTARIA 15/95 1995/05/09 01/92, da
apresentação dos processos de
Port. DNC
solicitação de compensação de
nº 27/92 e
fretes que passa a vigorar com a
Port. DNC
redação dada por esta portaria.
nº 07/95.
Torna obrigatória a existência de
instrumentos de medição de peso
CONGRESS
Vigente LEI 9048/95 1995/05/18 nos postos de revenda de gás PR
O
liqüefeito de petróleo para uso
doméstico.
RESOLVE: estabelecer preços
máximos de venda ao consumidor de
Vigente MF PORTARIA 60/96 1996/03/29
derivados de petróleo e álcool etílico
hidratado para fins carburantes.
133
Revoga:
Estabelece condições mínimas de Portarias
segurança das instalações de DNC nºs
Vigente DNC PORTARIA 27/96 1996/09/16 Armazenagem
armazenamento de recipientes 58, 59, 60
transportáveis de GLP. e 61 de
1989
Estabelece critérios e procedimentos
Revoga:
para apresentação as distribuidoras,
Portarias
informações referentes à capacidade
Vigente DNC PORTARIA 28/96 1996/09/10 DNC nº
de armazenamento em tancagem e
26 de
base de distribuição de
03/08/95
combustíveis. (FCT)
Estabelece requisitos mínimos de
Botijões, NBR
segurança que devem ser atendidos
Vigente INMETRO PORTARIA 167/96 1996/10/25 8865,
para recipientes transportáveis de
Requalificação
aço para GLP.
Revoga:
Estabelece ao Posto Revendedor de
Parágrafo
GLP somente poderá armazenar e
2º do art.
comercializar o produto em
Vigente MME PORTARIA 06/97 1997/01/15 7º da PR
vasilhames da marca comercial da
Port. nº
Distribuidora pela qual tenha sido
843, de
credenciado.
31/10/90.
Revoga:
Determina os preços máximos de art. 1º da
venda ao consumidor de GLP, Portaria
Vigente DNC PORTARIA 06/97 1997/03/18
acondicionados em vasilhame de DNC nº
13kg. 22, de
31/07/96
Altera os preços máximos de venda
ao consumidor de Gás Liquefeito de
Petróleo - GLP, para uso domiciliar,
Vigente DNC PORTARIA 26/97 1997/07/01 acondicionado em vasilhames de 13
kg, nos postos re-vendedores
situados nas localidades listadas na
tabela anexa a esta portaria.
Estabelece os valores máximos das
tarifas dutoviárias de gás liquefeito
Vigente DNC PORTARIA 33/97 1997/08/08 de petróleo para os terminais de Dutos e Tarifas
Itabuna, Jequié e Itajaí, conforme
mostrado em quadro anexo.
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Torna público os preços máximos de
venda ao consumidor de Gás
Liquefeito de Petróleo - GLP nos
Estados do Amazonas e do Piauí,
Vigente ANP PORTARIA 01/98 1998/02/02 para uso domiciliar, acondicionado
em vasilhame de 13 kg, nos postos
revendedores situados nas
localidades listadas nas tabelas
anexas a esta portaria.
Torna público os preços máximos de
venda ao consumidor de Gás
Liquefeito de Petróleo - GLP nos
Estados do Mato Grosso e do Acre,
Vigente ANP PORTARIA 02/98 1998/02/13 para uso domiciliar, acondicionado
em vasilhame de 13 kg, nos postos
revendedores situados nas
localidades listadas nas tabelas
anexas a esta portaria.
Constituí Comissão para coordenar
os trabalhos de planejamento
indicativo da expansão da infra-
Vigente ANP PORTARIA 153/98 1998/10/16
estrutura de abastecimento de gás
liquefeito de petróleo - GLP e propor
as normas correspondentes.
Estabelece que as companhias
distribuidoras de GLP somente Revoga o
poderão construir base de § 2º do
Vigente ANP PORTARIA 161/98 1998/11/06 armazenagem ou envasilhamento de Art. 9º da
GLP, após a aprovação do projeto e Portaria
autorização de construção expedida nº 843/90
pela ANP.
Fica sujeito a prévia e expressa
autorização da ANP o exercício da
Vigente ANP PORTARIA 203/98 1998/12/30
atividade de importação de gás
liquefeito de petróleo (GLP).
Dispõe sobre as atividades de
projeto, construção e operação de
Vigente ANP PORTARIA 47/99 1999/03/25 transvazamento de sistemas de
abastecimento de gás liquefeito de
petróleo – GLP à granel
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Institui Comissão da Infra-estrutura
de Abastecimento de Derivados
Básicos de Petróleo com o objetivo
de coordenar e orientar o
Vigente ANP PORTARIA 108/99 1999/06/25 planejamento indicativo de expansão
e otimização da infra-estrutura de
abastecimento de derivados básicos
de petróleo, excluindo gás liqüefeito
de petróleo – GLP.
Regulamenta os procedimentos para
a inutilização de recipientes
Vigente ANP PORTARIA 242/00 18/10/2000 transportáveis de gás liquefeito de Inutilização P13
petróleo – GLP com capacidade de
13 kg.
Estabelece normas e procedimentos
para o envio de informações martins
Vigente ANP PORTARIA 54/01 02/04/2001 mensais sobre o processamento,
movimentação e estoque de
matérias primas ... DCPP
Libera preço de venda de gás
liqüefeito de petróleo (GLP), a granel
ou acondicionado em vasilhame, nas
Vigente MME/MF PORTARIA 125/01 03/05/2001 Inutilização P13
unidades de comércio atacadista e
varejista, nas regiões centro-oeste,
norte, nordeste.
Regulamenta o exercício das
atividades de produção,
Comercialização
armazenamento, transporte,
de GLP por
Vigente ANP PORTARIA 84/01 24/05/2001 comercialização de GLP e diesel
central
pelas centrais petroquímicas
petroquímica
constituídas sob as leis brasileiras,
com sede e administração no Brasil.
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Regulamenta o exercício da
Vigente ANP PORTARIA 297/03 18/11/2003
atividade de revenda de GLP
Estabelecer as especificações dos
Gases Liqüefeitos de Petróleo - GLP,
de origem nacional e importada,
Vigente ANP RESOLUÇÃO 18/2004 06/09/2004 Produto
comercializados pelos diversos
agentes econômicos no território
nacional
Estabelece diretrizes necessárias
para que a ANP possa regular as
atividades que envolvem a
comercialização e o abastecimento
Vigente CNPE RESOLUÇÃO 01/2005 08/03/2005 de GLP
Reconhece como de interesse para a
política energética nacional a prática
de preços diferenciados para o gás
liquefeito de petróleo - GLP,
destinado ao uso doméstico e
acondicionado em recipients
transportáveis de capacidade até
Vigente CNPE RESOLUÇÃO 04/2005 05/12/2005 13Kg.
Regulamenta o exercío da atividade
Vigente ANP RESOLUÇÃO 15/2005 18/05/2005 de distribuição de GLP
estabelecer os critérios e os
procedimentos necessários para a
implementação da prática de preço
diferenciado para gás liquefeito de
petróleo (GLP), destinado a uso
doméstico e acondicionado em
recipientes transportáveis de
capacidade de até 13 kg.
Vigente ANP RESOLUÇÃO 14/2006 06/07/2006
Altera prazos da Resolução ANP
Vigente ANP RESOLUÇÃO 22/2005 01/08/2005 15/05 (Distribuição de GLP)
Altera prazos da Resolução ANP
Vigente ANP RESOLUÇÃO 24/2005 30/08/2005 15/05 (Distribuição de GLP)
Revoga as Portarias MINFRA 843 e
Vigente MME PORTARIA 69/2006 01/03/2006 225; e MME 60 e 334.
Fonte: do autor
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