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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS

CURSO DE DIREITO
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III

PROCESSO EXECUTIVO – TRABALHO

1. Qual a finalidade da impugnação ao cumprimento de sentença? Quais as


possibilidades de seu cabimento? Qual(is) efeito(s) que a impugnação
apresentada produz?

Impugnação ao Cumprimento de Sentença:


A impugnação é a defesa típica do devedor no cumprimento de sentença
e encontra-se regulada dos arts. 475-J a 475-M do CPC, sendo sua principal
finalidade possibilitar o contraditório. É um ato processual, se faz por meio de
uma petição de impugnação. Lavrado o auto de penhora e avaliação, o devedor é
intimado para impugnar. A intimação pode ser feita na pessoa de seu advogado
(em conformidade com os arts. 236 e 237 do CPC, ou seja, a intimação é feita
via imprensa ou por mandado ou correio) ou, na falta deste, pessoalmente ou a
seu representante legal, por mandado ou por carta/Correio.
A decisão que indefere a impugnação do devedor é decisão
interlocutória, por isso o recurso é o agravo de instrumento. A decisão que
acolhe a impugnação e extingue a execução tem natureza de sentença. (art. 475-
M do CPC). Destarte, enquanto pendente o processamento do recurso – agravo
de instrumento, a fase de cumprimento de sentença prossegue normalmente.
Mas, se a decisão da impugnação extingue a execução, cabe apelação.
Araken de Assis (cumprimento...,10. Ed., p.313-314) afirma: “Deu-se o
nome de “impugnação” no art. 475-L à oposição incidental do executado contra
os atos executivos e a pretensão a executar. É o único remédio idôneo, conforme
a resolução tomada pelo juis acerca dos requisitos do art. 475-M, caput, a
suspender a execução. Talvez neste aspecto resida a sua mais expressiva e
segura característica. Nenhum outro remédio, além da impugnação, e, a fortiori,
dos embargos (art.741), a exemplo do mandado de segurança, ostentará ope
legis o efeito de travar a marcha da execução. Controverte-se, decerto, o
cabimento de o executado suspender a execução mediante emprego de medida

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cautelar.(...) a impugnação, analogamente aos embargos, e a despeito do último
tramitar sempre de modo autônomo, representa uma ação de oposição à
execução. (...) Todavia , a finalidade defensiva e reativa da impugnação não lhe
retira o que é essencial: o pedido de tutela jurídica do Estado, corrigindo os
rumos da atividade executiva ou extinguindo a pretensão a executar.”
Cabimento:
O devedor não pode alegar qualquer matéria em sua defesa, pois matéria de
defesa tem cognição parcial. O CPC em seu art. 475-L, traz um rol enumerativo
limitando o conteúdo objeto da impugnação. São:
• Falta ou nulidade da citação, se o processo correu à revelia – nos casos
em que a sentença tenha sido desfavorável ao executado;
• Inexigibilidade do título – hipótese de rescisão da decisão judicial no
caso de título ser considerado inexigível por decisão do ST;
• Penhora incorreta ou avaliação errônea – penhora e avaliação são
pressupostos básicos para o devedor oferecer a impugnação, se a penhora
for incorreta, este é o momento para o devedor argüir a sua validade;
• Ilegitimidade das partes – a legitimidade das partes constitui pressuposto
para o cumprimento da sentença. Tem legitimidade ativa o credor e o MP
nos casos previstos em lei (art.566, I,II do CPC) e legitimidade passiva
em regra aquele vencido na sentença;
• Excesso de execução – segundo as hipóteses do art. 743 do CPC, ou seja:
quando o credor pleiteia quantia superior à do título; quando recai sobre
coisa diversa daquela declarada no título; quando se processa de modo
diferente do que foi determinado na sentença; quando o credor, sem
cumprir a prestação que lhe corresponde, exige o adimplemento da do
devedor (art 582); e se o credor não provar que a condição se realizou.
No caso da primeira hipótese de o credor pleitear quantia superior à do
título, o executado deve declarar de imediato o valor que entende correto,
sob pena de rejeição liminar dessa impugnação (§2º, art. 475-L do CPC);
• Qualquer causa impeditiva, modificativa ou extintiva da obrigação,
como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição,
desde que superveniente à sentença – este rol é bastante exemplificativo
porém há que se salientar que apesar do dispositivo mencionar causas

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supervenientes à sentença, deve ler-se transito em julgado, ligando ao art.
474 do CPC.
Efeitos:
Quanto aos efeitos do recebimento da impugnação, um dos pontos mais
importantes é que esta não tem o condão de suspender o andamento do
cumprimento da sentença, porém a requerimento do executado, o juiz pode
atribuir à impugnação efeito suspensivo desde que: “...relevantes seus
fundamentos e o prosseguimento da execução seja manifestadamente suscetível
de causar ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação” (art 475-M,
CPC)., há que se observar que os pressupostos legais para a concessão do efeito
suspensivo ao cumprimento da sentença são semelhantes aos de medidas de
urgência.
Nos casos em que for atribuída à impugnação o efeito suspensivo,
valerão os limites objetivo (suspensão apenas em relação à parte da execução
impugnada), subjetivo (suspensão aproveitará a outros devedores, que não
impugnaram, quando o fundamento da impugnação lhes for aproveitável) e
temporal (se a decisão de primeiro grau rejeitar a impugnação, em regra desde
logo se retorna o andamento da execução, pois o recurso cabível, de agravo, não
tem automático efeito suspensivo).
Sobre o processamento determina o CPC, no seu art 475-M, §2º, que
“deferido o efeito suspensivo, a impugnação será instruída e decidida nos
próprios autos e, caso contrário, em autos apartados.”
A lei processual ainda garante ao exeqüente (credor) o direito subjetivo
de obter o prosseguimento da execução (cumprimento de sentença), ainda que o
juiz tenha atribuído efeito suspensivo à impugnação. Para que isto ocorra, deve o
exeqüente oferecer e prestar caução suficiente e idônea, arbitrada pelo juiz e
prestada nos próprios autos (art. 475-M, §1º do CPC). Ao deferimento de
suspensão determinada pelo juiz cabe agravo de instrumento.

2. Como deve proceder o executado quando penhorado bem classificado como


impenhorável? Há procedimento e prazo específico para manifestar-se? Indique
dispositivos legais, se houver.
O recurso cabível ao executado que tem seu bem penhorado
incorretamente, ou seja , tenha penhora sobre bem impenhorável, deve impugnar

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o cumprimento de sentença, com base no art. 475-L, III, CPC, alegando matéria
específica dos arts. 648 e 649 do CPC.
A impugnação deverá ser apresentada no prazo de 15 dias (art. 475-
J,§1º), a contar da intimação da penhora, sendo juntada nos próprios autos,
quando o juiz deferir “efeito suspensivo” (art. 475-M); se não atribuir este
efeito, processar-se-á em autos apartados (§2º). E será julgada por “decisão
interlocutória” contra a qual cabe agravo de instrumento no tribunal (art. 475-
M,§3º), salvo se extinguir o processo quando cabe apelação.
Neste sentido, Fredie Didier Jr., Rafael Oliveira e Paula Sarno Braga,
afirmam que;: “...a impugnação do executado é precedida da penhora e de
avaliação. Assim, cabe ao executado, se quiser discutir o valor da avaliação,
fazê-lo já na impugnação, sob pena de preclusão. Também é ônus do executado
discutir a validade da penhora em sua impugnação (p. ex., suscitar
impenhorabilidade ou desrespeito à ordem de preferência do art 655 do CPC)”.

3. Explique como deve ser computado o prazo de 15 dias previsto no art. 475-J,
CPC. Há controvérsias a este respeito? Qual o procedimento da jurisprudência?
Nos termos da primeira parte do art. 475-J, o condenado tem 15 dias para
cumprir a sentença líquida. Caso não o faça, responde por multa adicional de
10% do valor da condenação. Isto antecede o início da fase de cumprimento de
sentença, conforme o dispositivo mencionado: não havendo cumprimento no
prazo legalmente fixado, incide a multa “e, a requerimento do credor”, inicia-se
a fase de cumprimento.
A incidência da multa é condicionada a liquidez da condenação, ou seja,
se a sentença for líquida aplica-se imediatamente, caso contrário cabe a
liquidação de sentença para que se verifique o valor da multa.
O dispositivo é controverso pois não deixa claro se a multa aplica-se ao
descumprimento da condenação ainda provisória ou apenas da condenação já
definitiva. No entanto o artigo menciona o “pagamento” e não o simples
depósito em juízo, sob pena de multa, desta forma supõe-se que a multa incida
apenas no descumprimento de sentença já definitiva, pois seria incoerente incidir
penalidade sobre sentença ainda não definitiva. A questão é controvertida.
Controvertido também é o prazo para o cumprimento da sentença sob
pena de multa. Doutrina e jurisprudência dividem-se em 3 opiniões:

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 O curso do prazo dependeria de uma intimação pessoal do
condenado, pois não seria razoável impor-lhe uma sanção, como é a
multa, sem que se fizesse uma prévia e direta comunicação acerca das
conseqüências do descumprimento;
 O prazo fluiria automaticamente, sem a necessidade de qualquer
comunicação específica para o devedor, pois apenas assim estar-se-ia
respeitando a simplificação procedimental preconizada pelo
legislador e a multa, de resto, já seria uma decorrência estabelecida
na própria lei pelo descumprimento;
 O curso do prazo ficaria subordinado a uma intimação não pessoal do
devedor, mas apenas de seu advogado (em regra, pelo órgão de
imprensa oficial), pois assim haveria um ato prévio de ciência, mas
sem um transtorno procedimental maior.
Decorrido o prazo sem cumprimento, além de incidir a multa, abre-se a
oportunidade para o credor pleitear o início da fase executiva.
A primeira tese sufragada pelo STJ no Resp nº 954859/RS, defendia:
“O termo inicial de quinze dias previstos no art. 475-J do CPC, deve ser
o trânsito em julgado da sentença. Passado o prazo da lei, independente de nova
intimação do advogado ou da parte para cumprir a obrigação, incide a multa de
10% sobre o valor da condenação. Se o credor precisar de pedir ao juízo o
cumprimento da sentença, já apresentará o cálculo acrescido da multa. Esse o
procedimento estabelecido na Lei, em coerência com o escopo de tornar as
decisões judiciais mais eficazes e confiáveis. Complicá-lo com filigramas é
reduzir à inutilidade a reforma processual (Resp, 954859, Ministro Humberto
Gomes de Barros).
Contudo esta tese não se manteve e um novo entendimento do STJ acerca
do tema no Resp 940.274/MS veio para pacificar a questão no sentido da
necessidade de intimação do devedor, na pessoa de seu advogado, após
requerimento do credor, acompanhado de memória de cálculo.
Importante precedente da 4ª Turma do STJ, AI 1.136.836/RS, julgado
monocraticamente em 01/06/09, e confirmado em 04/08/09, assim ementado:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSO CIVIL.
EXECUÇÃO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. ART.

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475-J DO CPC. LEI N. 11.232 DE 2005. MULTA.
PRAZO DO ART. 475-j DO CPC. TERMO INICIAL.
PRIMEIRO DIA ÚTIL POSTERIOR A PUBLICAÇÃO
DA INTIMAÇÃO DO DEVEDOR NA PESSOA DO
ADVOGADO.
1. A fase de cumprimento de sentença não se efetiva de
forma automática, ou seja, logo após o trânsito em
julgado da decisão. De acordo com o art. 475-J c/c os
arts. 475-B e 614,II, todos do CPC, cabe ao cabe ao
credor o exercício de atos para o regular cumprimento
de decisão condenatória, especialmente requerer ao
juízo que dê ciência ao devedor sobre o montante
apurado, consoante memória de cálculo discriminada e
atualizada.
2. Concedida a oportunidade para o adimplemento
voluntário do crédito exeqüendo, o não-pagamento no
prazo de quinze dias importará na incidência sobre o
montante da condenação de multa no percentual de dez
por cento (art. 475-J do CPC), compreendendo-se o
termo inicial do referido prazo o primeiro dia útil do
posterior à data da publicação de intimação do devedor
na pessoa de seu advogado.
3. Agravo de instrumento conhecido para conhecer em
parte do recurso especial e dar-lhe provimento.

4. Comente sobre os sujeitos legitimados para a propositura do processo executivo.


Ao tratar da legitimidade na execução, a doutrina frequentemente alude à
legitimidade (ativa ou passiva) originária e derivada (ou superveniente),
ordinária ou extraordinária. Porém estas categorias não são exclusivas do
processo de execução e sim de todas as áreas do processo civil.
O CPC dispõe sobre a legitimação na propositura da ação forçada nos
arts. 566 e 567. O primeiro dispositivo normatiza a legitimação originária, ou
seja, aquela que decorre do conteúdo do próprio título executivo e compreende:

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a) “O credor a quem a lei confere título executivo” (art.566,I).
É a hipótese mais comum de legitimação ativa. Aquele cuja condição de
credor é atribuída diretamente pelo título executivo. Assim, no título judicial,
credor ou exeqüente será o vencedor da causa, como tal apontado na sentença. E,
no título extrajudicial, será a pessoa em favor de quem se contraiu a obrigação.
Além de ser parte legítima o interessado deve: ser capaz, ou ser
representado de acordo com a lei civil pelo pai, tutor ou curador e outorgar
mandato a advogado.
b) “o Ministério Público nos casos prescritos em lei” (art. 566,II).
Esta é a legitimação ativa extraordinária, ele é considerado pelo Código
ora na função de órgão agente (art.81), ora de órgão interveniente (art.82).
Quando nos casos previstos em lei, exercer o direito de ação, caber-lhe-
ão “os mesmos poderes e ônus que tocam às partes da relação processual”. (art.
81).
Daí a sua legitimidade ad causam, também, para promover a execução de
sentença (art. 566, II), sempre que for colocado na posição de órgão agente.
Um exemplo de ação do Ministério Público é o que consta no art. 68 do
CPP, possibilitando a execução no juízo civil, de sentença penal condenatório
para vítima pobre.
c) “o espólio, os herdeiros ou os sucessores do credor, sempre que, por
morte deste, lhes for transmitido o direito resultante do título executivo”
(art.567,I).
Esta é denominada a legitimação ativa derivada ou superveniente, e
possibilita o espólio (patrimônio deixado pelo falecido, enquanto não ultimada a
partilha entre os sucessores – representado pelo inventariante - art. 12,V) de ser
parte legitima ativa ou passiva até a partilha, quando esta então passará a ser
exclusiva dos sucessores. Não o fazendo o inventariante (espólio) tem os
sucessores individualmente ou em litisconsórcio a legitimidade para pedir a
execução.
d) “o cessionário, quando o direito resultante do título executivo lhe foi
transferido por ato entre vivos” (art. 567, II).
Considera-se cessionário o beneficiário da transferência negocial de um
crédito por ato inter vivos, oneroso ou gratuito.

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Neste caso a legitimação também é derivada ou superveniente. O crédito
tem de ser passível de cessão, que deve estar documentalmente comprovada.
Diferentemente do processo de conhecimento, o cessionário já em processo de
execução não necessita da anuência do devedor para assumir a posição
processual do cedente, o que afasta a norma geral do art. 42, §1º e aplica a regra
específica constante no art. 567, caput.
e) “o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional” (art.
567, III).
Sub-rogado é aquele que paga a dívida de outrem, assumindo todos os
direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo credor contra o devedor
principal e seus fiadores (CC art. 349).
Também é denominada legitimação derivada ou superveniente. As
hipóteses de sub-rogação estão nos arts. 346 e 347 do CC, e deve provar a sub-
rogação.
O fiador que paga a dívida pelo afiançado se sub-roga no crédito, isto
ocorrendo no decurso do processo, poderá executá-lo no mesmo processo (art.
595, § único), o que também se aplica ao sócio que paga a dívida da sociedade
(art. 596, §2º).
f) a massa falida, condomínio e herança jacente ou vacante.
São hipóteses não previstas na Lei, no entanto como massas que são e
equiparando-se ao espólio, também podem figurar no processo executivo. A sua
representação estão definidas no art. 12, III,IV,IX, e a massa do devedor civil
insolvente, representada pelo administrador conforme art. 766,II.
Esta legitimação é superveniente extraordinária.

5. Comente sobre a responsabilidade primária e secundária no processo executivo.


A responsabilidade da pessoa do devedor é exclusivamente patrimonial,
ou seja, incorre sobre seus bens. Assim o objeto da execução são os bens e
direitos que se encontram no patrimônio do executado, salvo em o devedor de
alimentos onde a sanção pode chegar a prisão, nenhuma outra condenação civil
abrangerá além do patrimônio do devedor.
Há que se distinguir a dívida como um direito material e a
responsabilidade como uma noção absolutamente processual. Daí a

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possibilidade da dívida ser de um devedor e a responsabilidade recair sobre
patrimônio de outro.
A responsabilidade patrimonial do devedor se estende ao patrimônio
presente e futuro (art. 591). A responsabilidade não se prende à situação do
devedor no momento da constituição da obrigação e sim da sua execução.
O sujeito passivo da execução e portanto, primário é normalmente aquele
vencido na ação de conhecimento ou o devedor que figure como tal no título
extrajudicial ( art. 568,I). São os bens desta pessoa que estão sujeitos à
execução forçada.
Contudo, a lei estendeu a responsabilidade patrimonial a pessoas que não
são parte da execução. Ou seja, a execução atinge bens de pessoas que não
fazem parte do processo: são terceiros na relação, a responsabilidade secundária,
conforme o art. 592 do CPC. “Ficam sujeitos à execução dos bens:
I- do sucessor a título singular, tratando-se
de execução fundada em direito real ou
obrigação reipersecutória;
II- do sócio, nos termos da lei;
III- do devedor, quando em poder de
terceiros;
IV- do cônjuge, nos casos em que os seus
bens próprios, reservados ou de sua
meação respondem pela dívida;
V- alienados ou gravados com ônus real em
fraude de execução.”
Assim, estes indivíduos respondem com seu patrimônio sem figurarem
no pólo passivo da execução. Como bem leciona Humberto Theodor Junior, em
sua obra Curso de Direito Processual Civil, V2.
“Para o direito formal, por conseguinte, a responsabilidade patrimonial
consiste apenas na possibilidade de algum ou de todos os bens de uma pessoa
serem submetidos à expropriação executiva, pouco importando seja ela
devedora, garante ou estranha ao negócio jurídico substancial.”
Há que se salientar, que apesar do princípio da responsabilidade do
devedor no direito recaia nos bens do seu patrimônio, este princípio sofre duas
exceções como ensina Cândido Rangel Dinamarco, (em sua obra Execução

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Civil, 3ª Ed, p. 291) “... a) há bens do devedor que não respondem por suas
obrigações; b) há bens de terceiros que respondem por elas”.

Referência Bibliográfica:

ASSIS, Araken de. Cumprimento de Sentença. Rio de Janeiro: Forense, 2006.


DINAMARCO, Cândido Rangel. Execução Civil, 3ª Ed. , São Paulo, Malheiros,
1993.
JURISWAY – disponível em <htp://www.jurisway.org.br/v2/cursoentrar.asp?
id_curso=921> acesso em: 02 mai 2011.
JURISWAY – disponível em HTTP://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?
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DIREITO INTEGRAL – disponível em
HTTP://www.direitointegral.com/2009/11/475-j-cpc-multa-stj-quinze-dias.html
acesso em 03 mai 2011.
THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil – Processo de
Execução e Cumprimento de Sentença, Processo Cautelar e Tutela de Urgência. Rio
de Janeiro: Forense, 2009.
WAMBIER, Luiz Rodrigues. ALMEIDA, Flavio Renato Correia de. TALAMINI,
Eduardo. Curso Avançado de Processo Civil, volume 2: execução. 10ª edição ver.
Atualizada e ampl. – São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008.

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