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Empresariais
Instituto Politécnico de Viana do Castelo
Liderança e
Motivação no Grupo
Trabalho da Unidade Curricular de Relacionamento Interpessoal,
Liderança e Negociação
2010/2011
Escola Superior de Ciências Empresariais 2
Liderança e Motivação no Grupo
Índice
Índice..............................................................................................................2
INTRODUÇÃO..................................................................................................3
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS.............................................................................4
Motivação......................................................................................................4
Liderança.......................................................................................................5
Grupos...........................................................................................................5
TEORIAS DA MOTIVAÇÃO................................................................................6
Teoria dos dois factores de F. Herzberg.........................................................6
Teoria da equidade de Adams........................................................................7
Teoria das Expectativas de V. Vroom.............................................................8
LIDERANÇA...................................................................................................11
Tipos de liderança......................................................................................11
GRUPOS........................................................................................................13
Liderança e Motivação dos grupos...............................................................15
CONCLUSÃO.................................................................................................17
BIBLIOGRAFIA...............................................................................................18
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INTRODUÇÃO
A motivação e liderança são temas que têm tido um destaque bastante grande
nos últimos tempos, e como a liderança está ligada aos grupos e equipas, decidi abordar
estes três temas sendo que os grupos, apenas abordo de uma forma muito suscita isto
pela ligação que tem com os outros dois temas.
Nos dias de hoje sabemos que a liderança não é só algo que nasce com alguns
homens mas também é algo que pode ser trabalhado, e todos nós nos podemos tornar
em líderes, preferencialmente eficazes e é aí que entra a motivação, porque um bom
líder depende de uma equipa motivada, e se numa equipa temos elementos que são por
si só motivados, temos outros que os temos de motivar.
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DEFINIÇÃO DE CONCEITOS
Motivação
O que é a Motivação? Pode-se definir como algo que nos move para fazer
alguma coisa com vontade própria. Assim sendo é a causa com os factores que
influenciam as pessoas a tomarem determinados comportamentos em determinadas
maneiras.
Pessoas motivadas são aquelas com objectivos bem definidos e que tomam medidas
para atingir esses mesmos objectivos, esse grupo de pessoas podem ser definidas como
auto motivadas o que significa que estão na direcção certa. Segundo Mc Gergor e a
teoria dos dois conjuntos de extremos opostos de suposições.
Teoria X:
• O homem médio não gosta do trabalho e evita-o, ele precisa de ser forçado,
controlado e dirigido;
Teoria Y:
Liderança
O que é a liderança? Não existe uma definição geralmente aceite para a palavra
liderança (v. Bass, 1981, Capítulo 1).
Deste modo a liderança pode ser definida como o processo de mover um grupo
ou grupos numa direcção através de meios não coercitivos, sendo que a liderança eficaz
pode ser considerada aquela que produz afluência a longo prazo para melhores proveitos
dos grupos a longo prazo.
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Grupos
O que é um grupo? Um grupo é determinado como dois ou mais elementos,
que resulta de um conjunto de necessidades ou que se reúnem com a obtenção de um
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determinado objectivo que pode ser de razões físicas, económicas, sócio – psicológicas
(segurança, sociais, estima, auto – realização).
Os grupos podem ser classificados de duas formas, sendo elas, grupos formais
ou grupos informais.
A formação dos grupos informais não ocorrem de uma forma aleatória, tem
sempre um propósito, isto é, um objectivo, algo com o qual nos identificamos e
gostamos, já a formação dos grupos formais ocorrem de uma forma mais aleatória, visto
que num grupo de trabalho apenas se partilha do mesmo objectivo que é o trabalho,
sendo que posteriormente esse grupo pode nunca mais cruzar.
TEORIAS DA MOTIVAÇÃO
Neste capítulo vou abordar as diferentes teorias da motivação, num âmbito de
exposição da teoria e se possível alguma exposição pessoal.
Nesta base de equidade podemos ser induzidos em erro ao querer definir como
igualdade, mas equidade é quando a gratificação recebida por um funcionário é em
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função do seu mérito, essa gratificação não tem de ser especificamente monetária, mas
sim em reconhecimento por parte do superior, ou benefícios para o funcionário.
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A percepção de equidade é sempre feita em função de algo, que pode ser tanto
com um colega de trabalho dentro da própria empresa como de outra similar, esta
equidade também se verifica em funções diferentes, que pode provocar a desmotivação,
isto é, o porteiro que efectua o seu trabalho exemplarmente e o operário fabril que
efectua o seu trabalho do mesmo modo, a equidade vem da remuneração versus o
trabalho produzido pelos dois em esforço físico podendo-se verificar uma iniquidade
aparente, embora não exista porque ambos efectuam exemplarmente a sua tarefa.
Assim sendo para Vroom existem três forças básicas que actuam dentro do
indivíduo e que influenciam o seu nível de desempenho (ver figura):
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Dinheiro
Expectati
va Benefícios
Resultado
Intermédio fiscais
Actividades da Produtividad Apoio do
pessoa: e gerente
Elevada
Esforço Promoção
Capacidade
Aceitação do
grupo
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LIDERANÇA
Tipos de liderança
Existem vários tipos de liderança, e são vários os autores que abordaram este
tema, embora se tenha destacado a de White e Lippitt (1939), que de acordo estes
autores existem fundamentalmente três tipos de liderança sendo elas: Autoritária,
Liberal e Democrática.
Inicio a abordagem ao estudo do líder autoritário, que tem o seu ponto forte no
facto de fixar as suas directrizes sem a opinião do grupo, liderando de uma forma
isolada e apenas circunscreve as técnicas para a execução das tarefas, assim como a
quem cabe cada tarefe se ainda não estiver definido e também o colega ou grupo de
trabalho. É um líder que dá as instruções concretas, sem dar asas á criatividade dos
colaboradores. Este tipo de liderança tem algum tipo de consequências, acetam
principalmente no facto dos liderados não exprimirem a sua opinião, ficando apenas o
objectivo do lucro e dos resultados maximizados, deixando para trás as eventuais
amizades no grupo, em contrapartida o grupo só exerce o trabalho na presença do líder,
o que resulta numa falta de produção na ausência dele, pelo facto destes não terem
autonomia, resultante da grande tensão, agressividade e frustração no grupo.
disponibilidade de cada um, contudo este estilo de liderança faz com que alguns
elementos deixem o grupo isto porque esta ausência de liderança não dá resultados e
com isso não há evolução, é considerado o pior estilo de liderança isto porque sem
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Por ultimo vamos abordar aquele que será o melhor estilo de liderança, o líder
democrático, torna-se evidente, visto que os sistema político dos países ocidentalizados
também é democrático, sendo considerado por esses países o melhor sistema até hoje,
este estilo de liderança assume o debate entre todos os elementos, todos os elementos
tem uma voz activa no problema e na solução desse problema, embora o papel do líder
seja fundamental para orientar a discussão para esta não se tornar anárquica.
Estes são os três tipos de liderança, não quer dizer que sejamos forçados a
seguir rigidamente um deles, embora haverá um que se adequará mais á nossa
personalidade ou então ao tipo de grupo que queremos liderar, contudo á algumas
situações em que se passa de um extremo para outro, e estou a falar de um líder liberal
que tenha a noção que tenha perdido o controlo da sua equipa pode-se tonar num líder
autoritário, ou mesmo um líder democrático ou liberal que numa altura de mais trabalho
adopte uma postura mais autoritária, mas não sendo um líder autoritário.
Podemos pensar que estes três níveis de liderança são uma barra que vai de um
ao três sendo que, o um, será o líder liberal o dois ficará para o líder democrático e por
ultimo o líder autoritário, pensando desta forma mesmo um líder democrático poderá
deslocar a barra para níveis mais liberais numa altura com menos trabalho ou para
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níveis mais autoritários numa altura com mais trabalho, mas a barra pode-se deslocar
por outras razões, que podem ser uma nova equipa que não esteja a cumprir com os seus
deveres.
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GRUPOS
Um grupo é muito mais do que a soma dos indivíduos que o compõem. No seio
deste, as pessoas desenvolvem a sua estrutura pessoal através da troca de ideias e do
diálogo.
Sendo o homem o ser social, isso implica que todos nós pertençamos a um
grupo, esse grupo inicial são os denominados os grupos primários que são constituídos
pela família ou turma de escola, estes grupos satisfazem grande parte das nossas
necessidades do grupo, seguidamente vem os grupos secundários que são constituídos
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Já o grupo formal tem uma hierarquia bem definida e estruturada com regras e
regulamentos, a família escola ou empresa são bons exemplos de grupos formais, mas
temos de ter em atenção que dentro dos grupos formais existem também grupos
informais, isto é numa empresa existe um grupo com o qual costumamos ir almoçar ou
tomar café frequentemente formando assim um grupo informal nessas situações.
O grupo que tem o reconhecimento por parte do líder é um grupo muito mais
motivado para exercer a mesma função.
Jornalista – “Ao gerir pessoas, houve algum acontecimento que tenha marcado a sua
carreira?”
F. Pinto – “Sim. Um dia repreendi o encarregado mais antigo dos mecânicos em frente
deles. Embora o encarregado me tivesse dado razão, sentiu-se humilhado perante os seus
subordinados. Dei conta disso, e antes que ele viesse falar comigo, no mesmo dia, reuni
todos os que tinham estado presentes e pedi desculpa ao mecânico e ao encarregado.”
Embora haja autores que consideram que a crítica em público possa ser eficaz,
eu discordo dessa opinião em geral, a crítica deve ser feita em privado e um elogio em
público, sendo que os níveis de motivação no último caso sobem para níveis elevados,
sendo melhor que um bónus no final do mês, é a valorização do trabalho do funcionário,
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no caso acima descrito, o líder deve saber as características que o seu colaborador tem
assim como qual o seu estatuto perante o grupo.
Assim sendo o procedimento inicial não foi o correcto, embora tenha corrigido
o erro e da forma adequada, isto porque um pedido de desculpas a sós não retiraria a
humilhação perante o grupo a que foi sujeito, por sua vez o pedido de desculpas perante
o grupo deu-lhe de volta o status perante os subordinados.
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CONCLUSÃO
“O homem é um animal social”, assim sendo este necessita de viver rodeados
de pessoas, assim sendo os grupos são fundamentais á sua existência, desde os grupos
formais aos grupos informais.
É neste contexto que a motivação é intrínseca ao ser humano, este tem de ser
motivado para responder com mais eficácia aos estímulos vindos do exterior, assim
sendo a motivação é algo que todos nós possuímos, portanto temos de considerar que as
acções do Homem estão ligadas aos motivos, ou seja, é o motivo que move o Homem á
acção.
O líder por sua vez tem de ser um modelo uma referencia, enquanto líder tem
de ser coerente e também observador, e saber dar o feedback positivo ou negativo
quando é necessário, isto pode-se tornar um esforço em algumas circunstâncias mas tem
de ser capaz de responsabilizar, envolver e dar espaço, porque efectivamente quem faz a
empresa mover são os funcionários e harmonia com o gestor/líder. 2010/2011
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BIBLIOGRAFIA
ARMSTRONG, Michael: (2004). A Handbook of Human Resource
Management Practice. Kogan Page Limited.
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