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Paidéia, 2005, 15(30), 141-145

VISITA DOMICILIAR AO PORTADOR DE TRANSTORNO DE HUMOR: RELATO DE


EXPERIÊNCIA 1

Mariluci Camargo Ferreira da Silva Candido 2


Luiz Jorge Pedrão
EERP - Universidade de São Paulo

Resumo: O profissional de saúde depara-se com o portador de transtorno de humor em diversos tipos
de atendimento e a depressão maior é um de seus tipos mais comuns. Neste estudo, procurou-se relatar a
experiência de uma doutoranda do programa de Pós-graduação em Enfermagem Psiquiátrica da Escola de
Enfermagem de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo numa situação de visita domiciliar a um portador
do referido transtorno em fase de depressão maior. Espera-se que o relato desta experiência sensibilize e
divulgue conhecimentos sobre a depressão maior, contribuindo para a superação do estigma, da falta de infor-
mação e da prática ineficaz.

Palavras-chave: depressão maior; visita domiciliar de enfermagem; transtorno de humor.

VISIT DOMICILIAR PAYABLE TO THE BEARER OF UPSET OF HUMOR:


REPORT OF EXPERIENCE

Abstract: The health professional is confronted with patients who suffer from mood disturbances in
various kinds of assistance, and major depression is one of the most common types. This study aimed to report
on the experience of a doctoral student of the Post-graduation program in Psychiatric Nursing of the College of
Nursing in Ribeirão Preto – University of São Paulo, in a situation of home visits to a patient of the aforesaid
disturbance in the major depression phase. It is hoped that the report of this experience calls attention and
divulges knowledge about major depression, contributing to the overcoming of the stigma, the lack of information
and inefficient practice.

Key-words: major depression; nursing home visit; mood disturbance.

Introdução O portador de transtorno mental sempre este-


ve presente na sociedade, permeando o cuidado de
A depressão, caracterizada principalmente por enfermagem, independente da área de atuação pro-
tristeza, perda de interesse em atividades de interes- fissional, pois o ser humano desde a sua existência é
se e diminuição da energia, é o transtorno mental mais acometido por este transtorno, e, nesse sentido, de-
comum e é considerado um grave problema de saúde clara que a dor psíquica é concomitante com a condi-
pública. Estima-se que, atualmente, 121 milhões de ção humana (Silva, 2001; Taylor, 1992).
pessoas sofram deste transtorno, sendo 5,8% homens Cerca de 31% a 50% da população brasileira
e 9,5% mulheres, que vivenciam algum episódio apresenta durante a vida pelo menos um episódio de
depressivo durante a sua vida (World Health algum transtorno mental, e 20% a 40% necessita, em
Organization, 2001). decorrência desses transtornos, de algum tipo de aju-
da profissional (Dalgalarrondo, 2000).
1
Artigo recebido para publicação em 28/06/2004; aceito em 05/01/ Ressalta-se que muitos profissionais têm re-
2005 sistência em trabalhar com os portadores de trans-
2
Endereço para correspondência: Luiz Jorge Pedrão, Departamen-
to de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas, Escola de En-
tornos mentais. Isso sugere reflexões acerca da pos-
fermagem de Ribeirão Preto/USP, Av. Bandeirantes 3900, CEP: sível relação entre as ações em saúde mental do en-
14040-902, Ribeirão Preto/SP, E-mail: lujope@eerp.usp.br fermeiro (inclusive no cuidado ao indivíduo com de-
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pressão maior) com: a sua formação profissional (gra- Esse momento traduziu-se, ao mesmo tempo,
duação), a falta de conhecimento adequado do en- na coleta de dados para uma discussão importante da
fermeiro para o cuidado em saúde mental, a submis- disciplina, e também numa oportunidade de ajudar essa
são profissional e também as dificuldades em lidar pessoa, oferecendo informações sobre a depressão
com suas próprias emoções, como os demais profis- maior, com a intenção de contribuir para a prevenção
sionais (Silva, 2001). de recaídas e recorrências, manutenção da saúde fí-
Assim, propõe-se, neste relato, apresentar a sica e mental e no tratamento deste transtorno.
experiência de uma doutoranda em visita domiciliar a
um portador de depressão maior, realizada durante a Desenvolvimento Da Visita Domiciliar
atividade prática de disciplina de Pós-graduação. Foi feito contato prévio através de uma primei-
ra visita domiciliar para apresentação da pesquisado-
Contextualizando O Cenário ra, da atividade e consulta a cliente a respeito da sua
A disciplina “Assistência nos transtornos psi- participação na atividade referida. Foram dadas orien-
quiátricos” oferecida pelo Programa de Pós-gradu- tações verbais de que se tratava de uma atividade prá-
ação em Enfermagem Psiquiátrica da Escola de En- tica da disciplina de pós-graduação e ela foi consulta-
fermagem de Ribeirão Preto – Universidade de São da sobre a decisão de participar ou não. A partir da
Paulo (EERP/USP) – Departamento de Enferma- concordância da cliente para a segunda visita domicili-
gem Psiquiátrica e Ciências Humanas (EPCH), re- ar, procedeu-se o agendamento do dia e horário do
quer como atividade prática: a realização de aproxi- próximo encontro. Vale lembrar que o vínculo estabe-
mação a um portador de transtorno mental escolhi- lecido entre indivíduo-profissional favorece o processo
do pela pós-graduanda, para observação e avalia- de comunicação verbal e não verbal (Stefanelli, 1993).
ção de enfermagem quanto ao seu estado mental. Desse modo, a relação cliente-profissional
Tem-se como objetivo com esta atividade aproxi- estabelecida anteriormente (a pós-graduanda foi en-
mar o pós-graduando do portador de transtorno men- fermeira da unidade básica de saúde nesta comuni-
tal, observar e discutir as condições clínicas, dade) facilitou o desenvolvimento do processo de
socioeconômicas, culturais, ambientais e afetivas do comunicação.
indivíduo no contexto familiar. Sabe-se também da importância de um ambi-
A partir da proposta de atividade prática sur- ente adequado para o desenvolvimento de qualquer
giu a idéia de descrever a experiência da pós- processo de comunicação. Um ambiente tranqüilo,
graduanda no processo da visita a um portador de ou seja, livre de sons, de pessoas interferindo e con-
depressão maior em seu domicílio. A portadora de fortável, proporciona a sensação de se sentir mais à
transtorno de humor com depressão maior foi esco- vontade para comunicar-se.
lhida para entrevista por ser o tema da área de pes- O local onde se dá o processo de comunica-
quisa e de interesse da pós-graduanda. ção enfermeiro-cliente deve ser selecionado pelo en-
A localização da residência do portador de fermeiro, podendo atuar como fator determinante de
transtorno do humor e o contato ficaram a cargo da certos tipos de resposta. Quando o cliente é visitado
pós-graduanda. O conhecimento da existência des- ou entrevistado em seu quarto, num recanto ou em
sa pessoa se deu através de contato anterior na uni- sua casa, a comunicação tende a ser mais eficaz. O
dade básica de saúde, feito na época em que a pós- ambiente pode afetar o comportamento das pessoas
graduanda trabalhava na comunidade de um muni- e elas tendem a sentir segurança em um local conhe-
cípio do interior do Estado de São Paulo. A atenção cido e insegurança em face do desconhecido (Potter
ocorreu em virtude do portador apresentar uma his- & Perry, 1999; Stefanelli, 1993).
tória clínica de recaída: reaparecimento ou recru- Escolheu-se dia e horário em que o portador
descimento do quadro clínico de uma doença, es- estivesse disponível e coincidentemente a entrevista
tando o paciente em convalescença e recorrências: deu-se num horário em que havia privacidade total.
reaparecimento de sintomas da doença após a re- Somente no final da visita é que o esposo da cliente
missão deles (Dorland, 1997). chegou e foi convidado a participar.
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Planejou-se a utilização das técnicas de comu- Quando indagada sobre o possível fator
nicação terapêutica e informações sobre a depres- desencadeante da depressão maior perguntou: “qual
são maior durante a visita domiciliar. A orientação se é a causa da depressão?”. Passou-se como orienta-
deu por um roteiro de avaliação do cliente psiquiátri- ção que em se tratando de depressão, não se fala em
co, sugerido na disciplina da pós-graduação referida, causa, mas sim em fatores predisponentes, porque
tomando o cuidado para que esse momento de não existia uma causa isolada e sim fatores combina-
interação não ficasse voltado somente à seqüência dos que desencadeavam o aparecimento dos trans-
do roteiro, mas que permitisse a comunicação livre e tornos de humor; que era um transtorno multifatorial,
espontânea dos envolvidos, para que essa comunica- ou seja, que o conjunto ou a soma dos fatores podem
ção pudesse ser terapêutica. favorecer o aparecimento da depressão, como: situa-
Os profissionais de saúde lidam o tempo todo ções vitais estressantes (perda de emprego ou de um
com pessoas, sejam esses clientes, família ou colegas ente querido), casos de depressão na família, ser
de equipe. Por inúmeras vezes, o papel de entrevistador mulher, conflitos psicológicos mal resolvidos na in-
é exercido concomitantemente com o de terapeuta. fância. Foi explicado que cada indivíduo reage de um
Por isso, faz-se necessário a tomada de consciência modo a esses fatores, que cada um tem uma história.
de suas falhas na comunicação. As barreiras pessoais Também foi esclarecido que o termo depressão é
como o uso de termos técnicos, palavras que sugerem conhecido recentemente como transtorno de humor.
preconceitos, impaciência, mensagem incompleta, ex- Após a explicação acima, disse que a mãe e a
pressão inadequada de sentimentos e emoções, for- irmã mais nova tiveram episódios de depressão nos
mação profissional ou cultural e status de uma pessoa últimos dois anos; referiu ter vivenciado algumas si-
em uma determinada organização são apontados como tuações de estresse.
as mais comuns (Silva, 1996). A ocorrência de vários casos na família vem
Nesse estágio de vida profissional, não se tra- confirmar a agregação familiar das alterações de
ta de uma primeira experiência em visita domiciliar e humor e ser mulher como fator de risco para o de-
contato com um portador de depressão maior, mas senvolvimento da depressão (Andrews, Szabo &
da confirmação mais uma vez, que cada momento de Burns, 2002; Kaplan, Sadock & Benjamin, 1997;
comunicação é sempre único, pois cada um destes Lafer & Vallada, 1999; Lindeman, Hamalainen,
geram emoções e resultados imprevisíveis. Isometã, Kaprio, Poikolainen & Keikkinen, 2000;
Ressalta-se que mesmo que se tenha um pro- Stuart & Laraia, 2001).
cesso de comunicação com as mesmas pessoas, exe- Continuando o relato, em março de 1987, por
cutando o mesmo procedimento, este momento é úni- ocasião do nascimento do primeiro filho e da perma-
co e não se dá do mesmo modo em outras situações nência do recém-nascido por 15 dias no hospital, ficou
semelhantes (Stefanelli, 1993). muito “nervosa” e ansiosa e chorava com facilidade.
No dia 19 de abril de 2003, às 17h e 30m a E, ao mesmo tempo, a mãe, que lhe fazia companhia,
enfermeira foi ao domicílio do participante, conforme precisou ausentar-se. Neste período, a cliente não re-
(data e horário) combinado. A senhora N. a recebeu cebeu nenhum diagnóstico ou tratamento profissional
e a convidou para que entrasse. Sentaram-se à mesa referente aos sinais e sintomas que apresentava.
da cozinha. Novamente, foram feitos os devidos es- Acredita-se que a cliente pode ter tido um epi-
clarecimentos quanto à atividade da pesquisadora, já sódio de depressão menos severa. Sabe-se que qual-
dadas antes da entrevista, orientada por um roteiro quer doença física ou mental quando detectada e tra-
semi-estruturado, sem a obrigatoriedade de segui-lo tada precocemente tem mais probabilidade de um
a risca. prognóstico favorável. É essencial que qualquer tipo
De posse do roteiro sugerido pela disciplina de profissional seja capaz de reconhecer, encaminhar
da pós-graduação, passou-se à entrevista. A senho- ou tratar a depressão, bem como prevenir recaídas.
ra N. referiu ter 44 anos, ser casada, secretária de No ano de 1989, a cliente teve a segunda gra-
escola, católica, mãe de três filhos e com ensino videz com a presença de pré-eclâmpsia. Após o par-
médio completo. to, refere ter tido muito sono, rigidez maxilar, choro
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fácil, sentir-se ansiosa e não conseguir pegar o re- tratamento farmacológico. No entanto, quando ocor-
cém-nascido. A exemplo da primeira gravidez, tam- ria a remissão dos sintomas, interrompia o uso de
bém não recebeu diagnóstico ou cuidados profissio- medicamentos. A última recaída deu-se em janeiro
nais no que se refere às características emocionais de 2003 e disse perceber que os episódios aconte-
apresentadas. cem quando há uma “sobrecarga emocional”: o perí-
Ao que parece, nesta época, os profissionais odo junho de 2002 foi marcado por uma reprovação
de saúde que cuidaram da gestante e da puérpera em concurso público; em dezembro de 2002, passou
não perceberam as manifestações de sintomas e si- por um aumento de responsabilidade no trabalho, ten-
nais emocionais. do de tomar decisões em função do afastamento do
A cliente relata a terceira gravidez no ano de chefe, e no lar, com a viajem do esposo a trabalho.
1991 quando apresentou polihidrâmnio, perda de peso, Ao final da entrevista, chegou o esposo da cli-
rigidez muscular generalizada, diminuição da concen- ente que foi convidado a participar da mesma. Ele
tração e da coordenação corporal, falta de energia, aceitou e informou que “quando não tinha informa-
choro fácil (sem motivo aparente) e passou por vári- ção sobre depressão, não entendia, achava que ela
as internações para hidratação venosa. Referiu que não se esforçava para melhorar, que era falta de for-
esse quadro recebeu do médico o diagnóstico de ça de vontade”. O casal ressalta que até hoje, qual-
miastenia, o que gerou muita ansiedade e angústia; quer material novo, o pároco lhes envia.
com o tempo esse diagnóstico foi desconsiderado. Atualmente, N. não tem queixas clínicas, mas
Mais uma vez, não foi considerado nenhum transtor- tem a compreensão de que o tratamento tem um tem-
no emocional para essa cliente. po mínimo e dependendo das manifestações clínicas
A cliente, como já foi referido, é católica e atra- precisa ser contínuo, sem interrupção. Faz tratamen-
vés de orientação do pároco local é que foi alertada to medicamentoso, passa por consulta médica a cada
sobre a hipótese da presença de depressão. Este ofe- dois meses e faz sessões semanais de Reiki.
receu folhetos informativos, conversou sobre a doen- Ela foi orientada pela pesquisadora quanto à
ça e sugeriu a ajuda de um especialista. importância da inclusão da atividade física diária (ca-
Os religiosos são vistos como colaboradores minhada), da manutenção regular do sono (dormir um
no trabalho com as doenças mentais, exercendo es- número de horas suficiente para o seu padrão de sono
clarecimentos e encaminhamentos para os profissio- ou pelo menos oito horas) e da adoção de alimenta-
nais de saúde (OPAS, 1999). ção equilibrada, para ajudar a prevenir novos episódi-
Aproximadamente, entre 1991 e 1992, surgi- os de depressão.
ram as características clínicas: irritabilidade, choro
fácil, diminuição da concentração, “moleza”, sono- Considerações Finais
lência, gastrite; sentimentos de culpa, inutilidade e Esta experiência reafirmou que os profissio-
desesperança, perda de apetite, dificuldade para higi- nais de saúde, ainda nos dias de hoje, necessitam vol-
ene pessoal e isolamento social. A cliente tinha tar a sua atenção ao ser humano, e para as suas ca-
retornado ao seu trabalho de secretária de escola, racterísticas físicas e mentais, assim como para a al-
depois de um afastamento por dois anos, mas não teração das mesmas.
conseguiu assumir sua função profissional, pois não O enfermeiro e a equipe de enfermagem cons-
conseguia escrever, era como se “faltasse força para tituem-se em profissionais de saúde que permane-
escrever”. O tempo de duração desse momento foi cem a maior parte do tempo com os portadores de
de duas semanas ou mais. Nesta época, recebeu o transtornos de humor nos diferentes serviços de saú-
diagnóstico médico de depressão; fez terapia analíti- de. Daí a importância de desenvolver e aprimorar o
ca por mais ou menos dois meses, mas não continuou cuidado de enfermagem para que seja mais eficaz.
por motivos financeiros (alto custo). O enfermeiro deve ser sensibilizado quanto às
Quando interrogada sobre recorrência ou re- atividades essenciais a serem desenvolvidas ao por-
caída da depressão, referiu já ter tido “mais ou me- tador de transtorno de humor, a sua família e a comu-
nos” cinco vezes e que por várias vezes iniciara o nidade, tais como: a investigação e identificação de
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casos; encaminhamentos necessários, informações Potter, P.A. & Perry, A. G. (1999). Fundamentos de
pertinentes ao transtorno de humor como fatores Enfermagem: conceitos, processo e prática.
predisponentes, tratamento, quadro clínico, preven- Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
ção de recaídas e recorrências, entre outros. Silva, M. C. F. da (2001). Depressão: Pontos de
A depressão maior é um sério problema de vista e conhecimento do enfermeiro da rede
saúde pública, fazendo com que os portadores ne- básica de saúde. Dissertação de Mestrado.
cessitem de ajuda profissional. Escola de Enfermagem - USP, Ribeirão Preto.
Espera-se que este estudo sensibilize e di-
vulgue conhecimentos sobre a depressão maior a Silva, M. J. P. da (1996). Comunicação tem remé-
partir do reconhecimento das características clíni- dio: A comunicação nas relações interpessoais
cas da mesma, contribuindo para a superação do em saúde. São Paulo: Robe Editorial.
estigma, da falta de informação e da prática inefi- Stefanelli, M. C. (1993). Comunicação com pacien-
caz ao portador de depressão. te: teoria e ensino. São Paulo: Robe Editorial.
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