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1. PROGRAMA DA DISCIPLINA 1
1.1 EMENTA 1
1.2 CARGA HORÁRIA TOTAL 1
1.3 OBJETIVOS 1
1.3.1 GERAL 1
1.3.2 ESPECÍFICOS 2
1.4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2
1.5 METODOLOGIA 2
1.6 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3
1.7 BIBLIOGRAFIA 3
1.7.1 TEXTOS BÁSICOS 3
1.7.2 REFERÊNCIAS PRINCIPAIS 4
CURRICULUM RESUMIDO DO PROFESSOR 6
INTRODUÇÃO 8
3. EXERCÍCIOS 23
ii
1
1. Programa da Disciplina
1.1 Ementa
24 horas-aula.
1.3 Objetivos
1.3.1 Geral
1.3.2 Específicos
Uniformizar o arcabouço conceitual básico de gestão de projetos;
1.5 Metodologia
5.1- As aulas serão ministradas buscando-se um equilíbrio entre teoria e prática. As
aulas serão expositivas/participativas considerando a necessidade de compartilhar
informações, visto tratar-se de um assunto estratégico no meio empresarial. Serão
realizados estudos de casos e exercícios demonstrando os conceitos aplicados.
5.2 - Os textos de apoio estão divididos em dois grupos: bibliografia básica e usada em
sala de aula. Os textos do primeiro grupo, representam o suporte bibliográfico para as
exposições e trabalhos a serem realizados durante a disciplina. Os do segundo, se
destinam a apresentação do conteúdo e elaboração de exercícios.
a) A nota final da Disciplina será calculada conforme a seguir e não poderá ser
inferior a 7;
NM = 0,3 x PA + 0,7 x CM
NM = Nota do Modulo
1.7 Bibliografia
1.7.1 Textos Básicos
a) Leituras de apoio (para exercícios em sala de aula)
b) Livros Complementares
ANBARI, Frank T. Earned Value Project Management Method and Extensions, Project
Management Journal, Volume 34, Number 4, 2003. p 12-23.
ARCHIBALD, R. & VILLORIA, R.L. Network Based Management System. Nova
York: J.Wiley & Sons. 1975.
BARCAUI, André. Teoria das Restrições aplicada à gerência de projetos. Revista
Pesquisa e Desenvolvimento em Engenharia de Produção. N.2, p.1-21, Julho 2004.
BENNATAN. E.M.. On Time within budget: Software Project Management
Practices and Techniques- 3a edição. New Jersey: John Wiley & Sons, Inc., 2000.
BERNSTEIN, Lee S. Physical Completion MeasuringTechniques, in Current Practice
in Cost Estimating and Cost Control, American Society of Civil Engineers, 1983.
CARDELLA, Tony. Delivering Project Benefits Faster using the Theory of
Constraints. Goldratt Institute, 1998.
CLELAND, David. Project Management - Strategic Design and Implementation 3a
edição. McGraw-Hilll. New York, 1999.
COX III, James F.; SPENCER, Michael S. Manual da Teoria das Restrições. São
Paulo: CRC Press LLC, 1997.
GOLDRATT, Eliyahu. Critical Chain. Great Barrington: North River Press, 1997.
GOLDRATT, Eliyahu. The Goal. Great Barrington: North River Press, 1992.
HEINECK, Luiz F. Curvas de agregação de recursos no planejamento e controle de
edificações: aplicações a obras e a programas de construção. Caderno Técnico, Porto
Alegre, UFRGS, 1989.
HEINECK, Luiz F. Inventário de aplicações da curva S no gerenciamento de produção
civil: uma aplicação no controle de empreendimentos. Anais do 10º ENEGEP, v.2
pag.736-741. UFMG, 1990
Formação
Engenheiro Civil,
Mestrado em Engenharia de Produção Civil (Gerenciamento de Projetos) UFF
Atividades Profissionais
Consultor de Empresas em Gerenciamento de Projetos, Engenharia de Custos,
Gestão Empresarial e Viabilidade Econômica de Empreendimentos.
Atividades Acadêmicas
Professor do MBA em Gerenciamento de Projetos - FGV Management;
Professor do Curso de Pós Graduação em Engenharia de Custos - Faculdade
Estácio de Sá;
Professor de Estradas e Transportes - Universidade Augusto Motta - SUAM
Publicações
A Possibilidade de Redução do Preço Proposto na Antecipação de Receitas
ENEGEP - 1990;
Análise de Performance por Etapas - ENEGEP - 1988;
Controle de Produtividade e Custos de Equipamentos - ENEGEP – 1988
Aplicações da Curva S no Gerenciamento de Projetos-Revista Gerenciamento de
Projetos e Obras-2004
Gerenciamento de Tempo em Projetos - Editora FGV - 2006
INTRODUÇÃO
Há uns 4,5 mil anos, os egípcios começaram a construção da pirâmide de Quéops.
Heródoto, historiador grego, escreveu que essa pirâmide tomou 20 anos do trabalho de uns 100
mil camponeses. Empilharam, só nessa pirâmide, 2,3 milhões de blocos de granito e de pedra
calcária que pesavam, em média, 2,5 toneladas. Este foi um dos primeiros projetos que se tem
notícia. Hoje em dia, as empresas modernas têm à disposição projetos cuja gestão sofisticou-se,
transformando-se quase em uma ciência.
É curioso mencionar que muitas vezes gerência de projetos é confundida com gestão de
ferramentas. Muitas empresas começam a investir em sofisticadas ferramentas de software para
controle de cronograma e se dizem preparadas para gerenciar projetos. Não há nada de errado na
iniciativa de investir em ferramentas de planejamento e controle. De fato, elas estão cada vez
mais poderosas e controlando muito mais do que somente o cronograma. Muitas delas são
capazes de controlar todo o portfólio de projetos da empresa. Mas não funcionam sozinhas! De
nada adianta a melhor ferramenta sem o devido processo e o devido treinamento conceitual do
que é gerência de projetos. Seria o equivalente a dizer que nos tornamos escritores, somente
pelo fato de saber usar um editor de textos!
Gestão de tempo em projetos está ligada a todas as outras áreas de gestão de projetos.
Pela figura 1, é fácil entender a relação que gestão de tempo tem com outras áreas. Mas ao
mesmo tempo é difícil entender como em muitos casos, gerentes e equipes de projeto acabam
gerando cronogramas inteiros diretamente, digitando atividade por atividade em sua ferramenta
predileta, sem antes ter fechado corretamente o desenho dos entregáveis do projeto.
Este capítulo pretende mostrar a você leitor, como obter de uma forma concisa, a
lista de atividades pertinentes ao projeto a ser executado. Você perceberá que apesar de
parecer um processo óbvio, a forma de obtenção das atividades pode ser feito de várias
maneiras, mas sempre com base no escopo do projeto.
A Influência do Escopo
Não somente a gestão de tempo, mas todas as áreas da gestão de projetos têm no
escopo do projeto a base para seu planejamento. Porém, no caso específico da gestão de
tempo, e principalmente no momento da definição das atividades, esta influência é
especialmente determinante. Três itens derivados da gestão de escopo são fundamentais
como insumos para o processo de definição das atividades:
Nível de
Portifólio
Portifólio
Nível de
Programa
Programa
Porém, esta linha tênue que divide a criação da EAP e a definição das atividades
pode fazer com que tenhamos dificuldade ou que confundamos os dois conceitos.
Teremos o pacote de trabalho da EAP anterior como exemplo, e vejamos as duas
situações a seguir:
Observado este exemplo, podemos achar que tanto faz se agrupar as atividades
por andar ou natureza do trabalho, e assim poderíamos “transformar” uma atividade em
pacote de trabalho, e vice versa. Porém, quando focamos nas definições de pacote de
trabalho e atividades, começam a surgir diferenças. Um pacote de trabalho é uma
entrega do escopo do projeto e as atividades as ações necessárias para cumpri-las.
Portanto, a primeira decomposição da entrega possui sub-entregas diferentes da
segunda, apesar do custo, prazo e trabalho das duas serem virtualmente os mesmos; e
isso muda tudo.
Mas até onde detalhar a lista de atividades? Seria recomendável um leque muito
grande de atividades ou um mínimo necessário para a execução do projeto? Quais as
vantagens e desvantagens de trabalhar com cada uma destas abordagens? O que estamos
apresentando a seguir é justamente uma análise de até onde devemos ir com a definição
de atividades do ponto de vista da precisão gerencial desejada. Também analisamos que
tipo de influência sobre o planejamento e controle do projeto este tipo de decisão pode
exercer.
1
Project Management Institute (PMI). Referência mundial em gerência de projetos, com sede nos EUA e que visa fomentar as
melhores práticas na área, contribuindo para o aumento do profissionalismo da carreira de gerente.
PLANEJAMENTO DO TEMPO
Assim, tem-se que uma determinada atividade Ai terá sua duração ti dada por:
ti = Qi / Pi
onde Qi é a quantidade de serviço a ser executado na atividade e Pi a produtividade da
mão-de-obra que a executa.
A duração de cada atividade também pode ser determinada a partir de estimativas feitas
por profissionais experimentados, que se baseiam na sua vivência de obras semelhantes
anteriormente executadas. É preciso entretanto lembrar que “cada projeto é um projeto”,
no sentido de que cada projeto tem suas características particulares e também que a
ambiência da sua execução varia, principalmente em função de fatores externos ao
mesmo.
É possível verificar que cada atividade possui uma relação particular entre os fatores
duração e número de recursos, e essa particularidade é determinada pela produtividade.
Assim, podemos generalizar a relação entre estes fatores usando a fórmula descrita
anteriormente, também representada na figura 18:
Isso ocorre, por exemplo, quando temos excesso de pessoas e falta de espaço
físico, atrapalhando o desempenho do trabalho. No espaço onde a relação entre duração
e número de recursos é inversamente proporcional, essa proporcionalidade é definida
como o trabalho. Mas como podemos observar, essa inclinação não é constante, ou seja,
existe uma inércia no trabalho que faz com que precisemos de cada vez mais trabalho
para diminuir a duração de uma atividade em números cada vez menores. Essa inércia
do trabalho é um fator a mais na relação, e é definida como produtividade.
Primeira Estimativa
Duração: 5 dias
Material: 20 cópias do software novo
O gerente de treinamento não quis deixar a sala de treinamento sem uso por uma semana inteira. Na
verdade, ele queria que a atualização fosse feita durante um final de semana para que a sala de
treinamento não ficasse interditada.
Estimativa Revisada
Duração: 2 dias
Material: 20 cópias do software novo
Descrição da tarefa: Um órgão federal está mapeando a floresta. As fotografias aéreas da área
inteira são o primeiro passo para criar os mapas.
Primeira Estimativa
Duração: 60 dias
Material: Nenhum
A área da floresta tradicionalmente tem um clima tão nublado que o órgão estima que a cada três dias
só um será limpo, mas a fotografia precisa ser feita durante os três meses do verão, quando não tem
neve.
Dada essa exigência, decidiram usar dois aviões em cada dia claro. Nos dias em que não podem voar,
não há custos com o avião e os cientistas e técnicos em terra podem fazer outras coisas. Um único
técnico em terra pode ficar em contato com os dois aviões.
Estimativa Revisada
Duração: 90 dias
Material: Nenhum
Já que um técnico em terra pode falar com os dois aviões, o total de horas desta pessoa é cortado pela
metade. As horas estimadas para o cientista e avião continuam as mesmas.
As estimativas da média de uso são utilizadas durante a etapa de redistribuição de recursos para
iniciar a quantidade média de tempo que os cientistas e o pessoal de terra terá disponível para trabalho
em outros projetos em um período de 90 dias.
Descrição da Tarefa: Uma analista de sistema está trabalhando em três projetos ao mesmo tempo.
Um dos seus gerentes pediu que ele fizesse uma estimativa do projeto de um subsistema.
Primeira Estimativa
Duração: 40 dias
Material: Nenhum
O gerente de projeto dela precisou que o projeto fosse executado muito mais rapidamente e sugeriu
que ele poderia conseguir um outro analista para trabalhar com ela meio expediente.
Estimativa Revisada
Duração: 30 dias
Material: Nenhum
Adicionar pessoas a uma tarefa de projeto pode aumentar a velocidade de alguns trabalhos, mas muito
disto será feito junto, e, por esta razão, resulta em um aumento dos custos totais da mão-de-obra. É
possível que o projeto resultante seja melhor, mas esta é uma outra suposição.
O gerente de projeto perguntou a ela o que seria necessário para agilizar o processo. “Fale com meus
outros gerentes de projeto e dê um jeito para que eu fique completamente fora destes projetos por
algumas semanas de maneira que eu possa me concentrar 100 por cento em seu projeto.”
Estimativa
Duração: 10 dias
Materiais: Nenhum
Mão-de-obra e Equipamento
Não só ela pôde gastar mais tempo por dia nessa tarefa, mas ela também descobriu que se pudesse se
concentrar nele 100 por cento, poderia ser mais produtiva.
3. Exercícios
9 Plantar grama
Adolescentes (3), Grupo de
10 Remover entulho 4 dias 256h
jovens(5)
11 Preparar solo 4 dias 128h Adolescentes (3), Máquina de arado
14 Construir cerca
16 Instalar cerca
Pede-se :
1.1 – A variância do projeto;
1.2 - O desvio padrão;
1.3 - A duração do projeto;
1.4 - A probabilidade de término entre 58,5 e 64,5 dias*
-1 +1
0,14
0,12
0,10
0,08
0,06
0,04
0,02
0,00
49,5 52,5 55,5 58,5 61,5 64,5 67,5
68%
95,4%
99,7%
VALOR VALOR
Relatório CUSTO REAL
PLANEJADO AGREGADO
Número CR
VP VA
1 2 3
2 - Qual é o IDP para este projeto e o que ele nos diz sobre o desempenho de
progresso até o relatório 7 (sete) ?
IDP = VA/VP
IDP = 840.000/930.000 = 0,9
T - DE
Z* = 2
Dur = Trabalho / No. Recursos VA = % Fis x CO (custo
orçado)
VPr = VA – VP IDC = VA/CR
IDP = VA/VP VC= VA – CR
ENT = ONT/IDC ENT = CR + EPT
% Executado = (VA/ONT) x 100 VNT = ONT - ENT
EPT = (ONT – VA)
IDC